ARA Santa Cruz, TR-1700

ARA Santa Cruz, TR-1700

ARA Santa Cruz, TR-1700
ARA Santa Cruz, TR-1700

Armada Argentina não tem tripulantes para mais do que três submarinos

Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval

O Ministério da Defesa, a Marinha e o estaleiro Tandanor, da Argentina, estão unidos no projeto de devolver ao mar o submarino tipo TR-1700 ARA Santa Cruz, navio gêmeo do San Juan, que naufragou em novembro de 2017 com 44 tripulantes a bordo.

O Santa Cruz está fora d’água – parado dentro de um galpão do estaleiro estatal Tandanor (Talleres Navales Dársena Norte), da capital Buenos Aires – desde o primeiro semestre de 2015, época em que foi recolhido para cumprir um período de manutenção geral que não deveria ultrapassar o ano de 2017.

O jornalista Martín Dinatale, do portal de notícias argentino Infobae, apurou que o presidente Carlos Menem autorizou o investimento na recuperação do barco, depois de ser convencido de que uma quantia modesta, em torno dos 20 milhões de dólares, garantiria o retorno da embarcação ao mar, para reativar o adestramento dos submarinistas argentinos e propiciar a retomada dos patrulhamentos de longa distância.

Argentina tiene que tener un submarino ya que es un arma estratégica para la disuación y una movilidad discreta en el mar, declarou a Infobae o diretor de Organização e Doutrina da Armada Argentina, almirante Juan Carlos Daniel Abbondanza.

As indústrias navais da Alemanha, França, Coreia do Sul e Suécia ofereceram submarinos novos ao governo Macri – nenhum deles por menos de 380/400 milhões de dólares.

Perfil com corte do submarino TR-1700 argentino, classe “Santa Cruz”

Silêncio – Em seu texto – intitulado Después del ARA San Juan: el Gobierno proyecta devolverle a la Argentina un submarino para la defensa –, Dinatale revela que a formação dos submarinistas argentinos vem sendo mantida com a ajuda das Marinhas do Peru, da Alemanha e da Australia.

Na metade final do ano passado, uma turma de alunos da Escuela de Submarinos y Buceo da Armada Argentina viajou ao porto peruano de Callao, acompanhada do diretor do estabelecimento de Ensino, Capitán de Fragata Sebastián Marcó.

Os submarinistas argentinos foram submetidos a aulas teóricas e práticas, que incluíram estágio em um simulador de Controle de Avarias, além de navegações e manobras a bordo de um submersível peruano.

Uma cerimônia religiosa em homenagem aos 44 tripulantes do San Juan, lembrou que um dos desaparecidos a bordo desse navio, o Tenente de Navio Fernando Villareal, havia cursado, em 2012, a Escola de Submarinos da Marinha de Guerra do Peru.

Na última semana de janeiro deste ano, informado de que a Força de Submarinos Argentina também solicitara a ajuda da Marinha do Brasil para formar seu pessoal, o Poder Naval procurou, por duas vezes, o Centro de Comunicação Social da Marinha, com o objetivo de obter algum esclarecimento sobre o assunto. Mas, depois disso, houve só o silêncio.

No primeiro semestre do ano passado, o Almirantado brasileiro chegou a examinar a possibilidade de fornecer um navio Classe Tupi aos argentinos. Entretanto a ideia nunca entusiasmou de verdade nem os militares do setor de Material da Força, no Rio de Janeiro, nem os chefes navais de quatro estrelas, que, em Brasília, concordaram em deixa-la morrer.

ARA Santa cruz e ARA San Juan, em foto de arquivo

Catársis – O repórter do Infobae revela: Desde la Armada aseguran que cuentan con una capacidad humana para tener personal que puede manejar tres submarinos al mismo tempo. E lembra: o Brasil tem cinco submarinos (mais um em acabamento); o Chile tem quatro; o Peru, seis, e a Colômbia dois para travessias oceânicas (além de outros dois para navegações costeiras).

