Por José da Silva

Concebido, desenvolvido e fabricado pela empresa Short Brothers da Irlanda do Norte, o Seacat – sistema de mísseis superfície-ar de curto alcance – foi amplamente empregado pela Marinha Real por mais de vinte anos e tornou-se um dos sistemas de armas com melhor custo-beneficio já desenvolvidos.

Assim como muitos mísseis britânicos de primeira geração, a gestação do Seacat foi lenta, mesmo tendo encontrado poucos problemas na fase de desenvolvimento, e pode ser traçado desde 1951, quando o Royal Aircraft Establishment (RAE) de Farnborough começou a pesquisar armas guiadas com controle visual.

O método testado era conhecido como Visual Command to Line of Sight (CLOS) ou Comando por Linha de Visada, sendo então o método mais simples de se guiar um míssil até seu alvo. O operador rastreia o alvo usando um binóculo e pilota o míssil por meio de rádio controle, mantendo-o no centro da mira para que ele voe ao longo da linha de visão até o alvo.

As pesquisas do RAE estavam originalmente dirigidas para o emprego desse método em mísseis ar-ar, mas logo se percebeu que métodos de guiagem mais sofisticados seriam necessários para esse propósito. No entanto, o método CLOS teve uma maior aplicação prática no campo de orientação para armas anti-tanque, onde os alvos seriam estáticos ou em movimento relativamente lento, uma vez que o sistema funciona melhor quando a posição do alvo se altera pouco durante o tempo de vôo do míssil, ficando mais fácil de acompanhar.

Os resultados desta pesquisa foram aplicados pela primeira vez na Austrália em um míssil anti-tanque chamado Malkara, que foi desenvolvido com a cooperação ativa do Ministério Britânico do Suprimento e do RAE Farnborough.

Esse míssil, filoguiado, era grande e pesado (1,93 m de comprimento e 93,4 kg de peso) para que pudesse carregar uma poderosa ogiva HESH (Alto Explosivo de Cabeça Deformável) capaz de penetrar blindagens espessas.

Malkara

Testado em 1954, o Malkara foi comprado em pequenas quantidades para uso pelo Exército britânico, onde foi utilizado até meados de 1970, embora seja interessante notar que a guiagem por CLOS é uma característica de muitos sistemas de mísseis anti-tanque utilizados hoje por exércitos de ambos os lados da Cortina de Ferro.

Uma das conclusões da investigação do RAE sobre o CLOS foi de que o sistema mostrou-se particularmente adequado para utilização a partir de posições estáticas contra alvos cruzando a baixas velocidades, uma categoria onde estavam incluídos os alvos em terra ou no mar, em situações de vôo direto para o objetivo.

Conseqüentemente, a Royal Navy solicitou que fossem realizadas investigações para determinar se o CLOS seria adequado para um sistema de mísseis de defesa de curto alcance, para navios, contra ataques aéreos. Era exigido que fosse um sistema de baixo custo para poder substituir os canhões de 40mm como armamento padrão de defesa antiaérea embarcada de curto alcance.

Como conseqüência, o Ministério do Suprimento adjudicou um contrato à Shorts Brothers para desenhar e testar um sistema representativo desse projeto. Ele foi designado SX A5. Os testes de tiro começaram em 1955, em um programa que durou dezoito meses, e foram bem sucedidos.

De fato, resultados dos ensaios foram tão promissores que a Shorts foi capaz de oferecer um sistema definitivo e operacional, em meados de 1956, antes mesmo dos testes de tiro serem concluídos. A versão SX A7 foi apresentada para avaliação da Marinha Real e o programa de desenvolvimento em escala completa foi autorizado na primavera de 1958. O progresso foi rápido: já em março de 1959 o primeiro dos novos mísseis, agora denominados Seacat, realizou testes de tiro no Polígono de Aberporth.

Um dos motivos para o curto tempo de desenvolvimento foi o desenvolvimento do Seacat a partir do corpo do míssil anti-tanque Malkara, sendo mantida a mesma cauda cruciforme, mas com novas asas de controle. Os sinais de orientação eram transmitidos por rádio, ao invés de fios como no míssil do Exército.

Os testes no mar foram realizados a bordo do Contratorpedeiro HMS Decoy, da antiga classe “Daring”, nos anos de 1961 e 1962. Um reparo quádruplo de mísseis substituiu um reparo duplo de 40mm logo atrás da segunda chaminé, sendo o rastreamento e a orientação efetuados a partir de uma diretora conhecida como Close Range Blind Fire Diretor (CRBFD), montada mais a ré.

