Concepção em 3D da Corveta classe Tamandaré

Concepção em 3D da Corveta classe Tamandaré

Concepção em 3D da Corveta classe Tamandaré
Concepção em 3D da Corveta classe Tamandaré

Por Roberto Lopes
Especial para o Poder Naval

O Comando da Marinha ainda não tem certa a data em que fará o anúncio do consórcio vencedor do Programa de Corvetas Classe Tamandaré.

Devido às três viagens do presidente Jair Bolsonaro fará na metade final de março – a primeira com início marcado para a manhã do próximo domingo, rumo aos Estados Unidos –, os almirantes trabalham com duas alternativas: ou uma data no período de 22 a 27 deste mês, ou (o que é mais provável) a primeira semana de abril, ocasião em que o anúncio aconteceria durante a mostra internacional de armamentos LAAD 2019, no Rio de Janeiro.

A incerteza deriva do fato de que a palavra final sobre a associação a ser aquinhoada com o contrato para as Tamandarés – um pitéu de, aproximadamente, 2 bilhões de dólares – não é dada pela Marinha, e sim pelo presidente da República.

Bolsonaro permanece nos Estados Unidos de 17 a 20 de março.

Na quinta-feira 21 ele embarca de novo no jato presidencial para uma visita oficial ao Chile, que se estenderá até o sábado 23.

Nesse ponto há um hiato que poderá ser aproveitado pela Marinha, pois a partida para a terceira viagem, a Israel, está prevista apenas para o sábado da semana seguinte, dia 30.

Estande da Marinha na LAAD

 

Promoção – A Marinha, entretanto, considera a possibilidade de divulgar o vencedor da concorrência durante a LAAD 2019, que acontecerá entre os dias 2 e 5 de abril (terça e sexta-feira da primeira semana do mês que vem).

O evento tem pouca visibilidade internacional, e a notícia do vencedor do Programa Tamandaré ajudaria nesse marketing.

Não está claro, porém, se, no caso de o anúncio ficar para a LAAD, a divulgação será feita por meio de nota oficial do Centro de Comunicação Social da Marinha, ou por uma manifestação pessoal do Comandante da Marinha, almirante de esquadra Ilques Barbosa Júnior.

Será, qualquer que seja a data, o fim de um longo período de ansiedade para o capitão de mar e guerra (IM) Nelson Marcio Romanelli de Almeida, que há mais de um ano chefia a equipe de analistas do Programa Tamandaré.

A sensação é, porém, de que o serviço de avaliação das propostas foi bem feito. Tanto que Romanelli já foi informado: será promovido, no fim de março, a contra-almirante.

Cronograma estimado de desativação de escoltas da MB
Cronograma estimado de desativação de escoltas da MB

Cronograma – Entre os representantes dos consórcios que aguardam o resultado dessa concorrência há, contudo, certas dúvidas sobre a viabilidade do cronograma geral de obtenção dos navios Tamandaré pela Marinha.

Isso porque o primeiro escolta deve estar pronto quatro anos após a assinatura do contrato de encomenda das embarcações (que a Marinha espera poder assinar a 13 de dezembro deste ano), e o último no prazo máximo de oito anos.

Aos dirigentes dos estaleiros esse cronograma parece apertado demais.

Isso porque o primeiro navio precisará ser exaustivamente testado – em provas de mar, de porto, propulsão, etc. – e quando esses testes acabarem (dois anos depois de seu lançamento ao mar), o segundo também já deve estar quase pronto.

O argumento é de que o mais prudente seria esperar o fim das provas do primeiro navio Tamandaré, para só aí avançar com o acabamento da segunda unidade.

