O POLA com um helicóptero S-70 no convoo
A POLA com um helicóptero Sikorsky UH-60 Blackhawk no convoo

Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval

A Marinha do México lançou ao mar, nesta sexta-feira (23.11), Día de la Armada de México (193º aniversário de sua primeira operação como Força Armada), a sua primeira fragata leve Tipo Damen SIGMA 10514, construída no Estaleiro Nº 20 da Secretaria da Marinha, em Salina Cruz, estado de Oaxaca (maior porto do litoral do Oceano Pacífico, no extremo sudoeste do território mexicano).

Batizada Reformador (101), a embarcação, na frota mexicana, é classificada como Patrullera Oceánica de Largo Alcance (POLA).

De acordo com os articulistas M. García e J. A. Quevedo, do portal de notícias militares Infodefensa.com, a construção da embarcação, de 107,14 m de comprimento e 2.530 toneladas de deslocamento, consumirá 337 milhões de Euros (cerca de 380,8 milhões de dólares), de um total de 390,92 milhões de Euros (aproximadamente 441,7 milhões de dólares) previstos para todo o programa de desenvolvimento, produção e equipamento do barco.

Os almirantes mexicanos prevêem obter oito POLAs – quatro para operar no Atlântico e quatro para o Pacífico – mas, devido aos custos, até agora só uma teve sua encomenda autorizada.

A POLA mexicana é composta por seis módulos, quatro dos quais foram fabricados no México e dois na Holanda. Espera-se que, até o fim do ano que vem, ela esteja pronta para iniciar testes de propulsão/navegação, funcionamento de sensores e de armamento.

Sigma 10514

Classe Tamandaré – O grupo holandês Damen ofereceu uma variante da SIGMA 10514, mais pesada e bem mais artilhada, para o programa brasileiro de escoltas Classe Tamandaré: quatro navios que também teriam seus módulos fabricados na Holanda e no Brasil.

Conforme o Poder Naval já informou, com exclusividade, a 21 de outubro último (EXCLUSIVO: Consórcio Damen/SAAB sai na frente na disputa pela Classe Tamandaré), o team Damen/SAAB/(estaleiro)Wilson Sons foi o mais bem colocado no short list anunciado pela Marinha do Brasil (MB) para o Projeto Tamandaré. O anúncio do vencedor deve acontecer em março de 2019.

Na última semana de junho passado, durante a mostra RIDEX, que teve lugar no Rio de Janeiro, representantes dessa associação liderada pela Damen informaram, oficialmente, que, no caso de vencer a concorrência no Brasil, o SIGMA 10514 da série Tamandaré terá 107,5 m de comprimento e, pelo menos, 14 m de boca. A medida de comprimento garantida pela extensão do espelho de popa, que amplia a área do convoo e permite a operação de um Sikorsky MH-16 – aeronave multipropósito que reúne a preferência da oficialidade brasileira.

A MB reservou 1,6 bilhão de dólares para os escoltas Classe Tamandaré, mas segundo o Poder Naval pôde apurar, nenhuma das quatro propostas pré-selecionadas pela Diretoria de Gestão de Programas da Marinha apresenta um valor unitário para o navio que propõem abaixo do patamar dos 500 milhões de dólares – motivo pelo qual estão havendo negociações que resultarão no oferecimento, por parte dos competidores, de uma Best and Final Offer.

Bofors Mk3 – Os valores divulgados pelos mexicanos para a sua patrulheira são consideravelmente inferiores aos da Classe Tamandaré porque não incluem muitos dos itens de armamento e de eletrônica militar exigidos pela Marinha Brasileira.

No capítulo dos armamentos a Armada Mexicana só anunciou que a peça de artilharia fincada da proa é um canhão BAE Systems Bofors Mk3 de 57 mm (que os ingleses chamam de BAE Systems 57mm Mk110), apto a fazer até 220 disparos por minuto, com alcance máximo efetivo de 8.500 m e máximo de 17.000 m.

Na Marinha Mexicana, o POLA 101 será tripulado por 120 militares (13 mulheres). A propulsão do navio, do tipo combinada diesel-mecânica/diesel-elétrica, deverá garantir-lhe velocidade máxima de 27 nós (aproximadamente 50 km/h) e autonomia (capacidade de permanência) de 20 dias no mar.

