Concepção em 3D da corveta classe Tamandaré

Concepção do projeto da corveta classe Tamandaré

Concepção em 3D da corveta classe Tamandaré
Concepção do CPN do projeto da corveta classe Tamandaré

Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval

A Marinha do Brasil (MB) receberá, na sexta-feira da semana do carnaval – dia 8 de março –, a chamada best and final offer (BAFO) dos quatro consórcios pré-selecionados, em outubro passado, para disputar o contrato de fabricação dos quatro navios de escolta da Classe Tamandaré.

A previsão é de que o anúncio do vencedor saia duas semanas mais tarde, no dia 22.

De acordo com o representante de um dos competidores, todas as propostas – lideradas pelos estaleiros Damen, ThyssenKrupp, Fincantieri e Naval Group –, preveem um custo de produção das embarcações no patamar dos 2 bilhões de dólares (aí incluídos os compromissos de offset).

O Comandante da Marinha, almirante de esquadra Ilques Barbosa Júnior, gostaria de assinar o contrato de aquisição dos navios no dia 13 de dezembro deste ano – data comemorativa do Dia do Marinheiro –, mas esse é um plano de concretização ainda incerta, tantos são os detalhes que devem fazer parte dos instrumentos contratuais.

Corveta proposta pelo Consórcio Damen Saab Tamandaré
Corveta proposta pelo Consórcio Damen Saab Tamandaré
Meko A100 proposta para o Programa Tamandaré
Gowind da Royal Malaysian Navy
Gowind 2500 do Naval Group

Gerente – Ilques já escolheu o oficial que vai gerenciar a construção dos barcos da série Tamandaré, dentro da Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON): será o contra-almirante (RM1) José Moraes Sinval Reis, oficial reconhecido por sua competência e posições firmes.

Sinval Reis foi admitido na EMGEPRON no fim do ano passado.

Ele encerrou seu período na ativa da Marinha, a partir da metade final da década de 2000, como Comandante do 6º Distrito Naval (Ladário) – entre abril de 2007 e abril de 2008 –, Comandante da Força de Superfície – entre abril de 2008 e abril de 2010 –, e Coordenador da Modernização do Navio-Aeródromo São Paulo – cargo no qual aprovou a desmobilização do navio, tornada pública há exatos dois anos.

Nesse momento, um mar de dúvidas domina os concorrentes ao Programa Tamandaré.

Uma dessas incertezas é quanto à real importância que a MB empresta às promessas dos competidores de requalificar tecnologicamente o Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.

Isso porque dezenas de funcionários do Arsenal que estavam nos quadros da EMGEPRON vêm sendo exonerados.

Para oficiais brasileiros que assessoram os competidores da concorrência, as demissões podem sinalizar uma intenção da Marinha, ainda mantida em sigilo de, no futuro, transferir a maior parte da atividade industrial da Força para o sofisticado complexo naval de Itaguaí (RJ), hoje dedicado à fabricação dos quatro submarinos classe Scorpène que integram o PROSUB (Programa de Desenvolvimento de Submarinos).

Cancelamento – As dispensas do pessoal da EMGEPRON alocado ao Arsenal fariam parte das recentes medidas de reposicionamento financeiro e administrativo da companhia, que incluiriam o cancelamento dos preparativos para a Rio International Defense Exhibition (RIDEX) de 2020.

Patrocinada pela EMGEPRON, essa mostra de novidades tecnológicas nas áreas de Defesa e Segurança teve sua primeira edição entre os dias 27 e 29 de junho do ano passado.

As providências de corte de despesas da EMGEPRON foram ditadas pelo antigo presidente da empresa, vice-almirante da reserva Francisco Antônio de Magalhães Laranjeira – um amigo pessoal do ex-Comandante da Força, almirante Eduardo Leal Ferreira –, e reforçadas por seu substituto, vice-almirante (RM1-IM) Edésio Teixeira Lima Júnior.

Edésio tomou posse na manhã da última segunda-feira, em uma cerimônia muito concorrida no Salão Nobre do 1º Distrito Naval, que contou com a presença do ex-Comandante da Força, almirante Moura Neto. Curiosamente, um dos fatos que mais chamou a atenção foi, precisamente, a ausência, na solenidade, do almirante Leal Ferreira.

Na tarde da segunda-feira, uma fonte do Poder Naval esclareceu: o ex-Comandante “está divorciado da Marinha, dedicando-se apenas ao estudo da papelada relativa à sua próxima função, de Presidente do Conselho de Administração da Petrobras”.

O PN apurou que, durante os 43 meses em que permaneceu à frente da EMGEPRON, Laranjeira amargou alguns problemas com dois importantes oficiais do setor de Material da Força: o diretor-geral do Material da Marinha, almirante de esquadra Luiz Henrique Caroli, e o diretor de Gestão de Programas da Marinha, vice-almirante Petrônio Augusto Siqueira de Aguiar.

Caroli permanecerá ainda quase um ano à frente do Material. Ele não será movimentado ao longo de 2019, e só deixará a DGMM depois que seu tempo na ativa se encerrar, no mês de novembro.

