A ICN – Itaguaí Construções Navais concluiu ontem (19/6) a transferência das seções do Submarino Humaitá (S41) da fábrica para o estaleiro, dando início a fase final de preparação para a união final de todas seções, formando o casco resistente da embarcação.

As seções 3 e 4 representam a parte de vante do submarino, abrigando importantes elementos como a sala de controle, mastros, periscópio e os tubos de lançamento de torpedos, entre outros equipamentos de navegação.

Juntas, as seções pesam mais de 440 toneladas e têm aproximadamente 30 metros de comprimento.

Ao final da fabricação, o Humaitá terá 72 metros de comprimento e irá deslocar uma massa de aproximadamente 2 mil toneladas, tendo sua previsão de entrega para o segundo semestre de 2020.

As equipes da Marinha do Brasil e ICN – Itaguaí Construções Navais em especial aos Integrantes da UFEM (Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas), tiveram papel fundamental em mais esse importante avanço industrial para a conclusão do Programa de Desenvolvimento de Submarinos da Marinha – PROSUB.

Seções do submarino SBR Scorpène
Visão em corte do submarino brasileiro SBR da família Scorpène. Clique na imagem para ampliar

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Ednardo Sombra

Estão dando a impressão de que estão correndo com os trabalhos, será que vem mais encomendas aí?!

RENAN

Deus te ouça

Paulo Costa

A minha Impressão é diferente, acho que eles estão no cronograma e talvez ate estejam tentando recuperar tempo perdido.
Se a Marinha tivesses tido nos últimos anos mais recursos poderia estar mais adiantada e teríamos o humaitá descendo ao Mar ja em dezembro

Marcelo

Transferência de tecnologia em tempo de paz. É uma coisa. Quando o bicho pega
Fude.

Willber Rodrigues

Deus te ouça ( 2 )

Frederico

Amém!!

Elcimar

Podem muitos Aqui criticarem, ignorar, colocar mau olhado, desejarem o fim do projeto,denegrirem a Marinha….mas tá aí ó..tá andando o programa..doa a quem doer… parabéns a todos os envolvidos.. bravo zulu

Dino Costa Junior

Bom dia!
UFEM , NUCLEP E ICN. Na sequència de construção dos submarinos , é esta a ordem de atuação destes três orgãos? Qual mais especificamente é o papel de cada um. Entendo, de maneira bem simplista que a UFEM fabrique todas as estruturas, a NUCLEP seja responsável pela junção e estanqueidade das seções e o ICN atue como o estaleiro construtor/integrador. É mais ou menos isso? alguém pode esclarecer melhor? fico grato.

Dodo

De forma simplificada é mais ou menos isso mesmo, vc mesmo sintetizou mto bem kkkk

Camargoer

Olá Dino. Tenho a impressão que as primeiras estruturas são produzidas na Nuclep e depois transferidas para a UFEM. A maior prensa hidraulica para dobrar chapas metálicas foi adquirida para o ProSub e instalada na Nuclep (onde poderá ser usada para prestar serviço para todo o setor de indústria pesada). A UFEM produz as peças, tubulações, etc e faz a soldagem das seções. A parte final, que é a instalação dos equipamentos, sensores, etc, é feita no ICN, onde também será feita a manutenção dos submarinos ao longo de sua vida útil. Tenho a impressão que você inverteu as funções… Read more »

Dino Costa Junior

Obrigado, Camargoer! em relação à manutenção, toda ela será feita pelo ICN ou a Marinha fará alguma parte? me refiro principalmente à sistemas de armamentos e sensores.

Camargoer

Olá Dino. Boa questão. Acho que faz a manutenção dos IKL é a MB no AMrJ. Agora não sei se a manutençao dos Scorpenes sera terceirizada

Dino Costa Jr

Sim, nos IKL são AMRJ e CMS.

Dino Costa Jr

No caso dos IKL a manutenção é feita pelo AMRJ e CMS.

