Marinha avança no projeto de construção do submarino nuclear brasileiro
Projeto faz parte de acordo de transferência de tecnologia com a França
Segundo a coluna Radar da revista Veja, a Nuclep, estatal de equipamentos pesados ligada ao ministério de Minas e Energia, planeja fechar nos próximos dois meses o contrato para a produção do casco externo do submarino de propulsão nuclear brasileiro, conhecido como SN-BR.
A estimativa é que a obra custe em torno de 200 milhões de reais.
O contrato, a ser firmado junto à Marinha e ao estaleiro ICN, que constrói a embarcação, marcará o início dos trabalhos na estrutura do que será o primeiro submarino do tipo do Brasil, fruto de acordo de transferência de tecnologia firmado em 2012 com a França, na iniciativa batizada de Prosub.
A expectativa é que o submarino esteja pronto só em 2029.
Excelente notícia.
Somada a está, gostaria de ler; início de produção da versão naval do MT-300, MANSUP, Sonar ativo nacional, sonar passivo, sonar rebocado SSR nacional, torpedo pesado, drone sub aquático, radar gaivota-X, versão naval do radar Saber-M200 e versão superfície/Ar do A-dartet.
Pode parecer devaneio meu, mas o pior que todos estes sistemas (e outros muito mais), estavam em desenvolvimento, ou foram cancelados.
Acrescenta na lista; MB fecha contrato para 25 NaPa 500 BR com estimativa de entrega de 3 a 4 embarcações por ano !!!
Fechar contrato até o Esteves fecha. Acontecer é outra coisa.
Até que enfim, grande noticia para a nossa defesa marítima aproximada, com os dois em ação mais os outros dois sendo finalizados serão 29 ao final de oito anos, se não tivermos nenhum acidente de percurso. Temos os submarinos, as fragatas e outros navios e novos projetos a desenvolver a partir dos conhecimentos que já angariamos não precisamos comprar projetos prontos mais. É hora de investir em conhecimento e desenvolver nossa tecnologia. Ai só falta implementar uma mentalidade igual a dos países como a França EUA, etc., de ter uma indústria e forte através de pesquisa e pujante com exportações… Read more »
ILUSÃO: Brasil não detém tecnologia suficiente para desenvolver praticamente nada sozinho! PARCEIROS DE RISCO + TOT se fazem necessários para ir diminuindo esse vão ao longo dos anos e agora, mais do que nunca é preciso pressionar o CONGRESSO por verbas ao menos para a manutenção de todos o programas em andamento, como o caso dos 3 lotes de SAAB GRIPEN E/F, a continuidade do EMBRAER KC-390, a continuidade do PRÓ-SUB, a continuidade do programa do SN-BR, a continuidade da fabricação do GUARANI pela IVECO, a continuidade do MANSUP, a continuidade de do torpedo brasileiro da MECTRON em conjunto com… Read more »
Ninguém nasce sabendo meu caro!
25″provaveis” NaPa 500-BR para serem divididos entre seis distritos navais, apesar do número parecer ser um numero razoável, infelizmente é insuficiente, ainda mais sabendo que essas hipotéticas embarcações não seriam somente para privilegiar os estados banhados pelo oceano e sim complementar a fiscalização nos rios .
Não se iludam com esse programa…ele terminará igual ao NAe São Paulo…nossos caudilhos da república farão com ele o mesmo que fazem aqui com nossa infraestrutura e estatais quando querem privatizá-las…a nossa classe política governa para de forma dirigida nos manter atrasados e sub-armados…
Ah! maior devaneio que o meu, ver um silo vertical para um míssil IRBM com 2 motor (2xS50), reversível para uso de minisub/seal ou resgate ou mesmo um drone de alta performance. “QUE BELA MACHINA”
Não querendo ser negativo, mas já sendo, se não têm verba nem para manter os diesel elétricos, quanto mais este nuclear.
Caro Alex. Um coisa de cada vez. O SN10 vai entrar em operação em 2030. Então não faz sentido considerar a situação presente para avaliar o que serão os gastos de custeio da MB daqui dez anos.
Não é bem assim estimado e radioativo Professor,
Negócio nenhum da dinheiro pra turma de projetos sem conhecer os custos estimados ainda que projetados.
Esse submarino é uma viagem.
Olá Esteves. Uma coisa é a estimativa de custos. Outra coisa é considerar que a situação econômica atual irá se estender até 2030 (ou depois). Ciclos econômicos são de 4~6 anos. Ciclos políticos são 10~15 anos. Antes sobrava dinheiro. Agora falta. Eu não sei dizer como será em 2030. Ninguém sabe.
