HMS Queen Elizabeth liderando grupo-tarefa

A Marinha Real no final de 2019 anunciou a composição do seu primeiro grupo de batalha de porta-aviões. E isso são boas e más notícias para a famosa frota

Por David Axe

A Marinha Real no final de 2019 anunciou a composição do seu primeiro grupo de batalha de porta-aviões. E isso são boas e más notícias para a famosa frota.

Boas notícias, porque a Marinha Real mal deve ser capaz de disponibilizar todos os navios e aviões necessários para desdobrar um grupo de batalha inteiramente britânico.

Más notícias, porque desdobramento frequentes com a mesma mistura de navios são claramente insustentáveis ​​à medida que a Marinha Real encolhe, o resultado inevitável de décadas de orçamentos em declínio.

O HMS Queen Elizabeth, a embarcação líder em uma classe de dois navios-aeródromo convencionais, está programado para ser desdobrado pela primeira vez em 2021. Oficiais da frota disseram a repórteres que o porta-aviões navegará com dois destróieres Type 45, incluindo o HMS Dragon, duas fragatas Type 23, incluindo a HMS Northumberland, um submarino nuclear de ataque, o navio-tanque RFA Tideforce e o navio de apoio RFA Fort Victoria.

A ala aérea do Queen Elizabeth para o desdobramento, que poderá levar o grupo de ataque de porta-aviões pelo Mar Mediterrâneo até o Golfo Pérsico, a caminho do Oceano Pacífico, incluirá 24 jatos furtivos F-35B, incluindo aeronaves do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA, além de helicópteros.

HMS Queen Elizabeth e fragatas Type 23

Isso é muito poder de combate. Mas esgarça a capacidade das forças armadas do Reino Unido. A Marinha Real possui apenas seis destróieres, 13 fragatas e seis submarinos de ataque. Mas geralmente mais da metade dessas embarcações, a qualquer momento, estão em estaleiros para reparos ou reformas.

Ao desdobrar quatro destróieres e fragatas e um submarino, o Queen Elizabeth deixará o Reino Unido com apenas um punhado de navios de guerra de superfície e, potencialmente, um submarino de ataque para outras tarefas.

Da mesma forma, a ala aérea embarcada do porta-aviões durante o primeiro desdobramento poderá exigir todos os F-35 britânicos disponíveis. Não é por outra razão que os oficiais da frota enfatizaram a disposição do Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA de contribuir com jatos STOVL para o desdobramento.

“Estamos limitados pela cadência de compra do F-35, mesmo que isso tenha sido acelerado na revisão estratégica de defesa em 2015, portanto os números iniciais de capacidade operacional em 2020 serão muito modestos”, disse o capitão Jerry Kyd, ex-capitão do Queen Elizabeth. A Royal Air Force conseguiu disponibilizar apenas sete F-35 para testes a bordo do porta-aviões no final de 2019.

“Vamos realizar o desdobramento com helicópteros, e depende muito de quantos F-35 do USMC vêm em nosso primeiro desdobramento em 2021”, disse Kyd. “Mas até 2023, estamos comprometidos com 24 jatos do Reino Unido a bordo, e depois disso é muito longe para dizer”.

O secretário de Defesa Ben Wallace reconheceu a tensão que a missão de 2021 causará nas forças armadas. “Definitivamente, é nossa intenção que o grupo de ataque possa ser um grupo totalmente soberano do Reino Unido”.

Curvando-se à realidade, no entanto, Wallace deixou em aberto a possibilidade de reduzir a força de escolta em futuros desdobramentos de porta-aviões ou, como alternativa, convidar aliados da OTAN a contribuir com navios para o grupos de ataque britânico. “Dependendo da missão, é claro, cortaremos na carne conforme necessário.”

“Já estamos envolvidos com parceiros internacionais para entender como integraremos um destróier de Arleigh Burke dos EUA ou um holandês nesse pacote”, disse o Marechal do Ar Richard Knighton.

Ainda assim, a grande demanda que os porta-aviões colocam em escoltas está conduzindo mudanças fundamentais na maneira como a Marinha Real realiza tarefas em seus navios.

HMS Queen Elizabeth liderando grupo-tarefa

O atual modelo de desdobramento da frota, na maioria das vezes, envia navios de guerra em patrulhas individuais, cada um no seu próprio ritmo. Com dois novos porta-aviões programados para começar a ser desdobrados nos próximos dois anos, a frota do Reino Unido deve descobrir como desdobrar, como força coesa, um grande número de navios de guerra que compõem um grupo de batalha de porta-aviões.

Se a reorganização for bem-sucedida, a Marinha Real evoluirá de uma força reduzida, mas amplamente difundida, para uma que opere em menos lugares ao mesmo tempo, mas o faz em maior concentração. A Marinha Real se tornaria o que Tony Radakin, o novo First Lord of the Sea, chamava de “uma marinha de grupo-tarefa de porta-aviões adequado”.

“Todo o padrão da frota terá que mudar para que um grupo de embarcações de escolta e navios de apoio fiquem prontos para serem desdobrados com os porta-aviões”, observou o site Save the Royal Navy. “Alterar o ritmo dos desdobramentos para este novo modelo, mantendo a flexibilidade de operação independente dos navios, separando-se e unindo-se ao grupo de porta-aviões conforme a necessidade, será um ato de equilíbrio complicado”.

HMS Queen Elizabeth, RFA Tideforce e HMS Northumberland

David Axe atua como editor de defesa da National Interest. Ele é o autor das graphic novels War Fix, War Is Boring e Machete Squad.

FONTE: National Interest

Subscribe
Notify of
guest

162 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Bardini

A Frota só existe por conta dos Porta Aviões… Todo o planejamento da força de superfície está fundamentado nesses navios.
.
Os novos SSBN é que são o verdadeiro monstro no orçamento, orçados em mais de 30 bilhões de libras, onde já tem maluco falando até em construir apenas 03 navios novos, ao invés de 04 necessários.

Luiz Henrique

“SSBN…”

E olha que eles se apoiam no Tio Sam neste projeto, senão o buraco seria ainda mais em baixo.

Defensor da liberdade

A diferença é que um SSBN manda um país inteiro para o saco, ou mesmo uma frota naval atacante, logo em termos de poder dissuasório os SSBNs são muito mais efetivos que um porta aviões. O resto da marinha pode ser preenchida com meios mais leves para patrulhar os mares territoriais.

Esteves

Olha,

Acho que li aqui. Um único meio não é tão capaz. Mesmo sendo 1 submarino nuclear levando mísseis balísticos sempre haverá defesa e contra ataque.