Nilson

Vou te falar o pouco que sei. O processo físico começa na Nuclep, empresa estatal que faz as subseções do casco rígido, é o processo mais pesado de prensagem e soldagem. Depois vão para a UFEM – Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas. Nesta, a empresa (joint venture) ICN – Itaguaí Construções Navais avança nas seções até certo ponto, não sei bem o que ela coloca lá, as fotos e slides não permitem saber direito até onde vai. Da UFEM as seções são enviadas para o EBN – Estaleiro da Base Naval (Main Hall), já na base de Itaguaí, onde… Read more »

Dino Costa Junior

Obrigado, Nilson!

Marcos

Doa a quem doer, essa capacidade de construir submarinos é para poucos.

francisco Farias

O problema é que depois abandonam o que aprenderam, assim como fizeram, após encerrarem os contratos com os alemães. O Brasil construiu somente um sub com tecnologia adquirida dos alemães e depois abandonou o projeto e contratou os franceses.

MMerlin

A redução (e não eliminação total) do pessoal é essencial para manter a doutrina, caso não haja uma contratação por outros países.
É mais sustentável a Marinha diminuir o ritimo mas torná-lo permanente.
O restante do pessoal pode ser direcionando para a manutenção.

MMerlin

Importante complementar que a “diminuição de ritimo” é para os próximos submarinos após a entrega dos 4 convencionais e o subnuc.

Camargoer

Olá MM. O SN10 terá cerca de 6 mil ton. Acho que sua construção vai das tanto trabalho ou até mais do que os quatro SBR, que terão menos que 2 mil ton.

MMerlin

Camargoer.
Acredito que um novo contrato seja assinado para a construção de mais SB’s convencionais antes que as primeiras partes do caso do SNBR sejam construídas.
Na verdade, esta é a minha torcida. Mas faria sentido no intuito de manter a produção da linha “convencional” ativa.
Este projeto é, sem dúvida e levando em consideração a complexibilidade, um dos mais bem sucedidos em toda a história brasileira. Sem dúvida alguma, continuando por este caminho, seremos referência na construção se submarinos, sendo reconhecidos pela qualidade e entrega nos prazos.

Marquês de São Vicente

Eu acredito que uma estrutura de construção e manutenção de submarinos é simplesmente fundamental. A construção de novas unidades deveria ser constante, mesmo que a marinha precisasse vender depois de pronto a preço de custo para marinhas amigas. Pelo menos assim a doutrina e a capacitação dos operários seria mantida, sem contar que faríamos a manutenção destas unidades vendidas ao longo do tempo.

Marcelo

Brasil. PIB de 2.2trilhoes. US. Reservas cambiais de 387 bilhões de US. Todas as comodites do planeta e mais as descobertas de petróleo e gás no nordeste. Tá faltando OI.

nonato

Não entendi.

Robsonmkt

A questão é que os IKL não foram produzidos em uma indústria brasileira mas no AMRJ. Conforme os militares foram dando baixa parte do conhecimento foi se perdendo. Além disso, o projeto alemão não se presta tão bem para águas oceânicas e tampouco para servir de base para um projeto nuclear.

Dino Costa Junior

Militares foram dando baixa e civis se aposentando, ambos sem reposição.

Helio Mello

Houveram outros problemas. Nem tudo foi transferido – a fabricação da seção da proa, onde tem os tubos de torpedo, por exemplo, continuou na mão dos alemães, assim como vários detalhes. E isso se repete com o SBR. Sei, por exemplo, que o projeto que vem da França vem extremamente segmentado e é uma “caixa preta” dentro do ICN, onde praticamente só a DCNS trabalha na engenharia. Ou seja, para fazer uma 5a unidade, teríamos de chamá-los novamente… Ninguém transfere projeto assim, sempre se mantém um ponto crucial para que o cliente seja obrigado a chamar a projetista novamente.

Camargoer

Caro Helio. O projeto do SBN é brasileiro, apoiado e financiado pela MB. Após projetar e construir um submarino nuclear, será possível (se for necessário) projetar um submarino convencional completo (talvez seja mais barato pagar à DCNS para um ou dois Scorpenes adicionais do que fazer um projeto do zero). Eu acho (mas é um chute) que esses quatro SBR serão os últimos convencionais na MB. A partir do SN10, serão apenas nucleares, mas isso é um processo de longo prazo… para 2040 ou até depois disso.