En rigor, se trata mucho más que de la recuperación de un buque de estrategia disuasiva y con amplia capacidad de manobra, observa Martín Dinatale. Para muchos argentinos volver a tener un submarino será una suerte de liberación interna, catársis o redefinición de una nueva etapa en la reciente historia trágica de la marina.

Segundo o PN pôde apurar, a retomada do serviço no ARA Santa Cruz dependerá do atendimento a algumas exigências, como a reinserção do submarino na agenda do estaleiro (que tem seus 470 funcionários ocupados com algumas dezenas de embarcações), e a obtenção de peças sobressalentes, especialmente para o sistema de propulsão do submarino.

O Ministério da Defesa trabalha com a previsão de que o Santa Cruz pode ser aprontado no prazo de dois anos – desde que aconteçam as necessárias liberações de verba, é claro. Isso permite supor que a Marinha da Argentina não terá um submarino de capacidade oceânica plenamente operacional antes de 2022.

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filipe

Muito bom presidente, boa ação, que a memória desses herois sirva de inspiração para todos.Que se faça um funeral condigno para eles.

Foragido da KGB

Desperdício de dinheiro do contribuinte.

Esteves

Ninguém vai fazer funeral. O sub que querem recuperar e o Santa Cruz. O que afundou é o San Juan.

filipe

Obrigado pelo esclarecimento, pensei logo que fosse a recuperação do casco do submarino San Juan, seria recuperado como o Kursk Russo… E assim se faria um funeral condigno para os Marinheiros.

Carlos Alberto Soares

É a melhor decisão.

Ricardo goiano

Tomara que não venha a cometer os mesmos erros do ARA San Juan em reaproveitar o núcleo das baterias,fora isso eu desejo toda sorte para nossos vizinhos

Willber Rodrigues

Por um segundo, achei que fossem retomar a construção daquele sub que está inacabado a 30 anos ( e que queriam enfiar um reator nuclear nele… )
Tem que ter muita coragem pra ser tripulante de submarino argentino…

Luiz Floriano Alves

Desastres com submarinos acontecem em todas as marinhas do mundo. Quem opera um meio de alto risco sabe o que pode acontecer. Se a manutenção for de má qualidade acontecerá um desastre,mais cedo ou mais tarde. Se considerarmos que energia acumulada é fator de risco, os submarinos tem tudo para figurar na lista dos trabalhos arriscados. Tem torpedos, minas, munições, combustível, baterias, cilindros de alta pressão, gases oxidantes e asfixiantes, ergonomia de vivencia péssima, e por ai vai…A argentina não pode ser culpada de acontecer um fato previsível, estatisticamente. Deus nos guarde na MB.

Esteves

Sim e não. O que foi publicado sugeriu que as manutenções foram neglicenciadas. Antes da tragedia publicaram informações sobre o estado das baterias e quanto custaria uma revitalização: milhões de euros. Substituir, mais caro ainda. Também publicou-se que os marinheiros haviam deixado passar que aquela poderia ser a última viagem. Ou pela própria aposentadoria ou pela estado geral do sub (infiltrações, panes elétricas, falhas constantes). Gestão de risco não houve. Um acidente aeronáutico é consequência de uma série de falhas, defeitos e imprudências. Mas a maior causa é a imperícia das pessoas. Assim como todo acidente de carro. Infelizmente para… Read more »

Willber Rodrigues

Concordo que esse risco é inerente a profissão de submarinista.
Mas você há de convir comigo que há uma diferença entre tripular um sub de um país que faz sua manutenção em dia , que não vive em contenção de verba e que leva sua defesa a sério ( EUA, por exemplo ), e tripular um sub de um país que vive a décadas numa crise e com suas FA’s sendo desmanteladas ano após ano.

Vovozao

20/02/19 – segunda-feira, bnoite, Willber, acho que é uma notícia falsa, a Argentina não tem condições no momento de fazer uma manutenção completa, faltam peças, o submarino está obsoleto, com 20 milhões de dólares só dá para a pintura, mais que 20 milhões custam as baterias utilizadas.