Fosse possível determinar a efetividade e o resultado de uma batalha no Excel não haveria necessidade das frotas e das divisões distritais.

Marinha de Guerra precisa de equilíbrio. Um qualquer poderoso sempre estará visível quando estiver atacando. Aonde tem fumaça…

Conceitualmente um submarino nuclear de ataque é uma arma poderosa. Mas cada meio tem sua missão.

Fernando Turatti

Na verdade, é sim. Não existe contramedidas eficazes contra um navio nuclear submarino carregando ogivas nucleares o bastante pra varrer um país europeu do mapa, e eles tem se não me engano, 4! Porta aviões não são ali pra impedir alguém de agredir o reino Unido. São pro reino Unido ter capacidade de atacar. Armas nucleares garantem até países que são nada mais do que um monte de gente faminta como a melhor Coreia que sequer tem como atirar direito as ogivas. Azar da Ucrânia que no meio da Europa se desfez do terceiro maior arsenal do planeta. Mantivesse 10… Read more »

Bardini

“SSBNs são muito mais efetivos que um porta aviões” . Depende do contexto. . Porta Aviões é um armamento para aparecer e ser mostrado, é pra dar show e ser notícia. Nisso, ele é bastante efetivo. E além disso, também tem condições de arrasar um país inteiro. Basta prover as aeronaves embarcadas de tal armamento. . exemplo: https://www.navyrecognition.com/images/stories/news/2017/february/Rafale_M_ASMP-A-nuclear_missile_French_Navy_Marine_Nationale.jpg . Para ter SEMPRE um SSBN na água, são necessários 04 navios na classe. É uma desvantagem, em termos financeiros. E é um navio de missão única e monótona, vamos dizer assim. . “O resto da marinha pode ser preenchida com meios… Read more »

Vinícius

Falo a tempos! Construíram dois e um com certeza já está na mira da marinha do Brasil … acredito que em 5 anos, já estaremos com o novo porta aviões Minas Gerais, classe Queen Elizabeth

Space Jockey

O CVN 85, vamos pegar esse.

Marcelo

Achei um erro a Royal Navy ter feitos esses 2 porta aviões e vou achar um erro maior ainda se a Marinha Brasileira vier a comprar um deles, caso os ingleses um dia venham a vender!

Dalton

A marinha francesa tem um NAe de propulsão nuclear com duas catapultas, maquinário e cabos de retenção para aeronaves, 32 mísseis Aster 15 como principal defesa e ainda tem no inventário 42/44 Rafales M para em média embarcar uns 20 deles para missão. . No início o “Charles De Gaulle” também foi muito criticado e visto como um sugador de recursos, mas, nada como um dia após o outro e ele já mostrou seu valor. . Não vejo como “erro” a Royal Navy querer ter 2 NAes de propulsão convencional, com “skiramp”, sem maquinário e cabos de retenção, tendo como… Read more »

Vovozao

22/01/2020 – quarta-feira, bdia, Vinicius, não temos, é não podemos entrar numa empreitada deste porte, RU, uma nação rica, está analisando se fica com os dois porque não tem condições de mante-lo; uma nação rica, com uma marinha enxuta menos de 20.000 homens, um orçamento que não sofre contigenciamentos, não está aguentando, pensa aqui: Uma MARINHA inchada + de 60.000 mil homens, um orçamento comprometido com pagamento de pensões, uma marinha carente em meios navais, uma marinha que possuiu um orçamento que ano após ano tem seus valores comissionados pelo ministério da Fazenda, seria uma tremenda insensatez….. caso pudesse…. tivesse… Read more »

Elcimar

a royal navy esta muito abaixo do que já foi e muito longe do que deveria ser no senário mundial atual,erro de planejamento orçamentário do governo britânico,que reduziu uma nação que era forte ao nível que se encontra.
erro de planejamento,erro de visão futura,confiança em demasia em aliados,que poderão não estarem a todo tempo os socorrendo,erro ao calcular o equilíbrio de forças no senário atual, erro ao não querer ser potência de novo. até o momento que alguém se aproveitar dessa fraqueza e colocarem eles de joelho.

Xerem

Caça minas a MB vai comprar os suecos sabiamente sao melhores que os ingleses agora quanto ao WAVE sou muito a favor e tambem nos 4 navios patrulha oceânico da classe River incluindo um com deck e os outros 3 sem .

Xerem

Ah sou a favor de que a MB compre uns 5 ou 6 Type 23 completo !

Beserra(FN)

Eles sofrem sim, contingenciamento, e não caia nessa de Marinha enxuta de 20000 homens, quem fala isto está em um total desconhecimento. Existem mais 15000 Royal Marines, 22000 homens na RFA que é a Frota Real Auxiliar e ainda tem o Serviço de Guarda Costeira com mais 11000 homens. Vai vendo, todos no orçamento da Royal Navy, pois, não são serviços independentes de verdade.

Vovozao

23/01/2020 – quinta-feira, bdia, Beserra(FN), não faças confusão Royal Fleet, são operados por civis, serviço de guarda costeira, pelos padrões RU, são civis pagos pelas respectivas prefeituras, RN, só possuiu realmente 20.000 e uma reserva técnica, que podem ser chamados a qualquer hora, é exercem várias funções civis.

Émerson Gabriel

Seus dados estão incorretos e mesmo que estivessem ainda assim são metade do efetivo da MB de 68 mil militares.

Mauro

Pode não ter sido proposital, mas pode mesmo acabar acontecendo.

O pró sub já está bem adiantado, e mais da metade já foi paga. Até 2022 podemos ter boas notícias nessa área. Economia deslanchando, aumento de arrecadação, contas em ordem. Vejo perfeitamente possível.

Neste caso o Hornet não faria mais sentido, melhor seria investir no Gripen naval e compartilhar custos e logística com a FAB, além de doutrina.

Flanker

Gripen naval? Operando num QE? Ele pousa e para como?

Antonio

Economia deslanchando?

Cristiano de Aquino Campos

Pois é. Ainda não vi, no máximo um pouco á cima fa prrvisão refeita para baixo pelo govermo e economistas mundiais. Más abaixo de 2%, sendo que para termos condições de algo parecido, deveremos crescer 3 ou 4% ao ano pelos próximos 12 anos só para recuperarmos o que perdemos.

M.Elias

O pior cego é aquele que não quer ver.