PROJETOS QUE CONCORREM NA FASE FINAL DA DISPUTA

Meko A100 da Thyssenkrupp Marine Systems GmbH
  • Consórcio “Águas Azuis” – Atech Negócios em Tecnologias S.A,Embraer S.A e Thyssenkrupp Marine Systems GmbH, contando com as seguintes empresas subcontratadas: Ares Aeroespacial e Defesa S.A, Fundação Ezute, Oceana Estaleiro S.A, Omnisys Engenharia Ltda, SKM Eletro Eletrônica Ltda e WEG equipamentos elétricos S.A;
Sigma 10514 Tamandare - imagem Damen Saab Wilsons
Sigma 10514 Tamandaré, Damen, Saab e Wilson Sons
  • Consórcio “Damen Saab Tamandaré” – Damen Schelde Naval Shipbuilding B.V e Saab AB, contando com as seguintes empresas subcontratadas: Consub Defesa e Tecnologia S.A, Weg equipamentos elétricos S.A, e Wilson Sons Estaleiros Ltda;
Concepção em 3D da corveta classe Tamandaré
Projeto da corveta classe Tamandaré do CPN
  • Consórcio “FLV” – Ficantieri S.p.A, Leonardo S.p.A e Vard Promar S.A., contando com as seguintes empresas subcontratadas: Fundação Ezute e Ares Aeroespacial e Defesa S.A;
Gowind 2500
Gowind 2500 do Naval Group
  • Consórcio “Villegagnon” – Naval Group, Enseada Indústria Naval S.A e Mectron S.A;
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Carlos

Bora pra sigma deles!

Japaman

“Aos dirigentes dos estaleiros esse cronograma parece apertado demais. Isso porque o primeiro navio precisará ser exaustivamente testado – em provas de mar, de porto, propulsão, etc. – e quando esses testes acabarem (dois anos depois de seu lançamento ao mar), o segundo também já deve estar quase pronto. O argumento é de que o mais prudente seria esperar o fim das provas do primeiro navio Tamandaré, para só aí avançar com o acabamento da segunda unidade” Se entre os finalistas existem embarcações que são projetos prontos, isso me leva a crer que a vencedora seria a Ficantieri? Sim porque… Read more »

Nilson

As outras três propostas contemplam muitas alterações sobre os navios já existentes, parece-me que estão mais para projetos “quase novos”, em maior ou menor grau. A meu ver, tendo em vista os valores envolvidos, há mesmo necessidade de muitos testes do primeiro navio antes de avançar muito nos demais.

Roberto Bozzo

A Sigma e a Gowind já são projetos prontos e testados….as alterações solicitadas pela MB seriam nos sistemas usados, portanto não haveria a necessidade de “testes extensos” nas mesmas….
A Meko A100 e o projeto do CPN, ofertado pela Fincantieri, devem sim ser extensamente testados pois nunca foram construídos e nem seus sistemas jamais operaram conjuntamente antes.

nonato

Acho isso sem lógica.
Concordo com testar bastante.
Mas em tese todo navio é igual.
Só porque um é um pouco maior ou menor…
E quanto a sistemas em tese nenhum é total novidade.
Ou os caras confiam no projeto ou não.
Ou seremos cobaias para desenvolver um novo conceito?
Estamos sem escoltas e teremos que esperar dez anos?
Não estamos construindo nada revolucionário.
Meras corvetas.

Rodrigo Souza

Existe sim, projeto pronto GoWind 3000. Se isto for mandatório, GoWind leva o BID. Ainda mais que é a unica Sea Proven.

Roberto Bozzo

A Sigma também já atua em várias marinhas…

Carlos Campos

Estou favorável a Sigma e Meko

nonato

Eu Sigma e Ficantieri.

Paulo Costa

nonato, tambem acho isso
porque a sigma ja esta em operação e a Ficantieri pensando no futuro

Foxtrot

Não perco nem meu tempo de animar com essas coisas mais não.
Já adivinho quem das figurinhas carimbadas é o “vencedor”.
A espectativa era fomentar a indústria de defesa nacional, porém com excessão da Avibras e meia dúzia de gatos pingados isso não existe
Infelizmente passam a impressão que esses programas são para fomentar a economia internacional, isso sim.

Mauricio R.