Rommelqe

Concordo vovosão: MU$20 mal será suficiente para pintar o casco…fico imaginando apenas a parcela do custo para substituir os equipamentos e sistemas que haviam sido instalados anos atrás…

Willber Rodrigues

Concordo.
Se o preço fosse mesmo de “apenas” 20 milhões de dólares, esse sub não tava parado desde o começo de 2015.
E lembrando que é essa mesma Argentina que queria comprar 5 subs de 6° geração….

ADLER MEDRADO

Presidente Carlos Menem?

Wilson Marcos Santos

Em que pese o título indicar ser o Presidente Maurício Macri, realmente, no terceiro parágrafo, segunda linha, consta Presidente Carlos Menem.
Seria proposital???????
Eles precisam de poder dissuasório.

Fawcett

Alô editores do NAVAL.
Corrijam esta informação.

Ezequiel

Alfonsín, Menem, de lá Rua, Duhalde, Kirchner, Macri … todos iguais! Destruir a ARA, esse é o objetivo em comum.

Victor F.

Deve ter entrado em jogo algum saudosismo por parte dos hermanos.

Nilo Rodarte

Pelo que eu entendi do texto, e posso ter entendido errado, o então Presidente Carlos Menem autorizou a docagem para manutenção do sub naquela época convencido de que US$ 20 milhões seriam suficientes. Obviamente não dava nem para começar já naquela época, ainda mais agora. Por isso, ele ficou parado todo esse tempo e o agora Presidente Macri está planejando retomar o processo. Vamos ver no que vai dar.

Antoniokings

O problema é que Macri é especialista em afundar coisas.

PauloSollo

Como se pode afundar algo que já foi trágicamente naufragado pela máfia kirschnerista? Macri só herdou os escombros do flagelo populista que assolou a Argentina.

Ezequiel

Verdade … ele aprimorou a saga peronista

Jadson Cabral

20 milhões? Meu deus, a Argentina parece que não aprende. Coitados dos marinheiros argentinos…

colombelli

a mesma conversa fiada de sempre, como aquela da “nuclearização” de um proposta pela louca, lembram? depois de umas semanas a realidade aparece, e vira tudo piada. Cada dia fica maior o fiasco. Que pena.

Esteves

PN 24/11/2017

“Como comparação, um conjunto de baterias para um submarino Type 209 custa de 3,5 a 4 milhões de dólares por 440 elementos de baterias novas. Como o TR-1700 tem mais que o dobro das baterias do Type 209, um conjunto completo de baterias novas para ARA San Juan poderia ultrapassar facilmente os € 7.000.000,00 na cotação de hoje.”

Se não tiveram 7 milhões de euros para trocar as baterias…

Mas, entrou dindim do FMI.

Eduardo

O dinheiro do FMI não pode ser usado para essas coisas: recuperar um meio que vai trazer mais gasto ao país quando operacional.

Esteves

Pode usar como quiser. O FMI empresta com aval de governos credores. Alemanha, o segundo vendedor de armas do ocidente. França e Itália, os maiores depois da Alemanha. Emprestaram à Grécia e logo depois chegou acordo com americanos e alemães para comprar armas. Turquia também.

Eles não conseguem apoio no Congresso Argentino e na população para remontar e rearmar a defesa. Mas devagarinho, vão fazendo o possível.

Camargoer

Caro Esteves. Os empréstimos do FMI são usados para equilibrar a balança de pagamentos. Os recursos são usados na compensação de importações e assim evitar que o país entre em colapso comercial. No caso da Grécia e Turquia, o que pode ter acontecido foi um acordo entre governos pelo apoio no FMI em troca de uma aquisição de armas. Recomendo a leitura do documento “Empréstimos do FMI- IMF” disponível em pdf.

