Viena, 4 de novembro de 2019 – A Schiebel venceu concurrência para fornecer seu sistema aéreo não tripulado CAMCOPTER® S-100 à Marinha Real da Tailândia (RTN).

Após um extenso processo de licitação competitiva, a Schiebel recebeu seu primeiro contrato com a RTN, que foi assinado pelo CEO da Schiebel, Hannes Hecher, e pelo almirante Prachachart Sirisawat, diretor geral do escritório de gerenciamento de aquisições navais da Royal Thai Navy, e autorizado pelo comandante-chefe da Marinha Real da Tailândia em Bangkok.

O CAMCOPTER® S-100 da Schiebel será implantado em 2020 no distrito de Pakphanang, na província de Nakhon Si Thammarat na Tailândia e na frota da RTN para realizar operações de inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR) terrestres e marítimas. Esta é a primeira vez que a RTN utilizará os Sistemas Aéreos Não Tripulados (UAS) de decolagem e aterrissagem vertical (VTOL) para operações marítimas.

Para garantir uma transição suave para o serviço e fornecer compensação comercial, a Schiebel firmou parceria com a MoraThai Defense Company Limited de Bangkok.

“Com a Marinha Real Tailandesa, temos outro grande contrato marítimo a ser adicionado à nossa crescente lista de clientes. Nosso CAMCOPTER® S-100 é reconhecido por ser um UAS confiável e comprovado, especialmente no mar, razão pela qual superamos todos os outros fornecedores de UAS no processo de licitação competitiva”, disse Hans Georg Schiebel, Presidente do Grupo Schiebel.

Sobre a Schiebel

Fundado em 1951, o Grupo Schiebel, com sede em Viena, concentra-se no desenvolvimento, teste e produção de equipamentos de ponta de detecção de minas e no revolucionário Sistema Aéreo Não Tripulado (UAS) CAMCOPTER® S-100. A Schiebel construiu uma reputação internacional por produzir equipamentos humanitários e de defesa de qualidade, apoiados por um excepcional serviço e suporte pós-venda. Desde 2010, a divisão de compostos da Schiebel fornece aos clientes de alta tecnologia produtos da tecnologia suprema de fibra de carbono – todos com controle de qualidade para atender aos padrões ISO 9001. Com sede em Viena (Áustria), a Schiebel agora mantém instalações de produção em Wiener Neustadt (Áustria) e Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos), além de escritórios em Washington-DC (EUA) e Shoalhaven (Austrália).

Sobre o CAMCOPTER® S-100

O Sistema Aéreo Não Tripulado (UAS) CAMCOPTER® S-100 da Schiebel tem uma capacidade operacionalmente comprovada para aplicações militares e civis. O UAS de decolagem e aterrissagem vertical (VTOL) não requer área preparada ou equipamento de apoio para permitir o lançamento e a recuperação. Opera de dia e de noite, sob condições climáticas adversas, com uma capacidade além da linha de visão de 200 km/108 nm, por terra e mar. Sua fuselagem de fibra de carbono e titânio fornece capacidade para uma ampla variedade de combinações de carga/autonomia até um teto de serviço de 5.500 metros/18.000 pés. Em uma configuração típica, o CAMCOPTER® S-100 carrega uma carga útil de 34 kg/75 libras até 10 horas e é alimentado com combustível pesado AVGas ou JP-5. Imagens de carga útil de alta definição são transmitidas para a estação de controle em tempo real. Além do GPS waypoint padrão ou da navegação manual, o S-100 pode operar com sucesso em ambientes onde o GPS não está disponível, com missões planejadas e controladas por meio de uma interface gráfica simples de apontar e clicar. O helicóptero não tripulado de alta tecnologia é apoiado pelos excelentes serviços de treinamento e suporte ao cliente da Schiebel.

DIVULGAÇÃO: Schiebel

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Willber Rodrigues

Ok, alguem saberia quanto custa essa belezinha, e quantas unidades a Marinha Real Tailandesa adquiriu?
Um drone pequeno desse, pra ser usado em navios de patrulha oceânica, acho que seria uma idéia infteressante.

india-mike

Mais do que interessante. Exatamente o que eu estava falando no post anterior… Ajuda em busca e salvamento, PatNav e ainda ajuda a localizar o derramamento de óleo quando embarcado nos meios distritais. E nos meios de esquadra aumenta consideravelmente a consciência situacional sendo poderosa ferramenta ISR de baixo custo. Cada sistema, compreendendo 2 aeronaves, equipamentos de controle e manutenção pelos primeiros anos estava avaliado em cerca de US$8 milhões — comparável a um helicóptero militar de pequeno porte, mas com um custo de hora de voo muito inferior. Um mix de UAVs como esse, somados a um número menor… Read more »

Willber Rodrigues

Um mix de UAVs como esse, somados a um número menor de H135 (apenas para missões onde uma aeronave tripulada for realmente necessária) tende a substituir com vantagens a frota atual de Esquilos que é numerosa e carecendo de substituição…´´
Bingo!!
Só o fato de drones serem mais baratos e terem uma hora-voo MUITO mais barato do que qualquer helicóptero, poupando os helicópteros e suas células pra missões onde eles realmente serão necessários, vai baratear muito os custos em operação desse tipo de equipamento ao longo dos anos.

