Catalina Arará atacando o submarino alemão U-199 ao largo do Rio de Janeiro – Reprodução de pintura de Álvaro Martins

Em 31 de julho de 1943, o submarino alemão U-199 foi surpreendido na superfície ao largo do Rio de Janeiro, atacado e afundado na posição 23º54’S – 42º54’W, por cargas de profundidade, por um avião americano PBM Mariner (Esquadrão VP-74 – Marinha dos EUA) e dois aviões brasileiros (Catalina “Arará” e Hudson), resultando em 49 mortos e 12 sobreviventes.

O Catalina (modelo PBY-5) que atacou e afundou o submarino alemão U-199 foi batizado como Arará, em 28 de agosto de 1943, numa cerimônia realizada no aeroporto Santos Dumont, e ganhou mais tarde na fuselagem uma silhueta de submarino para marcar o feito.

O nome Arará foi dado em homenagem a um dos navios afundados pelo submarino alemão U-507. O avião também recebeu na cauda a inscrição: “Doado à FAB pelo povo carioca”.

Refletindo bem o espírito da época, a cerimônia de batismo do Arará teve canções patrióticas e discursos inflamados. Entre os presentes estava o comandante do navio mercante Arará, José Coelho Gomes, e a tripulação do Catalina.

O hidroavião foi batizado com água do mar por uma menina – Miriam Santos – órfã de seu pai, o Segundo-Comissário Durval Batista dos Santos, morto na ocasião em que o Arará (o mercante teve 20 mortos) foi afundado, no momento em que prestava socorro às vítimas do Itagiba, no dia 17 de agosto de 1942.

PBY Arará

Arará

Outra cerimônia seria repetida um mês depois no Rio Grande do Sul, com o batismo de outro Catalina, com o nome de Itagiba, navio mercante afundado em 17 de agosto de 1942, com 38 mortos, entre tripulantes e passageiros. Entre os sobreviventes, estavam os soldados dos Sétimo Grupo de Artilharia de Dorso, alguns dos quais foram lutar na Campanha da Itália em 1944.

A guarnição do Catalina na ocasião do afundamento do submarino U-199 era a seguinte: Comandante José Maria Mendes Coutinho Marques, Piloto Luiz Gomes Ribeiro, Co-piloto José Carlos de Miranda Corrêa. Tripulantes: o Aspirante Aviador Alberto Martins Torres e os Sargentos Sebastião Domingues, Gelson Albernaz Muniz, Manuel Catarino dos Santos, Raimundo Henrique Freitas e Enísio Silva.

U-boat IX D
U-boat IX D

O submarino U-199

Ao longo da Segunda Guerra a Alemanha nazista produziu mais de 1.500 submarinos, essas embarcações ficaram conhecidas como U-Boats, termo originado da palavra alemã Unterseeboot (barco debaixo-d’água). Com essa arma a Alemanha praticamente estrangulou o comércio marítimo da Inglaterra.

Quando o conflito torna-se mundial, o esforço de guerra alemão necessitou enviar seus submarinos a pontos mais distantes. É neste cenário que surgem submarinos melhores e maiores.

Em 1942 a Alemanha lançou o U-boat tipo IX D com o objetivo de bloquear ainda mais o fluxo de matérias primas necessárias ao esforço de guerra de seus inimigos. Os submarinos do tipo IX D 2 (de longo alcance) da 12º flotilha – Bordeaux, começaram a operar em novembro de 1942. Eram capazes de executar patrulhas de ataque em regiões afastadas da América do Sul,  atingindo assim importantes portos como Santos e Rio de Janeiro.

UboatIXD

Em suas patrulhas, eram abastecidos em alto mar por unidades submarinas de apoio, chamadas “vacas leiteiras”, estendendo assim, ainda mais, seu raio e tempo de ação.
Mas com a entrada dos Estados Unidos na Guerra e devido ao forte desenvolvimento da aviação de patrulha, que se instalou no Brasil em bases como Aratu, Salvador e Rio de Janeiro, tudo mudaria.