Alessandro

Eles querem modernizar um submarino com tecnologia da década de 80 com apenas 20 milhões de dólares?? Meus pêsames antecipados aos familiares dos submarinistas argentinos.

Walfrido Strobel

Revitalizar não é modernizar.

Carlos Campos

acredito que 20 milhões é só suficiente para fazer ele voltar a navegar, infelizmente a Argentina tem que esquecer subs, tem que se preocupar em fazer a economia voltar a crescer e ficar forte, pq sem dinheiro não tem marinha, não tem exército, nem força aérea.

Dudu

Reuso acho impensavel.E serio que eles vao tirar o submarino do fundo do mar e reaproveitar…

R_cordeiro

O mal do brasileiro é não saber ler, não querer ler e não entender o que leu.

Kemen

Para mim isso ai embaixo do site snorkel é naufragio, so não foi mais fundo porque era raso! Veja no site mencionado

https://www.elsnorkel.com/2014/06/el-ara-santa-cruz-llego-al-cinar-luego.html

Paulo Costa

Dudu

Esse ARA sta cruz é outro submarino colega, este esta estagnado dentro de um galpão do estaleiro estatal Tandanor em Buenos Aires.

Por isso é mais facil de localizar

Kemen

Antes de ser colocado no galpão, submarino não sem estabilidade, acho que adernando, ou afundando.
https://2.bp.blogspot.com/-MGzoDCknYOk/U64OsuhWHMI/AAAAAAAAHeE/2iPRSjKrXNg/s1600/SC+3.jpg

Zampol

Meu Deus! O nível de (in)compreensão de textos no nosso Brasil é escandalosamente baixo!
Vai precisar ressuscitar o Mobral e tentar reeducar os adultos semi-analfabetos, filhos da Pátria Educadora.

Marcos Rêgo

Isso acontece em todo texto publicado aqui.

Kemen

Recuperar um submarino velho e ultrapassado que já naufragou é uma temeridade, se a marinha argentina for séria mantera o Sta. Cruz recuperado no cais, apenas para constar que tem um submarino a mais, caso contrario outra tragedia podera ocorrer.

R_cordeiro

Releia a matéria, por favor.

Hermes

O que naufragou é o ARA San Juan, esse da matéria é o ARA Santa Cruz…

Kemen
Diogo de Araujo

Nossa desde que me conheço por gente as forças armadas argentinas são falidas (pelo amor de Deus não me venham voltar lá na guerra da cisplatina, quando ajudaramos uruguaios rs, falo de tempos atuais ) e nunca houve investimento. Eles se acham tanto mas estão sempre na estaca zero, passando vergonha, como com aquele “jato de treino avançado pampa II”.

Luiz Floriano Alves

Em alguns quesitos eles se acham na nossa frente. Produzem um excelente CC, o Marder ou TAM. Os aviões da Marinha se baseiam no super Etandart, que é um meio naval muito superior aos nossossurrados Douglas Skyhawk. O canhão sem recuo que fabricam é utilizado em muitos paises. Já possuem fragatas MEKO. Nós aspiramos uma cópia da MEKO 100. Etc…

Diogo de Araujo

Bom alguma coisa eles têm que ser melhores em alguma coisa.. O A-4 teve algumas poucas unidades modernizadas, logo teremos o Gripen, possuímos helicópteros de combate.. Quantos Etendart se encontram operacionais? Você deve saber que os reis dos mares são os submarinos, certo? e quanto a frota de submarinos argentinos, como está? Número de tanques (que ainda funcionem)?

Lemes

Luis, o TAM é um MBT leve, com blindagem inferior inclusive aos nossos LEO 1A5. Estão quase obsoletos. A ARA tem (ou terá) menos de seis super standart, e as mekos deles são belas e obsoletas. Provavelmente no mesmo nível ou até mais que nossas FCN.