 

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Luiz Floriano Alves

Excelente escolha da marinha Mexicana, no quesito canhão; o 57 mm. é a arma do momento, com ampla escolha de munições inteligentes. Para alvos que esse armamento não de conta será a vez do uso de míssil, apresentando maior poder de fogo, alcance e precisão.

Adriano Luchiari

Certamente, não creio que seria absurdo substituir os 30mm da Classe Amazonas por Mk110 57mm…

Marcos

Incrível como os mexicanos conseguiram fazer o acabamento de forma rápida. Mês passado os caras estavam “colando” os módulos do navio.

Construção modular é outro nível, show de bola.

BMIKE

Bela nave, minha preferida! Mas como tudo no Brasil, tem um super faturamento. Esse, do meu ponto de vista, é o principal motivo de abominar o termo ToT; melhor seria compra de prateleira e contratação de manutenção local por 30 anos, isso que equivale a 2 pelo preço de 1 …

Baschera

Correto.
Mas aí….vai faltar aquele JB 25 anos em certos apts. na Vieira Souto…

Sds.

Cronauer

Perfeito!
E ainda tem bobalhão que já passou dos 19 achando-os “patriotas” …

Robsonmkt

A resposta para a diferença de custo está no próprio texto da matéria: “Os valores divulgados pelos mexicanos para a sua patrulheira são consideravelmente inferiores aos da Classe Tamandaré porque não incluem muitos dos itens de armamento e de eletrônica militar exigidos pela Marinha Brasileira.”

Esteves

Eu não entendo nada dessas coisas. Só sei dizer se faz sentido. Se é sensato. Na minha opinião. Por que nossa CCT precisa ser tão pesada? Por que tão artilhada? Com o dinheiro de 4 CCTs compra-se 6 POLAs. Um dos nossos 78 problemas não é a quantidade de meios e suas manutenções? Meios mais leves requerem manutenções menos onerosas. Ou não? 6 cumprem missão com mais eficiência ou 4 dão conta? Se a MB pretende insistir com a primeira linha de defesa formada por escoltas de 6 mil tonel, por que a segunda linha não poderia ser formada por… Read more »

_RR_

Esteves, Vasos maiores e mais pesados normalmente são capazes de pegar mares mais bravos. O POLA mexicano será essencialmente um patrulheiro, que eventualmente vai operar como uma corveta para os mexicanos. Já o vaso brasileiro, este irá operar como combatente desde o início, pensado para tal. Custo normalmente depende do que vai dentro também. Sistemas de combate são caros. A classe ‘Tamandaré’ iria inicialmente substituir as corvetas das classes ‘Inhaúma’ e ‘Imperial Marinheiro’, mas fica claro que o escopo do projeto cresceu conforme novas necessidades apareceram… As fragatas de 6000 ton. full não vieram, e o que resta da força… Read more »

marcus

A Marinha tem que parar com os concursos.
60.000 militares. Estamos em guerra? 90% desse efetivo está em terra.

Esteves

60 mil? O efetivo da Marinha Australiana é 15 mil.

nonato

Mas eles não tem um território e uma costa tão vastos…

cipinha

A Austrália é o 6º maior país do mundo, logo atrás do Brasil (5º), é basicamente uma ilha… Vamos supor que a Austrália tivesse 1/3 da nossa costa, eles com o efetivo de 15 mil homens são muito mais persuasivos que os nossos 60 mil, pq tropas não vão atacar navios no meio do mar, isso só quem é capaz de fazer são outros navios ou misseis costeiros, observe a quantidade e capacidade dos navios australianos e veja como estamos muito defasados.

Ghutoz

Errou, eles tem 7,5 milhões km2 de area e 25 mil km de costa (contando apenas o continente), nós temos 8,5 milhões km2 e apenas 7,4 mil km de costas ( contando apenas continente). E lugar de marinheiro e no mar, não em terra.