Lançador quádruplo de Seacat na posição vertical

De fato, esse conjunto representou uma maior eficiência do sistema de rastreamento, contando agora com o radar de ondas centimétricas Type 262, que fazia parte do CRBFD. Uma vez que o operador obtivesse contato visual com o alvo, a diretora conteirava para travar o radar nele.

O rastreamento passava a ser automático e então o operador tinha que guiar o míssil até o alvo a partir de comandos feitos através de um joystick em sua estação. Esse sistema melhorado era conhecido como GWS 21 (Guided Weapon Suystem 21), enquanto o sistema ótico original era conhecido como GWS 20).

Nesses últimos, a diretora era guarnecida por dois homens, um dos quais atuava como encarregado de direção de tiro e movia a diretora manualmente na direção de aproximação do alvo, seguindo instruções do Sistema de Controle de Armas do COC do navio. O apontador do Seacat então travava no alvo visualmente, fazendo a compensação dos movimentos do navio e dirigindo o míssil até o alvo. Obviamente, o acompanhamento por radar usado no GWS 21 levou a uma considerável melhoria no desempenho do sistema.

Os primeiros navios a se tornarem operacionais com o Seacat, na versão GWS 21, foram os Contratorpedeiros da classe Battle: HMS Barrosa, HMS Agincourt, HMS Aisne e HMS Corunna, convertidos em piquetes-radar da frota entre 1961 e 1962. A experiência na Segunda Guerra Mundial tinha demonstrado que os navios piquete-radar corriam grande risco ao ficarem posicionados em setores expostos das Forças-Tarefa: os DDR (Contratorpedeiros Piquete-Radar) da U.S. Navy sofreram muito com os ataques aéreos maciços feitos pelos japoneses na fase final da campanha do Pacifico.

O Seacat forneceu aos navios da classe “Battle” uma forma efetiva de defesa, em relação às ameaças da época e projetadas, sendo essa defesa apoiada pelo quatro canhões de 4.5 polegadas dos navios. Outros navios equipados com GWS 21 foram as Fragatas classe “Tribal” e os Contratorpedeiros classe “County” (apenas os quatros primeiros).

Apesar da disponibilidade do sistema controlado por radar, a opção mais simples e mais leve (GWS 20) foi instalada em vários navios, incluindo as Fragatas convertidas da classe “Rothesay”, os Navios de Desembarque Doca Fearless e Intrepid e as Fragatas de Direção de Aeronaves Salisbury e Lincoln.

Lançador quádrulo de Seacat disparando míssil

As Fragatas classe “Leander”, a primeira das quais foi ordenada em 1963, foram concebidas desde o inicio para levar o Seacat – mas os primeiros sete navios originalmente transportavam dois canhões de 40mm sobre o teto do hangar até que o novo sistema estivesse disponível.

Eventualmente, todos os navios da classe foram equipados com o GWS 22, uma versão ainda mais aperfeiçoada usando o radar de rastreamento Type 903 em uma diretora MRS-3 modificada. A disposição padrão do sistema sobre o hangar tinha o lançador quádruplo a bombordo, enquanto a diretora ficava a boreste, em diagonal, sobre uma plataforma mais elevada.

Quando as Leanders foram modernizadas, as Batch I com o míssil Ikara passaram a ter dois lançadores sobre o teto do hangar, com a diretora instalada no centro um pouco a ré dos lançadores. Já nas Batch II com Exocet passaram a ser três lançadores, com o lançador adicional instalado no castelo de proa.

Seacat sendo disparado de um lançador quádruplo de uma fragata da classe Leander Batch II

seacat6.jpgOs últimos navios da Royal Navy a serem equipados com o Seacat foram as oito Fragatas Type 21 ou classe “Amazon”. Esses navios receberam uma versão conhecida como GWS 24, outra evolução do sistema.

A automação avançou mais um pouco e o controle dos mísseis passou a ser feito a partir do COC – Centro de Operações de Combate – utilizando o Sistema de Controle de Armas Digital WSA 4, que por sua vez recebia os dados do CAAIS (Computer Assisted Action Information System). O acompanhamento automático do alvo designado era feito usando-se o radar de direção de tiro Type 912 (banda X) que figurava entre os sensores do WSA 4.