Dalton

Tudo pode acontecer Camargo, mas, o Brasil não me parece ter o perfil de um país com uma marinha dotada exclusivamente de submarinos táticos de propulsão nuclear. . Marinhas como a britânica e a francesa possuem apenas um punhado de submarinos táticos, já que precisam investir também nos estratégicos e costumam enviar seus táticos para áreas distantes e podem contar com aliados com bons submarinos convencionais. . O Brasil não pretende enviar seus submarinos para outros oceanos e precisa de números, e isso só pode ser conseguido com uma mistura de nucleares, mais caros e convencionais, mais baratos complementando-se, como… Read more »

Camargoer

Olá Da lton. Concordo que o futuro ainda está aberto e o desempenho dos SBR e do SBN vai ajudar muito o planejamento futuro. Acho que sem essas planilhas de custo/operação fica difícil dimensionar uma frota de submarinos (apenas nucleares, uma misto meio/meio ou um misto de muitos/poucos). Um SBN deslocara cerca de 6 mil ton, praticamente 3 SBN (no mínimo, seu preço de construão será também o triplo, mas pode até ser maior), algo entre US$ 1 e US$ 1,5 bilhão por unidade. Se o desempenho do SBN for muito superior ao SBR, talvez seja melhor padronizar em SBN… Read more »

Dalton

Camargo… . por maior que seja o desempenho de um “nuclear” quando comparado com um “convencional”, ele não poderá estar em dois lugares ao mesmo tempo e manutenções de rotina ou mesmo as mais prolongadas inclusive com reabastecimento do reator nuclear que ocorrerá algumas vezes durante a vida útil, caso brasileiro, diminuirão a disponibilidade. . Gosto de usar como exemplo os 4 “nucleares” da US Navy baseados em Guam que não costumam ir muito longe em suas patrulhas e não precisam fazer viagens de transito. . Um deles ainda encontra-se em San Diego onde passou por um período de manutenção… Read more »

Esteves

É isso. Tem contrato, tem encomenda, tem compromisso. Tem que pagar os franceses. Tem que capacitar a BID. Tem que acelerar e aproveitar a competência e a competitividade que se instalou para seguir a vante.

Bora fazer. Parabéns a vocês marinheiros.

Caio

Se não tivéssemos perdendo tempo com sub nuclear, poderíamos ter im a dúzia de submarinos convencionais, pelo menos.

Esteves

O SBN nem começou. Ele virá após o Angostura.

Camargoer

Caro Caio. Sem o SBN, a MB estaria construindo 4 submarinos alemães, talvez importando a seção frontal como aconteceu com o Tikuna. A escolha do Scorpene foi feita para capacitar a MB para construir o SBN, coisa que ninguém fará pelo país. Dada as limitações de um submarino convencional, duvido que a MB teria uma grande frota deles. Talvez continuaria limitada a 5 ou 6. Também não acredito que os recursos do SBN teriam sido usados para aquisição de escoltas. Seria até possível que essa parte do orçamento nunca fosse liberado para outro programa. Também haveria um problema em relação… Read more »

Pedro S.

Amigo, o Álvaro Alberto será a cereja do bolo!

Marcos R.

O que Vc entende como perder tempo eu entendo como desenvolver tecnologia nacional em uma área extremamente especializada que poucos no mundo dominam… Depois criticam que país importa armamentos que poderia fabricar aqui!

Caio

A primeira vez que tive contato com esse projeto de submarino nuclear fazem 25 anos, e ja haviam sido gastos 1 bilhão de dólares, me convencer que ele será útil realmente não dá; mas torço que pelo menos seja concluído nos próximos anos.

Marcos R.

Caio, nessa conta você precisa entender que foi desenvolvido localmente o ciclo completo do enriquecimento do urânio, gerando autonomia na produção de combustível nuclear, foi criado o Labgene, que é a planta de produção de energia que suprirá o submarino, bem como poderá ser utilizada para produção de energia elétrica, além do Reator multipropósito que servirá para produção de insumos médicos e pesquisa científica, tudo com tecnologia autóctone.
Só se desenvolve tecnologia investindo em pesquisa científica e não é barato!