Petrônio tem boas chances de subir na carreira, e chegar, em um futuro próximo, ao cargo de Comandante-em-Chefe da Esquadra.

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Vovozao

20/02/19 – quarta-feira, btarde, de tudo que foi feito o BAFO, é que realmente fala a verdade dos 4 finalistas sairá não a melhor corveta e sim a que oferece um bom preço com as melhores compensações, já que os 4 concorrentes se equivalem. Sempre disse que já SAABemos o vencedor. SDS.

Tomcat4.0

Bom SAABer que você SAAB também Vovozão!!!rs

Valter Sales

Sr. Vovozão, tenho suas opiniões em mais alto grau de consideração, mas ACHO que vai ganhar quem estiver associado à EMBRAER D&S. Leia as reportagens saindo acerca da reunião dos ACIONISTAS dia 26/2. Tu achas que o Bolsonaro vai endossar proposta que gere desemprego na EMBRAER D&S?, justamente quando ele aprovou a Fusão/venda/ “parceria” com os americanos? mas é claro que não.! Se os alemães da TKMS provarem que conseguem construir as CCFTs sem falir antes… então está no colo deles. IMO.

Valter Sales

Onde se lê CCFTs leia-se CCTs

Top Gan Sea

Vovosão também penso que vai dar Damem SAAB. É fato que essa novela de Tamandaré de 1000 capítulos tem que terminar. Aff.

John

Os franceses são os únicos que fizeram o projeto para entregar as 4 corvetas em 6 anos. Todos os outros fizeram em 8 anos e meio, de acordo com a capacidade de pagamento da MB. Ou seja, além de entregarem mais rápido, a Naval Group financiaram 2 anos e meio de projeto. Dinheiro na frente!

Maus

Se a Fincantieri não oficializar a oferta das duas FREMM, teremos a Sigma ou a MEKO.

Junior

Eu acho que até mesmo a fincantieri já percebeu isso.

Willber Rodrigues

A própria MB meio que já deu a dica´´: oficializa aí as 2 FREEM, preto no branco, papel passado, no carnê das Casas Bahia e com prestações camaradas, que as chances da Fricantieri aumentam.
Já pensou?
E antes de negativarem meu comentário, me deixem sonhar, vai…

Vovozao

20/02/19 – quarta-feira, btarde, relendo, vi que os preços para cada corveta estão cada dia mais caro, quando comecou-se a discutir sobre as CCT’s falava-se de um custo entre 300/350 milhões dólares cada uma, após colocação das 4 finalistas falava-se 400/450, e agora no final estamos falando em 500 milhões cada uma, acho com meu pouco conhecido que estão muito caro, por isso não temos nunca condições de construir, estás 4 irão consumir o mesmo que a construção de 6 corvetas no Japão ou na Coreia, com prazo de entrega garantido e corvetas de ótimas qualidades, não vale apenas construir… Read more »

Felipe Nogueira

Não é normal pagar 500 milhões de dólares em uma corveta de 2.800 ton. zero bala e achar muito caro pagar 750 milhões de euros em uma fragata, praticamente um destroyers de 6.900 ton. também zero bala praticamente pronto. Sei da importância da transferência de tecnologia, mas não dá pra entender como deixamos verdadeiras compras de oportunidades como essa escapar. Espero sinceramente que se essa oferta realmente existiu, não deixemos passar.

CipherNine

750? as duas fremm oferecida pela Itália era 1,8 bilhões de dólares.
Uma fragata de 6.900 tons não se vende mais por 750 doletas não.

Júlio Costa

Isso se chama planejamento. Muito provavelmente (quase uma certeza na minha opinião) a Marinha irá padronizar as Corvetas, Navios de Patrulha Oceânica e Fragatas com os mesmos cascos, motores, tecnologia e equipamentos de produção, radares, sonares e sistema de combates, dentre outra coisas. Por esse motivo, eu acredito que os projetos modulares são a melhor oferta no nível de tecnologia industrial. Ou seja, a MEKO e SIGMA estão bem na frente dos demais.

As FREMMs são uma ótima oferta, sem dúvida. Agregaria muito a capacidade operacional da Marinha. Mas ela não agrega em nada a nossa indústria.

Felipe Nogueira

Júlio Costa…no mundo perfeito, suas palavras são o ideal. Já no mundo real, isso não acontece!!! Quem viveu no tempo das corvetas Inhaúma que teve autorização de produção em 1981, a primeira foi entregue em 1989 e a última em 1994. Com a Barroso já prevista pra ser feita, seu casco foi ao mar em 2002 e ela só entrou em serviço em 2008, com isso posso afirmar que esse seu papo de planejamento já me enganou muito…..no passado irmão! Espero sinceramente que esse papo de “planejamento” funcione, mas o histórico recente do país não me deixa acreditar. E outra… Read more »