Type 912 é a designação da Royal Navy para o radar RTN-10X da empresa italiana Selenia, que também era usado para controlar o canhão de 4,5 polegadas do navio. Uma câmera de TV para acompanhamento estava montada sobre a antena da diretora, e a imagem era exibida no console do controlador do Seacat no COC.

O míssil era disparado quando o alvo entrava no alcance, sendo automaticamente adquirido pela câmera de TV. O flare na cauda e a exaustão do motor foguete fornecia um alto contraste na câmera de TV, o que era utilizado para o acompanhamento visual, fornecendo assim os sinais para a correção no perfil de vôo do míssil.

Logo que o míssil entrava na linha de visada, na qual era mandito pelo radar de acompanhamento, o operador do Seacat pilotava o míssil manualmente, acompanhando as imagens do alvo no monitor de TV ou a marcação na reticula eletrônica que marcava a posição do alvo no seu console. Esta última facilidade permitia o engajamento de alvos que não estivessem no visual, sendo conhecida como modo “Dark Fire” ou disparo às cegas.

Como pôde ser visto, o desenvolvimento contínuo do sistema básico do Seacat permitiu ao míssil manter a sua eficácia durante mais de vinte anos, apesar do aumento da performance das aeronaves.

Lançador quádruplo de Seacat a bordo do cruzador argentino ARA Belgrano
Lançador quádruplo de Seacat a bordo do cruzador argentino ARA Belgrano

Na Guerra da Falklands (Malvinas), o míssil foi oficialmente creditado com a derrubada de oito aviões inimigos, mais dois prováveis; uma marca que não foi atingida por nenhum outro sistema de defesa antiaérea embarcada. A despeito da crescente sofisticação de vários outros sistemas controlados por radar, o míssil ainda podia ser controlado de uma simples diretora ótica e os navios equipados com o Seacat possuíam esse tipo de configuração como back-up, para o caso do radar de direção de tiro ser colocado fora de operação.

A simplicidade e a eficácia do Seacat não passou desapercebida nas Marinhas estrangeiras e os mísseis foram vendidos para vários paises, incluindo Argentina, Austrália, Brasil, Chile, Alemanha Ocidental, Índia, Irã, Líbia, Malásia, Holanda, Nigéria, Suécia, Tailândia e Venezuela. Algumas delas optaram por um lançador triplo mais leve ao invés do quádruplo GWS 20. Uma versão de uso terrestre chamada Tigercat foi utilizada pelo RAF Regiment na defesa antiaérea das Bases Aéreas e em forças armadas de diversos paises.

O lançador triplo de mísseis Seacat que equipava as fragatas classe Niterói

O Seacat no Brasil

A Marinha do Brasil ingressou na era dos mísseis em 1964. O atraso brasileiro em matéria de defesa aérea era muito grande (como ainda é) e as tentativas de atualização com o emprego de mísseis de curto alcance não tiveram muito apoio dos EUA. Os norte-americanos pareciam convencidos de que a melhor arma para a defesa de ponto era, ainda, o canhão manual de 76 mm, com espoleta de proximidade.

Também havia a dúvida de se os EUA cederiam equipamento sofisticado e avançado ao Brasil, se o mesmo estivesse disponível, face às preocupações com o equilíbrio na região ABC (Argentina, Brasil e Chile).

Na Europa, contudo, onde se pesquisava intensamente o campo dos mísseis táticos, a atitude comercial predominava sobre quaisquer outras posturas.

As principais resistências para a compra de mísseis pela Marinha encontravam-se no campo interno, devido, principalmente, à acirrada disputa então em curso entre a Marinha e a Força Aérea pela posse dos aviões que deveriam equipar o navio-aeródromo.

Reprodução de página de revista com reportagem sobre o primeiro disparo de Seacat pela MB
Lançador de Seacat e radar de direção de tiro preservados

Inicialmente, em conversações mantidas nos Estados Unidos de forma a manter o sigilo das operação, pelo Diretor de Armamento almirante Luiz Otávio Brasil, com a firma inglesa fabricante dos mísseis Seacat, foi negociada a compra de três lançadores que seriam instalados no NAeL Minas Gerais.