Especulo, (visto não ter qualquer informação real sobre como se encontra o programa) que será necessário um novo e grande aporte de verba para que haja viabilidade do sub nuclear um dia vir a nascer. Agora o tempo esta passando e quanto mais avança, maior terá que ser este aporte de verba. E em tudo que compõem o futuro sub nuclear, o casco não é o maior problema.Resta saber sobre os mistérios do secretismo do programa como anda a planta nuclear experimental em terra, se tem verba para construir a planta operacional e sem os múltiplos componentes do sub já… Read more »
Olá José. Você tem razão. O ProSub vai demandar desembolsos anuais ao longo dos próximos 10 anos. Acho que o Bardini colocou um relatório de despesas do MinDef em 2019 detalhando os pagamentos feitos no ProSub, discriminando os valores para os SBR, para o SBN e e para Itaguaí. Bem interessante. Pelo que sei, o Labgene está praticamente pronto, faltando o reator que está sendo fabricado na Nuclep.
Sobrava dinheiro onde? e quando???????
Caro Douglas. O Brasil teve alguns anos de crescimento anual do PIB superiores a 6%. Também foi capaz de acumular reservas da ordem de US$ 360 bilhões (para comparação, a Argentina está com menos de US$ 3 bilhões). Nestes períodos, ocorreu um aumento da renda média da população e também uma substancial elevação da arrecadação. Tudo bem documentado no IBGE e na FGV.
Camargoer, fica claro que crescimento Brasil neste período foi financiado por um grande aumento da dívida pública interna. Além da qualidade dos investimentos não reverterem dividendos para quitar estes compromissos. Todo crescimento em pib pais, Pib percapta e salários despencou em virtude desta aventura fiscal populista. Quem segura Brasil hoje é o extrativismo mineral e agronegócio que demandam pouca mão de obra e concentração renda.Em moeda forte e no mundo real empobrecemos muito, veja nosso idh. Aumento de arrecadação impostos e ganhos no agronegócio foram bem inferiores a desvalorização cambial e igpm. Alguém ganhou muito, porém não fomos nos, brasileiros.… Read more »
Caro Camargoer, me desculpe, mas discordo. A premissa básica para apoiar um programa magnânimo como esse é que a MB tem um planejamento sólido e realista, e que capaz de geri-lo. A realidade, entretanto, contradiz esse argumento, pois temos incontáveis exemplos de má gestão e projetos interrompidos pela gloriosa. A12, turbo trackers, TPN, NPa 500, Inhaúmas, Barrosos, A4, e vários outros projetos ficaram pelo caminho. O estado lastimável da frota de superfície e dos IKL é irrefutável. Não me leve à mal, pois acredito que o país tem capacidade técnica para o SNBR, e muito mais. Vejo o SubNuc como… Read more »
Olá Satyricon. Eu concordo com você que as forças armadas brasileiras possuem problemas estruturais graves. As dificuldades dos programas como o ProSub são consequência dos problemas das forças armadas, não sua causa. Por outro lado, ao mesmo tempo que eu posso lembrar de dezenas de programas que fracassaram, eu também lembro de outros que deram certo e outros que foram parcialmente bem-sucedidos. Quando eu avalio a linha do tempo do ProSub até agora (são 13 anos), tenho a tendência de considerar que ele demonstrando algum sucesso (mesmo com atrasos). Isso me leva a considerar que ele poderá ser bem sucedido… Read more »
Sim Camargoer, uma coisa de cada vez, hoje a notícia da continuação, depois da pausa, em seguida a interrupção e mais tarde a continuidade da coisa, mais além cancelamento em definitivo por não mais ser viável a construção e será mais barato fazer um novo projeto atualizado de acordo com as necessidades técnicas da MB. Seria uma boa novela mexicana se não estivéssemos no Brasil. É assim o tempo todo e em todas as Forças. Até GUANDO?
Caro Mauro. Nos últimos tempos eu também tenho me perguntado bastante “Até quando?”. Queria que fosse “em breve”.
Caro camargoer considero muito o seu ponto de vista em todos os comentários que leio. Mas vamos fazer um exercício de imaginação. Hoje nossa armada conta com pouquíssimos meios de operação, e o cenário que se mostra pelo menos a médio prazo (ou seja, quando já estaremos chegando ao fim da década) a situação tende a piorar. É verdade que não sabemos como o Brasil vai se desenvolver até lá, mas com a base que temo agora já podemos imaginar que a Marinha do Brasil não terá cacife pra continuar com esta empreitada em vista de outras necessidades que são… Read more »
Olá Alex. Concordo bastante com a incerteza a curto (e médio) prazo. Em 2014, o país entrou em um ciclo (típico) de recessão econômica. que deveria ter durado 2~3 anos (o timing do Temer seria que em 2018 a economia estaria em plena expansão). Contudo, a crise politica de 2016 afetou a economia e aprofundou a recessão. Novamente, o timing político achava que a economia estaria em expansão a partir de 2020. Mais uma vez, a crise política contaminou a economia (lembrando sempre que a saída de uma recessão pode ser mais rápida ou mais demorada dependendo da implementação de… Read more »
Agora sim, e isto mesmo, se não corrigir estas mazelas estruturais, vai ser bem difícil a melhora. Em todas as áreas.
