A Marinha Francesa vai aposentar seus helicópteros Westland Lynx Mk 4 (FN) remanescentes em 2020, dois anos antes do previsto anteriormente.

Um total de oito helicópteros Lynx Mk 4 (FN) permanecem na força da Flotille 34F na Lanvéoc-Poulmic. Destes, exceto um, passaram por um programa de atualização limitado para introduzir melhor conectividade e permitir operação irrestrita em todo o espaço aéreo.

O Lynx Mk 4 (FN) foi planejado para se aposentar em 2022, mas com os custos de suporte subindo, a decisão agora é tomada para antecipar a data de expiração do serviço em dois anos como uma medida de economia. Nenhuma data firme foi anunciada ainda, mas os Jane’s foi dito que o tipo será retirado em meados de 2020, momento em que a Flottille 34F será temporariamente desfeita.

A aposentadoria antecipada do Lynx deixará uma lacuna de capacidade, já que o tipo equipado com o sonar de mergulho ativo DUAV-4 e constitui o principal helicóptero antissubmarino a bordo das duas últimas fragatas F70 da Marinha Francesa, La Motte-Picquet (D645) e Latouche-Tréville (D646). Estes navios, ambos baseados em Brest, são incapazes de acomodar o maior e mais pesado NH Industries NH90 Caïman.

De acordo com os planos atuais, a La Motte-Picquet deverá ser desativada em 2020, com a Latouche-Tréville prevista para deixar o serviço dois anos depois. A decisão de antecipar a data de inatividade do Lynx significa que a Latouche-Tréville terá que operar com outro tipo de helicóptero a partir de meados de 2020 – provavelmente o AS565 Panther – mas este paliativo não será equipado com um sonar de imersão.

FONTE: Jane’s

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Osvaldo serigy

Bela aeronave!

Willber Rodrigues

Quando se aposentarem, seria economicamente viável comprar as melhores células dees e modernizá-los?

Bardini

E a gambiarra corre forte no sangue do brasileiro!!!!!!!!!

Marujo

Não, Bardini! É o complexo de vira lata que faz parte da nossa personalidade: o que foi bom para os outros ainda pode servir para nós.

Davi

Bardini, com todo respeito, mas nós brasileiros fomos doutrinados a pensar assim pelo próprio governo que há décadas deixa de comprar equipamentos novos em prol de velharias.
Quando comentamos aqui de comprar equipamentos novos de ponta, logo chega alguém dizendo que as FAs não têm verba.
Nem preciso citar exemplos de velharias/gambiarras compradas por nosso país para justificar meu comentário.
Sendo assim não vejo motivo para diminuir a pergunta do Willber chamando-a de gambiarra ou complexo de vira lata (como outro forista adjetivou).

Camargoer

Caro David. Pelo que lembro os Gripens foram comprados novos, os Scorpenez novos, o KC390 novo, os helicópteros Caracal novos, os Guarani novos, em 2009 o governo comprou milhares de caminhões novos para o exército. Os fuzileiros compraram carros de combate Piranha novos, fuzis novos da Imbel, mísseis ar ar meteor novos, pelo menos uma nova bateria astros 2020, o satélite geoestacionário era novo…. Como a lista é pequena, talvez eu tenha esquecido algo.

Eli Mendes

O Brasil pode e tem potencial para ter seu material bélico de última geração , graça aos corruptos que não valorizam as forças armadas.

João Moro

Aceito os argumentos do Camargoer porém concordo com o Davi quando afirma que “…não vejo motivo para diminuir a pergunta do Willber chamando-a de gambiarra ou complexo de vira lata…”. Nós devemos respeitar as opiniões dos demais mesmo que possam parecer absurdas (e eu não digo que esse seja o caso).
O que houve não foi uma contra-argumentação mas sim um ataque e desrespeito ao Willber e a sua forma de pensar.

Willber Rodrigues

“Gambiarra”
Beleza fera. Manda o governo abrir a carteira e comprar vetores novos 0 km, no estado da arte e cheirando a carro novo.
Ops…não tem grana, né?
Mas ok, continua aí comendo mortadela e arrotando caviar…

Bardini

Gambiarra… E das brabas. Pra não falar burrice mesmo e ir direto pros dois pés no peito, fera.
.
“Não tem dinheiro”
.
Ahhhhh claro, pq seria muito barato trazer de volta a vida esses defuntos, que segundo o relatório de disponibilidade de asas rotativas dos franceses, que foi divulgado a pouco e tu nem deve fazer ideia de que existe, estão com uma disponibilidade ooohhh: “topzera”. E “nem é” por isso que estão sendo chutados mais cedo…
.
Enquanto isso, os Esquilos clamam por um substituto.

Willber Rodrigues

“E tú nem deve fazer idéia de que existe”
Sim, realmente, eu não sabia que existia.
E é por não saber desse relatório que eu PERGUNTEI se valeria a pena ou não. Eu não AFIRMEI que o Brasil deveria ir lá, comprar e modernizar.
Quando outro país compra algo usado ( como os OHP pro Chile ou os Abram’s no Marrocos ) vc tbm acha que é burrice, os chama de vira lata e destila sarcasmo tambem, ou é só pro Brasilistão mesmo?