Júlio Costa

Felipe Nogueira, o motivo que fez com que o Prosuper fosse deixado de lado, foi que o Governo Federal cortou verbas da defesa para cobrir o rombo causado pela Olimpíadas, Copa do Mundo, corrupção na Petrobras, Eletrobras, BNDS, dentre outras. Vários setores da administração federal pagou o pato pela gastanças dos grandes eventos e pela corrupção e incompetência da Senhora Estocadora de Vento. Atualmente os meios navais da marinha não estão em pior estado do que os meios aéreos da FAB quando foi decidido pelo Gripen no programa FX-2. Ainda assim o país continua existindo. Com a restrição orçamentária, a… Read more »

Felipe Nogueira

Júlio, como eu disse antes o seu raciocínio é perfeito. Tenho muita confiança de uma melhora significativa com o novo governo, porém fico muito reticente com esses planejamentos que são atrasados compulsoriamente com os cortes de verba das forças. Infelizmente sempre foi assim, mas torço para que essa cultura de cortes orçamentários hoje existente seja interrompida por uma nova maré de prosperidade e saúde financeira do nosso país. Pois competência e mentes brilhantes nos temos de sobra, o que falta é investimento.

Cesar

Realmente Felipe. Planejamento é bom, mais a caravana passa e estamos na situação atual. Os seguidos contigenciamentos dos recursos das Forças Armadas Brasileiras (que já não eram os apropriados), em momentos de crises causadas pelos seguidos desgovernos, nos colocaram na situação atual. Mais a questão é, temos tempo pra desenvolver esses projetos? Seriam viáveis a médio prazo? Precisamos de recursos para Armada o quanto antes, e para compra de equipamentos tampões, teremos mais custos e ainda aguardar esses projetos saírem do papel, e ou correrem o risco de novos cortes. Seria melhor já fechar o pacote e financiar. Mais isso… Read more »

Fabio

Esse projeto começou com $350 milhões de dolares a unidade, agora se fala em $500 milhões ou seja no final vai custar $700 milhões com aditivos posteriores. Uma Tamandaré sairá ao preço de uma fragata nova em folha ! Sou brasileiro com muito orgulho…

Luís Henrique

Não é 500 mi cada. Tem a modernização da Barroso e outros Offsets que não sabemos ainda, como a provável modernização do AMRJ…

Maus

Eu espero que caso a MB não compre as FREMM pelo menos faça suas próprias fragatas na década de 30.

Foragido da KGB

esse povo sonha muito . Esqueçam FREMM, não tem dinheiro pra elas , sejam realistas .

Romão

De qualquer maneira estaremos bem. Espero que, se os alemães ganharem, as MEKO venham com o oerlikon millennium 35mm.

Minuteman

Acho que vem Meko e Sigma como finalistas, mas qualquer uma das duas pode sim, oferecer uma capacidade muito grande a nossa Marinha, ela implora por isso.

Luís Henrique

2 finalistas? Os finalistas já foram escolhidos e são 4. Agora sairá o vencedor.

Minuteman

Verdade, “viajei” nessa. Ainda sim reafirmo, qualquer uma das duas (Meko e Sigma) pode oferecer uma capacidade muito grande a nossa Marinha.

Paulo Costa

Seria otimo ter 2 finalistas e tirar ate a ultima gota deles kkk

Carlos Alberto Soares

Três consórcios pela ordem:
Italianos, Holandeses e Alemães.

França NÃO.

Maus

Querendo você ou não, são eles que nos ajudarão a construir um NAe.

Lemes

Agora conta a do papagaio!

Jadson Cabral

KKKKKKKKKKKK

Carlos Alberto Soares

Italianos:
Participaram do projeto, larga experiência, estaleiro de última geração, ótimo consórcio.
No longo prazo: Cavour ?

Holandeses:
Ótimo consórcio, ótimo estaleiro e ótima nau.

Alemães:
Consórcio muito bom, boa nau.

Nós três:
Cumprem prazos, não são afeitos há aditivo$ contratuai$.

Melky Cavalcante

Como o Sr. Roberto Lopes escreveu aqui no PN no passado: “De acordo com as informações obtidas pelo PN, os quatro finalistas do Programa Tamandaré ficaram, praticamente, empatados. Suas propostas tiveram avaliações tão próximas, que o que decidirá o certame será a chamada BAFO, sigla, em inglês, de Best and Final Offer. Nessa situação, hoje é possível dizer que qualquer um dos concorrentes pode ser escolhido vencedor.” Qualquer um ainda pode vencer, creio que vencera aquela fabricante que conseguir, através do seu governo local, utilizar o poder de barganha maior, o país que melhor utilizar sua influência geopolítica em apoio… Read more »

Thomas

“Se os franceses resolverem por no papel a promessa italiana, e de fato oferecerem a “preço facilitado” duas FREEM e nos doarem alguns AMX-10RC, vão levar o projeto”
A onde tem essa informação?

Torama

Quem supostamente está oferecendo as FREEM são os próprios italianos, sócios no projeto, e não os franceses.

Melky Cavalcante

“Se os franceses resolverem por no papel a promessa italiana”
Não houve oferta formal, só promessa……

Paulo Costa

Colocação interessante,

Então nessa logica, os franceses e os italianos oferecerem a “preço facilitado” as duas FREEM para a Marinha e quem decide é o EB se quer operar o centauro ou AMX-10 kkkk
Acho que na verdade esta mesmo entre a sigma e a Meko pela capacidade de evoluir o navio escolhido em fragatas.