A BID não merece fomento, mas concorrência.
Exposição a concorrência faz um bem danado, a economia do país.
Se a BID não é capaz, não é problema do país; mas tão somente da própria indústria.
Chega de sinecura, chega de cartório, chega de ToT, chega de reserva de mercado!!!!

Foxtrot

Concordo, fim a BID
Base Internacional de Defesa no Brasil kkkkkk.

Adelino Abath

Ficantieri, e única que já tem o estaleiro pronto para a construção desses corvetas, as outras vão ter que se adaptar ou modernizar, então está um degrau na frente…

Marcos Borges

Mas a corveta da ficantieri é de papel, a Sigma já está pronta.

Cavalli

Marcos Borges Você tem dúvidas sobre a capacidade da Fincantieri? Se eles quiserem transformam um transatlântico em porta-aviões. É pensar muito pequeno, ou ser torcedor de outro concorrente. Só espero que vença o melhor projeto.

nonato

Exatamente.
Ou sabem fazer ou não sabem…
Que ofereçam as fremm pelo preço de uma Tamandaré e passa a régua.
Em gratidão pela prisão de Cesari Battisti.
Manda duas fremm semi novas por 450 milhões enquanto constroem as Tamandaré.
Passa a régua.

Ricardo Ramos

Nonato, essa piada foi ótima. Kkkkkkkkkk

737-800RJ

Espero que seja no dia que irei…
Meko na cabeça!

Tomcat4.0

Damen vai levar e vcs SAABem disso!!!

Willber Rodrigues

Queria a Fricantieri.
Mas aposto na SAAB.
Alguem mais?

Mateus Felipe Dias Barbosa

Se vcs dizem oferta da SAAB, Então eu fico com a oferta da Embraer…

Pablo

A sim, bem mais sensato usarmos nosso dinheiro pra dar emprego em renda para aquele país, sem contar especialização e qualificação no ramo para eles e nós vendo a possibilidade de adquirir conhecimento escapar . Como ninguém penso nisso??

Pablo

corrigindo:
“…emprego E renda…”

Flávio Henrique

leia a matéria da classe Niterói….

igortepe

A marinha consegue construir um Navio de combate do porte da classe Niterói?
Se não consegue, construi-los aqui não resultou em absorção de tecnologia.

Paulo Costa

Eu Tambem pensava assim e criticava as transferências tecnologias, ate compreender que uma coisa e assimilar novos conhecimentos e tecnologias e outra é por em pratica essa transferência tecnológica.

O AMRJ construiu aqui a independência (F-44) F União (F-45), NE Brasil (U-27), a Cv Inhauma(V30), Cv Jaceguai (V-31), Cv Barroso(V-34), nao é pouca coisa nao.

A Marinha tem a capacidade técnica de construir mas nao tem hoje os meios pra isso, portanto tem que pagar o preço de contratar alguém que tenha meios, estruturas para fazer isso adequadamente e rapidamente.

Pablo

A Embraer é exemplo do conhecimento adquirido no projeto do A-1! Não tem nenhum adolescente aqui, pelo contrário, deve estar ai desse lado!!

Diniz

A V31 e V34 foram construídas no estaleiro verolme e eu trabalhei na construção das duas ….

Joaquim Nilson

Bem só espero quê o resultado saia logo, a marinha não pode esperar. E tambem espero quê seja a SAAB que ganhe, isso seria um grande passo para que um dia sejam construidas as fragatas ômega para a MB.

FERNANDO

Ishi, mas, temos que esperar até ABRIL.
Hummmmmmmmmmmm

uitina

Torcendo pela Gowind com o mesmo tamanho ou maior do que as da Malásia mas melhor equipadas.

Gabriel BR

Eu considero que o consorcio Villeganon é o melhor para a MB visto que o Prosuper minguou…navio de tonelagem maior!

Gabriel BR

Mas devido ao cronograma acho que a Damen leva o contrato e a MB também ficará bem servida com as Sigma

737-800RJ

A Meko A100 possui a mesma tonelagem: 3.200 toneladas.