Camargoer

Caro Caio. O programa nuclear paralelo (conduzido pelos militares) foi divido em 3 projetos. O exercito deveria desenvolver um reator com grafite (para produzir urânio), a FAB deveria desenvolver o enriquecimento de urânio por laser e a MB deveria desenvolver as ultracentrífugas. O único projeto que foi concluído com sucesso foi o da MB. A tecnologias das ultracentrífugas foi usada para a produção de combustível para Angra I e II em escala comercial. Tenho a impressão que esses valores iniciais mencionados por você foram empregados no desenvolvimento das ultracentrífugas (pois ninguém vai construir um submarino nuclear e ficar dependente do… Read more »

Camargoer

Olá Colegas. O reator com grafite é para produzir PLUTÔNIO. Desculpe o erro.

RENAN

Camargoer obrigado pela contribuição
Não sabia desta história e do fracasso do exército e da Aeronáutica
Interessante
Tem alguma matéria sobre isso para posta o link

Camargoer

Olá Renan. Vou procurar. Faz muito tempo que li sobre isso, nem lembro mais onde. Se você encontrar algo antes, também gostaria da referência.

Camargoer

Olá Renan. Encontrei um artigo de 1998 “A integração bilateral BrasilArgentina: tecnologia nuclear e Mercosul” publicado pela Profa Odete Oliveira na Revista Brasileira de Política Internacional, que conta com detalhes o que foram os programas nucleares do Brasil e Argentina, tanto civil quanto militar. É interessante notar como a corrida armamentista entre o Brasil e a Argentina tomou rumos pacíficos a partir da democratização dos dois países. Também é mencionado a imigração de cientistas nucleares nazistas para a Argentina, dando uma enorme vantagem aos argentinos no desenvolvimento nuclear. Uma boa leitura.

Caio

Muito interessante seus apontamentos e até peço desculpas pelo negativismo, mas os problemas se acumulam tanto no país, inclusive nos meios militares, que o imediatismo fala mais alto.
Gostei de saber desses programas paralelos das forças em especial o da marinha, melhor desenvolvido; e pode ser nosso trunfo, se algum dia tivermos uma ameaça de peso.

Esteves

Debateu-se muito disso aqui. O Prosub foi orçado em 31 bilhões. O desenvolvimento das centrífugas, do reator, do conhecimento, das práticas…vieram dos anos 1980. Lá atrás a revista Veja publicou que haviam sido gastos 1 bilhão de dólares sem resultados.

Vamos passar de 50 anos para chegar ao SBN. E gastar uns 50 bilhões se todo o investimento e toda a despesa for, um dia, atualizada.

Paciência. Parar seria pior.

O problema maior é que o país só piora. Marinha eficiente precisa de país igual.

Mario SEAE

Sinto falta daquela turminha de resmungões, que viviam dizendo que não daria certo, que não sairia nenhum submarino desse estaleiro.

Dodo

Devem estar em suas tocas se remoendo de ódio Kkkklk provavelmente tentando compreender como o Brasil conseguiu fazer isso se na cabeça deles com aquela visão bem anos 80 de “aqui não dá nada certo”

Pablo

prova disso é que não tem nenhum deslike!

Vicente Jr.

Nesse ritmo de produção dá até pra passar dois submarinos classe tupi para os Argentinos!

Parabéns MB!

MMerlin

Vicente, não o fiz. Mas com este comentário, pediu as negativas.
Nem sugira isso meu amigo!! Vai que alguém ouve…

Wellington Góes

Why not?!

RENAN

Parabéns a MB pela competência em investir em algo relevante a defesa nacional.
Parabéns a todos os trabalhadores devem ter orgulho de trabalhar em algo grandioso a nação
Bravo zulu

Alexandre Esteves

Orgulho de ser brasileiro resumido a três palavras:
MARINHA DO BRASIL.
Bravo zulu.