Marcos Cooper

ainda estão nessa de Gripen naval???

marcus

Contas em ordem onde? Você mora no Brasil mesmo?

Luís Henrique

Pode esquecer. O Brasil ainda não adquiriu as 4 Fragatas Leves. Ainda não recebeu os 4 submarinos SBR. Os Nae britânicos são novíssimos e caros. Caso os ingleses decidam vender um deles, o preço com certeza será superior a U$ 3 bi. Fora as aeronaves de alto desempenho, etc. Caso a MB consiga U$ 3 bi para adquirir equipamentos existiriam várias outras prioridades. 1) adquirir 4 à 6 Fragatas Médias Novas, especializadas em ASW. Para se juntaram as 4 Tamandaré de emprego geral. Fragatas idealmente com deslocamento superior a 5.000 T. 2) adquirir + 4 SBR Novos para se juntarem… Read more »

Silvano

Luís Henrique

O ideal seria iniciar um programa de modernização da nossa frota comprando fragatas de oportunidade, não importa muito a origem do fabricante ou país, umas cinco ou seis pelo menos, o importante é que sejam fragatas, com um pouco mais de 30 anos de serviço como faz o Chile, e depois modernizando.

Uma fragata com 35 anos de serviço ou um pouco mais não custa caro, e sua modernização compensa.

O mesmo valeria para patrulheiros oceânicos, compras de oportunidade, usados e modernizados.

O que você acha?

Cristiano de Aquino Campos

O problema a achar escoltas assim, baratas de comprar e manter.

Luís Henrique

Silvano, a maioria das fragatas foram construídas para uma vida operacional de 30 anos. Procurar Fragatas com 35 anos ou mais, é arrumar problema. A MB deseja somente navios de combate novos, Mas devido às restrições orçamentárias atuais, gostaria de encontrar Fragatas com cerca de 20 anos de uso, para poderem servir à MB por mais 10 ou 15 anos. O difícil é encontrar. A maioria das marinhas diminuíram de tamanho e não se tem mais tantos excedentes como na década de 90, que devido ao fim da URSS houve una redução nas frotas de muitos países e surgiram muitas… Read more »

marcus

A marinha brasileira tem que procurar a Coréia do Sul, para fazer os seus novos meios. Constroem rapidamente e com certeza menos caros que a industria naval europeia,americana ou japonesa.

Antonio

Nós continuamos comprando carro usado e rodado em vez de produzir novos em nossos estaleiros, triste fim do Brasil……..

marcus

Produzir no Brasil é caro. Temos que comprar pronto da Coreia do sul.
A industria naval Chinesa e Russa são mistérios a serem desvendados. A velocidade que a China constrói navios de guerra com certeza sacrifica a qualidade.

marcus

A Marinha,Exercito e Aeronáutica tem que ter o seu orçamento controlado pelo ministério da defesa.
Diminuir drasticamente o contingente, ficar pelo menos por 10 anos sem concursos e sem o serviço militar obrigatório.

Giovani

Ta mais fácil para a Índia.

FERNANDO

Manda pra nóissssssssss

Antoniokings

O apequenamento do Reino Unido é histórico e cada vez mais visível.
É melhor eles se acostumarem com essa nova realidade.

Eduardo

Bom mesmo é Cuba, Venezuela, Russia e afins…

Antoniokings

Ufa! Pensei que vc fosse falar que era o Brasil.

marcus

Voce está certo. Com o fim da guerra fria todos os países da Europa e até os EUA, diminuíram o tamanho da frota.
Os legisladores não veem motivos para investir em defesa.

RPiletti

Não são bons, mas o Antonio tem razão.

Marcelo

A questão não é o “apequenamento” da marinha britânica. Ela continua sendo uma das três ou quatro melhores do mundo.
Os britânicos fazem, talvez de forma diferente, aquilo que a MB deveria ter iniciado há muito tempo: a substituição de navios grandes, numerosos e obsoletos por navios mais racionais e dotados de altíssima tecnologia. São navios maravilhosos que fazem frente aos melhores dos EUA, Rússia, China, Coreia, Itália e França.
Não subestimem os britânicos: eles sabem o que fazem e cada passo é muito bem calculado.

Antoniokings

Isso é verdade.
O histórico militar dos britânicos é impressionante.

Gabriel

só para não deixar passar em branco…coitado do tonho da lua…não cansa de passar vergonha…

Kommander

Gabriel
Você não para de dar audiência pra ele.

Cristiano de Aquino Campos

A lógica e simples. A Inglaterra no seu melhor momento era um imperio colônial de intensa atividade comercial global apoiado pelos recursos e mão dw obra barata de suas colônias e quase sem concorrência. Tudo isso virou passado, só que eles ainda querem assim como oa franceses, manter um padrão de vida que tinham quando eram um imperio sem concorrência comercial no mundo.

Cristiano de Aquino Campos

E que nem você querer manter um carro que comprou quando ganhava 10 mil reais, só que ganhando 6 ou 4 mil reais. A conta não dá.

Antoniokings

E vc pode imaginar o fluxo de riquezas que teve ter ocorrid das colônias para a metrópole durante séculos.
Sem contar a enorme vantagem da Revolução Industrial.
Nada disso foi suficiente para estancar o processo de decadência do R.U.
Talvez tenha diminuído a velocidade.

Carlos Campos

Eles depois do Império Romano tiveram uma máquina de Guerra mais poderosa do ocidente, que fazia a vontade do UK se estender até a China, os EUA com todo seu poder não chegaram perto do poder do UK, é incrível essa diminuição do UK que começou depois da 1°GM

Jonatan

Parece até que desistiram de ser potência! Frente ao crescimento da China, isto é triste e ao mesmo tempo preocupante!

Antonio Palhares

Não é uma desistência unilateral. É uma imposição econômica.

Carlos Campos

Uma imposição economica dos socialistas no UK

Cristiano de Aquino Campos

Puro capitalismo e suas regras. amigo. Oferta/procura e custo/beneficio.

nonato

Falou-se na metade dos navios estarem sempre em manutenção.
Na minha opinião, em tempos de paz, deveriam usar poucos esses navios para tê-los disponíveis no caso de guerra e não o contrário.
Usam até o osso em tempo de paz e em época de guerra não os têm.
Sem falar que na guerra até yorktown cheio de remendos foi pra a batalha.