O U-199 foi construído nos estaleiros AG Wesser em Bremen e comissionado em 28 de novembro de 1942. Ele era um submarino modelo IX D2 (longo alcance), com dimensões de 87,58 metros de comprimento por 7,5 metros de boca, deslocava submerso cerca de 1.800 toneladas.

Possuía velocidade de cruzeiro de 20,8 nós na superfície, propulsado por dois motores diesel e 6,9 nós quando submerso, com dois motores elétricos. Podia transportar 24 torpedos de 533 mm, para 4 tubos de proa e dois de popa ou 44 minas. Sua tripulação podia variar de 55 a 63 homens.

Foi lançado em julho de 1942 e começou a operar em novembro do mesmo ano. Considerado na época como um submarino de última geração, seu comandante Capitão-tenente Hans Werner Kraus pretendia fazer no sudeste brasileiro uma devastação semelhante a que o Capitão Schacht do U-507 fizera 11 meses antes na costa sergipana.

O U-199 em missão

Comandante do Capitão-Tenente Hans Werner Kraus
Comandante do U-199, Capitão-Tenente Hans Werner Kraus

O U-199 partiu do porto de Berger em Kiel, Alemanha, para sua primeira missão na América do Sul no dia 13 de maio de 1943. Sua tripulação consistia de 61 homens e estava sob o comando do Capitão-Tenente Werner Kraus, tendo como guarnição sete oficiais, dois guardas-marinha, seis suboficiais e 41 marinheiros.

Cruzou o equador no início de junho, mas a forte disciplina de Kraus não permitiu que seus homens celebrassem a travessia do equador, por considerar que a festa distraia os tripulantes na travessia do Atlântico de Freetown a Natal.

Durante a travessia o U-199 foi avistado por um avião Hudson A-28 americano, porém ele estava desarmado e não houve combate.

A 200 milhas do litoral do Brasil, Kraus recebeu ordens de interceptar e destruir navios inimigos, somente então houve a comemoração pela travessia do Equador. Após a celebração, o U-199 mudou o curso para contornar a costa do Brasil.

No dia 18 de junho de 1943, o U-199 chegou à sua área operacional entre o sul do Rio de Janeiro e São Paulo e foi adotada a tática de permanecer submerso durante o dia, em profundidade de periscópio (20 metros), elevando o periscópio a intervalos regulares para reconhecimento.

Durante o patrulhamento desta área, o comandante Kraus ficou frustrado com o baixo número de alvos. Poucos cargueiros, espanhóis e argentinos, países neutros no conflito, cruzavam o litoral.
Após alguns dias de patrulha o comandante Kraus recebeu autorização do alto comando alemão para trocar a área de patrulha.

Na noite do dia 26 de junho, o U-199 avistou o navio mercante americano Charles Willian Peale, que navegava escoteiro (sozinho) a 50 milhas do Rio de Janeiro. O U-199 lançou um torpedo de proa, mas este errou o alvo. Não se sabe porque o comandante Kraus desistiu do ataque.

No dia 3 de julho, o U-Boat estava na superfície, quando por volta das 21 horas foi localizado por um avião BPM Mariner da Marinha Americana, pilotado pelo tenente Carey. O avião começou a circular, procurando com seus faróis o submarino na superfície.

O comandante Kraus imediatamente ordenou toda velocidade à frente e mandou guarnecer as armas do convés. O Mariner mergulhou para o ataque, porém, para surpresa dos alemães, chocou-se violentamente com a superfície explodindo.

Após sua captura e interrogatório, os tripulantes do U-199 declararam não terem atirado no avião e que embora tenha sido feita uma busca na superfície, não foram encontrados sobreviventes.

Ainda com a presença de poucos alvos, o comandante Kraus decidiu, sem ordens da Alemanha devido ao silêncio de rádio, alterar novamente a área de caça, agora para o sul do Rio de Janeiro, ampliando a linha de patrulha para 300 milhas.