Dodo

Prosub a todo pano ! Tal como diriam os marinheiros na época das navegações a vela ! Bravo Zulu a MB e a todos os envolvidos da ICN

Mauro

Me lembrei do Felipe Massa em conversa com Galvão, dizendo que não era por dinheiro e nem por nada, se lamentando por não ter conseguido se tornar um campeão mundial de F1, era apenas para ter o prazer de um dia, poder dizer a seu neto assistindo uma corrida na TV, algo como: “Tá vendo esse esporte aí? teu avô já foi campeão mundial nisso”. Esses operários ainda não sabem disso, mas um dia, num futuro programa equivalente ao Datena de hoje, quando mostrarem uma reportagem sobre esses submarinos, ou mais precisamente sobre o SN10 Álvaro Alberto, eles poderão dizer… Read more »

Camargoer

Olá Mauro. O Datena não é um bom exemplo. Lembrei da música “Cidadão” do Lucio Barborsa, na voz do Zé Ramalho.

Leonel testa

Cidadao e do Ze geraldo

Camargoer

Caro Leonel. Zé Ramalho também gravou, com uma voz mais grave, ao contrário do Zé Geraldo que tem uma versão mais triste. Os dois gravaram, mas não são os autores.

Camargoer

Ola. Parece que o pessoal gosta mesmo é da Anita.

MMerlin

Camargoer. Amo nosso país mas é a população, e não ele, que me deixa triste.
Recentemente, vi um artigo com o apontamento de que 60% das pesquisas efetuadas no google (brasil) é relacionado a futebol.
Então, não tem como criticar o Datena que depende de merchandising.
O que o Turatti falou é verdade: “…Marinha adora o Datena e vice versa…”.
Pelo menos alguém mostra para o povo que existem submarinos no Brasil.

Fernando Turatti

Ah, até é um bom exemplo. Não pela qualidade do programa, mas a Marinha adora o Datena e vice versa, então vivem fazendo visitas e matérias um com o outro.

José Juscelino de Oliveira Neto

Oito submarinos convencionais e dois nucleares já estaria de bom tamanho, levando em consideração o nível de ameaças na atualidade. Mas volto a defender que a Ala 10, em Natal-RN, deve ser provido de meios aéreos eficientes e bem armados, para cobrir todo o estreito do atlântico, Brasil-Africa, a fim de dar maior segurança a região sul do Brasil. É só observar o mapa-mundi para entender, no caso de uma ameaça relevante ao território brasileiro, qual seria a melhor via de deslocamento para o “inimigo” atingir as áreas vitais do nosso país. Um bom exemplo é a guerra das malvinas,… Read more »

Leonel testa

Acredito que 9 sub conv e 3 nucl seria o ideal pra se ter real poder no atlantico sul

Renato Carvalho

Recomendo o filme Alerta Lobo no Netflix. ..uma interessante história sobre submarinos franceses

Geovano

Grato pela indicação, acabei de assitir por conta de seu comentário… estes dias estava procurando algo sobre subs… no netflix, nada… Este inclusive neste filme

MGNVS

Renato Carvalho
Excelente filme.
O filme mostra que nem tudo é o que parece.
Quem assistiu o filme sabe do que estou falando.
Assistam e tirem suas conclusoes.

Fernando Turatti

Honestamente, 10 submarinos convencionais por si só já bastariam para tempos de paz, além do mais, caso produzidos no Brasil, levando em conta uma vida útil de 35 anos, sairia um a cada 3,5, o que manteria-nos sempre produzindo esses brinquedos.

Colombellim

Positivo. Gripen com RBS15 ou MANSUP

Alexandre Esteves

Ouso dizer que talvez nosso TOM do futuro, quando a partilha da Antártica estiver na ordem do dia, seja a bacia brasileira, com a Marinha chinesa apontada em Angola e Moçambique (oceano Índico).
Uma das características de uma Força Aérea é a sua flexibilidade, capaz de dispor seus vetores em pontos distantes de sua base de origem. Sendo assim, julgo não ser conveniente concentrar btodis os meios na Ala 10.
Quem viver, verá.