Dalton

O “TAM” deixou de ser produzido muito tempo atrás , o “Super Etendard”
dos quais existe apenas um punhado em condições de voo não é melhor que um A-4 modernizado pela EMBRAER e quanto as 4 fragatas MEKO 360 classificadas como “destructors”, das quais apenas 3 estariam em serviço para missões de curta duração, duvido que tenham condições de executar uma missão como a do Líbano, sem falar que não há unidades suficientes para o
rodízio exigido.

Jonas Silberstein

Poucas vezes eu li uma bobagem tão grande aqui nesse fórum. O Tam argentino precisaria ser muito atualizado pra ser chamado de obsoleto. Quem já entrou em um (e eu já entrei) observa que seus tripulantes tem imensa dificuldade de ver o que acontece ao redor, sem falar que estes carros de combate tem características de armamento e “blindagem” muito inferiores aos nossos Leopard (estes sim já obsoletos). Os Dassault-Breguet Super Étendard (não é Etandart!!!) argentinos conseguem voar? Saem do chão? Tem munição? Mísseis? Balas? Conseguem realizar uma missão de treinamento sem caírem no chão? Os nossos A4 ( ultra,… Read more »

Esteves

O raio X está no site do Ministério da Defesa. 8% para investimentos. 92% é despesa. 8% otimistas. O histórico nos orçamentos públicos e 5% para investimentos. 95% = custos.
Em países modernos ou nem tanto como a Inglaterra, a despesa com custeios e operações não passa de 50%. Submarinos estão levando 25%. Inteligência, coisa que não temos aqui, leva 3% do orçamento de defesa do MOD.
O problema não é quem tem mais ou menos. O problema e como se gasta.
Eficiência.
Resultado.
Inteligência.
Dinheiro público tem dono.

Willber Rodrigues

Os nossos A4 acabaram de ser modernizados. Embora sejam poucas unidades, arrisco dizer que eles são mais modernos do que qualquer coisa que tenha asas na Argentina. Até o final do ano, escolheremos 4 novas fragatas. Estamos ( até o momento, pelo menos ) construindo 4 subs + 1 nuclear. Qual outro país da África ou AL está fazendo isso no momento? Acabamos de comprar um porta-helicópteros recém modernizado e com pouco mais de 20 anos de uso. O TAM é melhor do que o Guaraní ou nossos LEO1A5 em que? Poderíamos estar melhor? Sim. Mas qualquer coisa que temos… Read more »

Carlos Campos

Luiz Floriano, quanto as Meko vc falou como se as que vamos ter fossem inferior, esses Meko que eles tem tem sensores defasados, é antigo, se esse é o orgulho da Armada Argentina então é vergonhoso.

Alfredo RCS

A identidade nacional argentina, com sua arrogância, mania de grandeza, oriundos da “metropole” europeia sempre insisitiu em eleger comunistas e como vemos hoje, bandidos, destruiram seu país e se apropriaram da riqueza gerada por poucos…tem mais é que se contentar em virar o que se tornaram. Não merecem ter forças armadas e ainda vão sofrer no futuro com problemas fronteiriços muito sérios. A população, que se dizia elite cosmopolita da america do sul elegeu seus proprios estertores e pior, ate hoje não entenderam o que fizeram. Podemos estar assistindo o fim de uma nação, dominada por uma elite inutil, ineficiente… Read more »

Lucas

Conversa de ocasião como plataforma partidária para reeleição Tudo mentira, o governo não tem a verba milionária para trazer o submarino à tona.
O tempo dirá.

Marcos Rêgo

“As indústrias navais da Alemanha, França, Coreia do Sul e Suécia ofereceram submarinos novos ao governo Macri – nenhum deles por menos de 380/400 milhões de dólares.”

E tem gente questionando CCT por U$$450 mi.
Não estou dizendo que está barato, mas nos dias de hoje material bélico no estado da arte não é para quem quer, é para quem pode.