Antonio Palhares

Questão de DNA. As risadas me fizeram colocar a caneca de chocolate quente na mesa.

india-mike

Apesar de ter sido um belo vetor, já acho q foi um equívoco modernizar as nossas unidades… poderia ter utilizado a verba pra mais Seahawks e/ou Ec145, simplificando a linha logística

Dalton

O problema I-M é que até que as “Tamandarés” estejam operacionais, o que irá levar alguns anos ainda, só o Lynx pode operar a bordo das fragatas e
das corvetas.

india-mike

Caro Dalton, sim, essa foi a justificativa. Mas vc reparou que não temos mais nenhuma fragata e a única corveta é a Barroso? (Sendo que essa vai ficar parada por 2 anos pra reforma e tem quem defenda no escopo a ampliação e reforço do convoo pra operar MH-16…) Modernizar 8 aeronaves com linha logística própria apenas para operar na Barroso? A MB precisa de padronização. EC145 para aeronaves leves, Cougar para pesada (paciência…) e SeaHawk para ASW. Quer operar ANV para esclarecimento na Barroso? Usa um EC145 e/ou UAV. Na verdade quem tem operado dos escoltas enquanto os Lynx… Read more »

Dalton

I-M… . conforme lemos aqui no PN a marinha deverá manter 3 fragatas da classe “Niterói” em serviço até por volta de 2028, talvez um pouco mais, então, a “Barroso” não será a única plataforma para o “Lynx” e algumas outras fragatas e a corveta “Julio de Noronha” ainda permanecerão em serviço por alguns poucos anos a mais e a marinha já recebeu as . Independente disso a modernização de 8 aeronaves tornando-as mais relevantes sairá por uma fração do que teria que ser gasto com mais “Seahawks” e embora a missão anti submarina tenha até um status melhor, o… Read more »

Rafael G Oliveira

Foca na Helibras que é muito mais sucesso….vem coisa boa por aí

Vovozao

09/07/19 – terça-feira, btarde, DALTON, sei que muitos irão criticar, neste momento de crise aguda da MB, e, como você costuma falar, em uma transferência quente das 2 (treville/morte), seria interessante e após verificação, com um preço bom??? Os armamentos/sistemas são compatíveis, ouço falar muito que nós não temos este canhão de 100????

Vovozao

……motte…

Dalton

Se de fato forem descomissionadas em 2022, terão 32 e 34 anos
de uso ou seja estarão no fim de suas respectivas vidas já que não foram pensadas para durar mais de 35 anos senão teriam passado por um programa de extensão de vida, então acho difícil que a marinha brasileira venha a ter interesse.
abs

Bardini

Amém.

Carlos

Modernizar fica o mesmo valor ou até mais caro que a compra. O problema é que a compra precisa do aval dos políticos sacados e do presidente e a modernização só depende de autorização do comandante da marinha. Este foi o caso dos nossos lynx modernizados agora

Caloro

Eu tenho conhecimento sobre a causa “helicópteros” e quanto ao cálculo da modernização x compra, depende de vários fatores, mas basicamente é quantas horas de voo ainda tem disponível, programação das grandes inspeções e o valor da modernização deve ficar entre 30% e 35% de um helicóptero novo.

Carlos

Eu não sou do meio mas acredito que sim. Me diz uma coisa: quando a revisão do seu carro vence, você joga ele fora? Não roda mais um pouco? Não faz alguma coisa nele e roda mais um pouco? Ou você paga a grana alta que a concessionária exige? Será que um helicóptero desses vira sucata de um dia para o outro?

Marcelo R

Só vale a compra destes helicópteros para peças ou reposição ou para recompletamento do numero de células operacionais dos nossos se perderam… Se vier junto com as duas fragatas a La Motte-Picquet (D645) e Latouche-Tréville (D646), no pacote.

Fabio Mayer

É o que eu penso. Compra para repor as perdas operacionais, moderniza no mesmo padrão dos demais que operam em nossa marinha, mantém um ou dois para fonte de peças.

Marcelo Andrade

Salvo engano esses Lnyxs franceses não passaram por uma ampla modernização como os ingleses e os nossos.
E a Marine Nationale vai de H-160 , o qual substituirá desde os Gazelles, esquilos, Dauphin e Lynx, nas FFAA francesas.

Robert Smith

Quando li este artigo e mencionaram a baixa das duas Fragatas F70 pensei logo… quanto tempo vai demorar pra alguém sugerir a compra e (sic) modernização destas par a MB …. :/ deu nem tempo de terminar de ler o artigo :o)

Entusiasta Militar

Antes de mais nada, e necessário dizer que esses helicópteros e esses navios Nao servem para a Marinha do Brasil …
Temos que entender que fazer compras de oportunidade só vale a pena, quando for realmente interessante do ponto de vista do tempo vida útil x custo de aquisição, sendo então, que a MB possa esperar que uma verdadeira oportunidade surja, mas por hora, fique focada em construir as CCT, NPO e os NPa 500 …

Luciano

Olá, boa noite. A quase meia nau da La Motte-Picquet parece haver algum tipo de escapamento, que inclusive mancha o casco. O que é aquilo?