Dodo

Não existe isso de inimigo vir de um lado ou de outro, essa visão de que nosso inimigo é a Europa ( tao anos 60 isso gente), é tão ultrapassado como a lógica de se posicionar unidades permaenters em uma única base. Hj em dia, nossa ameaça mais relevante é a Venezuela, acredite se quiser. No demais, em termos estritamente táticos, a boa e velha estratégia de “bolsa de golfe” é a mais apropriada a ser utilizada, posicionando as aeronaves nas para a n medida em que elas forem ser utilizadas para uma missão específica, mantendo as demais espalhadas por… Read more »

Hugo Martins

Não tenho conhecimento profundo do tema,porém pelo que pude ver a algum tempo estamos anestesiados no que diz respeito a desenvolvimento de novas tecnologias, porém acredito no potencial do nosso povo e ainda ontem comentava que chegou a hora de pararmos de ser um país exportador de materias prima e nos tornarmos exportadores de produtos, principalmente no que diz respeito a equipamentos de defesa onde o valor agregado é infinitamente superior ao minério de ferro que exportamos por exemplo para a China que está com sua produção de equipamentos militares a todo vapor. Temos matéria prima, território amplo para prováveis… Read more »

Davi

Será um duro caminho a percorrer, porém necessário.

Dodo

Hugo seu comentário não faz sentido com a lógica da própria matéria exposta acima, esses subs são construídos aqui no Brasil

Amauri Soares

Espero com toda a sinceridade que quando os subs, convencionais estiverem prontos em seguida venha mais uma encomenda de mais cinco no mínimo , isso sem contar com o sub nuclear. Todos nois sabemos que os subs estão nos fazendo MT falta nesse time da marinha imperial do Brasil , esse o nome de nossa Maria deveria ter .

Camargoer

Olá Amauri. Essa é uma discussão antiga no PN. O que sabemos que a MB terá 04 Scorpenes novos nos próximos 5 ou 6 anos e que depois disso será iniciada a construção do SBN com previsão de entrega em 2019. Talvez nem a MB saiba o que virá depois, eventualmente esperando avaliar o desempenho dos SBR e do SBN. Eu acho (eu acho) que esses 04 Scorpenes serão os últimos submarinos convencionais da MB e que após o SN10, a MB irá focar apenas em submarinos nucleares até chegar a uma frota de 4 ou 6 SBN… mas isso… Read more »

Alfredo RCS

A India esta tendo problemas serio com a producao local de seus Scorpenes, sera interessante ver como irao se comportar os nossos. Sera uma forma de avaliar as industrias de defesa de ambos os paises e demonstrar o quanto poderao progredir no futuro. Duas economias diferentes, com sistemas politicos diferentes.

Fernando Turatti

Nem tão diferentes, são duas repúblicas democráticas. Muda muito é no pib per capita e no investimento de defesa, isso sim.

Alfredo RCS
Chevalier

Os maluco já pegaram o jeito e agora tão fazendo sub de olho fechado!

Dario Renato

Alguém saberia dizer qual a liga usada nos S-BR e se está sendo produzida aqui? Imagino que seja HY-80 mas não encontrei nada a respeito.

Esteves

“O tipo do aço empregado no SBR é o 80 HLES (Haute Limite Elastique Soudable). Trata-se de uma liga metálica altamente resistente e de fácil soldabilidade. O 80 HLES satisfaz as exigências da Naval Group (antiga DCNS) para a produção de cascos para submarinos classe Scorpene e
derivados. Já para os novos SSBN classe Barracuda (da Marinha da França) está sendo utilizado o 100 HLE”.

PN de 12 de junho de 2018. Tem um buscador lá em cima.

Nilson

Há matérias anteriores aqui no Naval que trataram da especificação do aço, mas não me lembro. Lembro que as chapas são importadas porque o volume para apenas 4 submarinos não criaria escala para produção nacional.

Nilson

A matéria Prosub – aço do casco de pressão, aqui do Naval, informa que o aço é o 80 HLES, equiparado ao HY 100. 0 HY 80 foi usado nos Tupi.

Marcos R.

O aço utilizado é o 80 HLES, fornecido pela Arcelor Mital, segundo matéria aqui postada anteriormente.

Dario Renato

Obrigado, Nilson e Marcos.

Diego

Enche os estaleiros de encomendas de submarinos, não deixa essa mão de obra que está aí parar nunca.

LUCIANO FRANCISCO CORREIA CORREIA

Pessoal, façam a gentileza de não comentarem a respeito do projeto dos nossos submarinos! As montagens, aonde, e para onde estão sendo instalados, montados. Acho isso, muito estratégico, ultra secreto! São armas, que nenhum país, ficam externando os seus aportes estratégicos de plataformas, e localizações, é bom lembrar que estamos a olhos de cobiças! Pe
ço a vossa compreensão e sentimentos patrióticos. Na 2a.Grande Guerra, as atividades de movimentos, eram ocultadas, e expostas, lembrando que os nossos melhores inimigos, são os piores inimigos. Um forte abraço.

