USS Robert G. Bradley (FFG 49) fotografada em Montevideo durante a UNITAS XLII, em 2001

USS Robert G. Bradley (FFG 49) fotografada em Montevideo durante a UNITAS XLII, em 2001. À esquerda aparece a fragata União (F45), da Marinha do Brasil

Pequeno país do Golfo Pérsico vai pagar US$ 150 milhões pela reforma da ex-USS Robert G. Bradley (FFG 49) da classe ‘Oliver Hazard Perry’

WASHINGTON – O Departamento de Estado dos EUA decidiu aprovar uma possível venda militar estrangeira ao Bahrein para reformar o navio da classe Oliver Hazard Perry, ex-USS Robert G. Bradley (FFG 49), com apoio para um custo estimado de US$ 150 milhões. A Agência de Cooperação em Segurança de Defesa entregou a certificação necessária notificando o Congresso sobre essa possível venda em 22 de outubro de 2019.

O governo do Bahrein solicitou a reforma do navio da classe Oliver Hazard Perry, ex-Robert G. Bradley (FFG 49), peças de reposição, suporte, treinamento, publicações e outros elementos relacionados à logística e apoio ao programa. O custo estimado é de US$ 150 milhões.

Essa venda proposta apoiará a política externa e a segurança nacional dos Estados Unidos, ajudando a melhorar a segurança de um importante aliado, que é uma força para a estabilidade política e o progresso econômico no Oriente Médio. Essa venda é consistente com as iniciativas dos EUA para fornecer aos principais aliados da região sistemas que melhoram a interoperabilidade com as forças dos EUA e aumentam a segurança.

A venda proposta irá reformar e apoiar a transferência de concessão do navio da classe Oliver Hazard Perry, ex-USS Robert G. Bradley (FFG 49), que foi autorizado para transferência de acordo com a Lei Pública 115-232, Seção 1020. O Bahrein já opera outro navio da classe Oliver Hazard Perry. O Bahrein não terá dificuldade em absorver esses artigos e serviços de defesa em suas forças armadas.

A venda proposta não alterará o balanço militar básico na região.

O contratado principal que apoia a reforma ainda não foi selecionado para esta venda em potencial. Não há contratos de compensação conhecidos propostos em conexão com essa venda potencial.

A implementação dessa venda proposta não exigirá a atribuição de nenhum governo dos EUA ou representantes de empresas ao Bahrein.

Não haverá impacto adverso na prontidão de defesa dos EUA como resultado dessa venda proposta.

Este aviso de uma possível venda é exigido por lei e não significa que a venda foi concluída.

FONTE: Agência de Cooperação em Segurança de Defesa (DSCA)

Fragatas classe Oliver Hazard Perry na reserva

NOTA DO PODER NAVAL: Com a desistência da Marinha dos EUA de reativar em 2017 sete fragatas classe OHP – Oliver Hazard Perry, dez navios ficaram disponíveis para venda via FMS – Foreign Military Sales.

Fragatas OHP para venda
Lista de fragatas OHP para venda

Fragatas OHP desativadas nos EUA aguardam compradores

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india-mike

Viúvas dos OHP chegando a qualquer momento…

Vovozao

24/10/19 – quinta-feira, btarde, sempre achei que as OHP seriam muito boas para nossa marinha; porém, maioria dos entusiastas consideram uma fragata antiga e superada, entretanto, deixo aqui a pergunta: para quem tem somente 2/3 escolhas operacionais, considero que seria um bom tapa-buraco por 10/15 anos. Não vejo a curto/médio prazo que a MB venha conseguir algumas escolas disponiveis: murasames são sonhos, Japão não irão disponibilizar tão cedo; Anzac, Austrália ainda não tem substituto operacional, aonde iremos conseguir??? Quanto ao valor seria com ela completamente operacional: propulsão, sistemas e armas???

