Aspirantex 2021: Meios da Esquadra atracam nos Portos de Itajaí e São Francisco do Sul (SC)

54

NAM Atlântico

NAM Atlântico

Após navegar por sete dias, parte do Grupo-Tarefa (GT) responsável por executar as atividades relacionadas à “Aspirantex/2021” atracou no Porto de Itajaí e no Porto de São Francisco do Sul (SC), hoje (21). Outra parte do GT já se encontra no Porto de Santos (SP).

Os meios participantes da Comissão suspenderam da Base Naval e do Arsenal de Marinha, ambos no Rio de Janeiro, dia 14 de janeiro e levam a bordo 258 Aspirantes da Escola Naval, que desfrutam da oportunidade de conhecer as diversas seções e atividades desenvolvidas nos navios a fim de ampliar o conhecimento que obtiveram nos bancos escolares.

Durante a derrota de mais de 930 milhas percorridas, na área marítima compreendida entre as regiões Sudeste e Sul do País, os Aspirantes cumpriram um cronograma de atividades e exercícios de caráter estritamente militar, como manobras táticas simuladas, exercícios de tiro de superfície e antiaéreo, trânsitos sob ameaças aérea, de superfície e submarino, e tarefas relacionadas à manutenção e aprestamento dos meios.

A experiência é fundamental para familiarizar os futuros Oficiais com a rotina e as tarefas características da vida no mar, bem como ajudá-los na escolha do Corpo e da Habilitação que definirá suas carreiras.

Esta será a primeira vez que o Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico” e a Fragata “União” visitam, ao mesmo tempo, o Porto de Itajaí. A Corveta “Barroso” ficará em São Francisco do Sul. A previsão é que permaneçam atracados por dois dias. Visando cumprir os protocolos de enfrentamento da pandemia da Covid-19, os meios não estarão disponíveis para visitação pública.

Fragata União – F45
Corveta Barroso – V34

FONTE: Marinha do Brasil

Subscribe
Notify of
guest

54 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Marcos10

Novos navios de patrulha, básico do básico, nada!
Isso vai ser igual ao Gripen: o programa FX começou praticamente junto com o programa KF-x da Coréia do Sul, o “nosso” está em testes. O deles, de quinta geração, está em fase de montagem.

Jack

Galante, quando o Brasil demostrou interesse em adquirir o agora NAM Atlântico, muitos aqui foram contra, inclusive alguns com com argumentos interessantes, porem ao meu ver (leigo) essa aquisição se mostra bem útil para nossa marinha. Você poria compartilhar sua opinião? Saudações.

Welington S.

Com mais dois desse e levando em consideração que a MB não desistiu de ter um porta-avião de fato, seria muito interessante também no portfólio naval 2 ”mini” porta-avião como o sul-coreano.

carvalho2008

Um Ocean com o perfil similar ao projeto do LHD Chines Type 076comment image

Welington S.

Muito bonito!

carvalho2008

comment image
Será um projeto anfibio totalmente adaptado para operações de UAV e UCAVs. Pequenos aviões tambem seriam possiveis.

WELLINGTON RODRIGO SOARES

Que viajem, mal temos navios de superfície e o pessoal sonhando com porta aviões?
Vamos operar o que neles ? os AF1 que estão operacionais ?
Quanta besteira pensar que vamos ser poderosos, com o orçamento que temos e o tanto que o mesmo já é comprometido com despesas.
Deveriam decretar estado de calamidade pública na Marinha. Todas nossas fragatas com mais de quarenta anos de operação e quem sabe até 2026 tenhamos a primeira fragata LEVE Tamandaré.
Acordem, por favor, Acordem para a realidade !

Welington S.

Estamos somente expondo nosso desejo, nada mais. Sabemos dos problemas que nossas forças armadas possuem no geral e tudo isso pode ser resolvido por parte deles mesmos.

WELLINGTON RODRIGO SOARES

Direito de sonhar é livre e é uma pena que a maior parte da sociedade Brasileira não tenham sonho de ver forças armadas condizentes com nossas necessidades. Talvez um dia, quem sabe.