Alfredo Araujo

Se treina como se quer combater ! Como esperar que um combatente, ou até mesmo um equipamento, se comporte bem em situação de stress se vc nunca, ou quase nunca, o coloca em situação de stress !
Treinamentos são feitos para reproduzir situações de combate… se não for assim, melhor nem fazer !

nonato

Isso. E na época da guerra estão grande parte em manutenção.
Não adianta treinar tanto e na época da guerra navios de bilhões de dólares estarem inservíveis..
Luta-se como se treina sem navio?

Marcos Cooper

brasileiro é pândego mesmo! Além de querer saber mais que a MB,agora quer ensinar a Royal Navy!

Elcimar

eles tem compromissos além mar,como patrulhas,presença,asegurar rotas marítimas,territórios ultramarinos…malvinas….e lembrando que uma embarcação mesmo parada da prejuízo financeiro,exemplo, muito tempo parada,acumulo de material orgânico no casco “cracas”..engrenagens,motores,tudo precisa ser movimentado devido o risco da perda da lubrificação. embarcação muito tempo parada da muita dor de cabeça também

nonato

Não quero dizer passar um ano parada. Mas todo mundo vive falando que em qualquer marinha é comum pelo menos um terço dos navios estarem em manutenção. Geralmente manutenções que duram até três anos. Você às vezes espera uns dez anos para receber um navio. Usa até o osso por cinco anos, aí passa três anos com o navio em manutenção. Essa “doutrina” está errada. Bilhões de dólares em navios que vivem em manutenção. Se eu fosse Boris Johnson não venderia os porta aviões. Nem que ficassem grande parte do ano parados. Tipo faz três saídas por ano. Saídas de… Read more »

Space Jockey

E tem quem defenda isso por aqui…

Sequim

A família real britânica existe há séculos e há séculos é bancada pelo contribuinte de sua majestade, sem que isso tenha impedido a Royal Navy ter sido a mais poderosa marinha do mundo por 2 longos séculos. A questão central é a relativa decadência da economia britânica.

Mercenário

Sequim,

A questão está relacionada à alocação dos recursos do orçamento da nação em defesa. A economia não está decrescendo.

No entanto, se antes eles alocavam 5% do PIB para defesa, atualmente esse percentual é inferior (ou no máximo) 2%.

Ainda assim, é a maior marinha europeia em tonelagem.

Os recursos do SSBN é que vão drenar o orçamento de defesa.

Antonio

Vamos alocar 15% do PIB e matar o povo, que tal?

Luís Henrique

Se você considerar a marinha russa como europeia, ai a marinha britânica fica dm 2o lugar.

Gerson Ouriques

A marinha Russa é europeia. Alguma duvida sobre isso?

Fabio Araujo

Errado a família real tem várias propriedades alugadas e o dinheiro destes aluguéis vai para o tesouro britânico e uma parte deste dinheiro é que é usado para manter a família real, então não se gasta dinheiro de impostos para manter a família real britânica, mas sim o dinheiro que vem das propriedades deles e uma parte deste dinheiro ainda vai para as contas do governo.

Ricardo Taer

Fabio, certamente manter a Monarquia Britânica custa muito menos que manter nossa República, Presidente, Vice-Presidente, ex- Presidentes, Senadores, Deputados Federais e Estaduais e por aí vai!

Cadu

Ricardo Taer, tem até uma reportagem mostrando, o executivo brasileiro custa 3 vezes mais que a família real britânica. Dos últimos presidentes, só o FHC tinha gastos mais baixos.

Aníbal

Sem a família real o Reino Unido, além de deixar de ser “Reino”, também deixaria de ser “Unido” em 2 ou 3 anos …

ALISON L C SILVA

Comentario mais lucido que li aqui a muito tempo!

Saldanha da Gama

2.

Esteves

Os gastos da família real vem de patrimônios da família real. Principalmente negócios imobiliários e financeiros que já foram muito maiores.

A “briga” acontece pelas transferências líquidas (lucros) que fazem desses patrimônios. Impostos sobre, principalmente. E se a realeza precisa de todo o dinheiro que recebe.

Mas que é da Rainha, isso é. Cerca de 300 milhões de libras transferidos dos orçamentos públicos todo ano. Sem contar os negócios sigilosos. A realeza britânica não é obrigada a declarar seus investimentos.

Antoniokings

Em que pese os gastos vultosos para a manutenção da família real, isso é muito pouco em relação ao orçamento britânico.
Ficou apenas um aspecto folclórico que representa a glória do passado.
O que realmente importa é a decadência relativa do R.U. que de maior economia do Planeta e maior potência militar, há apenas cem anos, tornou-se a sexta ou sétima economia e caindo cada vez mais.

Esteves

Lucros de 300 milhões de libras + as operações sigilosas = muito dinheiro.

O império acabou, a vida mudou, a realidade é outra, outras Romas surgiram.

A realeza é eterna? Talvez não. Mas ninguém se aproxima sem fazer reverência.

Carvalho2008

E parte ou todo o custo é recuperado com o turismo do entorno da família real, palácios , etc..,,

E a Disney deles…

Esteves

É sim.

ADRIANO MADUREIRA

O poderoso império britânico há muito se foi,hoje é apenas uma sombra de seu poderio…

Pode ser o começo do fim,com esse governo,esses políticos pacifistas que há muito vem ferrando a defesa britânica,não há boas perspectivas…

comment image

Bardini

Rapaz, a RN ainda tem condições de dar um kacete em muita gente, sozinha… comment image

Caio

Já vi muito nostalgico das ditaduras (tanto a do Getúlio quanto a de 64) e do império brasileiro, mas gente sentindo saudades do império britânico arrumando guerra com metade do mundo e colonizando a outra metade é a primeira vez.

Pedro

Grandes potências fazem e fizeram isso. Mas, a nostalgia deve ser das grandes aventuras e pelo entusiasmo da história militar envolvida.

Eliakim

Pedro,

Na realidade, não é bem assim não.

Gastamos tanto quanto, ou mais, com a Presidência da República.

Para se ter uma ideia, a Coroa custa algo como R$440mi. O orçamento da Presidência da República é de R$ 510mi.

Saldanha da Gama

E dos congressistas, judiciário? que vivem nababescamente …..

nonato

A coroa você quer dizer a família real?
E a presidência seria o poder executivo?
Aliás a cúpula do executivo e não apenas uma família.

Eliakim

Nonato,

A Coroa, no caso britânico, é relativo à família real e propriedades (segurança, apoio, reformas, manutenção, etc)

A Presidência é só a Presidência – NÃO O PODER EXECUTIVO. Aqui seriam gastos com o Presidente, seu pessoal e manutenção dos palácios.