No dia 4 de julho, o U-199 navegava na superfície, em sua nova área. Durante a noite, localizou a esteira do navio brasileiro Bury. O comandante Kraus posicionou o U-199 e disparou três torpedos dos tubos dianteiros. Dois torpedos erraram e o Bury, imediatamente respondeu com uma salva de tiros de canhão de seu deck. Os navios cargueiros na segunda metade da guerra também eram guarnecidos com dois canhões – proa e popa. O Bury sofreu avarias e embora o U-199 tenha comunicado ao comando alemão seu afundamento, o vapor chegou ao porto do Rio de Janeiro.

Após a ação frustrada, o comandante Kraus decidiu mudar novamente a área de patrulha, pois deduziu que o Bury informaria a posição do ataque e aviões de patrulha seriam enviados à sua caça.

No dia 25 de julho, por volta das 9:00 horas, o comandante Kraus localizou pelo periscópio o cargueiro inglês Henzada. Esse cargueiro de 4.100 toneladas navegava escoteiro (sozinho) de Santos para o norte e a apenas 10 nós, um alvo perfeito.

Foto do Henzada ou outro navio da mesma classe
Foto do Henzada ou outro navio da mesma classe

O U-199 disparou 3 torpedos da proa, porém todos falharam. O comandante reposicionou seu submarino à frente do Henzada e aguardou o momento de um novo ataque. Às 12 horas o comandante ordenou o disparo de dois torpedos de proa, um deles atingiu o vapor no meio, partindo o navio em dois e provocando seu afundamento em menos de dez minutos.

Finalmente na madrugada do dia 31 de julho, o U-199 aproximou-se da zona fortemente patrulhada da entrada da Baía de Guanabara no Rio de Janeiro. Seu objetivo era atingir a linha de 100 fathons (192 metros), submergir e espreitar a passagem dos navios na saída do comboio JT 3 (Rio de Janeiro- Trinidad) prevista para aquele dia.

A ação da espionagem alemã nos principais portos do Brasil já era conhecida na época e embora alguns de seus agentes tenham sido presos, muitas informações de trânsito de embarcações foram passadas aos submarinos do eixo.

U-199 fotografado sob ataque do PBM Mariner
U-199 fotografado sob ataque do PBM Mariner

O ataque ao U-199

Por Alberto Martins Torres, veterano do 1º Grupo de Caça da FAB (10.12.1919-30.12.2001)
Do livro: Overnight Tapachula

“…Após a decolagem, no sábado, fui efetivamente para o beliche onde me estendi. Passada menos de meia hora, o Miranda pediu que eu fosse pilotar porque desejava completar com o major Coutinho Marques a plotagem de nossa rota após Cabo Frio. Fui para o posto de pilotagem. Nem bem se passaram uns 10 minutos após eu haver assumido os comandos, chegou um cifrado da base:

Atividade submarina inimiga, coordenadas tal e tal…Miranda plotou o ponto na carta e traçou o rumo(…). Coloquei o Arará no piloto automático e no rumo indicado, em regimen de cruzeiro forçado, com 2.350 rotações e 35 polegadas de compressão. Eram aproximadamente 08:35 da manhã.

U-199 navegando em círculo depois do primeiro ataque com cargas de profundidade do PBM americano
U-199 navegando em círculo depois do primeiro ataque com cargas de profundidade do PBM americano

Havia alguma névoa e o sol de inverno ficava a três quartos da cauda, por bombordo, portanto em posição favorável a nós na hora do ataque. Foram testadas todas as metralhadores e, das quatro cargas de profundidade que levávamos, armamos três, no intervalômetro, para uma distância de 20 metros entre cada bomba, após ser acionada a primeira.

O intervalômetro é graduado em função da velocidade no mergulho, para ser verdadeiro o escapamento escolhido. As cargas de profundidade já eram reguladas para detonarem a 21 pés de profundidade, ou seja, aproximadamente 7 metros da superfície. Essa regulagem era considerada ideal porque mantinha as bombas para detonarem dentro da faixa em que a experiência já demonstrara ser eficiente o ataque a submarino por aeronave, isto é, desde o momento em que está navegando na superfície até no máximo 40 segundos após o início do mergulho. Com o submarino na superfície, as bombas detonariam logo abaixo de seu casco perfeitamente dentro de seu raio letal.