Posteriormente, já na administração do almirante Bosísio, que havia assumido a pasta em substituição ao almirante Mello Batista, exonerado a pedido por ter discordado da solução dada ao problema da aviação embarcada pelo Presidente Castelo Branco, a encomenda de lançadores de Seacat foi reduzida a um lançador somente, que seria instalada no contratorpedeiro Mariz e Barros – D26, construído no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro.

Anos mais tarde, quando da baixa desse navio, o lançador e os mísseis foram transferidos para o contratorpedeiro Mato Grosso – D34 da classe “Allen M. Sumner”, recebido dos Estados Unidos.

O primeiro lançador de Seacat da MB foi instalado inicialmente no contratorpedeiro Mariz e Marros – D26
O contratorperdeiro Mato Grosso – D34 acabou recebendo o lançador de Seacat quando o Mariz e Barros deu baixa

Filme curto sobre o Seacat na Royal Navy

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Cássio Silva

Quando teremos um míssil brasileiro totalmente operacional?

Vinícius Momesso

Quantos mísseis são disparados por ano em treinamentos da MB?

Fernando Turatti

A gente não tem nem mísseis de prateleira, imagina só começar a fazer AA localmente… Nem é como se um programa de transferência de renda inverso do governo precisasse de defesa AA também né, convenhamos.

Pedro Tavares Nicodemos Filho

O ideal seria aderir à um sistema laser desses que os israelenses estão desenvolvendo, com transferência de tecnologia ou fazendo a engenharia reversa. Isso é ideal para barcos do tamanho de fragatas e o custo de cada disparo é de centavos, o que é ideal para nações que vivem sofrendo CONTIGENCIAMENTO DE RECURSOS(CORTES DE RECURSOS) MILITARES. Um sistema de mísseis pode ser eficiente, mas cada míssil custa fatores múltiplos de $1,000,000.00. Já sistemas como o Phalanx custam menos caro, mas ainda assim os projeteis custam bem mais caros que os centavos de um disparo laser, não tem comparação, E SÃO… Read more »

WELLINGTON RODRIGO SOARES

Os 3 sistemas Mistral do antigo NAe SP não iriam ser instalados no NAM Atlântico?
Nosso meio mais importante e ainda continua sem nada para substituir os 3 Phalanks.
Aos especialistas, seria possível a instalação de 3 canhão bofors 40mm mk4 com munições 3P ?

Bosco

Em tese, sim. O Bofors 40 mm Mk4 pesa metade do que o Phalanx. 3 t vs 6 t.

Bosco

A dificuldade estaria no (s) sistema (s) de controle de tiro , que no caso do Phalanx é integrado e no caso do Mk-4 é remoto.

WELLINGTON RODRIGO SOARES

Entendi Bosco, acredito que o melhor seria o mk4, principalmente por produzimos a munição 3p localmente e já temos experiência com canhões bofors.
Mas é duro ficar aguardando e nada…

Bosco

Hoje em dia, com a crescente ameaça de drones e de enxames de pequenas embarcações o canhão de 40 mm ganhou relevância. Ao meu ver é melhor que o Phalanx, que é muito específico para a função antimíssil.

José Luiz

Completando o mestre Bosco, os Phalanx possuem integrados no seu reparo o radar de busca, o radar de tiro e nas versões mais modernas, os últimos e mais caros blocks possuem também miras optronicas para engajar inclusive pequenos alvos de superfície. Deste modo o Phalanx não precisa de um radar de tiro ou alça optrônica separada, como ocorre com outros sistemas como o Bofors de 40 mm e inclusive salvo engano creio que até com o Millenium de 35 mm. O Phalanx pode funcionar inclusive de forma totalmente automática minimizando o tempo de reação. Um sistema que cai direitinho no… Read more »

Fernando Turatti

Basicamente o porta helicópteros não tem defesa. Não tem defesa de ponto razoável, nem escoltas. Quando a gente não consegue colocar defesas nos nossos navios por falta de verba, talvez o questionamento fosse: devemos mesmo ter esses navios? E isso serve pra tudo, de Porta Helicópteros às bases militares. Como alguém que não consegue bancar alguns milhões num sistema de defesa de ponto está gastando centenas de milhões com navios? Qual o prejuízo de ter um Atlântico afundando? São ~100M USD, mais 900 pessoas, pensões e o custo todo de treinamentos deles, para além disso ainda vem os meios embarcados.… Read more »

WELLINGTON RODRIGO SOARES

Realmente o sistema SeaRam seria perfeito, nem que fosse apenas um rsrr..
Não sei como é a tomada de decisão da MB, mas deixar o Atlântico sem defesa aérea é um erro gravíssimo na minha visão.
Como você disse ele tem um enorme valor estratégico, com grande tripulação e pode operar diversos helicópteros, elevando em muito a importância dele.
Dizer que a MB não tem alguns milhões para instalar uma defesa antiaérea é sacanagem.