india-mike

Caro vovozao, primeiramente peço desculpas aos colegas pelo tom jocoso do meu comentário. Quanto as OHP, muito já foi discutido aqui sobre elas (durante anos) e pra mim o principal impedimento é que vai ser um navio com um custo operacional muito alto, para um benefício muito baixo. Apenas 2 coisas me parecem atraentes nesses navios: o grande convoo junto com o hangar duplo para até 2 Seahawk, e a suite de sonares de casco e rebocado. Para a guerra de superfície e anti aérea há apenas o canhão oto de 76mm. O radar é um 2D antiquado assim como… Read more »

LEONEL TESTA

Pelo que li sobre as tamandares serão em torno de 400 milhões de dólares cada então e mais de um terço. Concordo muito caras mesmo

Eduardo

Se hoje é 400, quando ficarem prontas a conta será de 650…

EricWolff

Entendo q esse valor, 150 milhas, será uma reforma profunda, com substituição de quase todos sensores/armamento, assim como a própria us navy pretendia fazer…
No nosso caso, no máximo seria uma limpeza de casco, e reativação do navio, com custo beeeeeeeemmmm menor….
De acordo mesmo com a nossa realidade,
Se valeria a pena? Digam aí vcs…

Daniel Ricardo Alves

Esse é o problema Vovozao. A MB tem que parar com esses “tapa buracos”. Foi isso que deixou ela nessa situação calamitosa. A marinha precisa de foco e boa administração. O resto vem com o tempo. Se tudo mais falhar, foca em submarinos!!!!! Espero que o Mourão leia o meu comentário . . .

Zorann

De boa, pra quem ainda vai/planeja navegar com Niterói mais uns 10/15 anos, OHP não é nada mal.

india-mike

Caro Zorann, se estivéssemos falando das Australianas que aparentemente o Chile abocanhou, talvez valesse a pena pois além de modernizadas ainda tem muito mais vida útil pela frente. Já essas aí, as vantagens são as que eu elenquei, de resto as FCN são até melhores (pelo menos para nós que já estamos completamente familiarizados com elas). Agora, realmente tenho muitas reservas a essa ideia de que as Niterói vão operar por mais 10-15 anos. Se conseguirem mantê-las por mais 5 já vai ser um milagre. Como a MB vai resolver esse problema eu não sei, mas me parece claro que… Read more »

Daniel Ricardo Alves

Cê tá é doido! É melhor ficar sem nada do que essas OHP dando trabalho, manutenção e gastando o pouco dinheiro que a marinha tem!

Marcelo Andrade

eu ia dizer o mesmo mas você foi mais rápido que o Bruno Henrique do Mengão ontem!

Guilherme Poggio

Quem chegar antes bebe água fresca. Em outras palavras, pega as OHP em melhores condições.

M.@.K

Tudo bem que serão reformadas… mas 150 contos… achei um pouco salgado demais.

M.@.K

Ou melhor…. SERÁ reformada por é apenas uma…

2Hard4U

A MB desistiu de imediato por causa deste exorbitante custo de revitalização e que tem de ser realizado nos EUA. Estas fragatas foram utilizadas até o osso e completamente desdentadas quando de sua baixa.
Péssimo negócio do qual a MB acertadamente pulou fora.

Top Gun Sea

Mais de 600 milhões de reais por essas latas velhas de auto consumo e pouco armamentos e só no osso. Furaram os olhos dos cheiks. Mas ali tem petrodolares.

Marcelo Andrade

Sim, serão Navios-Patrulhas caros pra dedéu, mas o mar territorial deles é um pouco maior que a Baía de Todos os Santos, então….

Daniel Ricardo Alves

Eu achei uma ótima notícia. É menos uma para a marinha comprar. Torço para que todas sejam vendidas antes que alguém chegue no almirantado e diga que tem uma “compra de oportunidade” no mercado.

DOUGLAS TARGINO

O doido é que compra… é melhor passar mais um tempo sem nada e comprar algo melhor.