Pedro

Boa tarde,

eu só relatei em relação a uma matéria postada aqui a tempos atrás, que eram os submarinos que estavam “escasseando” o orçamento da marinha da Rainha. Pessoal que já veio com outros argumentos bem distintos do que falei.

obs: É por estas e outras que geram estes debates malucos de internet.

100nick-Elã

A diferença é que o Presidente da República trabalha, e a monarquia só posa para foto. Para fazer uma comparação justa, teria que incluir o custo monarquia britânica + do 1º ministro contra os custos da Presidência.

Pedro

Boa tarde, se não em engano, dia deste li, aqui mesmo, que era os submarinos nucleares que estavam sugando todo o dinheiro da frota da Rainha. Acho que o RU está deixando de virar marinha de águas profundas. Vida longa a tradição da rainha e sua frota.

Welington S

Cara, queria entender o porque muitos endeusa a velha que não morre? Porque esse endeusamento na família real?

nonato

Parece inveja, não é?
Não compreender a importância da família real..

Marcos Cooper

porque é simplesmente o Império Britânico! É a tradição da Royal Navy,sua rica história,que muitas vezes apresentou várias inovações em termos de belonaves. Vc pode até não gostar,mas ninguém tem uma história tão longa e tão rica quanto o Reino Unido.

Pedro

Galera,

Acho que não fui direto ou não fiz me entender. Não falei nada do pejorativo, e para quem gosta de história, sabe muito bem da importância da frota da RAINHA desde à época das guerras napoleônicas, 100 anos e de colonização.

E hoje, com o fim da guerra fria e o esfriamento do belicismo mundial e com os governos anteriores priorizando o estado do bem-estar social, deixou-se de investir em vasos de guerra de modo geral.

Luís Henrique

Querem um Nae para a MB nos próximos 3 anos mesmo sem um aumento expressivo no orçamento da defesa?
Só vejo uma opcao: Nae italiano Garibaldi.
Dará lugar ao novo Trieste.

Podemos adquirir este Nae e 18 caças Harrier.
Preço próximo ao que foi investido no Atlântico.

Já um Nae classe Queen Elisabeth e uma ala aérea nova com caças F-35B custaria mais de U$ 5 bi. Sem chances.

Leonardo M.

O navio ate vale mas desde qie venha com f-35B
Esses harriers devem estar igual nossos A-4, so o osso.
Chega de velharia

Marcos Cooper

os Harriers estão em fim de carreira,não vale a pena,agora,imagine daqui três ou 5 anos.

Eder Reis

Marinha ideal para o Brasil : 50 submarinos,20 fragatas,10 contratorpedeiros,30 corvetas.Esta ótimo para enfrentar qualquer invasor europeu enquanto os EUA não chega para socorrer o Brasil.

Jonatan

Quem dera!

Nilo Rodarte

50 submarinos? Quem vai precisar dos americanos? O problema vai ser só o dindin pra bancar isso.

Jorene

Já que é assim, aí vai: 2 porta-aviões, 2 porta-helicópteros, 3 navios de assalto, 15 contratorpedeiros, 15 fragatas, 30 corvetas, 24 navios patrulha, 24 lanchas lança-mísseis, 3 submarinos nucleares, 12 submarinos convencionais e 15 submarinos costeiros. SÓ QUE NÃO HÁ DINHEIRO PARA ISSO.

marcus

E 240 militares armados com arco e flecha e bodoques.

Carlos Campos

Viajou legal, quem disse que os EUA vem nos socorrer? apesar de que ele tecnicamente tem que ajudar os países americanos em caso de guerra, duvido que eles ajudem o Brasil caso a França nos atacasse, nó máximo iam ficar neutros

João Bustos Moreno Neto

E o nosso Brasil? Acanhado. Vamos construir porta aviões. Misseis de cruzeiros com armas lazer.

Carvalho2008

Armas lazer o Brasil ja tem, é só ir ao paintball. Lá ta cheio de armas de lazer e são bem recreativas….

Agora arma laser ainda leva um tempinho…rzrzrz

Lucas

O que vai acontecer é algo que muita gente já fala faz tempo.

A Royal Navy vai trabalhar cada vez mais em conjunto com a US Navy.
Ou seja, futuras frotas britânicas serão sempre reforçadas por navios americanos.
A Sexta Frota vai andar junta e misturada com a Royal Navy.

No fim das contas a OTAN foi criado para isso.

Gustavo

“A Marinha Real possui apenas seis destróieres, 13 fragatas e seis submarinos de ataque. Mas geralmente mais da metade dessas embarcações, a qualquer momento, estão em estaleiros para reparos ou reformas. Ao desdobrar quatro destróieres e fragatas e um submarino, o Queen Elizabeth deixará o Reino Unido com apenas um punhado de navios de guerra de superfície e, potencialmente, um submarino de ataque para outras tarefas.” Se esmaga a frota deles, imagina o que faria com a MB, no outro post estavam sonhando que a MB pudesse comprar um… é maluquice, nem sonho podemos chamar. Isso sem falar nos problemas… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Silvio,

Ao longo da história, sempre que se desenvolve um meio de ataque, é desenvolvido um de defesa e assim sucessivamente.

Mais de uma vez já decretaram o fim desta ou daquela arma e isso não aconteceu. Por exemplo, diziam décadas atrás que os mísseis ar-ar aposentariam o canhão dos caças, ou mesmo os próprios caças. Porta-aviões tiveram seu fim decretado diversas vezes nos últimos 70 anos. Ainda não aconteceu.

Se não existe no momento defesa para mísseis hipersônicos em desenvolvimento, é extremamente provável que estão tentando desenvolver ou aprimorar a partir de algo já existente. Laser é uma possibilidade.

