As imagens deste post foram divulgadas pela Marinha dos EUA e SOUTHCOM (U.S. Southern Command).

Elas mostram o navio de desembarque doca USS Carter Hall operando durante a Operação UNITAS LX (2019) com helicópteros da Marinha do Brasil e lançando LCAC (landing craft, air cushion).

Os americanos também empregaram os AAV (amphibious assault vehicle), conhecidos como CLAnF no Brasil.

Realizada de 19 a 30 de agosto, a Operação UNITAS LX, exercício marítimo multinacional organizado pelos Estados Unidos desde 1959, visou fortalecer parcerias marítimas e melhorar a interoperabilidade, possibilitando aos países participantes treinarem a condução de operações navais conjuntas em forças-tarefa multinacionais. Pela primeira vez, neste ano, o foco do UNITAS foi testar a capacidade de cooperação regional marítima em cenários de ajuda humanitária e resposta a desastres naturais.

Além de Estados Unidos e Brasil, Argentina e Peru contribuíram com navios e aeronaves. Chile, Colômbia, Equador, México, Panamá, Paraguai e Reino Unido participaram com suas delegações, enquanto Japão e Portugal estiveram observando, totalizando, assim, 13 nações, 14 navios ou embarcações, um submarino, oito helicópteros e cinco aeronaves de asa fixa.

O navio americano USS Carter Hall deixou Norfolk, na Virgínia, no dia 4 de agosto, com cerca de 350 militares da Marinha e do Corpo de Fuzileiros Navais a bordo. Além da operação no mar, houve uma etapa anfíbia, que consistiu em uma simulação da coordenação de ajuda humanitária a partir da Ilha da Marambaia.

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Augusto Mota

Putz, maravilhoso, que show!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Charles Dickens

Essa navio americano mais parece uma lata de sardinhas velha e amassada.

Salim

Estes barcos desembarque são show a parte, quantos fuzileiros transporta/ equipamento e quantidade!?

Marcos R.

Realmente esses hovercrafts são um espetáculo a parte.

Dalton

Salim…
.
um “LCAC” pode transportar mais de 60 toneladas de carga ou um tanque como o M-1 Abrams, ou ainda vários veículos, e há acomodações para cerca de 24 motoristas/tripulações de veículos que precisam de proteção da
exaustão das turbinas, mas, se necessário um modulo com ar condicionado pode ser erigido para transporte
de cerca de 150 militares ou número até maior de civis que necessitem ser evacuados por exemplo.

Pedro Rocha

Saudações mestre Dalton! Esses LCAC são compatíveis com os nossos Atlântico e Bahia? Não me conformo com a ausência deste tipo de embarcação em nossa MB. Eu tenho muito curiosidade de saber o motivo dessa ausência! Acho que os hovercrafts (um tipo fluvial) bem como os FAC suecos seriam maravilhosos em nossos rios pantaneiros e amazônicos! Vi um vídeo do morteiro AMOS num FAC sueco e achei fantastico!

Dalton

Saudações Pedro ! O “Atlântico” não tem doca para acomodar embarcações de desembarque e o “Bahia”,
sendo francês foi projetado para operar com embarcações de desembarque diferentes.
.
Cabe notar que nem sempre um “LCAC” pode ser a melhor solução, tanto que o Comando do Esquadrão Anfíbio decide que tipo de embarcação será utilizada, dois “LCACs” ou uma “LCU”, essa última a marinha brasileira opera , ou outra combinação, no caso do USS Carter Hall.
.
abs

Salim

Obrigado por sua solicitude e sapiência.

Renan

Qual o intuito do fumacê na 11° foto?
Sinalização para ataque aéreo?
Avisa o inimigo que chegaram?
Ou matar mosquito da dengue?

Peter nine nine

Suponho que num desembarque maior esse fumo cobrirá a restante força, força essa eventualmente não blindada.

Doug385

Na aproximação final para a praia também se lança granadas fumígenas, como pode ser visto a partir de 01:30 do vídeo abaixo:

O intuito é encobrir e proteger os fuzileiros que desembarcarão.