O U-199 abre fogo com suas antiaéreas no momento em que é alvo de strafing por parte do Catalina
O U-199 abre fogo com suas antiaéreas no momento em que é alvo de strafing pelo PBM americano

Minutos antes das nove horas avistamos o nosso objetivo, bem a nossa proa. Navegava a toda velocidade em rumo que cruzava o nosso. Assim o víamos em seu perfil completo, levantando grande vaga de espuma com sua proa afilada. Seguia num rumo aproximado de leste para oeste, enquanto nós vínhamos de norte para sul, em ângulo reto. Estávamos a uns 600 metros de altitude.

Iniciamos o mergulho raso, eu nos comandos e Miranda no comando das bombas. Foram reiteradas as instruções para que, quando fosse dada a ordem, todas as metralhadoras deveriam atirar, mesmo as sem ângulo, segundo a doutrina, para efeito moral. Já a uns 300 metros de altitude e a menos de um quilômetro do submarino podíamos ver nitidamente as suas peças de artilharia e o traçado poligônico de sua camuflagem que variava do cinza claro ao azul cobalto. Para acompanhar sua marcha havíamos guinado um pouco para boreste, ficando situados, por coincidência, exatamente entre o submarino e o sol às nossas costas. Até então nenhuma reação das peças do submarino.

U-199 voltando à superfície após tentar mergulhar depois do primeiro ataque
U-199 voltando à superfície após tentar mergulhar depois do primeiro ataque

Quando acentuamos um pouco o mergulho para o início efetivo do ataque, o U-199 guinou fortemente para boreste completando uma curva de 90 graus e se alinhou exatamente com o eixo da nossa trajetória, com a proa voltada para nós. Percebi uma única chama alaranjada da peça do convés de vante, e, por isso, efetuei alguma ação evasiva até atingir uns cem metros de altitude, quando o avião foi estabilizado para permitir o perfeito lançamento das bombas. Com todas as metralhadoras atirando nos últimos duzentos metros, frente a frente com o objetivo, soltamos a fieira de cargas de profundidade pouco à proa do submarino.

Elas detonaram no momento exato em que o U-199 passava sobre as três, uma na proa, uma a meia-nau e outra na popa. A proa do submersível foi lançada fora d’água e, ali mesmo ele parou, dentro dos três círculos de espuma branca deixadas pelas explosões. A descrição completa sobre a forma por que as cargas de profundidade atingiram o submarinos me foi fornecida em conversa que tive com o piloto do PBM, tenente Smith, que a tudo assistiu, de camarote, e que inclusive me presenteou com uma fotografia do U-199 que, lastimavelmente não consigo encontrar.

Nós abaixáramos para pouco menos de 50 metros e, colados n’água para menor risco da eventual reação da antiaérea, iniciamos a curva de retorno para a última carga que foi lançada perto da popa do submarino que já então afundava lentamente, parado.

Nesta passagem já começavam a saltar de bordo alguns tripulantes. Ao completarmos esta segunda passagem é que vimos um PBM americano mergulhado em direção ao objetivo. Depois saberíamos de onde viera. Transmitimos com emoção o tradicional SSSS – SIGHTED SUB SANK SAME – em inglês, usado pelos Aliados para dizer: submarino avistado e afundado – e ficamos aguardando ordens, sobre o local. Em poucos segundos o submarino afundou, permanecendo alguns dos seus tripulantes nadando no mar agitado. Atiramos um barco inflável e o PBM lançou dois. Assistimos aos sobreviventes embarcarem nos três botes de borracha, presos entre si, em comboio. Eram doze. Saberíamos depois que eram o comandante, mais três oficiais e oito marinheiros”.

Sobreviventes do U-199 depois do afundamento do submarino
Sobreviventes do U-199 em balsas lançadas pelos aviões depois do afundamento do submarino. 12 tripultantes foram resgatados pelo USS Barnegat

Leia o relatório em inglês feito após o interrogatório dos sobreviventes do U-199 clicando aqui.