Camargoer. Sabemos da importância que você dá para o projeto, dos argumentos que você apresenta para uso e das informações técnicas que volta e meia aparecem. Elas são importantes? São. Mas no atual cenário apresentado pelas FA, mais especificamente a MB, onde nos falta o básico, começando por navios patrulha e fragatas, acrescentando ainda uma administração financeira coerente, como é possível a defesa da continuidade do projeto? Excluo desta questão o desenvolvimento referente a reatores nucleares de potência que, do meu ponto de vista, deveria ser um projeto de Estado e não da MB. Voltando a questão de argumentos e… Read more »
Olá MMerlin. Geralmente, sou um pessimista na análise e um otimista na ação (Gramsci). Daqui até 2030 é muito tempo para qualquer análise sobre a conjuntura econômica. Se tudo der certo, serão pelo menos 3 eleições presidenciais (2022, 2026 e 2030). O problema é que a economia em 2030 é como a previsão do tempo. Há uma enorme certeza sobre amanhã mas uma enorme incerteza para daqui um mês. Temos algum conhecimento de como a economia estará este ano e alguma ideia sobre ano que vem. Contudo, não há como saber o que será em 2030. Por isso, o que… Read more »
https://youtu.be/dxc4uiOTnak
para quem implica com leite condensado, marujo tem que tomar sopa de pé de galinha,
como será a refeiçoes nos submarinos vermelhos???
Eu era um entusiasta, de assuntos militares, quando criança ficava empolgado sob o submarino nuclear, meu pai Fuzileiro Naval dizia: meu filho a Marinha é nosso orgulho, sabe como é coisas de crianças, achando o seu país um dos mais poderosos do mundo, depois na adolescência eu tinha um canal fanático, orgulho 100% falando a respeito. Hoje eu sou um homem adulto, e todos da minha família morreram. E que desisti de falar de assuntos militares, não vou perder mais tempo falando de assuntos militares. Eu sou apenas um civil, pois para mim, fiquei desiludido, a mais de 40 anos… Read more »
Desde 1986 acompanho este esforço para construir um submarino nuclear no Brasil. É tempo demais. Outras nações, em intervalos de vinte anos, desenham e constroem uma nova classe de submarinos nucleares, porque mesmo os melhores projetos rapidamente se tornam obsoletos. Mesmo que o Brasil consiga lançar um submarino nuclear nos próximos anos, de onde virão as verbas para construir novas unidades (uma só andorinha não faz verão), manter as unidades já incorporadas à frota, e projetar a próxima classe de submarinos de ataque? Utópico. Infelizmente não temos uma economia capaz de sustentar o projeto à longo prazo.
Apesar de ser uma excelente noticia, fico em dúvida se de fato se concretizara agora porque a pouco assistimos o ministro da defesa com pires na mao pedindo mais verbas e a ameaça aos projetos estrategicos… e o sub nuclear suga grande parte desse orçamento!!! A não ser que sacrifique os demais projetos em prol do sub nuclear
Olá Spitfire. Uma coisa é a construção do SN10, outra será a operação. A construção do SN10 envolve as construção e homologação do Labgene, a construção do complexo radiológico em Itaguaí e a construção do submarino em si. Estes gastos devem ocorrer ao longo dos próximos dez anos. Outra coisa são os custos de operação a partir de 2030. Além disso, uma vez que sejam concluídos o Labgene e o complexo radiológico, o custo para a construção do SN12 e SN13 são menores.
Olá amigo. Mas o que a matéria trata, e objeto de meu questionamento no aspecto orçamentário, é da assinatura de contrato para “produção do casco externo do SN-BR”. a matéria fala disso, sem falar nesses outros aspectos que vc mencionou e que também demandam altos recursos… menciono, no atual momento, onde o Min da Defesa está pleiteando 1 Bi para que os projetos estratégicos não sejam comprometidos, teria alguma grana para botar para a frente esse contrato agora? A não ser que isso já esteja dentro do escopo do orçamento atual, e mesmo assim algum outro projeto pagará a conta,… Read more »
Não querendo ser chato mas…
Esse submarino (o casco) Estava no contrato do PROSUB. Estava dentro do pacote dos Scorpenes. Dentro dos 7 bilhões de euros. Estava ou não Estava?
