Pentágono: cortes na construção de destróieres e aposentadoria de cruzadores Ticonderoga
WASHINGTON – O Defense News noticiou que o Departamento de Defesa enviou um plano à Casa Branca que cortaria a construção de mais de 40% de seus destróieres planejados Arleigh Burke Flight III nos anos fiscais de 2021 a 2025.
No total, a proposta cortaria cinco dos 12 DDGs planejados através do chamado programa de defesa para os próximos anos, ou FYDP. No total, o plano cortaria cerca de US$ 9,4 bilhões, ou 8%, do orçamento total de construção naval, de acordo com um memorando do Gabinete de Administração e Orçamento da Casa Branca (OMB) para o Departamento de Defesa obtido pelo Defense News. O memorando também delineou planos para acelerar a desativação dos cruzadores, reduzindo o número total de cruzadores da classe Ticonderoga na frota para nove em 2025, em comparação aos 13 previstos no orçamento do ano passado.
O plano do Pentágono reduziria o tamanho da frota de 293 navios para 287 navios, diz o memorando, o que contrasta com o objetivo da Marinha de 355 navios.
Os contratorpedeiros são construídos pela General Dynamics Bath Iron Works no Maine e pela Huntington Ingalls em Pascagoula, Mississippi. Cada destróier custa em média 1,82 bilhão de dólares com base na submissão do orçamento da Marinha para 2020, de acordo com o Serviço de Pesquisa do Congresso.
O destino dos cruzadores tem sido uma luta quase anual no Capitol Hill, já que a Marinha tentou desesperadamente se desfazer da classe problemática, embora o cancelamento proposto para este ano da modernização de cruzadores não tenha causado agitação.
Os próprios cruzadores são os maiores combatentes de superfície no inventário da Marinha dos EUA, mas tornaram-se cada vez mais difíceis de manter. Os cruzadores têm 26 células a mais do sistema de lançamento vertical, ou VLS, por casco do que as contrapartes dos destróieres do Arleigh Burke Flight IIA e 32 a mais do que os Flight I.
Os cruzadores atuam como o principal navio de defesa aérea em um grupo de ataque, mas à medida que envelhecem, a frota gerencia tudo, desde rachaduras nos cascos até tubulações velhas e sistemas mecânicos. Os radares SPY-1 dos navios também têm sido difíceis de manter, pois os componentes envelhecem e precisam de atenção constante dos técnicos.
No ano passado, a Marinha propôs o cancelamento da modernização do Bunker Hill, Mobile Bay, Antietam, Leyte Gulf, San Jacinto e Lago Champlain em 2021 e 2022. A nova proposta aceleraria o desmantelamento do Monterey, Vella Gulf e Port Royal até 2022, que cortaria entre três e sete anos de cada uma das suas vidas planejadas. O plano também adiantaria o descomissionamento do Shiloh para 2024, três anos antes do planejado anteriormente.
Os esforços anteriores do serviço para desativar os cruzadores para economizar dinheiro provocaram repetidamente a ira do ex-presidente do subcomitê de Poder Marítimo do Comitê de Serviços Armados da Casa, Randy Forbes, R-Va., que não confiava que Marinha iria manter os navios em serviço e, portanto, escreveu claramente em vários projetos da Lei de Autorização de Defesa Nacional proibindo a mudança.
Esperando alguém falar aqui pra pegar os cruzadores..kkkkj
Se a US Navy não consegue manter os Ticonderoga, imagine nossa Marinha de Guerra.
Então Cássio…fiz uma sátira…nego não entende e já manda o dislike..hehehe..se tá caro pra eles..imagina nois..o primo pobre e quebrado..kkkk
esse primo ta mais pra vassalo…
Sem chances, Wagner. Eles vão mandar para a reserva um punhado de navios, mas nada nos interessa. LCS’s e Cruzadores nos servirão tanto quanto o NAE São Paulo. Se para eles está caro de operar e manter, imagina para nós. Acredito que eles vão partir com força para a construção de fragatas de mais ou menos 6.000 toneladas, mais barato de construir, operar e manter e, dê certo que estas virão com o que há de melhor em tecnologia e armadas até os dentes. E cá para nós tupiniquins, depois de um segundo lote de Tamandarés, a idéia (pelo menos… Read more »
LCS acho válido adquirir usado
Não é válido, é um barco absurdamente caro de manter e operar e que agregaria muito pouco a MB, se a própria US Navy vive reclamando da quantidade de $$$$$$$$$$$ que é gasto para operar ele, imagina a MB
Os navios de desembarque doca são sim um ativo interessante. O Matoso Maia está nos seus últimos dias na MB…
E eu estou esperando alguém dizer que a USN deveria pegar o Slava pra modernizar e compensar a baixa dos Ticonderoga!
Até hoje lembro do rapaz que disse que a MB deveria ter 52 ticonderogas.
Mas eu ia dizer exatamente a mesma coisa! Eu nem li o que tem abaixo do seu comentário, mas certamente já apareceu um fanfarrão vomitando essa pérola! Se nem marinha mais rica do mundo está conseguindo manter eles funcionando, quem dirá a nossa! Se déssemos sorte de comprar algum com todos os sistemas funcionando a medida que eles fossem pifando iria permanecer inativo até o navio parar de empurrar água, depois ficariam lá atracado ao cais a própria sorte. Isso já quase acontece com as Niteroi imagina com um sistema de armas bem mais caro de manter kkk
Se continuarem a cortar gastos em novos navios a China vai ultrapassar e se tornar a maior marinha antes do esperado!
Sem superioridade aérea a marinha chinesa terá apenas um numero maior de “alvos”. Não esquecer que o real perigo que da US NAVY reside no ar e no fundo do mar.
