Antes das concepções em 3D feitas com o auxílio de computador, as impressões artísticas eram desenhadas à mão e pintadas.

A imagem acima é uma reprodução de uma impressão artística de meados dos anos 70 feita a pedido da Escher Wyss GMBH, fornecedora de hélices de passo variável para as fragatas brasileiras da classe Niterói Mk.10, construídas pela Vosper Thornycroft em Woolston, no Reino Unido. A ilustração retrata a Niterói (F40) e duas irmãs.

Na época se imaginava o indicativo visual em uma posição diferente da que acabou sendo adotada posteriormente.

A classe “Niterói” foi baseada nas fragatas Type 21 da Marinha Real Britânica, porém maior, mais pesada e melhor armada.

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Marcelo R

Me parece que na epoca da assinatura do contrato eram previstas 9 unidades, tinha a Fragata Campista, a Fragata Imperatriz e a Fragata Ipiranga. Era isso Mesmo…

Sincero

Que classe era essa dos contratorpedeiros?

Fernando "Nunão" De Martini

Sincero, Nessa tabela mostrada pelo Galante, do D 27 ao D 33 eram originariamente classe Fletcher da USN, construídos durante a IIGM, com algumas atualizações em radares, sonares e também de torpedos antissubmarino. O D 34 era classe Allen M Sumner, dos anos finais do conflito, também com pequenas atualizações, e que recebeu no início dos anos 70 um lançador de mísseis antiaéreos Sea Cat. Esses navios foram recebidos pela MB entre o fim dos anos 50 e o início dos 70. Do D 35 ao D 38 eram classe Allen M Sumner com modernização bem mais extensa (FRAM –… Read more »

Moacyr Frodrigues

Proteger o tráfico marlinho brasileiro???? Tráfico se refera ao comércio e ao negócio clandestino. Tráfego se refere ao movimento de veículos,

Fernando "Nunão" De Martini

Moacyr,
Provavelmente isso foi problema de corretor automático do texto.

Tenho certeza de que o Galante quis escrever tráfego. Da mesma forma, acredito que, ao invés de “marlinho”, você quis escrever marítimo ou marinho, assim como refere ao invés de “refera”, certo?

Ricardo Bigliazzi

Um grande projeto, barcos bem valentes!

Marcelo R

Esse poster de 1974 apresentava uma marinha bem adequada, com os destroiers ainda todos capazes para os serviços intervenção no mar, estavam todos em condições de fazer patrulhas no mar nesta época….E seria uma força naval eficaz para atender o tamanho da costa do Brasil. Seriam 10 submarinos e 33 navios de guerra, sendo 24 destroiers e 6 fragatas…..(incluindo os três avisos oceânicos) … A partir dai… até poderíamos pensar em duas Esquadras para a Marinha do Brasil….. A continuidade dos governos militares seria essencial para a continuidade das construções navais da nossa esquadra o que permitiria a sua continuada… Read more »

Dalton

Marcelo . achei curioso sua conta de 24 destroyers, presumo que voce não tenha descontado os classe “A” que foram retirados de serviço tão logo os recém adquiridos de segunda mão chegaram no início dos anos 70 e só o “Bauru” permaneceu como “aviso”. . Realisticamente a marinha brasileira terminou a década de 1970 em pleno regime militar e em plena guerra fria com 12, sendo que apenas 2 modernizados pelo “FRAM I” e cujos lançadores de mísseis ASRoc nunca estiveram operacionais, 4 modernizados pelo menos ambicioso “FRAM II” e outros 6 não modernizados, sendo um classe Allen Sumner e… Read more »

M65

Visitei a F-40 na década de 80 no RJ inclusive a sala de comando com o timão (parecido com comando de aeronave) e um outro semelhante a um joystick localizado em um setor mais interno para ser usado em caso de problema no principal. Obs: Não sei os termos técnicos corretos.

Leandro Costa

Sinceramente muito, mas muito mais legais do que as impressões 3D, sem qualquer personalidade, dos dias atuais.

Renan Lima Rodrigues

Quem sabe no futuro as empresas de plastimodelismo Tamiya,Fujimi,Aoshima construam modelos dessas fragatas, se já existe.

Desconheço Renan.

Mas fiz um modelo em papel para imprimir, recortar, dobrar e colar, uns 10 anos atrás, e disponibilizei para download aqui no Poder Naval.

Também tem a corveta Barroso.

https://www.naval.com.br/blog/2010/02/12/brinque-de-montar-nesse-carnaval/

Renan Lima Rodrigues

Por essa eu realmente não lembrava, mas gostei, geralmente se usa papel plotter? Deve ser relativamente mais barato do que comprar e montar um modelo de marcas famosas que por sinal tem um preço bem amargo.

Sugiro imprimir em algum lugar que use impressora laser, de preferência em papel couché. Não precisa ser de gramatura muito grande para não atrapalhar na hora de dobrar. Tem mais instruções nos jpgs.

Renan Lima Rodrigues

Entendi, bela obra de arte, bem interessante fazer por conta própria do que comprar já montado.

Renan, obrigado. Na verdade, na época eu fiz o modelo em papel porque não existia kit para a classe Niterói. Aliás, acho que não existe até hoje. Desconheço. O máximo que ouvi falar foi gente transformando Type 21 inglesa em Niterói, com resultados duvidosos. Talvez alguém ofereça em resina. E, é claro, existem os maquetistas profissionais, que fazem sob encomenda na escala que você quiser, por um custo bem salgado, mas com resultados muitas vezes excelentes. O amigo Marcelo Lopes (Ostra), que edita o site Navios Mercantes Brasileiros e o Santos Shiplovers, tem uma Niterói de metro e meio (ou… Read more »

Renan Lima Rodrigues

Se errar muitos navios atuais não tem modelos oficiais como empresas citadas, somente de maquetistas e do pessoal leva o plastimodelismo com um hobby. É capaz de não existir nem da classe Arleigh Burke

É uma boa opção para mim que quer começar com modelos do Maya e Chokai que por sinal são absurdamente caros no RS quando têm.

Plastimodelismo em Porto Alegre é praticamente escasso, infelizmente.

Renan Lima Rodrigues

51 dólares por incrível que pareça não está tão caro, muito modelo de navios da IJN e USN da WW1 e WW2, já vi por 150 a 400 dólares.

Legal, aparentemente esse Arleigh Burke já vêm pintado,basta montar. Acho legal alguns navios atuais como a classe Niterói, o ex-HMS Battleaxe, Kongous, Atago e Maya, bem construídos e o visual da bridge lembrando a classe Takao é bem agradável ao meu ver. Ticonderoga é um exemplo deles.

Roberto Messa

Ja nos anos 70 era possível perceber q frota d superfície e obsoleta como arma

Todo o dindin público deveria estar sendo investido na arma q ira vencer a batalha naval dos nossos dias: a forca submarina

Algo mt errado existe na cultura da MB e q coloca em risco a soberania do Brasil