Gabriel BR

Nossas relações com os alemães não estão boas e o projeto deles é novo e tem muitos riscos…parece uma gambiarra

Junior

O único dos quatro projetos que saiu uma bela gambiarra, é o projeto da Tamandaré Italiana, um verdadeiro frankstein, que mistura o projeto das tamandares feito pela MB com o velho projeto da classe Abu Dabhi, O único projeto não testado e que não deriva de nada que já esteja operacional

Marcelo

Exatamente. Além disso, como disseram, trata-se de um projeto já em andamento, real, que não demandará muito tempo e dinheiro em testes. Só acho que deveriam ser compradas oito, autorizando a fabricação de duas na França, ou seja, jogando pra baixo o preço

filipe

Se depender do Presidente os italianos ganham…

Cavalli

Não só do Presidente, do Almirantado também. Projeto brasileiro com assinatura Fincantieri e as FREMM de prateleiras…. Que diga-se de passagem, já era o sonho do Almirantado.

Aladaf

Concordo. Nao eh questao de sonho. Acho que nao vao jogar fora o projeto e nem a chance de gastar essa grana no Nordeste.

ALEXANDRE

A gente comprou o know how da cv barroso? Se sim pq nao aprimoramos ela e fazemoa mais ao invés de comorar novamente o know how?
Obrigado

Rafael Oliveira

O Know-how da Barroso data da década de 80. Você quer construir mais navios da década de 1980 para navegarem até 2060?
E não tem essa de aprimorar. Seria igual investir carro velho. Continua velho e ultrapassado.

Roberto Bozzo

O aprimoramento da Barroso é o projeto do CPN que a Fincantieri propõe construir…

Vovozao

15/03/19 – sexta-feira, btarde, Sr. Roberto Lopes não entendi a colocação de v.senhoria, fez um ”estudo” profundo das propostas apresentadas, escolheram os 4 finalistas e agora textualmente está escrito: ”A incerteza deriva do fato de que a palavra final sobre a associação a ser aquinhoados com o contrato para as Tamandares — um pitéu de, aproximadamente 2 bilhões de dólares — não é dada pela marinha, e sim pelo presidente da república”; ou seja todas as análises técnicas, todas essas conversas com os grupos concorrentes, pode/deverá ser desconsiderado em virtude de uma decisão política. Por favor esclareça, será uma decisão… Read more »

Atirador 33

A decisão é sempre do presidente “política”, foi com a Dilma no caso doa gripen, e será assim com o atual presidente, se a escolha será técnica, dependerá muito do presidente, mas assim no caso dos caças, acredito que a técnica prevalecerá. Outro exemplo a nao ser seguido foi a compra totalmente politica e sem critério técnico dos helis russo, nossa sorte que a aeronave e pau para toda obra, mas….

Cristiano de Aquino Campos

A compra dos Helis Russos não foi politica, nem a dos iglas foi. Ela foi economica, a balança comercial com a russia estava muito desequilibrada, ou compravamos algo deles ou eles proibiam a importação de carnes Brasileiras. O nosso erro foi ter colocado heli de ataque e transporte na FAB e não no exercito. Lembrando que mesmo assim vamos ganhar um ofinina nos moldes da KMW da MIL MI no Brasil

Marcelo

Pau para toda obra? Assista o vídeo do Mi35 em ação no sul do Pará. É de arrepiar

Marcelo

Sei que não foi.minha a opinião pedida, mas um contrato dessa monta sempre envolve política, vide o caso dos caças. Bolsonaro deve analisar circunstâncias alheias ao contrato em si

Gabriel BR

As analises técnicas já devem estar prontas, os 4 finalistas atendem as demandas operacionais da MB. Agora cabe fazer um calculo politico que engloba por exemplo nossa relação ao longo prazo com os países envolvidos, risco de embargo, interesse dos Estados da Federação e ganhos políticos advindos( Estima-se a geração de mais de 10.000 empregos no projeto) e etc. Creio que tocar o projeto num estaleiro do Nordeste pode render popularidade para o presidente de forma a minar a força politica dos adversários e ampliar o numero de partidários do governo. Meu cálculo politico considera a expansão do bolsonarismo na… Read more »

