NPaOc Araguari

NPaOc Araguari

NPaOc Araguari
NPaOc Araguari – P122

O Navio Patrulha Oceânico (NPaOc) “Araguari” desatracou, no dia 6 de fevereiro, da Base Naval de Natal, para participar do Exercício Multinacional “Obangame Express 2019”, realizado na África com a participação de 29 países.

O suspender do navio foi acompanhado por familiares dos militares, que tiveram a oportunidade de se despedir antes da comissão. Para a esposa do Terceiro-Sargento Eliel Martins, Gláucia Finamori, o sentimento é de felicidade pela realização do marido. “Mesmo sentindo saudade e sabendo da responsabilidade de estar aqui sozinha, estou feliz em saber que ele está embarcando por um bom motivo”.

A operação conjunta internacional tem o objetivo de capacitar militares de países da Costa Oeste africana para a coordenação de ações contra crimes como pirataria, sequestro de pessoas, tráfico de armas e drogas, pesca ilegal, entre outros.

Durante o exercício, também será avaliada a interoperabilidade, o comando e controle e a proficiência marítima dos países africanos em conjunto com os norte-americanos, europeus e sul-americanos.

Ao longo da comissão, de 6 de fevereiro a 9 de abril, o NPaOc “Araguari“ realizará visitas operativas a Cabo Verde, Costa do Marfim, São Tomé e Príncipe, Angola e Ilha de Ascensão.

FONTE: Marinha do Brasil

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DOUGLAS TARGINO

Esses navios poderiam ser adaptados para ser a ultima força marítima para proteger o Brasil de algum tipo de ataque? Tipo, instalar algum lançador de mísseis antinavio, minas e etc…

Mauro

Em caso de necessidade sim. Os argentinos instalaram um Exocet até em terra, e consta que atingiram um navio britânico. Lutaram bem nas Malvinas, mas foram traídos também.

Paulo Cardim

Passavam todas as informações assim que os aviões decolavam rumo as ilhas. Muy amigos.

Sidney

Foram traídos mais pela incompetência do alto comando e pelos muitos erros logísticos e táticos que cometeram. Além da loucura que foi enfrentar a segunda maior potência naval da época na disputa de uma ilha.

Dalton

A terceira maior na verdade…a soviética era imensamente maior que a
Royal Navy e já estava dando os primeiros passos em Naes com a classe “Kiev”, dois em serviço e outros dois em construção em 1982.

Alexander Ferreira

Mas como esses mísseis são guiados até o alvo? O navio já possui equipamentos para isso, como radares?

José Luiz

Um míssil anti navio como o Exocet, recebe os dados de trajetória do computador de bordo do navio, após o lançamento segue em uma altitude de cruzeiro no rumo pré programado, quando atinge as proximidades do alvo usa o seu radar de bordo para localizar e trancar no alvo. Quanto aos dados, eles podem ser obtidos pelo radar de bordo, os Amazonas possuem um radar apto, o Terma Scanter, que pode ser visto no alto do mastro e pode receber dados oriundos de outros sensores embarcados em outros navios ou aeronaves por link, quando se trata de alvos mais distantes.

Kaliban de Greyhawk

Paises asiaticos e do oriente médio adquiriram versoes desse navio equipados com canhoes oto melara de 76mm, misseis AA e antinavio. Nao é um navio pequeno, e superar as Inhauma em deslocamento.

Paulo Costa

A Marinha comprou o direito de construir mais 5 navios dessa classe localmente, mas ao que parece desistiu desse direito e agora vem com a nova ideia de construir um projeto nacional mais robusto, com mais armamentos e outros sistemas extras para corrigir deficiências atuais e incrementar toda a suite eletrônica. Fica as duvidas : E não foi pago a mais nesses navios para ter o direito de construir unidades extras? E se esse projeto prestava antes porque nao presta mais? E não daria para fazer essa modificações nesse projeto mesmo e construir logo? E sera que esses almirantes que… Read more »

Jadson Cabral

Tenho as mesmas dúvidas

Nilson

Acresço à problemática a constatação de que não existe projeto construtivo de OPV nacional, o que existe, pelo que tenho visto nas notícias, é apenas um projeto básico, muito distante ainda do projeto final. A exemplo do que era o projeto básico da Tamandaré, que precisou passar por uma evolução pela Vard e, caso a Fincantieri vença, ainda terá que ser aperfeiçoado por esta. Ou seja, temos há anos um projeto pronto, dos Amazonas (pelo menos é o que foi noticiado), para o qual a BAE já propôs construir no Brasil. Mas deixamos de lado essa oportunidade em prol de… Read more »