Fernando Vieira

Se você quer ou precisa de uma escolta pra ontem, só tem isso aí no mercado. Qualquer país que se ver em iminência de guerra e precisa de navios ou que não tem nada no momento, para tapar o buraco de imediato, hoje no mundo só tem essas fragatas disponíveis. No caso da MB muita gente pode dizer que é essa a situação e não está fora da realidade. No entanto, melhor aproveitar que o teatro do Atlântico Sul ainda está frio e nossos vizinhos estão quietos e piores que a gente e tocar programas de novos navios ao invés… Read more »

Space Jockey

Haha, vc é daqueles que ainda acham que o perigo vai vir do Atlântico Sul…

Fernando Vieira

Que eu saiba é o único mar que banha o Brasil, se não vier de lá não é algo para a Marinha ter que lidar com fragatas e corvetas.

india-mike

Relatório da USN de 2017 previu um custo de pelo menos US$430 mi para reativar e operar por 10 anos uma OHP. https://www.defensenews.com/naval/2017/11/13/dont-reactivate-the-old-frigate-internal-us-navy-memo-recommends/

Tem certeza q quer comprar esse mico?

Felipe Augusto Batista

Parece que o Bahrein quis…

2Hard4U

Graças a Deus que eles quiseram…

nonato

Mas isso eles incluem o salário de todos os marinha.
Se calcular US$ 5.000 x 100 marinheiros x 120 meses = 60 milhões de dólares.
Mas alimentação, combustível, reforma…

Francisco Herês

É aquela velha história, as OHP servem para vários países, muitos com orçamentos menores que o Brasil, só não servem pra gente, botam defeito em tudo, ô povinho metido a besta esse brasileiro, tem um corcel 1 todo enferrujado e batendo pino na garagem, mas acha que comprar um Passat alemão usado não presta. Segue o baile…

2Hard4U

E não presta mesmo.

Hermes

E não presta mesmo X2

Bardini

EXCELENTE NOTÍCIA!!!!!!!

Daniel Ricardo Alves

Sim! Aí a Marinha do Brasil não compra elas! Menos uma!!!!!!

Daniel Ricardo Alves

Espero que vendam todas antes que a MB se interesse por elas. Se existe uma marinha no mundo que não pode ouvir que navios estão baratinhos, em liquidação ou “é uma compra de oportunidade”, é a marinha do Brasil.

2Hard4U

A MB já pulou fora deste mico faz tempo.

Carlos Campos

sou mais nossas MEKO que poderão ficar ativas por cerca de 30 anos, essa reforminha segundo fontes que eu li ia dar uma vida de 10 anos, e com o mundo inteiro se tornando um lugar perigoso não acredito que terão bons navios a venda por aí em 10 anos ou um pouco mais………… bom quanto a operação não sei se a MEKO consome mais.

Enes

Carlos Campos, certamente as Tamandarés consumirão bem menos combustível, alem de serem navios bem mais modernos e tecnológicos.

Ozawa

Quem faz escambo de IKL por Pisco não tem qualquer argumento moral ou naval que desabone a compra de OHP a preço de custo em queima total. 4 OHP’s via FMS em operação básica, ou ao menos 2 dessas plenamente reativadas, fariam a Marinha do Brasil retomar durante a próxima década – com alguma credibilidade e maior desaperto até a implementação integral das “Tamandarés” – a função de patrulha naval e missões de presença, para deixar a atual, incômoda e indefinida condição de maior Marinha de Terra do mundo. Mas, enquanto isso, a Marinha prefere investir dinheiro e devaneio na… Read more »

india-mike

Caro Ozawa, respeito muito seus comentários, mas se o objetivo é fazer “patrulha naval”, que então se peguem esses US$150 mi da OHP (dinheiro q aliás não está a disposição da MB) para adquirir um OPV novo, perfeito para a função e que vai durar 30-35 anos a um custo de operação muitas vezes menor do que vão ter as velhas OHP…

Ozawa

Prezado India-Mike, uma OHP reativada, full, ainda que usada, operando os Sea Hawk e mísseis antiaéreos pode tanto atuar na patrulha naval como ser mais efetiva em uma eventual demanda de força de coalizão das Nações Unidas, ao contrário de uma OPV. Acho mais adequada aquela do que esta, por um custo benefício razoável, aos compromissos internacionais e constitucionais do país atribuíveis à MB e faz mais por, proporcionalmente, menos … Mas respeito sua opinião. Abraços.

Carlos Alberto Soares

Fragata para Patrulha ?

Com aqueles “motorzinhos” ?