Marcelo Andrade

Willber, cada um no seu “quadrado” . Helicópteros e drones têm missões diferentes. Os H135 dão apoio à Estação Antártica , levando pessoal e cargas, um drone não faz isso, pelo menos deste tamanho, futuramente pode ser. A MB testou drones nos NaPa , se não me engano da INSITU.

nonato

O visual me agrada muito.
E me parece muito bom em termos de alcance.
Não sei se consegue levar um radar…

Ozawa

A MB está atrasada 60 anos nos seus sonhos e atrasando sua realidade quando enfim acordar …

Se é para utilizar algum montante dos seus parcos recursos visando a manutenção da “cultura aeronaval”, eis um equipamento, do gênero, não necessariamente essa espécie, para a MB investir suas futuras aspirações …

Especialmente como aeronave orgânica de NaPaOc ou polivalente, no auxílio à autuação, localização e prevenção de possíveis atos criminosos como ocorrido no litoral nordestino …

Marcelo Andrade

Ozawa, a MB testou drones da INSITU, se não me engano, mas ela tá ligada! Quanto ao uso no “crime ambiental” acima descrito, acho que não seria ideal, já que o derramamento de óleo ocorreu em águas internacionais e bem longe. Mas o uso seria bem mais barato para localizar as manchas ou resíduos antes de chegarem às praias.

JonasN

A FT Sistemas tem um projeto de um helicóptero de porte próximo desse da matéria, FT-100FH. A MB deveria investir e participar desse projeto, seria de grande utilidade nos seus navios de patrulha e provavelmente com um custo menor que importar o Schiebel Camcopter S-100

Junior

Os fuzileiros navais já não usam esse FT-100H?

marcos.poorman

O FT-100FH e o S-100 são de categorias totalmente diferentes. O FT-200FH é que seria a opção nacional para uso na MB.

http://flighttech.com.br/rotor-ft/ft-200-fh.html

carvalho2008

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carvalho2008

A miniaturização de munição inteligente abre um leque novo…em que barcos pequenos e grandes devem ser redesenhados para aproveitar esta evolução….não adianta mais o design ortodoxo triangular de proa>Ponte>popa…comment image

Renan

A marinha e o exército tem que focar seus recursos para ter e operar similares desta aeronave no intuito de redução de custos e aumento de capacidade operacional.
Imagina todas as embarcações que forem construídas para a Marinha prever além do helicóptero uma aeronave desta e uma aeronave não tripulada capaz de lança piquenos mísseis contra alvos em terra.
Seria um aumento de capacidade muito relevante as forças armadas do Brasil

Gabriel BR

Eu acho que um equipamento como esse seria um multiplicador de forças interessante em missões de busca e salvamento.

Thiago Aiani
A C

Interessante notar, na materia referida, um comentario do Sr. Luiz Monteiro sobre os finalistas da competicao, que tomo a liberdade de replicar aqui. Haveria alguma atualizacao desta competicao na MB? “Luiz Monteiro Prezado Rafael, O Programa ARP-E (Aeronave Remotamente Pilotada – Embarcada), prevê a obtenção, pela MB, de cinco sistemas, que incluem uma estação de controle, antenas sinalizadoras e duas ou três aeronaves (o número vai variar de acordo com o vencedor). Assim, o número total de VANTs deve variar entre 10 e 15 unidades. Os critérios de seleção desses aparelhos foram o volume disponível no payload (carga paga), as… Read more »

Thiago Aiani

Tenho por mim que o Scaneagle( ou o RPA RQ-21 Blackjack) seria a melhor solução , claro sem levar em consideração eventuais compensações econômica/industrial e ou político/diplomática. Segue um comentário do Bosco que resume bem as vantagens do sitema : “joseboscojr Os dois VANTs possuem vantagens e desvantagens. O Camcopter pesa 50 kg e tem uma autonomia de 6 horas, com a vantagem de não precisar de nenhum equipamento extra para o lançamento e para a recuperação, mas obriga que o navio tenha um convoo ou pelo menos uma área de VERTREP bem generosa. O ScanEagle pesa 22 kg, tem… Read more »

Marcelo Andrade

Thiago, valeu, eu informei acima que era a INSITU, mas seu link me corrigiu! É isso aí! A MB sabe da necessidade mas temos muitas!! Mas acho que será inevitável a MB futuramente ter drones em seus navios!

Thiago Aiani

Oi Marcelo, creio que não seja um erro afirmar que da INSITU, apesar essa ser um subsidiária da galáxia Boeing. Em relação á MB, sou ciente da competência da nossa Marinha, o que me deixa as vezes perplexo é não observar prioridades claras e muito “faz de conta “.