Dalton

Exaustor para os motores diesel. Esse sistema é também encontrado nos
“LCSs” da classe Freedom da US Navy por exemplo.

Bardini

Por citar a Latouche-Tréville… Fiquem com o mais belo vídeo feito de um Navio de Guerra:

Alexandre Esteves

Se lembrarmos da aquisição do A-12 São Paulo, esses helicóptero devem estar “no osso”, nem devem servir para canibalizar.

Bryan

Também acho. Para a Marinha Francesa despachá-los cedo é porque tem algo de muito errado!

Foxtrot

Seria uma boa opção para a MB adquirir e modernizar ???

Victor Filipe

não

Victor Filipe

Pessoal tem que entender que o Brasil ta “sem dinheiro” pra coisa grande, ninguém vai sair por ai comprando bilhões em artigos militares. mas compras pequenas de uns 12 helicópteros para operar no Atlântico por exemplo é melhor comprar novos, não sai tão caro assim…

Dalton

Depende do tipo do helicóptero.Um “Seahawk” novo é muito caro, não sai por menos de US$ 40 milhões e com peças de reposição entre outras coisas ficam mais caros ainda.
.
Os 3 últimos “Seahawks” saíram por cerca de US$ 150 milhões, facilitado pelo “FMS”, mesmo assim, os 3 custaram mais que o próprio “Atlântico”.

jodreski

Belíssima foto!

eder barbosa dos reis

Nossos políticos só irão dar valor para as FAs quando suas filhas e esposas se tornarem prostitutas do exercito inimigo e seus filhos escravos dos invasores enquanto isto não acontecer e chover no malhado.

_RR_

Prezados… A Marinha não precisa de um helicóptero ASW de momento, posto já ter o seu. O MH-16 é o melhor que o dinheiro pode comprar nesse segmento, e nós compramos. Todas as futuras escoltas estão sendo dimensionadas para opera-los, de modo que um tipo como o Lynx se torna totalmente desnecessário. A parte de asa rotativa destinada a combate ASW, ASuW e transporte já está resolvida. Chama a atenção agora é um substituto para os Jet Ranger e Esquilo ( treino e utilitário ); e mesmo assim, não é nada de outro mundo, posto ser a parte “barata”. E… Read more »

Dalton

O “Lynx” é necessário porque ainda não se sabe quando os novos navios realmente serão incorporados, atrasos acontecem e a marinha ainda tem
plataformas capazes de operar unicamente o “Lynx” , algumas das quais terão suas vidas estendidas até o final da próxima década.

Adriano Luchiari

Certamente! Quanto ao comentário anterior do, _RR_, sobre a necessidade de novos helis de treinamento e utilitário, a MB já adquiriu 3 H135 que devem ser recebidos em breve. Já o treinamento, tanto de futuros pilotos da MB como do EB, não poderia ser realizado em conjunto no 1º/11º GAv da FAB? Seria um único centro de instrução de asas rotativas compartilhado pelas três Armas, uma racionalização de recursos considerável…

_RR_

Adriano,

O H-135 visa a substituição do Esquilo biturbina, e será utilizado no programa Antártico.

Há ainda toda uma frota a ser substituída, que compreende dezenas de helicópteros.

_RR_

Dalton,

Mesmo que não saibamos quando as futuras escoltas serão incorporadas, o fato é que as atuais estão com o tempo contado… Exceção feita a ‘Barroso’, é improvável que alguma vá para além de 2026… Todos sabemos que elas já estão fazendo hora extra…

De toda a sorte, quis dizer que não serão necessárias novas aquisições deste aparelho, como alguns foristas sugerem acima, mesmo se considerarmos alguma aquisição de oportunidade de novas embarcações que somente operem este vetor…

Dalton

_RR_… . os 8 “Lynx” entre os quais há dois mais antigos do primeiro lote que já haviam sido modernizados para o padrão “Super Lynx” não deverão permanecer em serviço por décadas e são necessários para hoje e os próximos anos, afinal não será dada baixa em todos os combatentes de superfície de uma vez, isso será feito gradualmente e conforme li aqui no PN há possibilidade que as 3 fragatas revitalizadas poderão permanecer em serviço até 2028 ou pouco mais. . Independente disso a modernização está sendo feita por uma fração do custo de um helicóptero novo e essa… Read more »

Luiz Floriano Alves

Estes Linx são da geração dos Bell Huey. Portanto não vale a pena adquirir para modernizar. São máquinas ultrapassadas e que não oferecem segurança a seus tripulantes. De uma sucata não se faz um heli novo. É como uma roupa. Não se faz uma roupa nova a partir de uma roupa velha.