Netinho

Desenhando…

Vicente Roberto De Luca

Muito bem Sr. Vovozão. Essa linguagem dúbia do Sr. Roberto Lopes foi inapropriada perante todo o trabalho técnico realizado pela MB. Por oportuno, foi muito deselegante o uso da palavra “pitéu”, associado ao valor de US$2 bi, ou como referência a uma mulher “gostosa”, ou como referência a uma festa em que os participantes fossem se fartar. Nenhum dos dois sentidos cairia bem para a MB, como para os concorrentes.
Vicente Roberto De Luca.

Ricardo Bigliazzi

Tem que combinar com o dono do projeto que o mesmo será aberto para as copiadoras e scaneadoras chinesas, me desculpe mas o seu post chega a ser muito pueril…

Ricardo Bigliazzi

Não importa a “marca”, fica a torcida para que realmente venham bons e novos barcos

fabricio

serao quantas corvetas?

Marcelo

Infelizmente, só 4

Gabriel BR

4 navios

jodreski

Esse cronograma de desativação das escoltas não levam em consideração o atual estado delas. Algumas delas operacionalmente já deram baixa, estão só aguardando a burocracia e destino final.

Uitina

Torço pela Gowind me pareceu a melhor escolha já é um navio consolidado senão me engano em 3 marinhas além de ser lindo visualmente é se vierem no mesmo tamanho ou até maior do que as Gowind malaias e com equipamentos melhores melhor ainda já é praticamente um substituto das Niterói, de todas as propostas a que menos me agrada é o da Fincatieri mesmo que use o projeto da Marinha me passa uma impressão de ser uma versão recauchutada da Type-21 ou Barroso, mas independente de quem ganhe a MB tá precisando é pra ontem.

Luís Henrique

Pelo cronograma vamos aposentar 10 navios e receber 4. Fora as 2 corvetas Inhauma que já deram baixo. A MB, para não diminuir terá que recorrer a compras de oportunidade ou convencer o governo a adquirir um 2o lote de 8 navios, totalizando 12. E o cronograma terá que ser revisto. A primeira entrega pode permanecer como está, mas em vez de 1 navio por ano, teria que alterar para 1 navio a cada 8 meses. Receberiamos 1 em 2023, 2 em 2024, 1 em 2025, 2 em 2026 e até 2030 teríamos 12 Meko A100 e 1 Barroso. Caso… Read more »

Gabriel BR

Não dá para fazer em 8 meses

Luís Henrique

De onde tirou isso? Da para fazer 12 corvetas ou Fragatas simultaneamente E entrega-las todas no mesmo ano. Claro exigirá um custo, capacitação e instalações para tal feito. Mas se da para entregar 1 a cada 12 meses, significa que da para construir MAIS de 1 ao mesmo tempo, em diferentes estágios de construção. É só reduzir a diferença de start de uma para a próxima que se consegue entregar 1 a cada 8 meses. Veja os japoneses vão fazer uma nova Fragata com entregas de 2 por ano. Os chineses receberam 6 Destroyers no mesmo ano em 2018. 3… Read more »

Rafael Oliveira

O Brasil lutando para conseguir comprar 4 corvetas de acordo com esse cronograma longo e você com a ideia de construir mais e em menor prazo?
Qual parte do “governo não vai injetar tanto dinheiro na Marinha” você não entendeu?

mattos

Só quatro corvetas?? Será que o Brazil é do tamanho do Uruguai??? Para dar conta do recado deveria ser no mínimo dez. Mas como sempre é a falta do dinheiro que sabendo muito bem por onde anda.