Frederico

Gosto muito da Argentina, Buenos Aires é linda, os restaurantes ótimos… Mas, na minha opinião, o governo deveria para de veicular esse tipo de notícia de reaparelhamento das forças armadas deles; sinceramente isso denigri a imagem sem necessidade. Como investir em reaparelhamento com a “selic” argentina em 40% ao ano? Como investir em reaparelhamento com uma inflação de 47,6% no último ano? Como investir em reaparelhamento com o FMI no encalço? Um débito de mais de 50 bilhões de dólares? Simplesmente não dá. Qualquer “milhão” faz falta. A Argentina tem que pensar em abdicar de forças armadas nesse momento, se… Read more »

Willber Rodrigues

Sem contar que….como explicar gastos militares pra um povo que, além de estar passando por décadas de crise econômica, ainda se lembra muito bem da Ditadura Militar e da Guerra das Malvinas?
É pedir pra perder as próximas eleições.

Carlos Campos

Olha abidicar das forças armadas é pesado, mas é uma opção, se eles fizessem Pacto de não agresão com o Brasil e o Chile, únicos países com capacidade de dominar a Argentina então seria possível, porém teria que ser igual a Suíça, todo mundo armado, para que se o país fosse invadido ser igual ao que Churchill no discurso em que ele diz We Shall Fight on the Beaches

Camargoer

Caros colegas. A decisão da marinha Argentina de interromper a manutenção do submarino Santa Cruz até compreender o que aconteceu com o San Juan foi correta. Não se pode correr o risco de repetir o erro. Agora é hora de concluir a manutenção do submarino que já havia começado. Provavelmente estes us$ 20 milhões saonpara completar a manutenção que havia sido iniciada antes do acidente do San Juan. Tenho a impressão que este valor cobriria o custo da troca das baterias. Vou verificar se acho alguma referência ao custo desta tarefa.

Camargoer

Olá. Encontrei que o custo do programa de modernização dos submarinos da classe tupi da MB custou US$ 40 milhões. Isso incluiu a substituição das baterias, corte do casco, modernização de sensores e atualização para operar os novos torpedos. E foram 5 submarinos. Portanto, US$ 20 milhões parece razoável para atualizar um único submarino.

Willber Rodrigues

Desculpe a pergunta, mas quais seriam, exatamente, os trabalhos a serem feitos nesse sub?
Apenas troca de baterias? Modernização de todos os sistemas? Novos sistemas de combate?
Sinceramente, não acredito que isso custaria apenas´´ 20 ( 20, e não 200 ) milhões. Se custa-se apenas isso, esse sub não estaria parado desde 2015. Até pra um país que está quebrado, 20 milhões não é algo de outro mundo´´.
E mesmo se essas obras custassem apenas 20 milhões, duvido que esse sub faria mais do que simplesmente navegar. Combater seriam outros 500…

Paulo Costa

Ele seria recondicionado e nao modernizado, por isso nao ficaria muito caro não …

Camargoer

Caros Colegas. Apenas por curiosidade, US$ 20 milhões equivalem cerca de R$ 75 milhões, menos do que foi encontrado esta semana em um apartamento em São Paulo.

Eduardo

Sinceramente acho que vale investir “só” 20 milhões e recuperar. Apesar de ser 1 só meio, pelo menos o terão por mais uns 20 anos usando bem pouquinho. Assim os submarinistas não ficam parados e não precisa ficar pedindo penico para outras marinhas.

Paulo Costa

Posso estar enganado, mas a Armada Argentina tem 4 submarinos

01 inacabado
01 parado
02 em atividade

Esteves

20 ou 40 podem ser pouco ou muito quando o bolso tem 20 ou 40. Eles não tinham ou não tiveram 7 para trocar as baterias do San Juan. Hoje mudou. Entrou dinheiro do FMI.
40 ou 80 é muito menos do que chorar a vida de marinheiros mortos. Um marinheiro vivo vale mais. Muito mais.

Joli le Chat

“O jornalista Martín Dinatale, do portal de notícias argentino Infobae, apurou que o presidente Carlos Menem autorizou o investimento na recuperação do barco…”

Está correto o nome do presidente?