Fui…..

Ozawa

p.s.: e cá entre nós, o contrato das “Tamandarés”, salvo melhor juízo, não foi assinado, e atualmente no Brasil o mar não tá pra peixe que dirá “Tamandarés” …

india-mike

Caro Ozawa, como eu disse ali em cima, como a MB vai resolver a baixa dos atuais escoltas eu realmente não sei. Mas essas OHP não me parecem solução, apenas aumentariam o problema pois iriam inibir qq possível compra de oportunidade posterior e, conforme os relatórios, iriam consumir uma boa parte do orçamento de operação da MB. Tamandares? Sou simpatizante do projeto, mas se tivermos 2 comissionadas até 2030 já considero sorte. Lembro que após a assinatura do contrato ainda tem que dar início às obras no estaleiro para sua adequação, depois construir os navios, provas de mar, aceitação… tudo… Read more »

2Hard4U

A estimativa de assinatura do contrato encontra-se dentro do cronograma inicial cuja previsão é para dezembro próximo.

DOUGLAS TARGINO

Jamais, espera as inglesas 23 mesmo…

Adriano Luchiari

3 delas, guarnecidas com misseis Raytheon SM-2, dariam à MB uma capacidade de defesa antiaérea inédita…

india-mike

Adriano e Ozawa, se o objetivo era operar o SM-2 deveríamos ter corrido atrás das OHP australianas que segundo o Jane’s já tem novo dono aqui mesmo na América do Sul…
https://www.janes.com/article/91996/chile-s-frigate-modernisation-plans-make-progress

Esse sim era um caso bem diferente e que talvez valesse um estudo de viabilidade aprofundado.

Agora, pegar esses cascos americanos com pouca vida útil restante, que nunca foram modernizados e investir num novo lançador, nos mísseis SM-2, num radar 3D novo e num novo CMS para gerenciar isso tudo, o custo vai ser muito maior.

E acho q a USN não aceita escambo de Tupi…

Ozawa

Prezado India-Mike, o recente escambo da MB, se realmente confirmado, indica que ela não está mais realizando “compras de oportunidade”, onde sua lógica faria sentido na linha do tempo oportuno, está “atirando pra todos os lados”, então, ao menos, atira num agrupamento compacto de 10 OHP’s que é possível algum acerto …

Oiseau de Proie

O Brasil deveria investir em estaleiros militares…Em Pernambuco o Estaleiro Atlântico Sul fechou porque a produção Naval foi abandona…Mão de obra barata temos, pois a quantidade de gente sem emprego é enorme…Valeria mais a pena em nós nos especializar em produzir nossos próprios navios…

Fabio Mayer

Os estaleiros nacionais não conseguem nem produzir navios-patrulha de 500 toneladas. Eram para ser 15, fizeram 2, o terceiro parou na linha de montagem porque o estaleiro faliu e custou mais caro tirar o casco de lá, do que concluir outro inteiro!

α Tau

Com o judiciário e o legislativo mais caro do mundo fica difícil não é…??????….O poder da corrupção nesses últimos 35 anos de democracia corrupta acabou com as forças armadas do Brasil, agora estamos com uma série crise de segurança pública e nacional…

Kemen

Com esse raciocinio nunca faremos nada, é lamentavel que como pais maritimo com imenso tráfego maritimo, com portos importantes, com uma costa imensa estejamos a mingua no que se refere a estaleiros. Já construimos navios de 130.000 tn (Barão de Mauá). Por que não podemos voltar a incentivar a construção naval no pais? Eu acredito no pais, acho que com profissionais competentes e sérios nas organizações privadas e governamentais podemos voltar ao grupo de grandes construtores navais.

Fernando "Nunão" De Martini

“Por que não podemos voltar a incentivar a construção naval no pais?” Podemos e devemos. Mas isso não se faz em canetadas com porcentagens irrealistas de conteúdo local (em face do custo e capacidade) e projeções totalmente fora da realidade, como foi feito na década passada, e em boa parte repetindo erros feitos no ciclo anterior de incentivo à construção naval, que naufragou 20 anos antes deste mais recente. E por que não se pode fazer isso agora? Porque estamos vivendo uma crise que foi criada, em boa parte, por decisões fora da realidade e da capacidade sustentável de crescimento… Read more »

Adriano Luchiari

Posso assinar junto?