Jovem Esteves
Pelo que consta nos informes, o casco estava incluso no contrato de 6,7 bilhões de euros com os franceses. Só se houve mudanças contratuais posteriores. Observe porém que não estão inclusos todos os itens sensíveis, caso do Labgene (reator, trocadores de calor, turbinas a vapor, motores, bombas, etc.); itens de custo real mais elevado que o casco.
Sds
Obs.: O conjunto completo para o Labgene e o pacote completo para o subnuc.
Esteves Menino agradece a consideração.
Olá Esteves. Eu não sei dizer se a construção deste casco estava no contrato, mas eu lembro que a certificação dos técnicos e engenheiros estava. Acredito que também estava incluído a assistência técnica para o projeto do submarino (menos a parte nuclear).
Se não Estava, Estamos pagando 7 bilhões de euros por 4 submarinos a óleo + Itaguaí?
Olá Esteves. O que sei é que há equipes de engenheiros e técnicos que estão ou estiveram na França para serem homologados para a fabricação do casco do SN10. Também sei que o aço virá da França. Sei também que a equipe de projeto recebeu auxílio dos franceses para detalhar o projeto do SN10. Só não sei dizer se o financiamento francês cobre a fabricação total ou parcial do casco do SN10, ou se irá cobrir gastos com o motor elétrico (que será importado), dos equipamentos (que serão semelhantes ao do SBR) e tudo mais.
Muito não sabemos, pouco conhecemos. O que há é uma montanha de dinheiro para pagarmos.
Sorte nossa que nossas elites pensam bastante.
Olá Esteves. Segundo o Jesse de Souza, o conhecimento é um valor da classe média. A elite é do atraso mesmo.
Qual elite? A da MB ??
Caro Douglas. Segundo o JS, existe a ralé (sem ser pejorativo) que só possui a sua capacidade de trabalho para ser vendida, existe a classe média que detém o conhecimento, e tem a elite dona dos meios de produção. Ainda segundo JS, esta elite seria a responsável pelo atraso brasileiro. Oficiais das forças armadas são essencialmente classe média, assim como profissionais liberais, professores, funcionários públicos, pequenos comerciantes, etc.
Eu tenho uma dúvida. temos uma empresa brasileira no ramo de motores elétricos consideradas potência mundial, inclusive desenvolvendo tecnologia para motores elétricos aeronáuticos para a Embraer, é a WEG. Pergunto se alguém sabe se essa empresa não teria a expertise para a fabricação do motor elétrico para propulsão do SN-10 ?
Olá Elias. Imagno que a WEG tem competência técnica para produzir grandes motores elétricos, contudo pelo que lembro os motores dos SBR foram comprados na França. Espero que o motor do SN10 seja nacional.
Olá Elias. Há uma noticia publica aqui no PN que diz que a MB até tentou a transferência de tecnologia dos franceses para a WEG produzir o motor de propulsão, mas o preço colocado pelos franceses foi tão alto que a MB preferiu comprar os motores. O motor no Labgene é importado (assim como os 4 motores dos SBR) mas ainda existe a possibilidade da MB bancar o desenvolvimento de um motor para o SN10, o que acho improvável. Contudo, acho possível que o SN11 tenha um motor nacional.
Artigo publicado em 11/06/2018 – Naval em Portos e NaviosA Jeumont também projetou e construiu o motor elétrico da planta experimental de propulsão do submarino nuclear (LABGENE) que a Marinha do Brasil está construindo no Centro Experimental de Aramar – Iperó-SP.O motor entregue para o LABGENE é do mesmo tipo que propulsionará o futuro SN-BR Álvaro Alberto, o primeiro submarino nuclear brasileiro, a ser construído após os quatro S-BR, convencionais A WEG é uma empresa multinacional brasileira, com sede em Jaraguá do Sul (SC), que possui filiais espalhadas em 29 países e que, só no exterior, conta com uma dúzia de… Read more »
Quer resolver?
Compra a Jeumont. Entrega pra WEG pagar em 200 anos.
Problemas existem para serem decididos.
A WEG é a Embraer do Setor Elétrico, vai de motores elétricos para corros (venda de kit para conversão, motores gigantescos para sistema eólicos, motor elétrico para avião Ipanema…sempre em busca produtos inovadores para oferecer ao mercado, só depende do sim da Marinha.
O valor de deslocamento do S-BR está errado
Segundo o Caiafa Master serão 6800 Toneladas , e terá 108.5 metros de cumprimento.
este Cara é da Marinha?