Nilson

Ah, lembrei… O projeto Amazonas não presta porque não tem hangar… Mais uma vez o ótimo sendo inimigo do bom…

PauloSollo

Pois é amigo, gastaram 14 anos e muita grana para lançar uma única unidade da corveta Barroso, e que tem tantas limitações para o cenário atual que desistiram de modernizá-la, pagaram a mais pelo direito de construir mais 5 classe Amazonas e desistiram, jogaram dinheiro no lixo comprando a sucata Foch/São Paulo, e sabemos que as Tamandaré ficarão só nas 4 unidades a US$ 400 milhões cada, sob a alegação da tal ToT. E fica a pergunta, para que pagar por ToT se o projeto tem 99% de chances de ser encerrado depois da 4ª unidade entregue? É um luxo… Read more »

João Adaime

Excelente. O Araguari vai participar de um exercício para o qual ele se destina. Se não tivéssemos estes NPaOc, teríamos de ir de Macaé ou Inhaúma. Em ambos os casos, tomaríamos muito caldo antes de chegarmos na costa africana. E nem citei a Barroso, porque é muito caminhão pra pouca areia.
Independente do meio, a tripulação ganhará muita experiência com este exercício de combate a atos ilícitos praticados no mar.
Além de mostrar bandeira com uma embarcação moderna para o objetivo.

Vovozao

15/02/19 – sexta-feira, bnoite, João Andaime, veja só quanta incoerência da nossa MB, num exercício o que deveríamos ter enviado seria uma fragata, mais não temos mais fragatas (existe no inventário, só não sabemos se operacionais). Então temos que deslocar ou a corveta Barroso, ou navio patrulha, e, como só temos 3 desta classe (A), alguma parte de nossa Amazônia Azul ficará desguarnecida de um navio patrulha deste porte, no lugar colocasse um de 500. Fica difícil, ainda mais que o Cmte. disse que não compra meios de oportunidades. SDS.

João Adaime

Prezado Vovozão
Longe de mim querer contestar suas sábias considerações, ainda mais tratando-se de um avô em tamanho gigante, porém este exercício é exclusivamente para patrulha. Até uma corveta supera em muito as exigências. Quanto mais uma fragata.
Se vamos ficar desguarnecidos de patrulheiros, daí é outro problema. Bota um P3 cobrindo a brecha até que o Araguari retorne.
Não podemos usar uma jamanta quando um furgão resolve o problema.
Abraço
PS: não fui eu quem te negativou.

Sincero

Temos que marcar presença no Atlântico, parabéns a Marinha.

jagderband#44

Tomara que encontre algum pesqueiro chinês…

Kaliban de Greyhawk

Só falta um hangar para um helicoptero leve organico nesse navio. De resto, atendem bem ao que se prestam e nos poupam do gastos de enviar uma corveta ou fragata para uma missao como esta.

E armadas com misseis antinavio navios assim podem ser uteis para enfrentar outros navios de superficie me missoes de controle de área maritima.

Mesmo nao tendo sonar, tambem podem ter participaçao na guerra antisubmarina usando sensores passivos rebocados de longo alcance, instalados em containers modulares.

Sem duvida, a MB deveria investir mais nesse tipo de navio.

Fabio Jeffer

A Base Naval de Natal deveria receber meios maiores da Força

Felipe Alberto

É frequente a MB aportar na ilha de Ascensão?

William Duarte

A tal falada marinha sucateada estará no final do mês presente em três Regiões: Oriente Médio (Líbano), África e América do Sul. Tem outra marinha na região com esta situação? – A gente pega limão e transforma em limonada. Imaginem se tivéssemos toda a frota cansada e desatualizada renovada. São poucas FAs no mundo sem ameaças externas que possuem ou mantem alguns pontos estratégicos no estado da arte, o Brasil tem, e esse é o nosso principal trunfo que são dois – 1) Profissionalismo das nossas equipes de manutenção que fazem milagres e mantem os equipamentos funcionais e operativos e… Read more »