EduardoSP

Cara, já tentamos criar uma indústria naval 3 vezes, com JK, com os militares e com o PT.
3 fracassos caríssimos para o país, mas muito lucrativo para alguns setores. E vc quer tentar uma quarta vez?
Chega, para com isso…

Fernando "Nunão" De Martini

Eduardo, o comentário foi pra mim?
Se foi, vc não entendeu nada do que eu escrevi.

2Hard4U

O custo de transferência do casco incompleto foi de aproximadamente R$ 1,5 milhão, ou seja, muito inferior do que concluir outro inteiro!

2Hard4U

Quem faz escambo de IKL por Pisco…
R. Pra começar o navio classe Makassar a ser trocado pelos IKLs BR inativos é o Paita ainda em construção.
O PMG dos IKLs será realizado no Brasil gerando empregos e renda no Arsenal de Marinha – RJ.

… que desabone a compra de OHP a preço de custo em queima total.
R. Eita precinho camarada sô. USD 150 milhões/cada, caro pra Karai, ainda mais por serem investidos num meio obsoleto, usado até o osso, beberrão e desdentado.

Ozawa

Para começar, tomar Prisco por Paita é uma metonímia naval. Para entremear, as OHPs poderiam e deveriam ser avaliadas criteriosamente e de forma oficial para se saber quanto, de fato, seria necessário investir, quanto seria necessário para operar pela próxima década, porque, certamente, não haverá Tamandarés até lá, e sem elas ou OHPs sequer haverá Marinha que justifique sua existência, e assim qualquer investimento público, não só possíveis US$ 150 milhões/unidade/OHP. Para terminar, as OHPs não são, a toda evidência, o estado da arte naval, mas ainda longe de serem “obsoletas”, “usadas até o osso”, “beberronas” e “desdentadas”, especialmente para… Read more »

Juarez

Bia noite. Prezado “,Admiral Ozawa, como bem sabemos já faz muito tempo que não existe vida inteligente no Reino encantado da Guanabara Bay.Os argumentos usados para não comprar as OHP como forma de existência de uma marinha de verdade me fazem ter dor de barriga, vamos a elas”Usadas até o osso” , esquecem que OHPs são navios de FERRO, que ao contrário das nossa que tem boa parte de sua estrutura em alumínio, e estão repletas de problemas estruturais gravíssimos, as OHP do “isso” recebem um jato de granalha, pintura anti corrosiva e vão empurrar água. “Desdentadas”, bem se fomos… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Juarez, só um reparo a respeito de um engano muito comum:

As OHPs também têm superestrutura de alumínio.

Nilson

Se esse negócio do Bahrein vingar, será oportunidade para a MB fazer benchmarking para a inevitável compra de escoltas por oportunidade que oportunamente virá… Vamos ver qual recheio é possível comprar por US$ 150 mi.

Marujo

OHP jamais. Pelo preço pago pelo Barhein a MB poderia pensar em correr atrás das Lafayette que em breve serão retiradas. Ou forçar a barra com os coreanos para comprar as KDX-2.

Marujo

KDX-1, quis dizer.

Almeida

Eu queria muito ver essas La Fayette modernizadas por aqui. Mesmo se as Tamandaré chegarem na próxima década, será muito pouco, muito tarde.

SmokingSnake ?

Seria melhor vender os submarinos e pegar umas fragatas, aquele navio do Peru seria outro navio grande e desarmado na MB…

Bardini

Cara… U$ 150 milhões é a ponta do iceberg. . E outra, “reformar” e colocar em “operação Full” (nunca será!) custa muita grana e pior, muito tempo. Não temos nenhum dos dois pra injetar em navio morto de outra Marinha, que já estourou o ciclo de vida e cujo qual não dominamos conhecimentos sobre sua cadeia logística e operativa. Não temos essa grana nem pra colocar na reforma de 3 das FCN, que conhecemos e dominamos operação… Mas tem quem ache vantagem fazer o mesmo com navio dos outros. . Tanta coisa poderia ser bancada, se esse dinheiro realmente existisse… Read more »

2Hard4U

É isso aí Bardini, visto que a própria marinha dos EUA chegou a conclusão de que a relação custo x benefício de reformá-las era amplamente desfavorável.
O maior indicativo disso é que eles estão necessitando contrapor a velocidade de construção de meios combatentes pela China e ainda assim optaram por não fazê-lo.