Foxtrot

Já propus isso também.
Construção na China do projeto original do CPN e integração dos sistemas de armas e guerra eletrônica no Brasil.
Com essa verba acho que ao invés de 4 seriam 8.
Mas cansei de tanta ignorância no povo, políticos e militares desse país

Camargoer

Caro colega. A MB poderia encomendar seus navios na China, assim como a Petrobrás encomendados suas plataformas. A FAB encomendados seus transportes da Boeing nos EUA e EB dos excedentes do exército americano. Os carros também poderiam ser importados da China sem a necessidade de montadoras no Brasil. As obras poderiam ser contratadas internacionalmente e os engenheiros trazidos do leste europeu. Smartphones poderiam ser comprados da China e softwares das EUA. Medicamentos da Índia, gasolina e diesel importado, afinal não faz sentido operar refinarias aqui. O Banco do Brasil poderia ser vendido ao Bank oficial America. A propósito, não há… Read more »

Camargoer

Olá. Meu MaxwellSmartphone 86 insiste em usar o cone do silêncio, daí o texto fica criptografado. Desculpe por isso. Mas acho que dá para entender, né? Abraços.

Marujo

Cómo a escolha depende do aval do capitão, as escolhas lógica ou é o projeto holandês ou o italiano. França e Alemanha não terão vez, pois seus líderes já externaram restrições a visão de mundo do brasileiro.

Marujo

Pessoalmente, torço pelos projetos francês e alemão, pois são plataformas com deslocamento mais próximo às Niteróis. Entre a italiana e a holandesa, prefiro a primeira por se tratar de uma plataforma nacional que valoriza o trabalho do Centro de Projetos de Navio, da MB.

Rafael Oliveira

O CPN nem deveria existir. Mais uma estatal que dá prejuízo aos cofres públicos e entrega serviços de qualidade sofrível.
O projetinho dele teve que ser realmente feito pela VARD, que é quem entende de projetar e construir navios. Poderiam ter contratado a VARD desde o começo. Meu bolso agradeceria.

Fernando XO

Rafael, o CPN é uma Organização Militar, subordinada à Diretoria Geral do Material da Marinha… caso queira conhecer mais sobre a OM, recomendo consultar: https://www.marinha.mil.br/cpn/… abraço…

Sincero

Acabou a pipoca, agora só tem fritas.
?????

Kommander

Incrível como todo programa militar no Brasil é uma novela.

Marcelo Andrade

Caro Kommander, não estou entendo que novela? É natural a mídia especializada ficar divagando, mostrando os prós e contras, não há nada de novo além do short list. A MB tem que fazer o processo transparente por que senão, vem um concorrente e anula tudo, o TCU e o MP, que já têm muita coisa pra fazer neste país, vem encher o saco!! Está tudo dentro do normal e até rápido demais, ou você esqueceu do Programa F-X? Estamos tocando dois Projetos Caríssimos e importantíssimos com um orçamento ínfimo, tirando leite de pedra pois a MB não imprime dinheiro, e… Read more »

india-mike

Àqueles que sonham com uma vitória da Fincantieri condicionada a uma hipotética oferta de FREMMs eu pergunto: Como a MB vai conseguir superar o pesadelo de ter que integrar, certificar, treinar e manter estoques dos seguintes novos itens, todos ao mesmo tempo: Canhão Oto 5’’ e munições; Canhão Oto 3’’ e munições; MAS aster 15; MAS ESSM (ou qq que seja o ofertado nas Tamandarés); MSS Otomat; 2 Sistemas de gerenciamento de combate (possivelmente da mesma família?); 2 radares 3D (certamente distintos); Sistemas de controle de fogo; 2 Sonares; Etc Por favor tenham em mente que só o desafio de… Read more »

Vovozao

16/03/19 – sábado, bdia, India-Mike, não é tão difícil não, com o contingente da MB (+- 80.000 homens) da para tentar transformar uma MB terrena em uma MB um pouco mas marítima, com o continente que possuímos é que não participam de nada em relação a área marítima, podemos formar 2 grupos operacionais para cada equipamento (navio), seja ele compra de oportunidades ou um equipamento novo . Não existe nenhuma dificuldade, basta querer.

india-mike

Não estou falando que falta pessoal vovozao. Mas com certeza falta pessoal capacitado e o din-din para treiná-lo. Além, claro, para manter os estoques dos armamentos.