Submarinos do Eixo afundados na Costa Brasileira durante a Segunda Guerra Mundial

Submarinos afundados na Costa Brasileira durante a II Guerra Mundial

(Distância do Litoral em Milhas)
U-199 (RJ)
30 milhas
U-128 (AL)
32 milhas
U-591 (PE)
33 milhas
U-598 (RN)
60 milhas
U-164 (CE)
80 milhas
U-507 (PI)
100 milhas
U-161 (BA)
120 milhas
U-513 (SC)
120 milhas
U-662 (AP)
180 milhas
U-590 (AP)
200 milhas
Arquimede (FN)
115 milhas

 

FONTES: Poder Naval /  www.naufragiosdobrasil.com.br / www.uboatarchive.net

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João Moro

Boa noticia. Parabéns PN!

Evandro

Submarinos exercem um grande poder de dissuasão.
Nessa época já davam muita dor mesmo passando a maior parte do tempo na superfície, imagine hoje.

Adalto Henrique Marson

Obrigado pela emocionante história.

Luiz Henrique

76 anos depois e o Brasil ainda não aprendeu a lição e continua sem capacidade de defender seus interesses no mar!

Luiz Trindade

Isso desmonta as teorias da conspiração que ordens falsas fora enviadas para o U-199 para ele vir ao Brasil para destruir navios mercantes e envolver o país na guerra. Agora me admira o capitão errar tantos torpedos. Era muito recursos para se desperdiçar olha…

Jadson Cabral

Eu não consigo descrever o quanto que queria e adoraria presenciar tal feito. Não sei se acontece só comigo (provavelmente não), mas sempre que leio ou assisto algo relacionado à WWII eu sinto vontade de ter participado.

Enes

Jadson, e se você estivesse embarcado no Cruzador Hood?

LucianoSR71

Amigo, nunca, jamais pense nisso. Guerra real é muito diferente do glamor dos filmes, ou de alguns casos isolados, é uma miséria! O Enes falou do HMS Hood, nele de uma tripulação de mais de 1.400 homens, só sobreviveram 3 ( três ). Em campos de batalha como os do Pacífico a crueldade dos japoneses, inclusive c/ civis, acabou por aflorar também o que tinha de pior em muitos soldados americanos, que lógico não eram santos – todos nós temos nosso lado negro e temos que controlá-lo, mesmo em situações em que a raiva, o ódio nos mande vingar na… Read more »

Sincero Brasileiro da Silva

76 anos depois e o Brazil ainda não aprendeu a desenvolver e construir um submarino… Muito triste!!!

Veiga 104

BOM DIA A TODOS. GOSTARIA APENAS DE UMA ORIENTAÇÃO DESDE JÁ AGRADEÇO A QUEM PUDER ME AJUDAR. ESTOU PROCURANDO MATÉRIA SOBRE O USO E ATUAÇÃO DE RÁDIO AMADORES EM PAÍSES OCUPADOS POR FORÇAS INIMIGAS. TENTEI NA OPÇÃO ” SEARCH ” MAS NÃO OBTIVE SUCESSO. COMO FAZER PARA BUSCAR MATÉRIAS NO SITE ? OBRIGADO E BOM DIA A TODOS.

Julio Maronhas

Procure no google com estas palavras: ham radio in american war effort
Aparecerão diversos links e espero que te ajudem

Veiga 104

Obrigado

SPQR

Exceto pelos erros de algo, me impressiona como era comum tantos “dud torpedoes” na força de submarinos alemães. Será que acontecia o mesmo com os americanos no Pacífico?

SPQR

Erros de alvo. Foi o corretor.

SPQR

Respondendo minha própria pergunta: http://www.ww2pacific.com/torpedo.html

Dalton

Um caso relativamente bem conhecido que consta inclusive do livro “Submarinos Alemães” da Editora RENES que muitos aqui também colecionaram, cita o caso do comandante de submarino U-56 que avistou nada mais nada menos que os HMSs Rodney, Nelson e
Hood e disparou 3 torpedos, todos atingindo o HMS Nelson e nenhum deles explodiu e
o desapontamento foi tamanho que o comandante foi acometido de depressão que o levou a ser afastado temporariamente pelo Almirante Donitz.

norberto

Adoro essas matérias sobre os submarinos. Parabéns pela edição.

kevinbuenuu

Muito interessante a matéria, jamais tinha noção de tamanha participação do Brasil na segunta guerra,e tão menos de termos sido alvo e destruído tantos submarinos nazistas. Bravos tripulantes do Arará?.