José Luiz

Completando. A resposta da MB é que a defesa é feita pelas escoltas. O que é embasado na doutrina de guerra naval. Ocorre que estamos carentes de escoltas.

Cristiano de Aquino Campos

Pergunta, o que custaria mais, comprar o sea ram ou o Phalanx?

Bosco

Em relação ao SeaRAM sem dúvida é um excelente sistema de defesa de ponto mas para o Atlântico até um par de lançadores Mk-49 com 21 células já seria muito bem vindo. Ele em sendo integrado ao sistema de combate do navio empregaria o radar 3D Artisan para controle de tiro.
Deve ser bem mais barato que o SeaRAM.
*Eu acho exagerado o valor de 1 milhão de dólares por míssil.

Pedro Tavares Nicodemos Filho

Mas é isso mesmo, se não for muito pior … o nosso MANSUP custa por volta de $2,000,000.00(Creio eu, porque o seu equivalente ultrapassado custava isso, e o nosso tem um motor foguete com uma queima melhor e mais constante, que pode implicar em um alcance não de 70Km, mas de até 75Km, além de ter um seeker melhorado e ter características anti-jamming de ultima geração. Ele foi baseado nos EXOCET BLOCK 1 e BLOCK 2). O EXOCET BLOCK 3 tem um alcance que é de 180Km, mas custa 3 vezes isso: $6,000,000,.00, uma conta que nem todos podem pagar… Read more »

Bosco

Pedro,
Mas tem a questão da escala. Só de teste/treinamento já foram lançados mais de 1500 RAM e há milhares em operação.

Bosco

“Os norte-americanos pareciam convencidos de que a melhor arma para a defesa de ponto era, ainda, o canhão manual de 76 mm, com espoleta de proximidade.” O primeiro míssil de defesa de ponto americano, introduzido na década de 70 foi o Sea Sparrow que pesava 230 kg e alcance de 10 km na sua versão inicial. A coisa toda só voltou à normalidade na década de 90 com a introdução do RAM (73 kg – 10 km) – Os americanos também comeram poeira quando da introdução do péssimo sistema Chaparral para o exército. Enquanto os europeus introduziram excelentes mísseis guiados… Read more »

Yuri Dogkove

É Brasil! Quem te viu, quem te vê…

Fernando XO

Época de DT raiz… mão no joystick, olho na crosswire…

Fernando XO

Pembou em vista e ralou na EQMAN… puxado, hein… rsrsrs…

Defensor da liberdade

Hoje em dia tem é nada.

Foxtrot

Uma dúvida.
Lá atrás, não teria sido interessante um estudo no sistema Seecat (radar diretor e míssil), para desenvolver uma nova variante nacional mais moderna?
É o que não entendo no Brasil, com tantos sistemas que já operamos e que saíram de produção, e consequentemente as patentes caducaram, não poderíamos fazer engenharia reversa?
Seecat, Asroc etc etc etc.
Aí compramos derivados destes sistemas com preços inflacionados e com desculpas e promessas vazias de T.O.T.
Esses sistemas são uma “mina de ouro” para qualquer engenheiro, físico, matemático, químico etc.
Porque para se produzir algo, tem que se partir de alguma coisa!

Bosco

Foxtrot,
O Brasil operava o Roland que era bem mais avançado que o Sea Cat e foi acusado na época pelo fabricante de estar fazendo engenharia reversa. Moral da história: se tava não virou nada.

jonas123

O artigo menciona que o sistema abateu 8 Aeronaves nas Falklands (Malvinas) mas análises feitas no Pós-guerra não permitiram confirmar esses valores. Ambos os lados exageraram o número de Aviões que destruiram. O que se considera é uma Provável destruição de um A-4.

AlexS

Seacat foi um falhanço completo nas Falklands. Os 8 são os chamados “claims”. O estudo posterior da RN, deu apenas com 1 provável em competição com o Sea Wolf the outra fragata.