Cavalli

india-mike Com o descomissionamento das tais “latas velhas” que você comentou, que no caso de vir, se vier, as duas FREMM, poderiam ser equivalentes a pelo menos 02 “latas velhas”. E quanto a treinamentos conforme o seu comentário, “…por todo o salto tecnológico que elas representam em relação às nossas atuais latas velhas. Ter ao mesmo tempo que aprender a operar um sistema muito mais complexo como as FREMMs me parece completamente inexequível…” Discordo plenamente de você, temos pessoal que podem ser altamente capacitado em qualquer área que quiser, seja nas forças militares onde cito os projetos Scorpene e Gripen… Read more »

india-mike

Veja bem, Cavalli, de forma alguma estou dizendo que o pessoal da MB seria incapaz de aprender a operar uma FREMM e todos os seus sistemas, estou dizendo que o treinamento leva tempo e que incorpora toda uma doutrina (de operação de MAS de lançamento vertical e de médio alcance entre outras coisas) que a MB ignora completamente. E que treinar tripulações em 2 classes de navios complexos ao mesmo tempo é uma dificuldade. Não é à toa que as forças buscam a padronização pois facilita tudo aquilo que eu falei ali em cima como certificação, treinamento, operação, manutenção. Vamos… Read more »

Nilson

Cara, está na cara que você não leu o Decreto da extinção das funções gratificadas, lá está muito claro que a economia anual é de 200 milhões de reais, ou seja, 800 milhões em 4 anos. De onde você tirou esses 5 bi de economia em 4 anos??

Bardini

“Como a MB vai conseguir superar o pesadelo de ter que integrar, certificar, treinar e manter estoques dos seguintes novos itens” . FREMM seria um benção, não um pesadelo para a MB. É um Navio NOVO, que teria um ciclo de vida superior a pelo menos 35 anos na MB. É coisa nova com sistemas no estado da arte que agregariam. Não levou pau… Duro seria bancar a vinda de um pau velho, com mais de 30 anos nas costas e todo defasado, que levou muito pau mundo afora, pra ter que durar aqui 10 anos quando muito, operando todo… Read more »

india-mike

Acho q vcs não estão entendendo o que quero dizer. Claro que é muito melhor do q trazer tranqueiras como OHP, Type 23 etc, que também trariam problemas logísticos e de treinamento e com o porém que iriam operar mal e porcamente por no max 10-15 anos. Considerando um cenário ideal, eu adoraria ver as FREMM na MB, mas vou repetir, acho q é muita areia pro nosso caminhãozinho no momento. Se dentro de uma década a gente conseguir completar a construção e colocar em serviço as 4 Tamandarés com todos os seus sistemas plenamente operacionais já estarei muito feliz.… Read more »

JSilva

Qual é a opção de maior tonelagem? Como muitos afirmam que o melhor era está contratando uma fragata e que projetos de baixa tonelagem desgastam muito a tripulação no Atlântico Sul, não seria melhor escolher a opção que se aproximasse mais das 4000 toneladas, que é o máximo permitido na concorrência? Projetos de maior tonelagem também permitem mais atualizações ao longo de sua vida útil, por terem mais espaço.

Bardini

Quer saber?
Eu quero mais é que os franceses ganhem, só pra ver os rio de lágrimas e toda revolta que isso iria gerar, rsrsrs…

Juarez

Se o estaleiro não fosse aquele……

Carlos Alberto Soares

Damen e Fincantieri, pela ordem.

Ótimos estaleiros.