Melky Cavalcante

“Quem decide é o EB se quer operar o centauro ou AMX-10 kkkk”
A Política, a mesma que decidiu que a FAB iria usar os Mi-35 (AH-2).

JACUBÃO

Vocês não estão entendendo.
Seja qual for o estaleiro vencedor do certame que seja rápido na construção dos navios;
A Esquadra está agonizando a anossss
Nossa capacidade de defender os interesses do Brasil no mar são apenas no papel;
Acordem

Dodo

Legal…bem loko…..bacana!

Jadson Cabral

Mas é justamente isso que não vai acontecer. TUDO no Brasil é atrasa, dá problema e sai mais caro do que deveria.

Júlio Costa

No caso do Gripen, levou 12 meses só a fase de negociação dos contratos. Não vejo como no caso dessa licitação seja mais rápido. Depois dos contratos devidamente assinados, mais uns 6 meses para preparar o estaleiro com funcionários qualificados e equipamentos, depois mais 12 meses para produzir a primeira Corveta, e depois 12 ou 18 meses de testes no Mar, e só depois disso, o vaso estará incorporado na nossa esquadra.

Moral da história?
Aprenda esperar, isso não é uma compra de um carro.

dgfcarvalhal

Ao ler a matéria, a sensação que fiquei é da Engeprom ser um cabide de empregos do pessoal reformado. A o processo de escolha deve ser técnico e os off-sets idem. A modernização do Arsenal deve ser feito pela Marinha, que depois de tantos anos de existência já deveria ter competência técnica para isso. Desejo que vença a melhor proposta, ou seja, melhor preço de construção e tecnologias em estaleiro privado. Itaguai deve concentrar sua expertise em submarinos. Pois, foi esta a razão de sua construção e não frota de superfície. Precisamos descentralizar a construção naval do Rio de Janeiro.

Willber Rodrigues

Bom, torcidas a parte, a boa notícia nisso tudo é que, independente de quem vença, a MB ficará bem servida.
Acho que o diferencial, o empurrão final´´, vai ser o que as finalistas podem oferecer por fora´´, como a Fricantieri e as 2 FREEM, por exemplo.

Rafael

Tenho medo de que esse “por fora” gere uma onda de contestações na Justiça por parte dos derrotados e afunde de vez as quatro corvetas…Tomara que isso não ocorra. Acredito que a MB tomou todos os cuidados jurídicos para evitar que propostas que ultrapassem os limites do objeto licitado acabem anulando tudo.

Felipe Salles

Segundo os termos do RFP a MB é literalmente “superpoderosa”, podendo inclusive cancelar o RFP e engajar em negociação exclusiva com um dos candidatos logo em seguida. Não há nada que os derrotados possam fazer contra ela.

Foragido da KGB

Esse povo sonha muito . Esqueçam FREMM, não tem dinheiro pra elas , sejam realistas .

JORGE Firmino

Quero tirar a minha dúvida a Enseada Industriai Naval localizada em São Roque do Paraguaçu vai tá dentro desse contrato

Felipe Salles

Eles fazem parte da proposta francesa

Lucas Carvalho

Seria muito bom se a Damen-SAAB ganhassem, no meu ponto de vista e o melhor consorcio, além do mais q eu poderei ver de perto a construção das corvetas em minha cidade.

Matheus

Exatamente, como moradores da baixada santista temos q puxar a sardinha pro lado da Wilson Sons rsrs

Esteves

Vaidade. 4 de qualquer coisa não mudará a realidade da MB. País enorme, mar continental, litoral descomunal. 4 serão 2+2. Ou com o nosso passado de não fazer manutenções, 4 podem significar 3 não operacionais. Depende dos offsets. Se a conta dos marinheiros estiver correta, 1 em instrução, 1 em manutenção, 1 sem inventário e 1 em missão. O mundo está em crise de empregos. A Ford fechou em SBC. A GM será a próxima a fechar fábricas no Brasil. Gastar 2 bilhões de dólares em oferendas ao deus ToT e empregos para estrangeiros mesmo que exista uma relativa modernização… Read more »

Paulo Costa

A solução seria o Ministro da defesa criar um um PAC da Defesa, para gerar emprego e renda, movimentar a toda a industria nacional, inclusive naval e aérea e so custaria uns misero R$150 bilhões de investimentos, bem menos que os R$ 500 milhoes do PAC1 e R$1,5 trilhoes do PAC.

Esteves

Faz sentido. Mas seria criar uma fogueira regional? Alimentada por países vendedores de armas, estaleiros e oportunidades de oportunistas?

Dodo

Bacana a notícia. Agora senhores, com o devido respeito ap blog e a seus jornalistas, acredito que imformacoes pessoais, tais como os conflitos e tretas existentes entre um funcionário e outro não deveriam ser postos em matérias assim. Acredito que em nada isso contribui para a discussão do tema de defesa, servindo apenas para expor o lado pessoal de nossos lobos do mar. Novamente é apenas uma sugestão respeitosa. Abraços

Paulo Costa

concordo plenamente !!!