Ele esteve com o responsável do projeto , o Roberto Caiafa é um credenciado jornalista de defesa.
Boa noite!
O que significa “Logistics Parts” na tabela 3 acima?
Partes que precisam ser substituídas periodicamente,
Obrigado Galante!
Desperdício de dinheiro público. Não ficará pronto antes de 2050.
Fora que uma andorinha só não faz verão.
Quando chegar o momento da troca de combustível nuclear a péssima escolha de caminho feita pela MB virá à tona.
Com o orçamento comprometido com salários e luxos como as comissões de compra no exterior, não há verba para elefantes brancos como o SNBR.
Tenho pena da esquadra totalmente sucateada e carente de meios. Torço para que nossos marinheiros voltem a ter meios para a consecução de sua missão precípua, deixando de serem marujos terrestres.
Caro Patriota. Dependendo do ponto de vista, todos os gastos com forças armadas seriam um desperdício de dinheiro público. Eu concordo com você que considerando todo o investimento feito na construção do SN10 (fábrica de combustível, labgene, estaleiro e base de Itaguaí, UFEM, complexo radiológico) seria um desperdício encerrar o programa no SN10. Portanto, defendo que o programa tenha continuidade com o SN11, SN12.. defendo inclusive que os quatro Scorpenes sejam os últimos submarinos convencionais da MB. A propulsão convencional custa US$ 6 por milha navegada, enquanto que a propulsão AIP custa US$ 43. A AIP é muito caro e… Read more »
Não sei se o custo pode ser analisado pelo de uma usina afinal o reator do submarino demanda urânio enriquecido na faixa de 20% ao contrario dos 3% necessários para uma usina.
O custo deve ter um aumento significativo encarecendo e muito a operação do mesmo.
Olá A6. Você tem razão sobre as diferenças de usar combustível a 3% ou a 20%. Contudo fiz uma aproximação com os dados que conhecemos. Se por um lado o combustivel a 20% será mais caro (porque vai precisar de mais processamento em ultracentrífugas), a densidade de energia no elemento de combustível é maior, o que simplifica o processo de reabastecimento. Se eu encontrar valores melhores, voltarei a postar aqui. Por enquanto é o que conseguir estimar.
Realmente, mas talvez a melhor forma de estimar seria através dos custos da classe Rubis francesa, afinal apesar de ser um submarino de menor deslocamento (que o estimado para SN-10) e portanto mais econômico, seu reator é de potencia similar 48MW.
Olá A6. Você tem razão. Os Rubis podem ser uma boa referência. Vou tentar encontrar alguma documentação sobre o custo de operação deles.
Espero que encontre, eu tentei dar um rápida busca mas não encontrei nada.
Seria muito interessante ver esses dados.
Ola A6. Na maioria das vezes, eu encontro esses dados meio que por acaso… procurando uma coisa acabo encontrando outra. Mas vou ficar atento aos custos do Rubi. FOi uma boa sugestão.
Por acaso??? De onde vem esses custos que vc publica???? R$ 8,4 milhões para reabastecer o reator de um subnuc experimental em meio a uma parada de manutenção e reabastecimento??? De onde vc tirou isso???
Olá Douglas. Foi como mostrei. O fábrica de Resende precisará de R$ 314 milhões para reabastecer os reatores de Angra I e Angra II. Como estes reatores juntos têm potência de 2 GW, é possível calcular o custo por MW. Considerando que o reator do SNB será de 48 MW, chega-se ao valor de R$ 8,4 milhões. É uma estimativa simples. Seria ótimo se você pudesse fazer uma estimativa diferente.
Nao esquecer que a troca combustível nuclear será de 4 em 4 anos. Demais subs nucleares tem média troca combustível 20 anos, novo sub EUA so uma carga pra vida toda útil (previsão ). Pelos custos altíssimos, todos, exceto USA, tem sub nuc com mísseis para ataque balistico superfície nuclear. O nosso não terá esta possibilidade. Teremos um sub nuc ( caríssimo ) com mesma capacidade bélica dos Tikunas/scorpene. UM. Não seria melhor ter mais 3 ou 4 subs com AIP.
Caro Salim. A primeira coisa é sempre lembrar que o desempeno de um submarino nuclear é superior a de um AIP. Ele é mais rápido, pode ficar mais tempo submerso, tem um alcance limitado apenas pela tripulação. Um AIP tem uma autonomia maior que um convencional mas inferior ao submarinos nuclear. A MB tem um estudo que compara o custo de um submarino convencional (US$ 6 por milha navegada) com um AIP (US$ 43). Eu ainda não consegui encontrar ou estimar o custo por milha de um submarino nuclear de ataque similar ao SN10. Um AIP requer uma infraestrutura para… Read more »
Saberemos afirmar quando chegar o momento de fazer. Essa história de projetar/estimar custos vive dando errado.