Jonatan

Se porta-avioes fossem assim tão inúteis, os chineses não estariam planejando operar 6 porta-avioes! Lembre-se que esses vasos, não são projetados para uma guerra entre grandes potências, como o EUA,RU,França, Rússia e China, mas para dissuadir inimigos menores como nações pequenas na África e Ásia, derrubar seus governantes, e mantê-los em sua esfera de influência! Portanto para está tarefa, os porta-avioes serão mais do que necessários para as grandes marinhas no decorrer deste século, e para as disputas geopolíticas que ganham contornos no horizonte!

marcus

Eles quelem imitar os Amelicanos. Né?

nonato

Sobre o fim dos porta aviões, você resumiu bem. Criaram armas para afundar porta aviões e, aparentemente, nada para se defender. Mas é bom lembrar que na guerra do pacífico vários porta aviões foram afundados. Isto é, a vulnerabilidade dos porta aviões não é coisa recente. Batalhas como a de Midway demonstrou a fragilidade e a força dos porta aviões. Porta aviões afundaram porta aviões. Basta tê-los em quantidade… Se bem que eu os acho dispensáveis em diversas situações. Especialmente quando há bases aereas próximas, como é o caso dos Estados Unidos com relação ao Irã. Um porta aviões no… Read more »

Carvalho2008

O problema é que se confunde o termo Porta aviões. Quem decide a parada são os vetores caças, bombardeiros e patrulhas aeronavais. Nao é o navio em si, os aviões é que interessam. Então, a discussão deveria centrar em como carrega-los. Concentrados em Um super Carrier, Diluídos em pequenos carriers, Ctol, stobar, stovl, misto, Anfíbio, ucav, cruzador carrier, seaplane fighter, ucav anfibio, etc… As tecnologias mudam e fortalecem ou enfraquecem características de navios e aviões, quais são os melhores compostos para os próximos 50 anos??? Mísseis bala de prata, fogo de saturação, suicide drone, Muita coisa mudando e por conta… Read more »

Andrigo

Exceto os encouraçados, estes não foram páreo para a obsolescência.

Fabio Araujo

A bronca é que já o império que já foi um dos maiores do mundo ( “o sol nunca se põe no Império Britânico” ) já não é tão grande e já não gera tantos recursos como gerava no passado para manter uma super marinha.Os britânicos ficam entre o passado com a vontade de ter uma grande marinha e a dura realidade do orçamento menor que dificulta manter essa grande marinha, e a MB e outras marinhas agradecem pelas compras de oportunidade que terminam surgindo!

Antonio

Acorda povão! Quem jogo navio no mar agora são os chineses. Marinha real daqui para frente só no play Mobil.

Jagderband#44

Imagina um bixo destes com a nossa Bandeira e 300 dentistas à bordo?

Gustavo

kkkkk, tem um tonelada de adolescentes viciados em games nesses comentários, sem a menor noção da realidade. Não sabem nada de custos, de planejamento, de estratégia de defesa a longo prazo. Só comprar, compra isso, compra aquilo… é de rir pra não chorar

Gabriel

“o porta-aviões navegará com dois destróieres Type 45, incluindo o HMS Dragon, duas fragatas Type 23, incluindo a HMS Northumberland, um submarino nuclear de ataque, o navio-tanque RFA Tideforce e o navio de apoio RFA Fort Victoria”.

Quantos países do Mundo, utilizando todo seu poder naval, conseguiriam fazer “frente” a este Grupo de Batalha?

realmente, conforme alguns comentaristas “lúcidos”, coitados, como são “Pobres” os ingleses…

Jagderband#44

Exato Gabriel.

Mauro

Amigo, você tem razão apenas em parte. Estimo que uns 95% dos países do mundo não tem nada, absolutamente nada assim. Mas esta avaliação não é inteiramente válida, veja que essa força deve se contrapor a forças equivalentes, ou no mais das vezes, muito, muito maiores e poderosas, cito apenas duas: Rússia e China. Entende que esse tipo de comparação não é totalmente válida? São a essas forças que os meios navais ingleses devem fazer frente, então num mano a mano contra um dos dois, todo esse poder seria pouco ou quase nada. A URSS tomou partido a favor da… Read more »

Esteves

A história se repete pela farsa. Por que os únicos adversários ou inimigos em uma guerra deveriam ser X e Y? Por que a única razão para ir a guerra seria se contrapor a forças equivalentes ou maiores? O motivo da guerra é fazer o inimigo curvar-se. Convencê-lo a desistir. Havendo alianças de um lado ou de outro, a história contará o resultado. Depois. Tropas cubanas nas Malvinas? E como teriam feito para chegar à quase Antártica? Só se o Carvalho tivesse emprestado aqueles submarinos voadores termonucleares. Putin. Se o Putin acha os porta-aviões britânicos um alvo conveniente…imagina o dele… Read more »

Carvalho2008

Kkk…deixa meus navios fora disto….

Paulo

Se um destes dois ‘gigantes’ acossarem a Royal Navy, possivelmente o único real Gigante atual interviria: a US Navy.

Silvano

Eu pergunto se seria possível cancelar o pro sub, ou seja, ficar apenas com o Riachuelo que já está pronto, e cancelar os demais, inclusive o caríssimo submarino nuclear e investir todo o orçamento em escoltas, neste caso seriam fragatas de segunda mão modernizadas que são mais baratas. Precisamos de fragatas e escoltas, e os três 209 e mais o Riachuelo seriam a meu ver o suficiente em força submarina. Quando eu me refiro a usadas, é sempre em bom estado e que possam ser modernizadas, navios de 35 anos em ótimo estado como faz o Chile, com boa modernização.… Read more »

Enes

Zzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz……..

Luiz Floriano Alves

O Brasil é um imenso porta aviões ancorado no meio do Atlântico Sul. Com bases em terra podemos negar o uso do mar com aviação naval. Os submarinos não tem a velocidade de deslocamento no TO naval moderno, que muda com a velocidade dos misseis.

Carvalho2008

Mais do que o Brasil, é a Italia que pensou assim na WWII e deu com os burros n’agua…e olha que ela tem costa para os dois lados e o Mediterrâneo é uma poça de agua comparada com o Atlantico Vc sabe como se luta com alguem que tem Nae?????!!! Vou te explicar de forma fácil… e serei bondoso e darei ate colher de chá. Você no continente, deixo até que seja um pugilista peso pesado, e eu do Nae serei um meio pesado…. Mas vc no continente, terá seus pés colados ao chão ok??? Seus braços poderão desferir os… Read more »

Almeida

Mais um viajando 20 mil léguas submarinas…

Junior

Fico impressionado com o brasileiro, uns pecam pela megalomania e outras pecam pela mediocridade, será que é tão difícil assim chegar em uma solução meio termo e equilibrada?

Esteves

Esse zzzzzzz…mais os 18 do Forte responderam. Não é possível cancelar um contrato internacional da dimensão do PROSUB. O que precisa ser feito é acelerar o programa ou no mínimo não interrompê-lo. O caríssimo submarino nuclear está dentro do Programa. Vamos descobrir a realidade da operação, da manutenção e do resto que está por vir. Por enquanto, o submarino nuclear não é mais nem menos que os irmãos menores. O PN publicou no final do ano a visão da gestão atual do CN. Meios operativos, pressão orçamentária, aprestamento. Não se disse sobre meios de oportunidade, mas aqui também explicou-se a… Read more »

Carvalho2008

Estes 4 Sbr + 1 subnuke, põe mais medo do que 10 fragatas novas..,,

Não que deva existir um em detrimento do outro, mas a Forsub tem de seguir.,,

O subnuke ja passou do ponto de parar….tem de seguir adiante agora ate o final

Samuel

Silvano
Você viajou legal!!!