Frederico

Torço pela Ficantieri!! Não assinar com eles é não acreditar em si mesmo, ninguém parou para pensar nisso? Quem desenvolveu o projeto? A MB!! É como a MB descartar ela própria. Anos de trabalho jogados no lixo, sem falar na desmoralização. Outra questão, a política tem um peso enorme! França e Alemanha já declararam expressamente sua oposição ao novo governo brasileiro. Até acredito que Macron não será reeleito; Merkel, no entanto, já foi reeleita. Logo, não haverá mudança na postura Alemã; na francesa, vai depender das próximas eleições (lembrando que a França é intrinsecamente socialista). Outro fato, tirando o Naval… Read more »

Juarez

Pode esquecer então, depois daquele manifesto dos governadores do NE, em que todos foram para a “resistência”, incluindo o papagaio de pirata de Pernambuco, é mais fácil um burro voar do que fazer o navio lá. Entendeu porque a MB modificou a data do anúncio?

Frederico

Juarez, todo governador na hora que receber a notícia de geração de empregos, arrecadação de ICMS, entre outras coisas, muda na hora o discurso, disso não tenhas dúvidas.
Sem falar que o assunto é uma questão de estado, não há interferência dos governadores na decisão, e se houver, não é muito relevante. Para mim, o que definirá mesmo será o Governo Italiano, se eles derem essa cartada das FREMM’s eles levam.

Leonardo M.

R$35 bilhões o Brasil gastou em 5 subs
Isso dá U$9 bilhões
Ou 22 Tamandaré

Ou 10 Tamandaré + 2 Freem + 2 scoprpenes novos de fábrica

Esse almirantado deve ter muita minhoca nessa cabeça deles mesmo.

Bruno

Se essa sua observação estiver correta, o almirantado não tem minhoca na cabeça e sim minhoca$$$ nos bolsos.

GFC_RJ

Minhoca na cabeça deve ter quem vê somente 5 submarinos.
Uma base naval zero-bala, com capacidade de construção, manutenção e operação de SBNs, simuladores, estaleiros, fábricas, laboratórios nucleares, reatores com tecnologia somente nacional…
Eu fico imaginando se, em algum momento, gastou um tempinho que seja para ler (e entender) a END.

Leonardo M.

Sim bem de boa
Só colocar os 5 subs pra defender uma costa inteira
Caso precise de uma escolta para fazer defesa aérea para alguma força tarefa, só colocar uns iglas nos subs e tá tudo certo

FERNANDO

Não tinha visto o projeto da Meko100, realmente muito bonito.
Na realidade na situação atual, melhor qualquer uma mesmo, senão, fica mais 50 anos para comprar uma canoa para MB

Marcelo Andrade

Duro é ler desse Senhor que escreveu dois livros medianos os quais possuo, que a LAAD tem pouca expressão International!! A
Maior feira de Defesa e Segurança da AL!! Ou nunca foi ou é desinformado mesmo!!!

Samuka

No contexto militar, AL tem pouca expressão internacional…

Guilherme

De 1.3 bi já está em 2 bi, ou seja, paga-se por FRAGATA, leva-se CORVETA. E isso sem a propriedade do projeto, exceto no consorcio do Ficantieri.

A siatuação da MB é crítica, mas a QUEIMA de dinheiro público pelo Almirantado é lastimável…

Luiz Floriano Alves

Prorrogar o anuncio do vencedor é algo inimaginável seria um atestado de pouco caso e falta de seriedade em assuntos tão relevantes. Deprecia qualquer cronograma e traduz que a MB não necessita destes meios com prioridade. Tanto faz se tem ou não tem. Ou é essencial para manter capacidade operativa ou só queremos barcos para enfeitar as paradas navais dentro da baia de Guanabara.

Josué Ferreira da silva

AFICANTIERY sem sombra de duvidas

Denis Silva

Acho que a Ficantieri deve levar….O Estaleiro esta pronto e operacional, tem M.O qualificada ociosa devido ao fim das operações do EAS, o presidente tem forte ligação com o governo italiano e os Almirantes querem isso….