Caro Esteves. É apenas um hábito. Pegar informações, correlacionar e montar um panorama. Depois, ir refinando. Estimativas são sempre certas. Errado é chutar.
Também acho de uma ignorância cavalar um projeto que contempla uma única unidade, sem perspectiva de construção de novos no médio prazo.
Mas fazer o quê, é o serviço público brasileiro, nada de novo ao sol.
10/05/2021 – segunda-feira, btarde, o projeto do casco (estrutura) pode ficar pronto antes dos equipamentos (nucleo, capsula do reator), ou haverá uma inversão; os equipamentos, sistemas, tubos, reator, terão que se adequar ao casco???? Deveriamos ter o reator (projeto) final pronto, para podermos verificar se adequado ao projeto do casco.
ladainha do disco riscado continua……
Caro Vovozão. O reator já está projetado. O casco precisa ser construído antes de serem instalados os equipamentos internos. Inclusive, o Labgene tem as dimensões do submarino final.
……Sim entendo, e tambem sei que o projeto do reator….. é um projeto, sofre/ra alteração/oes…. trabalhava em Furnas, e, participei ativamente da construção Angra I, (projeto westinghouse), e, sempre tinhamos correções de engenharia a fazer, com relação tamanho do reator, gerador de vapor, tubos de refrigeração, sempre ha divergencias, so se o casco contem uma folga para essas divergencias, até 1 milimetro, pode comprometer todo um trabalho de muitos anos.
Olá Vovozão. Que legal. Histórias sensacionais. Antes de ser químico, eu trabalhava com instalações elétricas de grandes edifícios. Era mais fácil pedir perdão do que permissão.
Tenho opinião semelhante a sua. Não conseguiram repotenciar o NAE SP, querem fazer o casco antes de acertar planta energética. Risco enorme de não funcionar. Lembro ferrovia aço, compraram trem elétrico, antes fazer ferrovia, ai ficou proibitivo valor eletrificação linha, o que iriam fazer com locomotivas elétricas e equipamentos comprados, resumo virou tudo sucata. ( participei grupo que estudou mudar as locomotivas elétricas para diesel ). Muito louco, um bando de marmanjo tentando consertar o impossível.
Quem nasceu primeiro? O casco ou o reator?
Ola Esteves. Uma vez tentei responder que o ovo veio primeiro. Havia uma ave, uma protogalinha. Quando ela botou um ovo, ocorreram algumas mutações no DNA que tornaram o ovo diferente da protogalinha. Quando a ave eclodiu do ovo, seu DNA era de galinha. Mostrei que o ovo veio primeiro. Para caber dentro do casco, ele precisa vir antes do reator.
A expectativa é que o submarino esteja pronto só em 2029.
Coloca mais 5 anos de atraso padrão brasileiro + 5 anos de burocracia, acho que até 2040 vai.
Se o custo de operar for proporcional a complexidade os valores vão ser três vezes maiores.
Junto ao Gripen é um projeto que não pode simplesmente ser cancelado, tão pouco é o momento certo para avançar os gastos de defesa sobre os demais orçamentos. Situação delicada vamos ver até onde vai o patriotismo dos militares.
Por favor parem isso enquanto eh possivel. Sub-nuc eh uma arma excepcional e coloca qualquer marinha em uma situacao vantajosa por ser um vetor de ataque e poder estar comissionado por um prazo muito maior. Notem, nao ha duvidas na capacidade e inegaveis vantagens taticas e estrategicas alem da esteira tecnologica que traz consigo. Porem, todavia, entretanto, contudo… para construir e MANTER tal vetor, eh necessario um orcamento alto e solido. Se a MB tem dificuldades orcamentarias hoje, as circunstancias indicam com clareza de que o amanha eh incerto (ao contrario do que gostariamos). Serah que os gestores do projeto… Read more »
Para entender um pouco sobre o dia-a-dia de um SSN (Toledo)
https://www.youtube.com/watch?v=RXXMJAU6vY8
Boa tarde a todos
Enquanto isso as “Tamandaré”,nada?!?♂️
Tá estranho.
“Em meio a pandemia, Governo assina contrato de 10 bilhões de reais para compra de 04 navios de guerra.”
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Essa seria a manchete.
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O cara que se elegeu prometendo o fim da reeleição, vai topar esse enfrentamento aí, que queimaria ainda mais o filme dele na disputa pela reeleição?