LucianoSR71

Recomendo assistir a 2 bons documentários sobre a participação do Brasil na 2ªGM que vc pode achar facilmente no Youtube ( não coloco os links p/ o comentário não ficar bloqueado ):
– Senta A Pua!
– A Cobra Fumou

LucianoSR71

Recomendo assistir a 2 bons documentários sobre a participação do Brasil na 2ªGM que vc pode achar facilmente no You tube ( não coloco os links p/ o comentário não ficar bloqueado ):
– Senta A Pua!
– A Cobra Fumou

Rinaldo Nery

Apesar desse fato, a FAB comemora o Dia da Aviação de Patrulha em Maio, e seu Patrono é Ivo Gastaldoni.
Há um bom livro norte americano sobre a atuação da Aviação Antisubmarino da US NAVY nas costas brasileiras durante a Segunda Guerra. Acho que, salvo melhor juízo, chama-se Ghosts in the Brazilian Coast, escrito por um marinheiro tripulante de um desses Esquadrões, inicialmente sediado em Parnamirim Field (Natal). Operaram, inicialmente, o Catalina e, posteriormente, o B-24. Tem boas fotos de Natal em 1944 e outras bases da US NAVY no Brasil.

Rinaldo Nery

Achei: http://www.amazon.com/Galloping-Ghosts-Brazilian-Coast-Operations/dp/0595315275 Galloping Ghosts of the Brazilian Coast: United States Naval Air Operations in the South Atlantic During World War II is the story of United States Navy combat aircrews, their counterparts in the Brazilian Air Force, and those who served aboard German U-boats in the South Atlantic during World War II. It covers efforts by the United States Navy to protect the flow of strategic materials, men, and military equipment from ports in South America to points around the Western Hemisphere and Europe. Between January 1943 and September 1944, United States Navy air units sank 16 German U-boats and… Read more »

Dalton

Também é curioso Nery o volume número 1 da grande coleção da “História das operações navais dos EUA na II Guerra Mundial” by Samuel Morison. . Nesse volume há um capítulo inteiro intitulado “Deus é brasileiro”, assim mesmo em português com tradução no rodapé “God is a Brazilian” que descreve as operações conjuntas e mesmo cita que se ouviram transmissões de rádio de submarinos italianos comunicando o “afundamento” de um encouraçado da US Navy próximo a Fernando de Noronha. . No fim do capítulo cita que se brasileiros dizem que “Deus é brasileiro”, foi acrescentado que “…e seu filho é… Read more »

Paulo Afonso Paiva

Amigos
Sou autor do livro “O Porto Distante” em que sustento que o naufrágio do Cruzador Bahia, em que pereceram 336 homens de uma tripulação de 382, foi obra do Submarino U-530. Sei que o assunto é controvertido (já foi discutido aqui mesmo), mas gostaria que os jovens que sabem tudo a respeito do “Titanic” saibam alguma coisa a respeito do nosso maior naufrágio. O livro está a disposição através do e-mail paivap50@gmail.com
Um abraço
Paulo

M65

O U-199 foi o responsável pela maior (ou uma das maiores) tragédia da pesca no litoral do estado fluminense. Atacou e a afundou a embarcação Changri-lá dos pescadores em Arraial do Cabo – RJ, na época distrito de Cabo Frio. Ver mais nos links: http://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/noticia/2015/02/o-destino-de-changri-la-resgatando-uma-historia-da-segunda-guerra.html
http://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/noticia/2015/01/o-destino-de-changri-la-o-filme-que-vai-contar-o-passado-de-arraial-no-rj.html
http://www.revistanavigator.com.br/navig2/art/N2_art6.pdf

OCIMAR

PODERIAM EXPLICAR MAIS SOBRE AS “VACAS LEITEIRAS”

LucianoSR71