Nilo Rodarte

Porque os chineses constroem porta-aviões então?

nonato

Gostam de rasgar dinheiro então.

Maurízio Souza e Souza

Acredito que um potencial comprador seria a Austrália. A despeito dos navios Classe Hobart adquiridos da Espanha. Os navios britânicos são otimizados para utilização com o F-35B. A Índia não deverá adquirir, principalmente se comprarem o sistema S-400 russo, como pretendem. Ademais, os Indianos estão com 2 porta-aviões para sair do forno. Brasil e Chile correm, com pouquíssimas chances, por fora. Não vislumbro nenhum outro país na OTAN ou da América Latina que possa fazê-lo. Países do Oriente Médio? Só Arábia Saudita… Mas, sinceramente, esses PA’s não serão vendidos…

Carvalho2008

A Australia ja se resolveu com seus dois Camberra e Adelaide (BPE) com skijump de 27 mil ton anfibio, é só colocar F35 nele se tiverem grana para isto, nao precisam do QE

carvalho2008

Este era o desenho do CVF QE na versão catobar….

https://www.secretprojects.co.uk/attachments/qe_catobar-jpg.119042/

Jhon

A realidade que qualquer meio atual de guerra custa muito para aquisição, operação , manutenção e modernização programadas, vamos ver se nossos Scorpene vão passar por upgrade semelhante aos sub Chilenos! Difícil é convence a população pagar a conta .

Mauro

Nossos Scorpenes já nasceram muito mais modernos que os do Chile. Não é necessário atualização alguma. Torpedo F-21 é a última palavra em torpedos, sistema de auto defesa Decoys Canto-S – não sei se isso tem instalado no deles, acho que não – sonar de casco mais atual e muito mais moderno e potente. É o Chile que deve correr atrás do que já temos, e não o contrário. É provável que internamente, em termos de sistemas de combate, estejamos bem à frente deles também, pois é uma outra geração de naves. Os nossos podem permanecer 70 dias em operação,… Read more »

André Luís

Um comentário quase off-topic: os Russos insistem em modernizar/recuperar/manter vivo seu único porta-aviões. Não entendendo o esforço hercúleo dos russos em manter aquele navio velho em operação, consegui achar um comentário que parece ser bem coerente e justifica a atitude russa: aos russos, faltam meios superficiais para constituir um strike group – ou pelo menos meios superficiais modernos. Antes dos russos gastarem com porta-aviões novos, eles precisam de destróieres e cruzadores novos! Com o que eles têm, até eles terminarem o novo porta-aviões, seus maiores meios de superfície estarão em processo de descomissionamento. Resultado: perderão a frota de superfície e… Read more »

Luís Henrique

Caro André Luís, Os EUA possuem 10 Naes da classe Nimitz na ativa. 2 foram comissionados na década de 70. O Nimitz está com 45 anos de comissionamento. O Eisenhower 42 anos. O Carl Vinson 38 anos. O Roosevelt 33 anos. O Abraham Lincoln 30 anos. O George Washington 27 anos. O John Stennis 24 anos. O navio aeródromo russo, apesar de ter sido lançado em 1985, só entrou em operação total em 1995. Portanto está em operação a 24 anos. Idade semelhante ao 7o classe Nimitz. Se devido à Idade, a Rússia tivesse que aposentar seu único Nae, seguindo… Read more »

André Luís

Não sabia disso. Obrigado.

Dalton

Luis… . nessa conta é preciso incluir a modernização de meia vida feita no “Nimitz” e em outros 4 da classe e mais um o USS George Washington que está passando por esse longo e complicado processo, fora outros períodos de manutenção como os 4 de longa duração em doca seca que cada NAe obrigatoriamente passa ao longo de 50 anos ! . O “Kuznetsov” não navegou tanto quanto os NAes da US Navy e mesmo assim sua disponibilidade e mesmo estado não se compara ao mais antigo o USS Nimitz justamente por não ter recebido o mesmo cuidado e… Read more »

Luís Henrique

Concordo Dalton.
Exatamente por isso os russos estão fazendo uma grande reforma no Kuznetsov agora.
O André havia indagado o porque dessa reforma, porque insistir em um Nae velho.
Após a grande reforma, talvez o Kuznetsov chegue à um nível semelhante aos Naes americanos em termos de estado e disponibilidade.

Carvalho2008

O Kuznetsov é preponderantemente um nae para cobertura aeronaval de seu strike. Para ataque naval, ele soma seus mísseis pesados ali embarcados alem dos aviões ….

eslima70

Reflexos de cortes profundos realizados a 5 anos atrás. Onde até mesmo houve corte na aviação de patrulha, aonde ficou a cargo da proteção dos membros da OTAN o patrulhamento. Assim como a venda de vários navios de guerra. Depois que o Urso despertou, começou a brincar no quintal do Reino Unido e da OTAN. Viu-se a necessidade de voltar as patrulhas, agora fala-se em comprar P-8 Poseidon para Royal Navy. Com a chegada de dois CV, foi cancelada/adiada a venda de várias fragatas type 23. Como cobrir a falta de navios para escolta dos dois CV é grande desafio… Read more »

Dalton

As fragatas T-23 foram programadas para dar baixa a partir de 2023, muito antes dos 2 NAes estarem prontos, mas, surgiram boatos que renderam muitos comentários aqui de que algumas seriam retiradas antes por falta de verbas o que foi desmentido.
.
Existe a possibilidade agora de que a primeira não seja mais retirada em 2023, não por conta dos NAes e sim por conta dos atrasos que ocorrerão com a entrega da primeira “T-31” que provavelmente só estará operacional por volta de 2025.

Ricardo Rosa Firmino

O Brasil não merece um PA desses. Enquanto a Defesa Nacional não for levada a sério, não faz sentido ter um desses.