Perfeito. Eu não tinha nem pensado nisso, mas parece que é isso que está acontecendo mesmo. Bom, melhor atrasar que ser cancelado
Início de projeto em 2012 e essa joça vai para o setor operativo mais de 20 anos depois, se não atrasar ainda mais! Só aí já dá pra ver absoluta loucura que esse projeto se tornou, ao atrasar uma década. . E quando vão contratar os próximos? Só depois de testar e avaliar este navio protótipo? Isso ocorre em 2035+? Aí vão contratar os próximos e construir… para lançar em 2050+? . Não faz nenhum sentido continuar a investir nisso aí. NENHUM. Basta olhar o desenvolvimento tecnológico das baterias, nos últimos 20 anos. Isso sem contar a questão dos UUV… Read more »
O projeto do submarino nuclear brasileiro é caro, no entanto, vc sabe quanto estão estimando o custo do programa de desenvolvimento/construção dos 12 submarinos a diesel australiano? [1] A$90 bilhões autralianos (US$70,8 bilhões)! Serão US$ 5,9 bilhões pra cada submarino a diesel! Se descontarmos os 4 submarinos Scorpenes, o Brasil pagará por volta de US$ 5,7 bilhões para aprender/construir um submarino nuclear, custará menos que um submarino a diesel australiano, ou seja, não está saindo caro para o Brasil se compararmos com o programa australiano. Obviamente existe o custo do reator nuclear, no entanto, o desenvolvimento dessa tecnologia poderá tbm… Read more »
Na conta sem sentido que tu fez, dividindo o valor total do contrato pelo número de unidades e comparando com nosso contrato como se igual fosse, é aburdamente mais caro mesmo. . Mas o fato concreto, é que o programa dos australianos é extremamente caro e já está sob séria ameaça: https://www.afr.com/politics/federal/shot-across-the-bows-on-submarine-contract-20210117-p56uo9 . Uma pena que no Brasil, não existem pessoas capacitadas como lá, para tomar iniciativas deste tipo. Ninguém questiona. O negócio é empurrar com a barriga e “lá na frente a gente vê como faz”… . No mais: os submarinos australianos são derivados do Barracuda, que é mais… Read more »
“Mas o fato concreto, é que o programa dos australianos é extremamente caro…” Pois é, tão ABSURDAMENTE CARO que até o famigerado programa brasileiro (que também é caro), ficou até barato quando comparado com o australiano… Isso é fato! Os australianos receberão ToT dos franceses em relação a parte que cabe aos franceses, a tecnologia do sistema de combate e as armas americanas terão que ser negociadas separadamente com os americanos, se o valor faz parte do pacotão total, não importa, os australianos terão dificuldade de convencer os americanos a abrirem sua tecnologia para os franceses quando for integrar ambos… Read more »
Onde foi que eu disse que queria um submarino igual ao dos australianos? . Oras, com a atual verba $ disponível, o submarino brasileiro está dentro do razoável. . QUE VERBA DISPONÍVEL??????? . Esse projeto já custava mais de 42 bilhões de reais, em 2019. E foi assinado quando o Real ainda valia alguma coisa perante o Euro. Não tem absolutamente nada de barato nisso, se o Brasil não tem e nunca teve condições de pagar. . E esse programa é só a “cabecinha” de um planejamento completamente irreal, que nunca vai se concretizar. De onde é que vão sair… Read more »
“Uma pena que no Brasil, não existem pessoas capacitadas como” Porque que esse osso do populismo barato e simplório, para agradar a plateia viaralata e complexada? Os australianos são tão capacitados que como todas as formidáveis opções que eles tinham no mercado, mais convenientes e baratas, foram escolher um submarino NUCLEAR, o casco de um Barracuda para equipar com AIP ! WTF ! Só para encarecer o programa, só se for ! Um submarino francês mas o sistema de combate deve americano !? Mais uma vez só para complicar e encarecer o programa … São tão iluminados esses australianos que… Read more »
Se realmente continuarem com esta loucura até o fim, possivelmente deem continuidade na construção de um segundo. Por fim irá ter consumido e continuará durante sua vida útil uma parte razoável do orçamento da MB, impedindo ainda mais a renovação das demais embarcações da frota.
Aí vamos desistir depois de ter gastado toda essa grana pra no final ficarmos sem nada??? Tu tá defendendo que o que já acontece no Brasil continuar acontecendo mesmo? Desenvolvimentos parados na metade depois de anos e bilhões gastos?
Exatamente, se este sub nuclear for construído e se ficar totalmente operativo, vai demorar tanto tempo que estará totalmente obsoleto. E pra piorar, estou falando da primeira unidade, imagine as outras ?