Ghutoz

Errei os numeros! Australia tem costa de 35mil km + 23mil km se contar as ilhas, a nossa 7,4mil km apenas, além disso eles tem 7mil km2 de território antártico

br

Toda hora a mesma besteira, todos já estão cansados de explicar, isso já está pior que a camuflagem dos aviões da FAB. Não interessa o efetivo da marinha australiana, eles não tem nada a ver com nos, a Austrália tem uma população 10 vezes menor que a nossa, não faz fronteira com ninguém, é isolada e tem bases estrangeiras em seu território, além de sofrer com a falta de pessoal.

nonato

O fato de o Brasil ter fronteira com outros países afeta em que a Marinha, já que ela é essencialmente para proteger o mar?
Claro que existe a Amazônia, mas acredito que a atuação da marinha na Amazônia seja mínima.
O tamanho da população também não tem nada a ver.
Neste caso, o Japão tem uma área territorial ínfima e uma população grande.
Deveria ter mais marinheiros do que a Austrália?
O Uruguai, por exemplo, tem costa ínfima.
Logicamente precisa de poucos navios e marinheiros. Bem menos do que o México.

Wellington

Concordo com o rapaz acima, é muita gente para pouca navio.
Se reduzisse de 60 para 25 teriamos mais dinheiro para adquirir mais navios ou investir em tecnologias melhores.

Dalton

Nunca vi um navio ser lançado com um helicóptero a bordo…talvez seja pela propaganda… mesmo assim achei curioso.

Esteves

Pois é. Lancamento não tem imprevisto?

Dalton

Nesse caso o lançamento será bem suave…mesmo assim… trata-se apenas do lançamento do navio que ainda precisará ser terminado atracado a um pier…
nem em comissionamentos se costuma apresentar o helicóptero orgânico…talvez
seja pela propaganda, para deixar o navio mais interessante para o público que
pode se perguntar porque pagar tão caro e/ou o que estão fazendo com meus impostos 🙂

Doug385

Mais curioso pelo fato de não ser um helicóptero naval.

Dalton

Também achei estranho…descobri que trata-se de um modelo “navalizado”…provavelmente similar aos MH-60S da US Navy.

Blackbird

Se o Brasil escolher a Sigma para quem sabe “futuramente” algumas unidades da Omega….

BMIKE

Ótimo pacote, de 12 a 15 Sigmas e de 6 a 8 Ômegas. Presente de Natal para MB !!!

Valter Sales

Prezado ai seria um sonho. Pois a ômega class, tal como noticiado é tecnicamente viável para a MB, refiro-me principalmente ao seu sistema de propulsão. Já no que diz respeito ao preço. …
Bem…, é melhor primeiro a gente SE concentrar em terminar as Tamandarés

Carlos Góes

muito interessante…..como o texto publicou….São mais baratas que as brasileiras…..uma opcao bem interessante para a marinha…..uma versão mais bem armada para a guerra e outra com menos componentes, para patrulha…..com isso poderiamos criar uma escala de produção e com isso realmente fazer baixar os preços. alem de padronizar a frota tambem reduzindo os custos de manutenção

india-mike

De onde saiu a informação de que o único armamento anunciado pela marinha mexicana é o canhão de 57mm? Francamente — já foi amplamente divulgado a compra de diversos armamentos para esse navio como o ESSM em lançadores verticais, além do Harpoon e do RAM (esse último pode ser visto claramente instalado acima do hangar nas duas fotos de popa entre as que ilustram a matéria…. E outra, falar que a versão oferecida ao Brasil é “bem mais artilhada” é igualmente falho pelos mesmos motivos já esclarecidos. Por outro lado, a suíte eletrônica parece mais sofisticada na versão “brasileira” do… Read more »

Nilson

É que, pelo visto, os US$ 100 milhões para a compra dos mísseis anti-navio, anti-aéreos e torpedos leves, com os respectivos lançadores, não estão incluídos nos US$ 380 milhões gastos na construção do navio, armado apenas com o 57mm. Ou será que não é assim?? (nesses assuntos nunca sabemos direito quanto custou e quem está dando a informação corrreta)

MARCOV

Para os mísseis e lançadores foi publicado em agosto, pelo site Navy Recognition, o valor estimado de US$ 41 M.

http://www.navyrecognition.com/index.php/news/defence-news/2018/august-2018-navy-naval-defense-news/6404-essm-for-mexican-navy-sigma-10514-pola-surface-vessel.html

MARCOV

Detalhe: valor apenas para o ESSM.