Belo navio mas não seria bom para nós, ainda mais bichado ou com problemas ocultos que podem aparecer no futuro…
“No total, a proposta cortaria cinco dos 12 DDGs planejados através do chamado programa de defesa para os próximos anos, ou FYDP.”
Isso é coisa de FYDP!!!
se eles venderem o USS Nathan James para a MB eu aceito???
Mais só se vier com o Comandante Chandler
Nunão sempre aproveitando trocadilho !!!?
Burgos,
Bons tempos do F-X da Suíça. Dava gosto escrever as chamadas:
http://www.aereo.jor.br/2013/02/03/cresce-apoio-politico-para-o-gripen-na-suica-fdp-devera-apoiar-a-compra/
https://www.aereo.jor.br/2013/03/06/gripen-na-suica-culpa-pela-nao-aprovacao-da-verba-cai-em-politico-fdp/
Pode ser que estes cascos de “”cruzadores” se prestem para transforma-los em uma classe de porta helicópteros com capacidade bélica expressiva. Muitos lançadores seriam removidos e trocado o radar por coisa melhor e mais moderna. Reforma de máquinas destas turbina da GE 2500 podem garantir dezenas de anos de navegação tranquila. Quem tem o litoral como o nosso não pode se fixar em barquinhos de pequeno raio de alcance. But…isso é para quem tem capacidade industrial e técnica no setor naval.
Exato, e quem tem essa capacidade industrial e técnica – os norte-americanos – já proferiu o veredicto: os Tinconderoga só se prestam para desmanche.. Mais barato partir para um porta helicópteros novo em folha do que torrar um bilhão )e de dólares) para refazer um cruzador todinho….
Luis, tenho estudado, na medida das minhas limitações, o que é um porta helicópteros e me parece que não há chance alguma de usar um casco de Spruance/Ticonderoga pra isso. Até pra adaptar um porta aviões classe Casablanca pra LPH (o Thetis Bay) deu trabalho…
Luiz, ficaram com medo de trocar motorização do São Paulo, está ideia seria extremamente cara e ai sim com um resultado bem duvidoso. Correto seria fazer novo projetado para isto.
Esses ditos “vazamentos” de informações, sao muitas vezes “plantadas” para botar terror no coração de muitos e tentar assim forçar uma reviravolta nessa situação orçamentaria que o congresso americano esta propondo.
A rapaziada esquece que o militares americanos são especialistas nesse processo de espalhar o terror… hahaha
Flexibilidade pra abandonar o que já não serve bem é sinal de inteligência que os burros invejosos costumam interpretar como gloriosa falência do desafeto… Uma transformação está em progresso, a arquitetura da frota vai mudar incorporando mais navios autônomos. A USNavy não é conservadora, é revolucionária em antecipação – mudou o cenário do mundo, ela muda junto, nem tanto por gosto mas por aceitação estóica da mecânica do destino. Admirável.
Lá como cá, a esquerda dando fim na esquadra americana. Não é falta de dinheiro, o país (USA) vive o seu melhor momento econômico; mas buscam de toda forma prejudicarem o país. Quanto aos navios, não acredito nesta conversa de que nenhum serve para a nossa “desdentada” marinha, até um bote inflável está servindo, apesar de achar que a melhor opção é comprar navios novos construídos aqui ou fora do país, mas novos. Quanto ao outro detalhe mencionado sobre ser “caro operacionalizar os meios”, faço apenas uma pergunta; queremos ter uma Marinha de Guerra ou uma Guarda Costeira? Quanto ao… Read more »
Cavalli…o problema é que existe um orçamento para a US Navy que não é suficiente, ainda mais, quando se perdeu o controle sobre gastos com o mais recente NAe de propulsão nuclear, gastou-se muito com apenas 3 navios da classe “Zumwalt” que por enquanto não se sabe o que fazer com eles, tanto que os dois primeiros já comissionados foram temporariamente retirados do inventário e há necessidade de se substituir os SSBNs da classe “Ohio” o que irão consumir mais de 30% do orçamento nos próximos anos.
O maior festival de asneiras do tópico. Parabéns.
E pensar que o Trump queria uma frota de 350 navios na marinha…
Bruno, atingir uma marinha com 355 botes tá fixado em lei, a Navy tem que se virar pra chegar nisso, contando ou não com botes não tripulados.
Alex, como a USN vai cumprir a meta de 355 navios se não consegue nem manter os que já tem?
Um jeito é mudar o conceito de quais unidades devem fazer parte da “Força de Batalha” que hoje admite apenas unidades acima de 1000 toneladas e/ou unidades auxiliares que operam diretamente com ela, por exemplo os grandes navios oceanográficos classe “Pathfinder” não entram no inventário. . Já embarcações e veículos submarinos não tripulados, abaixo de 1000 toneladas, mas, com bom alcance e sofisticados, poderão fazer parte do inventário como se tem ventilado o que facilitaria um aumento rápido de unidades. . Em 2014 mudou-se a regra , quando os dois grandes navios hospitais e 10 das embarcações de patrulha classe… Read more »
Otto, a solução pra tudo é sempre clássica, ou seja, usar a astúcia de Ulisses.
Alex, não há soluções simples para problemas complexos.
Supondo que seja simples emular a astúcia de Ulisses na atualidade. Mas enfim, pra cada problemática, uma solucionática.
A problemática é: O Trump estimou uma meta de 350 navios, que no momento não será alcançada…
Alguém sabe me explicar como funciona a autonomia das FA armadas americanas na aquisição de material? Não vejo sentido nenhum em político ficar ditando a quantidade de navios que uma marinha deve ter.