Juarez

Faltou você dizer que o custo da US Navy era para fazer.up grade geral nelas, e não coloca las em prontidão de combate.
Nós, os ” xiques” vamos fazer treinamento de equipagens de combate em botes salva vidas depois de 2022….

Alex Barreto Cypriano

Citando a resposta de Luke Skywalker a Yoda (SW V) “você pede o impossível”. Ainda mais agora que nos desindustrializamos,nos enforcamos numa economia terciária inchada de fraude (submetida ao financismo predatório que escapou de qualquer regulação constitucional) e revertemos à condição de colonia extrativa. Brasil é a Beócia do mundo contemporâneo…

Peter nine nine

Poderiam ter comprado 3 patrulhas oceânicos… Tripulação minimima, aptos a realizarem 90 por cento das missões em tempo de paz e com jeitinho até para conflitos de muito baixa intensidade… Mas prontos.
Quanto ao preço, não acho que seja salgado, Portugal está a gastar 100 milhões de euros com a modernização da NRP Bartolomeu Dias, portanto.

Peter nine nine

Quando o objectivo é de facto manter navios em boas condições sem darem problemas de motorização e outros, o custo é esse mesmo. OHP acabou de ganhar mais 20 anos a empurrar água ?

2Hard4U

A estimativa da marinha americana é de no mínimo 10 e máximo 15 anos adicionais de uso dependendo da frequência de utilização do meio.

Peter nine nine

Mas eu estou lhe a dizer que serão 20, trust me ?

Kemen

As primeiras fragatas australianas substituidas serão quase com certeza destinadas ao Chile, são mais modernas que as OHP americanas, entretanto na minha opinião seria melhor termos 3 ou 4 fragatas novas modernas multimissão, com perspectiva operacional de 30 anos, que seja, do que 10 fragatas obsoletas e com perspertiva operacional de 15 anos no máximo após as provavelmente caras e devidas reformas e consertos, é assim que o parco dinheiro se consome e nem se percebe.

Foxtrot

Acorda MB.
Não perca a oportunidade enquanto fica discutindo o “sexo dos anjos” .
Comprando esses navios uma futura modernização de meia vida seria interessante substituir o mastro das antenas de radar por um que se assemelhe ao IMast.
Quem sabe um desenvolvimento nacional de mastro integrado.
Podemos usar ainda a plataforma desses navios como demonstrado de tecnologias nacionais .

2Hard4U

Vai de retro!

Fernando Jesus

Podem ser velhas, desarmadas e gastonas mas uma coisa é certa: afundar uma delas é muito mais difícil que afundar um navio moderno. Os noruegueses que digam.

2Hard4U

E serviriam apenas para drenar ainda mais os parcos recursos da MB.

Alex Barreto Cypriano

Certo, e a Ucrânia tá ‘recebendo’ uns botes da USCG a título de reforço naval (outro erro da América ficar insistindo nessas picuinhas quando a grande competição entre potências já se instaurou e a pegou no contra pé). Dado o conceito operacional de guerra distribuída e o advento de armamento plug-in tipo ADL, veremos ASMs até em navios do USSC. En passante, também nos quebra gelo e cutters da USCG, agora operando em cenários distantes e muito perigosos. Dizem que os cutters da USCG, armados com Harpoon e SEWIP, seriam equivalentes ou superiores aos LCSs…. Por mim, esqueça-se, OHP. O… Read more »

india-mike

Concordo que um cutter da USCG já seria de grande valia pra MB, o problema é que um da classe Heritage de 3500t por exemplo, tem custo estimado em US$450 mi (equivalente às Tamandares), e olha que embora eles tenham uma suíte eletrônica sofisticadas, eles só tem armamento de tubo. Os cutters da classe Legend, de 4500t já vão a mais de US$700 mi (e igualmente sem mísseis…) Então para nós, esses navios não poderiam ser “upgunned” como sugere. Muito pelo contrário, iríamos ter que simplificar sua estrutura e redundâncias e manter o esquema de armamento na base FFBNW, porém… Read more »