Charles Dickens

Pratos saborosos para helicópteros de ataque com armas guiadas.

Guilherme santos

Como a operação foi no rio acho que já aproveitaram pra se proteger da dengue,xigungunia,zika,malaria etc…

Pablo

essa fumaça liberada é para que os navios de desembarque sejam escondidos da visão do inimigo que está na praia

Roberto Santos

Como disse antes, operação de ajuda humanitária ? tantos recursos gastos para uma simulação simplória ? Não treinamos nem como força expedicionária, sucateados e desprestigiados, essa é a mensagem que passaram ao não comparecer navios verdadeiramente de guerra da US Navy.

Roberto Santos

Fomos convidados ano passado, 2018 pra RIMPAC, 45 países, 200 aeronaves, 25.000 militares, 45 navios de guerra, 5 submarinos, pergunto ? onde estava a MB ? simplesmente não foi, treinar com os bons é muito bom, treinar com os fracos é muito fraco.
Ai vem vcs entusiastas achar a outrora conceituada UNITAS de boa operação, se vislumbram com meia duzia de fotos.
Ela hoje não têm nem de perto o valor que já teve, melhor encerrar de vez e partir pra outra, a US Navy não se importa com ela.
Portanto, esqueçam, levantem a cabeça e procurem o que fazer.

Farroupilha

Ótimo adestramento entre nações amigas. Nem sempre teremos dezenas de países juntos em açao, pelo contrário…
A historia nos mostra que a maioria dos conflitos foi com poucos envolvidos.
Valeu e muito esse treinamento.

Jorge Augusto

Impressão minha ou aquele navio americano ta bem ferrado externamente?

Salim

Jorge, este aspecto sinaliza que o barco e bem utilizado e fica bastante tempo fora porto origem. O aspecto de desgaste e meramente visual decorrente do uso do mesmo, nada que uma parada para pintura e revitalização náo resolva .

RockShooter

A marinha americana é mais operativa, não se preocupa muito com a estética… a nossa marinha que tem a “tradição” de pintar seus navios até em alto mar!!

João Adaime

Os hovercrafts são máquinas fantásticas, mas possuem um custo de operação proibitivo. Tanto que as forças armadas dos EUA desistiram do seu uso intensivo.
Neste campo os russos estão mais adiantados. O maior leva 150 toneladas de carga (3 MBT) ou 500 soldados, atingindo velocidade de 130 km/hora. Mas como os tempos andam bicudos, quase não se vê mais estes monstros circulando por aí.
Para o Brasil é um sonho de uma noite de verão. Temos milhares de prioridades antes dele.

Dalton

João… . o substituto do “LCAC” , o “SSC ” já está sendo construído e cerca de 70 serão adquiridos para substituir os cerca de 70 “LCACs” hoje existentes, então, se continuará mesclando “hovercrafts” com embarcações mais tradicionais como o “LCU”. . Quanto aos russos, não se trata de estarem mais “adiantados” e sim que existe uma doutrina diferente, por exemplo, os americanos necessitam de um “hovercraft” que caiba a bordo de seus navios anfíbios que a propósito são muito maiores que os navios anfíbios russos, para serem levados onde forem necessários, enquanto que o modelo que pode transportar 150… Read more »

João Adaime

Legal Dalton. O negócio e mesclar mesmo, porque o mar não está pra peixe. Desculpe pelo trocadilho. Eu li que já no Vietnã as forças armadas dos EUA viram que o hovercraft tem um custo operacional muito maior do que os barcos patrulha. E não quiseram expandir muito o uso deste meio. Já os russos, que na verdade nunca testaram a maioria dos seus equipamentos, continuaram a construir estes veículos, talvez mais como propaganda. Podemos observar também que para uso civil ele não tem sido muito utilizado. Em muitos lugares acabou sendo substituído pelo velho e confiável barco tradicional. A… Read more »

Eduardo

GRUMEC apareceu bem na foto! Bem equipados!