Nilson

Quase 2 bi de reais por corveta?? Muito caro. Surreal!!! Estão nos chamando de otários??
Se não aparecer alguma BAFO na faixa de 350 milhões de dólares, cancela essa encrenca e contrata direto com a BAE a construção de 1 Amazonas no Brasil, para criar tecnologia local e ir quebrando o galho, até replanejar e conseguir alguma coisa mais realística. Na minha opinião, vai ter que cancelar devido à ganância exagerada dos concorrentes. 500 milhões de dólares por corveta é uma absurdo. Infelizmente, acho que a MB vai ter que esperar…

JORDAN DE SOUSA OLIVEIRA SANTOS

2 bi é o valor do contrato para construção de 4 corvetas amigo

Esteves

2 bi é o que sobrou da capitalização de 2,5. Com 2 bi de reais não dá pra comprar 4 corvetas. Considerando o preço divulgado no PN entre 350 a 450 milhões de dólares cada uma, dá pra assinar uma. Uminha só.

Nilson

500 mi de dólares são quase 2 bi reais. É o preço noticiado de cada corveta. Um absurdo!!!

Waldir Fares Filho

2 bi de dólares.. 500 milhões de dólares por corveta.. ou seja, 2 bi de reais por corveta… tá certa a conta do Nilson

Luís Henrique

Quanto custa modernizar a Corveta Barroso, instalando os mesmos sensores e armamentos das Corvetas ou Fragatas Tamandaré ? Incluindo os radares, Sonares, mísseis antiaéreos, etc.?

Quanto custa modernizar o AMRJ?

Eu chuto que os Offsets devam custar entre 150 e 300 mi.
Portanto as corvetas e fragatas Tamandarr devem custar entre 350 e 450 mi de dolares cada.

Daniel Ricardo Alves

Eu acho que a vencedora deve ser a Sigma ou a Meko Depois, basta a marinha esticar aqui, colocar uns sensores ali e instalar umas armas acolá que já teremos o modelo de nossas novas fragatas.

Helio Eduardo

Bom, torcida à parte, festejemos mais um passo nesse tão esperado e necessário programa. Quanto às notícias do Arsenal, fazem sentido para mim, porque, pelo que ando lendo, há uma preocupação quanto à sustentabilidade de Itaguaí no pós ProSub. Entre incrementar a base nova em folha ou tentar modernizar o Arsenal, em uma época de crise e recursos baixos, a escolha me parece óbvia. Também concordo que a tal proposta das FREMM só valerá se for firme, muito firme, “firmíssima”. De boas intenções o inferno está cheio….. Por fim, seja o projeto que for, só espero poder ver logo logo… Read more »

Alessandro

Não é querendo ser estraga prazer, mas vejo o pessoal sonhando com essas 2 FREMM italianas, mas de onde vai sair o dinheiro para comprá-las caso a Itália aceite negociá-las com a MB??

Luiz Floriano Alves

Pera ai! Aprovar em Março e assinar contrato no fim do ano? E tem quem acredite nisso? Na era do computador levar todo este prazo para botar preto no branco um negócio que vem sendo gestionado a uns 10 anos? É desalentador. Outra aquisição que ficará obsoleta no nascimento.

Esteves

Pois é,
Estranho. Acho que a marinha nao quer polêmicas nesse momento. Deixa a água passar…quando entrar no rio novamente será outro rio.

marcelo batista

Entendo que a questão do tempo entre a aprovação e a assinatura esteja na confecção do contrato. Uma coisa é a oferta por parte dos fornecedores, outra é constar, tim-tim por tim-tim, todos os itens ofertados, as garantias, os meios de pagamento, etc, etc, etc.

Foragido da KGB

Pois é , esse povo sonha muito . Esqueçam FREMM, não tem dinheiro pra elas , sejam realistas .

Jadson Cabral

1.7bi? Nunca ouviu falar em financiamento a perder de vista? Se a reforma da previdência que foi apresentada hoje for aprovada, a economia em 4 anos será de mais de 400bi de reais, e em 10 anos, de mais de 1 trilhão. Em 2 anos nosso déficit primário se transformará em superávit.

Foragido da KGB

Ok, sabichão …E voce acha que essa possível grana já não está contingenciada ? Tens ideia de quantos trilhões é o tamanho da divida pública ? Torço muito pra que tudo de certo , mas não conto com ovo no fiofó da galinha…

Jadson Cabral

Ninguém tem intenção de saldar totalmente a dívida pública. No máximo diminuir para manter em um patamar aceitável o suficiente para garantir o investimento.
Com a reforma o governo ganha capacidade de manobra no orçamento. Isso sem falar do plano de privatização do Paulo Guedes que pretende arrecadar 2 trilhões. Sendo nossos políticos quem são e sendo realista, eu confio em um valor entre 700bi a 1tri.