Fernando Vieira

Eu acho que a Marinha não está muito preocupada com isso não, ela bota até faixas comemorativas. Esses cascos estão passando em vias públicas.
O mundo inteiro sabe que o Brasil está construindo esses submarinos, não estamos em guerra com ninguém, ninguém virá nos bombardear, então, não vejo necessidade desse tipo de ocultamento (fora que é difícil esconder um casco de submarino).
Eu acho até pelo contrário, as forças armadas deveriam das mais visibilidade ao seu trabalho, as suas atividades, para que as pessoas saibam da existência e da importância delas.

R22

Espero que agora o Brasil de continuidade aos investimentos e futuramente venha a adquirir novas unidades não deixando todo esse know-how ser perdido como no passado com projetos como o MBT Osório ou mesmo tudo que aprendemos com o projeto AMX. Só falta agora alavancar o Prosuper também.
Alguém sabe dizer se nos nossos Scorpenes também serão integrados os SM-39?

Beserra(FN)

R22 a intenção é que ele opere com o Exocet, com o Míssil Nacional de Cruzeiro e com o Torpedo Black Shark Italiano.

Marcos

Torpedo Black Shark? Aquele torpedo que o pessoal paga pau mas nem a Itália adotou nos seus submarinos? Os submarinos scorpénes do Brasil vão utilizar o F-21 Artemis da França

Foi descartado pela França, Alemanha, Brasil (em 2006), Índia (que até hoje não possui torpedos modernos em seus scorpénes) e a própria Itália

Dodo

Sm39 é o nome do exocet Bezerra

MMerlin

Mas de novo o Osório?
Esse aí se construiu a partir de sua lenda mesmo, por que de bom não trouxe nada.
R22, o projeto do Osório era bastante limitado e basicamente formado por equipamentos de fora. Não dá para comprar com projetos do AMX, S-BR, Guarani ou Gripen.
Vamos valorizar o Tamoyo que foi realmente um projeto nacional. Mas utilizar o Força Terreste. Aqui é o Força Naval!

R22

Desculpe mas a intenção foi somente mostrar o descaso do governo pelas nossas forças armadas em geral. E não destacar um projeto ou outro. Sds.

R22

Agradeço as informações dos colegas!

Felipe Lima

Dá-se a impressão de uma “corrida armamentista” na América do Sul.
Será que alguma ameaça está sendo motivo para tal?

Camargoer

Caro Felipe; tenho a impressão que é apenas uma fase de reaparelhamento. A maioria das forças armadas da América do Sul têm equipamentos velhos, não necessariamente obsoletos, mas que precisam ser modernizados ou substituídos. O único país que está investindo em uma ampliação qualitativa de suas forças armadas é o Brasil com o F39 e o SBR/SBN, mas sem que isso signifique uma ampliação do arsenal. Aliás, parece que o caminho é a redução dos tamanho das forças.

MMerlin

Oi guerras existentes atualmente quase sempre tem um viés ideológico, normalmente histórico, por trás. O que não temos por aqui. A Venezuela é uma exceção mas sua condição não deve perdurar muito. A Russia já está abandonando o barco.
O ouro venezuelano já está custando caro demais.
As guerras comerciais custam mais barato.
Mas é essencial ter forças armadas muito bem equipadas, valorizadas e, principalmente, de prontidão. Sem isto não existe poder de barganha.

Camargoer

Caro MMerlin. As guerras tem um fundamento ideológico (político ou religioso) mas precisam de um fundamento econômico, caso contrário são impossíveis de obter financiamento. Pense na invasão do Kwait pelo Iraque e depois a guerra que os EUA fizeram contra o Iraque. Ambas foram justificada por termos ideológicos (direitos humanos, autodeterminação dos povos) ou históricos (o Kwait era território do Iraque no passado), mas também econômicos (o Iraque queria as reservar de petróleo do Kwait e os EUA queriam garantir seu suprimento de petróleo e o interesse de suas companias privadas)

Sandro

Um nome sugestivo para o SBR-5 caso venham a fabricar. “S Ipiranga”. Em homenagem ao riacho que faz parte da historia de nossa independência nossa nação e que hj não existe mais.