André

Sempre leio os artigos desse site, raramente comento algo.
O Brasil tem dimensões continentais, é verdade que não fazemos guerra com ninguém, pelo menos até o momento, mas e se um dia , sei lá por qual motivo o Brasil se meter em algum conflito, como fica?
Todo mundo preocupado com o quintal da rainha, mas a grande verdade é que muito provavelmente num eventual combate o Brasil seria subjugado pela maioria dos países europeus.
Agora é todo mundo “amiguinho”, mas vai que algum maluco estoure uma nuk no meio da Europa, pra onde eles iriam correr?

Esteves

Pra África?

Antonio Polati

“… ​​à medida que a Marinha Real encolhe, o resultado inevitável de décadas de orçamentos em declínio..” hummm…que Marinha resiste e suporta isso..?

Junior Souza

Em tempos de paz o correto e fortaceler a economia do seu pais, esse é o front quando não se esta em guerra. Gastos concientes, bem direcionados e que não prejudiquem o orçamento do pais fortalecem a nação. Não vejo decadência mas sim inteligência, sem projetos megalomaníacos e com os pés no chão ao contrário de um certo país da América Latina.

Victor Filipe

O problema não são os Porta Aviões, eles cumprem oque se pede deles e custam oque se é esperado de um meio desse porte.

O REAL problema é que os políticos britânicos não querem pagar para ter aquilo que eles querem.

Eles querem uma marinha com 2 Strike Grups e outras unidades para patrulhar outras regiões com seu interesse mas não querem liberar a verba para a marinha britânica poder fazer isso…

Assim fica difícil…

Luiz Trindade

Ae eu pergunto… Se não vai ter frota suficiente para escolta porque construiram dois Porta-Aviões (Tá bom assim Nunão?!?)? E se não tem como desdobrar os F-35 VSTOVL britânicos, porque aposentaram os Harriers? Isso tá parecendo uma bagunça disfarçado de planejamento… Desmandos de governos irresponsáveis com o Reino Unido. Agora estão com um abacaxi (verde diga-se de passagem) para descascar… Ae saem da União Européia mas querem que os outros países os ajudem com a escolta se assim se fizer necessário?!? Rapaz… Sinceramente… Eu não tou entendendo esse planejamento… Se é que existe…

Dalton

Construíram dois relativamente simples quando comparados com o nuclear e equipado com catapultas francês, por exemplo, para que um normalmente pudesse estar disponível para missões. . Os “Harriers” foram retirados alguns anos antes do inicialmente projetado por conta de que os NAes da classe “Invincible” também foram restando apenas o “Ocean” capaz de operar apenas com helicópteros. . Os cortes efetuados no orçamento mesmo assim previram que dois NAes muito mais capazes que os “Invincible” e jatos muito superiores aos “Harriers” o F-35B seriam adquiridos e colocados em operação na década de 2020 e muito já feito para se atingir… Read more »

Andrigo

Tomara que venham para o Brasil, pois aqui não há uma frota para eles devorarem mesmo!

Aviso: foi uma ironia, para queles incapazes de interpretar.

Luiz Trindade

Infelizmente Andrigo ainda vai ter gente que vai te negativar e te criticar. Eu entendi, mas pedi para a maioria entender… Rapaz… Tá difícil, viu…

Carlos Campos

Eita que o Míssil vai sair do avião sem os Sentry olhar o vetor indo em direção ao PA, sem os SPY 6 verem o avião se aproximando, o avião vai se aproximar para lançar sem ter que se preocupar com os F35, F18SH, MQ 25, aliás quem vai dizer para os chineses onde está o PA? eles vão invocar o espírto ancesstral para dizer? já vão abandonar os aviões patrulha ? os radares? eles vão lançar mísseis caríssimos e nada rápidos de se repor a esmo? se pegar algo pegou se não pegou tudo bem?

Wellington

Aguém pode me dizer, Porque a MB não adquire destróier?

Dalton

Posso tentar. Em primeiro lugar cada marinha decide como classificar seus navios. No fim da década de 1980 a marinha adquiriu dos EUA 4 fragatas de segunda mão classe Garcia e aqui classificou como contratorpedeiro que é o “destroyer”, original de “torpedo boat destroyer” , mas foi encurtado, enquanto marinhas de língua espanhola utilizam o termo “destructor”. . Há quem arrisque dizer que “Destroyer” é maior que “Fragata”, mas veja que os franceses chamam suas duas “Horizon” de fragatas mas mantiveram a letra “D” no indicativo enquanto os italianos chamam as suas de contratorpedeiros. . Futuramente a marinha brasileira tem… Read more »

Luiz Floriano Alves

Não podemos negar que o PROSUB está engolindo as escoltas. O compromisso com o PROSUB mina o orçamento da MB. Reflete em tudo, da manutenção até a obtenção de meios atuais. Não destinamos verbas para o minimo necessário. Até que numa emergência vamos constatar que barcos não se fazem de um dia para o outro. Isso se chama falta de tradição militar e naval, nos meios políticos.

Lyw

Os chineses acham os porta-aviões uma arma tão ultrapassada que terão dentro de uma década quatro grupos de batalha comandados por 4 porta-aviões.

Dr. Telêmaco

Não deixa de ser irônico o marechal dizer que vai procurar os parceiros internacionais para ajudar a compor o grupo de batalha… enquanto isso o próprio país vira de costas pra eles com o Brexit. Coisas da política atual.

Kemen

A Marinha Real esta passando por dificuldades que devem aumentar ainda mais depois da saida da UE, mas não há como subestimar os meios que a Marinha Real dispõe. Se tivessemos a metade dos navios que eles tem, estariamos muito bem armados e não contando com os submarinos de misseis balisticos.

Entusiasta Militar

Tudo é questão de prioridade orçamentaria,

Se amanha o primeiro ministro determinar aumento no orçamento, simplesmente a RN terá sim os 02 GT com suas escoltas … nada demais.

Kemen

Tem uma visão algo discutivel na rede a algum tempo. Numa guerra aberta no mar, um P. A. é um alvo fácil de submarinos. O que o Alvaro Alberto ou o Tikuna poderia causar disparando tres torpedos num P.A. inimigo?

DANIEL Ricardo Alves

Parece uma piada . . . Um dia, um almirante francês, um almirante brasileiro e um almirante inglês estavam conversando em um bar. Aí o francês lançou o desafio: “A marinha do meu país tem o pior planejamento do mundo! Nós vamos desenvolver um novo projeto de caça naval e um único porta aviões nuclear cheio de problemas de projeto que vai operar até chegar o momento de sua manutenção e vamos ficar um tempão sem porta aviões de novo!”. O brasileiro não deixou por menos: “Na marinha do meu país, falta de tudo. Tanto em quantidade, como em qualidade.… Read more »