Esteves

Não haverá economia alguma aumentando o prazo de contribuição e a idade para aposentar. É somente uma forma de empurrar o buraco pro colo do próximo. O rombo ou a tragedia da Previdência chama-se sonegação. Os 500 bilhões são empresas inadimplentes, falidas, sumidas, como VASP, VARIG, Transbrasil e outras milhares. E, clubes de futebol. E, a maioria das empresas.
Mas quem tem coragem para cobrar?

EduardoSP

Off Topic, mas 500 bilhões não dá um ano da despesa do INSS (600 bi em 2019). E nos próximos 40 anos, como faz?

Esteves

Uma hora, um dia, um governo será obrigado a combater a sonegação. Todos os buracos desse país…todos têm o mesmo diâmetro: sonegação.

Fligth_Falcon

Desculpe a pergunta bem ignorante.
Qual a principal diferença entre uma fragata e uma corveta?

Esteves

Tonelagem. Autonomia. Semântica. Para uns o meio é um patrulha oceânico. Para outros uma fragata light. Penso que a missão é mais determinante. Os marinheiros aqui tem respostas melhores.

Davi

Tamanho e capacidade de levar armamentos e provisões. As Fragatas são maiores, porém cada país classifica suas embarcações de formas diferentes.
O Irã por exemplo, acabou de lançar uma Fragata com deslocamento menor que as corvetas Tamandaré.
No Brasil fragata>corveta.

Jadson Cabral

Tamanho, deslocamento e poder de fogo. Mas não existe um padrão muito bem definido. As sigma da Damen, por exemplo, são consideradas fragatas mas nós consideramos corvetas. A Meko A100 que a Alemanha está nos oferecendo tem praticamente o mesmo deslocamento que nossas fragatas mas são consideradas corvetas.

Gilbert

Eu também acho que o mais correto é passar a fabricar tudo e Itaguaí

Kommander

Daqui com 10 anos nós vamos estar com 10 corvetas novinhas… Hmm, coisa “boa”! rs

Esteves

valor nominal dos títulos.*

Luís Henrique

U$ 2 bi inclui os Offsets.
Quanto custa a modernização da Corveta Barroso? Quanto custa a modernização do AMRJ?
As corvetas e fragatas leves devem variar de 350 a 450 no cada. E cerca de 200 a 400 mi em Offsets, dependendo do que for pedido.

Esteves

A capitalização feita na Emgepron foi 2,5 que virou 2. Dois bilhões de reais. Da pra assinar 1. E as outras 3?

Paulotd

Tá muito caro corveta desdentada por 500mi.. Desse jeito melhor pegar as FREMM mesmo

Paulotd

Eu achando que Sigma 10514 vinha por 350mi de dólares… Desse jeito a marinha deve postergar a perder de vista a licitação e comprar OHP que vem quase de graça

Luís Henrique

A Sigma é provavelmente a mais cara das 4.

Mauricio R.

Mais caro é o inédito, aquele casco que não existe, que ninguém construiu, com gente que não manja nada de integração de sistemas, fazendo que está integrando sistemas navais.
E o pior, sendo pago por isso…

Juarez

Paolotd, a Sigma Mexicana antes do final da construção já tinha batido em 470 milhões de dólares, e olha que ela um pouco menor.
Não existe café de graça.

Rafael Oliveira

Desdentada????
Você queria que ela viesse com Tomahawk e Patriot?

Nilson

A lógica do offset é incluir algum benefício extra como prêmio pela contratação. Se for para pagar pelo benefício a meu ver deixa de ser offset, passa a ser contratação disfarçada.

Luís Henrique

Você está certo, offset é uma compensação.
Mas quando você pede uma Grande compensação fica evidente que você terá que pagar por isso, de alguma maneira.

Ninguém vai ‘dar’ a modernização da Barroso que envolverá milhões de dólares em sensores e armamentos.

Carlos Eduardo

boas pessoal:

Penso que e muito barulho por 4 navios , se fosse um contrato como os Canadenses de
10 ai sim ou os Ianques que compram de dúzia .

Cresce Brasil !!!!!

Bardini

U$ 2 Bilhões jogados na lata do lixo… . Offsets… Que offsets? Seria um novo sistema de combate, que significa jogar todo o dinheiro que colocaram ao longo dos anos na porcaria do SICONTA no lixo? E isso pra não falar do dinheiro que já jogaram fora no projeto do CPN… . Suporte Logístico… Lindo. Também entra na conta que vamos bancar a capacitação material e intelectual de um estaleiro privado, cujo qual a MB não detêm porcaria nenhuma do controle e pior, não está inserido em porcaria nenhuma de planejamento visando o longo prazo e outras necessidades, para atender… Read more »

Nico 88

Quatro corvetinhas e essa novela toda. Aff! Se o Brasil quisesse ser grande tinha comprado essas duas FREMM italianas rapidinho. Enfim …

Luiz Floriano Alves

Bardini
Disse tudo. É a mais pura realidade. Infelizmente.
Abço

Lucas

Eu fico sem entender essa marinha, a muito tempo nós necessitamos de mais navios, de uma segunda frota. Deveríamos ter 2 frotas com no mínimo 20 navios de combate modernos, sendo pelo menos 6 submarinos 5 conv. e 1 nuclear, e 14 embarcações de combate de superfície sendo 8 corvetas, 4 fragatas 1 CV leve e 1 PHM atlântico, e mais 20 embarcações da classe amazonas com hangar, para cada frota. Seria ótimo… Mas… Fazer o que né, eles constroem 5 submarinos, e descomissionam 5. Fazem 5 corvetas e descomissionam 5, ai fica difícil né… E ainda tem audácia de… Read more »

Marcelo Andrade

Lucas! A Marinha ainda não imprime papel-moeda! Dependemos do Ministério da Economia! Querer isso tudo que vc citou todo mundo quer! Mas é o cascalho? Vem de onde?