MARCOV

Para o Harpoon, o RAM e os torpedos MK 54 o valor estimado, como publicado em janeiro pelo site Naval Today, era de US$ 98.4 M.

https://navaltoday.com/2018/01/08/mexico-buying-harpoon-ram-missiles-mk-54-torpedo-for-sigma-10514-patrol-vessel/

Vovozao

24/11 – sábado, btarde, pelo que entendi US dólares 1.600. (um bilhão e seiscentos milhões) não darão para comprar as quatro corvetas completas e operantes como a MB deseja, então, ou conseguimos mais verbas, ou o consórcio ganhador diminuiu o preço ( logo diminuiu o lucro), ou teremos que substitui/cancelar algum sistema e/ ou armas. Vamos saber falta só 120 dias +-. Aproveitando 14 dezembro bem perto veremos nosso submarino lançado .

Carlos Campos

Eu acho muito bonito, e bem prático a forma de construção desses navios da Damen, espero que ela seja escolhida, e que no Futura venha uma Omega.

Alex Barreto Cypriano

Salvo meu engano, a segunda foto mostra um passadiço que não é da sigma 10514.

Esteves

Sistemas de combates são caros. O recheio também. O inventário mais ainda. O que resta da força de superfície mostra desgaste e idade. Também mostra falta de manutenção. Cancela. Engaveta. Suspende. Faz um desfile lançando o patrulha com o helicóptero. Queria ver a coisa cair no mar. Típicamente latino. Os foristas publicaram dezenas de soluções e de sujeitões. Digo sujeitão porque com 2 bilhões de dólares que representa uns 5% da movimentação do narcotráfico por ano, é possível fazer mais e melhor comprando um sujeito simples. Não precisa ser composto. Por que precisamos de combatentes de superfície que não teremos… Read more »

_RR_

A reconstrução da frota não está apenas atrelada a quantidade… Depende primeiramente da conservação do conhecimento já presente, seu aprimoramento e disseminação… Para isso, quatro vasos em um lote inicial são suficientes, desde que disponham do mínimo necessário a um combatente. Trata-se, portanto, somente do primeiro passo; um passo absolutamente necessário e imprescindível, que não pode deixar de ser dado, se se quiser no futuro ter uma capacidade de combate crível… A recuperação da capacidade de combate virá naturalmente depois, com a quantidade necessária a ser adquirida em lotes posteriores desta ou de outra embarcação mais capaz ( ou aquela… Read more »

Serigy

Excelente embarcação!!

Nunes-Neto

O Brasil poderia comprar as 2 Lafaytte e inclui las numa pequena modernização adequando as Tamandares, canhão ,missil de defesa aérea e antinavio, praticamente o que esta planejado para Barroso!

Michel Lineker

Que a Gloriosa chegue as possíveis 16 Tamandarés e aos 15 Scorpenes. E depois, por que não 12 Ômegas e 12 S-NBR!!!

Aviação de caça naval por mim que seja o F-35C ou o B mesmo.

Baschera

Para um orçamento que sequer consegue operar e manter quatro simples IKL-209…sendo que o custo de operação e manutenção de um subnuc é cerca de nove vezes maior que estes, pergunto: como custear a operação de “12 S-NBR” ??

Sds.

Michel Lineker

Aumentanto ué.

Ronaldo de souza gonçalves

O Efetivo da MB é pequeno ,não poderá usar exemplo a marinha costeira do México,é uma Marinha Aústraliana que é muito automatizada.´So para nível de comparação a Ploicia de São Paulo tem o dobro do Efetivo da MB, é dois temos 110 navio entre vários modelos é digamos que necessitaríamos de mais de duzentos só para patrulhar as imensas costas é rede fluvial,e fora que o efetivo dos fuzileiros navais são modestos em relações a outros Países,se um dia desejamos ter um Porta -aviões novamente,ou mais 2 Porta-helicópteros verão que nossa MB terá que treinar marinheiros as pressas.

Esteves

Sim, compreendo. Mas a compra provável não será da evolução das Inhauma ou da Barroso. Será de um projeto alienígena. Conservação do conhecimento então não haverá. Nem haverá aprimoramento. Não temos passado recente mantendo escoltas italianas, francesas, alemãs e dinamarquesas. Ok, as máquinas serão alemãs. Ok, os sistemas serão franceses. Ok, a artilharia será italiana. No secret. Mas, teremos que reaprender. E aprender o que nunca fizemos como manter e modernizar meios navais de terceiros. Os planos navais começam pela quantidade. Aqui e fora daqui. Leio que americanos correm para ter a quantidade que tiveram. Leio que chineses correm para… Read more »