Marcelo Andrade

Cara, vocÇe parece o Professor do Ozires silva quando ele perguntou por que o Brasil não fabrica aviões?

carvalho2008

comment image

Carvalho2008

Comparativo CVF QE Versus PHM Atlantico

Allan Lemos

Normal, tudo relacionado à defesa nesse país é feito a conta gotas, 2 anos de estudo, 2 anos para elaborar os requisitos, 3 anos para analisar as ofertas, 2 anos para fazer a escolha, um ano para elaborar o contrato, 4 anos até a chegada da primeira unidade etc etc…

Funcionario da Comlurb

E quando ficam prontos , a tecnologia comprada já está pratica mente obsoleta.

Marcelo Andrade

O que tem a ver com a matéria?

Allysson

V34 em São Francisco do Sul.

RODOLFO MARCOS LIVIO

O que significa “durante a derrota de mais de 930 milhas percorridas”?

Cristiano de Aquino Campos

Derrota e o termo naval para navegação.

Anton Leclaire

derrota em linguagem naval seria “itinerário”, ou caminho percorrido……rumo que leva o navio……. ou seja, está dizendo que o navio seguiu tantas milhas no caminho planejado.

José Carlos David

Derrota = rota

Cristiano de Aquino Campos

E operariam de qual navio? Eles não cabem nem no elevador e nem no hangar do Atlantico.
A alternátiva, seria fazer como os ingleses faziam com os CH-47, operar de terra e usar o Atlantico como ponto de pouso.

Allan Lemos

Você está completamente errado. Eles podem operar no Atlântico sim, tanto é que a designação do navio foi alterada para “navio multi-propósito” justamente porque ele pode operar aeronaves como o Osprey, segundo a justificativa dada pelo próprio alto comando da MB. Além do mais, o V-22 já operou no HMS Ocean, há fotos no Google.

Fernando Turatti

Vou chamar um uno de Ferrari F40 e o ordenarei a ultrapassar os 300 km/h, afinal, se eu alterei o nome ele terá de obedecer aos meus anseios!

Funcionario da Comlurb

Besteira isso que vc escreveu.

Allan Lemos

Amigo, quem alterou a designação do navio foi a MB, não eu, também achei ridículo, mas foi aquela a justificativa dada. Agora o fato é que o companheiro Cristiano de Aquino está equivocado ao afirmar que o navio em questão não poderia operar o Osprey, tanto opera quanto já operou várias vezes quando ainda navegava sob o nome de HMS Ocean.

Fernando Turatti

Pousar e decolar não é tudo, esse é o problema.
O V-22 não pode ser hangarado no Atlântico, tal como nos Mistral, não adianta mudar o nome.
Se pousar e decolar significasse operar, daria pra considerar o C-130 Hércules como operacional em porta-aviões e todos aqui sabem: não é.

Allan Lemos

Fernando, como eu já afirmei, o HMS Ocean já participou em um exercício junto com o USMC, onde os V-22s pousaram no navio, embarcaram fuzileiros e os levaram à costa. Isso significa que ele é capaz de operar essas aeronaves em sua plenitude, mesmo que não consiga guardá-las em seu hangar, isto é irrelevante nesse contexto. Não estou afirmando que o Brasil deveria comprar os V-22, isso seria dinheiro jogado fora dada a nossa atual situação, mas, SE fossem adquiridos, eles poderiam sim ser usados em várias missões pela MB e/ou pelos fuzileiros a partir do Atlântico, assim como a… Read more »

SmokingSnake ?

Se o SeaHawk cabe então o V-22 cabe também já que tem comprimento menor que o SeaHawk e ele se dobra todo
comment image

marcos.poorman

Uma aeronave que tenho acompanhado de perto o desenvolvimento e vejo encaixando certeiro o uso nas nossas forças armadas é o Bell V-280 Valor. Não sei se o elevador do NAM Atlântico cabe esta aeronave. A grande vantagem é o sistema de giro onde os motores permanecem na posição horizontal, neste caso, não há necessidade de mudar o revestimento.

Tutu

Uma versão militar do AgustaWestland AW609 também seria interessante ao meu ver.

Tutu

Interior.