Cavalli

Bom dia à família naval. O que me deixa um tanto impressionado é o fato dos comentaristas e comentários aqui feitos não levarem em consideração um aspecto importantíssimo para a análise do custo de cada navio, tenho que reconhecer que poucos o fazem com sabedoria e a estes rendo meus cumprimentos. A Marinha do Brasil adota para a classificação de seus navios a tonelagem de deslocamento e consequentemente aí entra o ponto de discussão. O Brasil com a sua proposta das CCTs, está comprando na realidade FRAGATAS LEVES (2.800 A 3.000 TON); Então o custo de US$ 500 mi por… Read more »

Esteves

Ninguém transfere tecnologia. Nem nuclear. Nem nenhuma outra. Existe absorção de tecnologia que os detentores das patentes permitem ou concordam em vender. A história do MEP do Riachuelo publicada aqui foi esclarecedora. ToT só no Egito Antigo. Na pratica chama-se transferência ou remessa de royalties. O dólar da proposta é um dólar calculado pelo risco e por outros fatores. É uma cotação “segurada” por financeiras e seguradoras. Não é dólar do passado, mas pode ser do futuro. Depende da liquidez do contrato. O meio naval foi proposto. Será contratado pelo valor que a outra parte concordar em pagar. Conforme contrato.… Read more »

Rommelqe

Caro Esteves, concordo contigo! Na realidade ao falarmos em “dólares” para transações desta natureza, tratamos de vários aspectos inerentes aos riscos cambiais, spread, swaps, contingências, juros durante a construção, Ptax etc. Quando contratamos um empréstimo em “dólares” para executar um determinado fornecimento (vejam por exemplo como e quanto um estaleiro no país X paga pelas chapas de aço que vai comprar no país Y, quanto custa um canhão no pais I instalado no pais Z, e assim por diante) você tem que, dependendo do caso, considerar o risco, por exemplo, cambiais. Quem assinaria um contrato com o Maduro hoje? Só… Read more »

Esteves

Sim.

Almeida

Pequena correção, a classe Omega é projeto da Damen e não da Saab.

E acho a Omega muito cara para nossa realidade, melhor sonhar com as Crossover.

Adriano Luchiari

Eu não entendo a obsessão da MB por corvetas. A dimensão do nosso mar territorial e ZEE exige navios patrulha oceânicos e fragatas com mais de 4.000t. Os primeiros já deveriam estar em construção, compramos NPaOc classe Amazonas da BAE com os direitos para construir mais cinco deles. E os últimos poderiam ser pelo menos seis fragatas classe OHP da US Navy adquiridas via FMS, com seus sistemas de combate reativados e lançadores Mk.13 com mísseis antiaéreos SM-2 Standard. Elas poderiam operar por uns quinze anos, tempo para a Marinha equilibrar suas finanças e incorporar uma nova classe de fragatas.

Pafúncio

Com relação as fragatas OHP da US Navy deveria ser feito um estudo de quais realmente seriam viáveis para aquisição via FMS. A mais velhas creio que não é o caso. As que tiverem em condições adquire e coloca o armamento das nossas que estão mais detonadas. Para mim faz uma corveta Tamandaré e o resto compra as 2 FREMM depois constrói mas Tamandarés. Temos que ter uma Marinha em condições para não passar vergonha de não termos uma Defesa adequada para eventualidade. Como esta da Venezuela, que não temos meios suficientes para nos defendermos num caso de invasão da… Read more »

Júlio Costa

A coisa mais estúpida e cara que um país pode fazer é guerra. A Venezuela não têm condições de nem alimentar a população dela, imagine tentar invadir outro país. Mesmo que ela faça isso, o que eu duvido, não teria nenhum efeito prático além de fazer com as demais nação caiam de pau em cima dela. O máximo que a Venezuela pode fazer contra o Brasil e parar de fornecer energia para Roraima. Maduro é um ditador. Mas ser ditador é uma coisa, ser burro é outra completamente diferente. E mesmo que ele seja burro, os que estão no auto… Read more »

Marcelo Andrade

Você vai comprar um carro. Prefere uma SUV ou um 1.0 KWid? Depende da plata amigo!!!!

Adriano Luchiari

Entre um Kwid1.0 zero km e uma SUV em bom estado, eu sou mais a SUV!