_RR_

Esteves, Conhecimento a nível de operação… Se pega o que já se tem e se evolui a partir disso nas futuras plataformas. É assim que funciona. E se for necessário reescrever manuais de como combater, assim será… Quanto a construção naval, é evidente que se terá que dominar novas técnicas, haja visto o novo estilo de construção naval modular… A quantidade é parte de qualquer plano de expansão naval. Mas a transferência e/ou evolução de conhecimento é outra área, que não depende necessariamente de quantidade. Todo o plano inclui etapas, que são necessárias e devem ser levadas a cabo de… Read more »

Juarez

Bacana, mesmo para um país com dificuldades das mais diversas, os Mexicanos provaram que trabalhando, com cabeça aberta, leis trabalhistas flexíveis e foco nos objetivos se chega lá. Quanto ao Brasil, bem, enquanto os corporativismos de todas as espécies continuarem nos fazendo de reféns iremos exatamente de nada para lugar algum.

nonato

Colega, sou leigo.
Mas não concordo.
Temos 110 navios?
O que se fala aqui é que não temos escoltas.
Para mim, marinha significa ter navios de guerra de primeira linha.
De nada adianta ter 60.000 homens dando despesas e não ter navios.
Sem navios não faz sentido ter 60.000 funcionários.
Por mim, teria umas 10 corvetas e 6 fragata de primeira linha msis esses cinco scorpenes e respectivas tripulações.
É muito índio para pouco navio (canoa)…

_RR_

nonato, A quantidade de efetivos é equivalente a realidade de um país. Australianos, por exemplo, podem recorrer a menos efetivos, haja visto sua marinha ter responsabilidades distintas em relação a nossa. Aqui, as forças armadas acumulam responsabilidades que em muito extrapolam forças armadas tradicionais. A ‘função social’ em particular, se vê muito presente em todos os ramos, o que leva os militares brasileiros a prestar desde assistência hospitalar a comunidades ribeirinhas nos confins do Amazonas, até a construir estradas no interior do nosso nordeste ( normalmente cobrindo falhas do poder público ). A MB mesmo tem organizações em todo o… Read more »

Esteves

Agradeço a paciência e a gentileza dos foristas. Comprar Napip não é evolução. Nem aprendizado. É cair de joelhos, novamente, ao deus ToT. Não sabemos construir navios modulares. Paramos na Classe Amazonas. Tem lição pra fazer. Não entendo que a aquisição vem em primeiro lugar. O passado nosso conta uma história que compramos e não aprendemos. Dizem os que entendem que a Barroso é exceção. E que a CCT é uma evolução dela. Fosse verdade estaríamos construindo as Barroso versão 4.0 nos estaleiros nacionais ainda que em parceria com a Damen. Ou outra. Tivéssemos aprendido com as Inhauma e com… Read more »

_RR_

Não pensei propriamente em ToT quando falei em transferência e evolução de conhecimento, em sim do conhecimento operacional; isto é, as experiências operacionais acumuladas navegando durante anos, e que precisam ser atualizadas. Seja como for… Quanto a PROSUB e Gripen NG… Bem… Os submarinos estão saindo, mesmo que com atraso em relação ao cronograma original. Empresas nacionais estão sim muito envolvidas no processo, com mão de obra local produzindo seções dos vasos e outros componentes complexos. Logo, não dá pra dizer que não há cooperação tecnológica… O mesmo para o Gripen, com Atmos, AEL, Akaer, Troya e outras empresas envolvidas,… Read more »

Esteves

Verdade. Exagero meu. Mas parece que as Tamandarés custarão mais de 500. Veja, Tá tudo certo. Eu só quero entender. Eu não entregaria um requerimento de 2 mil paginas a um fornecedor. Nem a 4. O dever que chama o fornecedor a construir uma oferta é o de elaborar a proposta. CCT é pra estaleiro nativo. Externos não precisam dessa gentileza. Como se dá o domínio? Com cobertura. Com capilaridade. Com distribuição. Quantidade novamente. Nosso atraso tecnológico é evidente caminhando pelas ruas. Não precisa subir em navio pra descobrir que, infelizmente, viver à margem do mundo custa caro. Lá em… Read more »

MARCOV

Falando sobre os custos, a notícia do site “Naval Technology” é que as três primeiras fragatas Type 26 foram encomendadas por £ 3.7 Bi.

https://www.naval-technology.com/news/type-26-hms-sheffield/