Camargoer

Caro Sandro. Respeito sua sugestão, mas depois que banalizaram o nome do riacho com a propaganda do posto de gasolina, ficou muito marcado. Acho que nem chamando de “Riacho Ypiranga” soaria bem.

Enes

Lembrando que a Corveta Ipiranga foi a pique, deveríamos não usar o nome em SBR.

Marcos

Já que o nome dos subs é em homenagem as batalhas da Guerra do Paraguai, deveria ser S-BR S-45 Lomas Valentinas (Batalha em que o próprio Solano Lopez liderou o exército paraguaio. O Brasil venceu é claro)

Dodo

Marcos, os nomes são homenagens a batalhas navais ou com participacao das forças navais brasileiras na guerra, lomas Valentinas foi um combate estritamente terrestre.

EdcarlosPrudente

Tem que sair pelo menos oito convencionais e três nucleares para esse investimento no PROSUB valer apena.

Saudações!

elton

acabei de assistir ao filme K-19 e ele mostra bem quando um equipamento e introduzido as pressas no serviço operacional sem a devida segurança ,espero que nosso SSN seja bem testado mesmo que resulte na demora de entrada em serviço

Blind Mans Bluff

Estou preocupado com o Riachuelo. Alguem tem noticias?

rommelqe

Também estou muito curioso em saber a quantas andam os trabalhos no Riachuelo. Quando vai para o mar novamente?

rommelqe

Prezado Dino, No esquema das partes do submarino, veja que há seções nas cores amarela, rosa e azul. Enfatizo que este esquema refere-se à fase de fabricação na NUCLEP, onde se executam as operações de caldeiraria pesada. Começando pelas seções amarelas, identificadas por AB e FB, onde B quer dizer bulkhead (tampos, vide foto mais à direita, logo acima do esquema), F= frontal ou Frontale (francês) e A = popa a jusante ou Aval (francês). Estas seções fecham o casco resistente; por serem tampos de fechamento as tensões mecânicas são mais difíceis de equilibrar, principalmente nas transições entre o tampo… Read more »

rommelqe

Esqueci de mencionar um ponto importantíssimo. Notar que aqui tratamos do casco resistente. Na maior parte do submarino a superfície de contato hidrodinâmico é constituida por um casco externo que reveste por fora o casco resistente. Entre os dois cascos são instalados inúmeros itens, o que inclui sensores, tanques de ar comprimido, etc. Este casco externo, claro, não aparece nas fotos de translado do sub…somente a seção 1 de fato tem parte com contato direto com o mar de um ponto de vista de atritos, etc. Notar que várias das superfícies (hidroplanos por exemplo) de controle serão instaladas no ICN.… Read more »

Nomade01

Muito boa a sua explanação, obrigado pela aula.

Dino Costa Junior

Excelente, Rommelqe! Obrigado pela aula.

Nilson

Agora sim, falou quem entende. Muito obrigado, Rommelqe. Depois vou ler com calma para saborear suas informações.

Luiz Floriano Alves

Essa alegação de construir submarinos é bem fraca. Até os traficantes da Colômbia os produzem, para levar drogas para a America do Norte. O importante que sejam projetos de ponta e navios letais no cenário de guerra naval moderna. Termos submarinos barulhentos que anunciam a sua presença no TO a centenas de milhas é possuir uma arma inadequada e perigosa para suas tripulações. Temos que revisar o projeto de isolamento acústico destes Scorpene. Até colocar barreiras externas, como fazem os japoneses. O que não podemos é ficar com essa batucada sob as ondas..

Marcos

“Até os traficantes da Colômbia os produzem”

Seu QI é de -5

MMerlin

Sem dúvida alguma uma explicação que vale a pena a ler com calma.
Obrigado Rommelqe.

Paulo Steffano Barbosa Flexa

Incrível como na engenharia naval um erro poderia custar tão caro.

Sant'Anna

Desculpem senhores, mas, que solda feia, bem diferente do primeiro.