Leonel Testa

Na boa eu nao sei que conta tao fazendo o que li e que as corvetas sairiam pelo preço de 350 a 400 milhoes de dolares se o dolar ta 3,75 no maximo elas sairiam por 1 bi e meio fora os descontos da ultima proposta . Preço dentro da realidade

Cavalli

Em meus comentários apenas expus os valores comentados, que para mim são especulativos.

Nilson

Dólar 3,76. Valor de cada corveta conforme a matéria: US$ 500 milhões = 1,880 bilhão de reais.

Esteves

Dólar 3,76 no jornal. Dólar oferecido na proposta, somente na proposta. Dá pra fazer uma conta gorda de mais ou menos. Mas é especulação.

Leandro

Na verdade o que a matéria diz é sobre o valor do contrato todo.

“De acordo com o representante de um dos competidores, todas as propostas – lideradas pelos estaleiros Damen, ThyssenKrupp, Fincantieri e Naval Group –, preveem um custo de produção das embarcações no patamar dos 2 bilhões de dólares (aí incluídos os compromissos de offset).”

Esteves

Para saber o dólar oferecido na proposta, tem que ler a proposta. Não é o dólar do dia. É um dólar hedgeado segurado por financeiras. É um contrato de vários anos. Ninguém assina contrato internacional correndo o risco da moeda americana subir ou cair em relação a outras e aos mercados. Só tem chute. Informação que vale a pena discutir, só nas propostas e no contrato que nem se sabe se será assinado. Ou quando. A capitalização de 2 bilhões…quanto sobrou? A Emgeprom não tem receitas. Não fatura. Vive de demandas e de investimentos do estado. Se…se os 2 bilhões… Read more »

Rommelqe

Eu acredito que só no custo referente à contratação de hedge o preço do contrato possa variar em torno de 5%!!!!! Esta parcela nem fica aparente ao contratante, pois é uma forma de assegurar ao proponente-fornecedor um mínimo de segurança frente a possíveis variações cambiais muito elevadas. Se o vendedor tiver fé no seu comprador este valor pode ser zero….haja fé hein!!! Ainda mais em contratos com vigência nominal de 8 anos a qual, vai saber, pode ficar submetida a quantos adiamentos? Mas, sinceramente, eu acredito que a MB fará uma boa aquisição. Com todos os entreveros e dificuldades entendo… Read more »

Esteves

É isso. A MB é feita por profissionais.
No caso do MEP, o ToT seria caríssimo. Seria transferido para a WEG. Como não houve acordo para pagar o ToT do MEP, decidiram comprar da Jeumont francesa. Na matéria publicada nao citaram valores. Não sei se para os próximos subs haverá fôlego financeiro para comprar os direitos do MEP. Produzindo propriedade de terceiros sem comprar os direitos, não tem jeito. Paga royalties.

Ou vira chinês e não paga nada pra ninguém.

Rommelqe

Só uma coisa em relação aos MEPs (Motores Elétricos Principais): não vejo a mínima necessidade de pagar royalties para ninguém. Confio integralmente na indústria nacional. E não só para as corvetas.

Paulo Costa

Então, deixa eu ver se entendi direito…

E ate agora a Emgepron capitalizou apenas R$ 2 bilhões e o processo todo da compra das 04 Corvetas da classe tamandaré custara R$ 8 bilhões de reais, levara 08 anos ate todas estarem entregues e o contrato sera assinado em dezembro/2019.

Muito caro e muito demorado !!!

Com o orçamento que a Marinha do Brasil tem, talvez seja melhor esquecer as águas azuis e clarinhas e voltar para as águas marrons e barrentas, fica bem mais barato.

Esteves

A MB não tem 8 bilhões de reais para investimentos. O Legislativo é o poder que abre, ordena, cria a despesa. O Executivo pode pagar seguindo a lei aprovada ou pode não pagar criando o contigenciamento. Para o Executivo gastar ele pode emitir títulos e moeda com autorização do Senado. Ou pode pagar com recursos do Tesouro, se houver recursos no Caixa…que está quase sempre vazio.

Poder e querer. Esses dois não se entendem.

willhorv

Uma dúvida besta minha….
Tenho visto esta Sigma com 8 e 12 VLS…
Quantos seriam instalados nas Tamandaré?
Cada VLS destes podem comportar 4 Sea Ceptor standart ou ER?
Embora este último ER está em desenvolvimento ainda acredito eu…

Almeida

Até onde eu sei, esses seriam VLS individuais e dedicados aos Seaceptor, como nas Type 26 britânicas. Não seriam Sylver nem mk 41.

Quanto ao CAMM-ER, já está entrando em operação no exército italiano, mas não há previsão de uma versão naval para o mesmo ainda. Ninguém encomendou até agora.

Sincero

A Fincanteri que vencerá por conta da descendência italiana do presidente e todo aquele imbróglio do Battisti, depois dizem que no novo governo não tem toma lá dá cá. Kkkkkk

Sincero

Ops, Fincantieri.

Almeida

Mas é muito almirante pra pouca marinha de guerra…

willhorv

Dia 8 chegou!!?
Cadê o BAFO??