TeoB

não sei qual a autonomia mas uma versão de AEW desse ai seria interessante viu… com vários países optando pelo F35 em belonaves sem catapultas olha, deve de ter algum projeto em andamento nesse sentido… muito interessante esse avião.

TeoB

além da MB como vc falou vejo principalmente uma aplicação na região amazônica por parte da FAB…

Leandro Costa

Canadá e Japão também compraram, mas é muito antigo. Não vale à pena a aquisição de unidades do Sea Knight.

Carlos Gonzaga

Bom dia Galante.
Qual o maior heli passível de operação embarcado no NAM Atlântico?

Carlos Gonzaga

Sim e obrigado pela resposta mas acho que não me fiz entender corretamente. Quis perguntar quais os maiores gelos passíveis de serem “hangarados” no A 140?

Carlos Gonzaga

Helis (Mais uma traição do corretor maldito)

Cristiano de Aquino Campos

Não souvo galante, e espero que ele me corrija se estiver errado. EH-102 Merlim, NH-90 e o nosso HM225M. obs. O seahank e menor que esse que falei.

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

FABRÍZIO AMORIM DE MENEZES

Alguma novidade sobre a substituição dos phalanx no A140?

Esteves

Não veio. 4.500 munições por minuto não fazem parte da nossa doutrina.

Esteves

Acho que a compra do navio foi feita pensando em outro tipo de missão.

Li em algum lugar o custo para disparar o canhão por 10 minutos.

Segue o enterro.

Adriano Madureira

Exatamente… Um Phalanx CIWS ou similar seria algo de grande importância no navio. Pelo que andei vendo um sistema desse,modelo MK15,custa USD5,6MI de dolares a unidade,apesar de que vi outro artigo falando em um valor superior ao que mencionei. mas é um brinquedo caro,li que a ROK Navy comprou duas unidades,e o pacote da brincadeira fechou em USD39MI de Biden… Temos um navio na “esquadra”,o NDCC Mattoso Maia( G28 ),de desembarque,que é equipado com um sistema phalanx MK15,não sei se funciona ou se hoje em dia é de enfeite,mas será que seria tão dificil fazer um sistema similar baseado no… Read more »

Last edited 3 anos atrás by Adriano Madureira
carvalho2008

tenho para mim, que na atualidade o tiro fragmentado(espoletas) de alta cadencia são mais eficientes que o o tiro “duro” de altissima cadencia no CIWS…

Esteves

Foi explicado aqui. O CIWS Phalanx do Matoso Maia veio não operacional. Operar um canhão CIWS exige treinamento, em torno de 6 meses. Uma “rajada” de 12 minutos custaria bons 400 mil dólares? Um sistema similar baseado no Phalanx seria engenharia reversa de um produto fechado não disponível para cópia ou reprodução. Não temos essa prática. Quando o navio (A140) chegou as matérias publicadas não levavam a crer que o navio se transformaria para missões conjuntas com as Armas. Por falta de um NAe virou a mãe de todos e…lembro do Dr Fernando opinando que para as missões que o… Read more »

Esteves

Verdade. Mas…tem aquilo que se pode fazer e aquilo que não se consegue.

O A140 dependerá da proteção dos helis e de algum submarino disponível que também será caçado e…os escoltas quando chegarem poderiam completar esse cenário.

Poderiam.

Os editores mostraram na simulação. Nada bom.

Carlos Gonzaga

Quanto à defesa AA acho que uma combinação de RAM e canhões 40mm seria mais eficiente e barata de manter que Goalkepers. O Galante poderia esclarecer?

Carlos Gonzaga

Complementando, acredito que a MB tenha em estoque L70 e lançadores do Sparrow retirados de naus desativadas.

José Luiz

Para quem interessar em Santos estavam a fragata Constituição salvo engano da memória e o Bahia e mais 2 pequenos avisos. Fato que a fragata zarpou hoje de manhã próximo as 11h30 e o Bahia continou atracado até 17 hrs. Subiu bandeira de prático a bordo de tarde edepois baixou as bandeiras. Se alguém tiver alguma informação sobre a Aspirantex favor compartilhar.