Alex Barreto Cypriano

OK, sai mais caro, mas eu me referi a esquecer OHP. Se valessem algo operacionalmente, os EUA já teriam reativado. Trata-se de venda pra vassalo endinheirado que pode gastar tubos reformando, reequipando e operando, o que não é o caso da indigência em que caíram o Brasil e sua marinha, reduzidos a fazer trocas, escambo… Curiosamente, a Ucrânia, que é igualmente uma nulidade econômica, recebeu seus cutters. Só receberemos presentes quando for útil pra fazer pinimba entre competidores globais; se queremos uma marinha de verdade, temos que obtê-la com nossos próprios recursos, supondo que não houvesse um entendimento tácito de… Read more »

Dalton

Essa ideia de reativar “OHP” vem de uma ideia estapafúrdia de se chegar a uma US Navy de 355 unidades o mais rápido possível, quando mal se está conseguindo manter o que já se tem. . Há quem diga que esse número só será alcançado incluindo embarcações não tripuladas, mas, aí já seria um “golpe baixo” da mesma forma que em 2014 incluíram os 2 Navios Hospitais e os 10 “PCs” de 330 toneladas baseados no Golfo Pérsico, mas, isso não pegou bem e eles foram retirados da lista da “Força de Batalha” já no ano seguinte. . Com certeza… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Tangredi, em Running Silent and Alghoritm, faz uma análise das sete grandes publicações sobre o papel e perspectivas da USNavy nestes tempos estranhos. Na era Trump, a navy está perdidinha, ao que parece, submetida a empuxos contraditórios e fracassos constrangedores. Lá, como cá, vai faltar dinheiro (e infraestrutura industrial) pra abraçar o mundo com as pernas… Não tô torcendo contra eles, mas parece que o destino da América (brasilianizacao) vai respingar na first line of defense. Se sim, ao menos vai sobrar história que contar…

Dalton

Não que defenda à aquisição de fragatas dessa classe para a marinha, mas, não teria sido tão mau negócio assim ainda mais se tivessem sido adquiridas, um par, imediatamente após o descomissionamento na US Navy em 2014/2015 possibilitando a baixa mais cedo da “Niterói”, “Jaceguai” e mesmo antecipando-se a futuras baixas que irão ocorrer antes da primeira “Tamandaré” ser lançada ao mar. . Se a marinha não tinha os recursos necessários e/ou optou por não ter um par de “tapa buracos” por 15 anos aí é outra coisa. . Há exemplos de fragatas da classe “Perry” com 40 anos, ainda… Read more »

Marcos Rêgo

Além dessa oportunidade, perdemos também as T-21 Batch III o início da década. Ainda sonhávamos com Prosuper e Conselho de Segurança da ONU.

Luís Henrique

Taiwan pagou U$ 190 mi por Duas OHP. Ou U$ 95 mi cada.
Bem mais barato que está notícia. Vale lembrar que o valor não é para aquisição, pelo menos no caso de Taiwan, as Fragatas foram Doadas. O valor é para revitalização, modernização, peças sobressalentes, serviços de pós venda e treinamento.

Luiz Floriano Alves

Os americanos transformam sucata em U$, ao venderem esses navios a peço baixo e condicionado a venda a uma revitalização a ser feita nos estaleiros de Tio Sam. Em postagem anterior o secretário da marinha dos EU tinha declarado que com 100 mil dólares colocava essas fragatas em condições de navegar. Sem os misseis e canhões, claro. Ou seja, se colocarmos esses meios nos serviços de segunda linha, como patrulha e apoio aos distritos navais mais desguarnecidos teríamos um navio atuante e de baixo custo de aquisição. Armamento? Temos sobras nos arsenais de diversos calibres. Dois maanpads e teremos defesa… Read more »