Não tem dinheiro para manter submarino convencional, sua esquadra de superfície não serve para nada mais do que a tal de ” manter doutrina”, sequer consegue começar a construir umas poucas fragatas leves e quer ter submarino nuclear e porta-aviões. Às vezes me pergunto o que colocam na salada desses almirantes.
Mofado certamente.
Olá Mk48. Toda vez que vejo as críticas ao ProSub fico imaginando (e conjecturando) de onde vem essa implicância. Suspeito.
Sou do tipo que acharia ótimo o Brasilistão ter um subnuc. Mas…porém…entretanto…todavia…contudo… Sou crítico a forma como ele suga dinheiro, enquanto o resto da Esquadra vai pro desmanche, sem ter substituição a vista. Sou crítico ao fato da MB, até hoje, nunca ter apresentado uma planilha, dizendo de onde vai sair a grana pra operar um subnuc, um meio que, todos nós sabemos, é caro, muito caro. Sou crítico ao fato da MB também nunca ter apresentado um plano concreto, mostrando o que será feito do reator e do subnuc, quando ele for aposentado, e de onde sairá o dinheiro… Read more »
Não acho que caiba à MB mostrar uma planilha dizendo de onde vai sair o dinheiro. Eles apresentaram um projeto com as estimativas de custos para os poderes executivo e legislativo, estes que têm a caneta e a carteira concordaram e deram sinal verde, então cabe a estes dar os recursos necessários ou encerrar o projeto.
Na verdade…quem apresentou o projeto à MB foi o executivo.
Hum…ah, é?
E se, por algum motivo, na hora H ( do dia D ) o Executivo e o Legislativo, por algum motivo ( uma pandemia, por exemplo ) disser que não vai ter grana pra operar um SubNuc. A MB vai fazer…o quê? Tem algum plano B, ou ela vai simplesmente se lamentar, e deixar o SubNuc encostado, aguardando a “boa vontade” do Legislativo e do Executivo?
A marinha não é uma empresa, ela não gera renda, toda a verba vem do tesouro, se o executivo cancelar a verba o projeto para, simples assim, é por isso que não temos um foguete até hoje, é por isso que o São Paulo não passou pelas reformas que deveria ter passado quando foi comprado, e é por isso que tantos outros projetos ficam pelo caminho, as verbas somem.
Ousado Mestre, A implicância vem da pouca significância de 1 único meio ainda que vossa senhoria defenda a continuidade desse absurdo. Dizem que seremos aceitos no Clube Naval dos Atômicos à partir do instante que o submarino nuclear Estiver incorporado. Como se por passe de mágica retornássemos à pensar como no início dos anos 2000, vide potência, e, ainda mais esquisito declaram que arrombaremos as portas desse exclusivo clube: — Pronto. Agora sou um entre os malditos. Aqueles que contaminam as águas. Aqueles que decantam e desmantelam instalações radioativas in loco. Uma coisa é enfiarmos tambores radioativos por debaixo do… Read more »
Eu sou daqueles que implicam, não com o submarino nuclear o que seria fantástico no mundo ideal… Mas nosso histórico com grandes projetos não é muito animador por exemplo Angra III que nunca saiu do papel além dos problemas com Angra I e II. E claro além do problema sempre presente do orçamento, e mesmo que não saibamos o que será em 2030 ou 2040, não deve mudar muito, afinal se analisarmos todo o período do fim da segunda guerra até hoje nossos orçamentos sempre foram um desastre. Se já tivemos um acidente nuclear de grande escala por causa de… Read more »
Tvivemos que pagar consultoria Espanha pra tentar acabar napa500, ficamos com medo trocar motorização NAE SP, Scorpene e com técnica francesa. Não temos ainda a capacidade de fazer usina nuc em terra. Já hj a spec deste sub e bem inferior ao que já tem por ai.Precisamos de uma marinha guerra urgente. Vamos comprar fora as Tamandaré. É muito gasto pra pouco resultado, com estes bilhões de euros gastos dava pra reequipar toda marinha de superfície e fazer mais 2 Tikunas.
Desculpe Mk 48, infelizmente tenho minhas “implicâncias” quanto a este projeto. Justifico o meu posicionamento. Pois apesar de reconhecer que a posse deste sistema de armas colocaria o Brasil em um outro patamar, extendendo o alcance de ação da MB até para fora do Atlântico Sul como arma ofensiva e na defesa também se tornará uma tremenda força de dissuasão. No entanto me parece que este projeto é como começar a construir uma casa pelo telhado ao invés de ser pelo alicerce. Pois não temos no país uma indústria bélica abrangente e consolidada, como outros países que produzem quase tudo… Read more »
Obrigado Mk 48. Tomará que tudo ocorra bem e no futuro tenhamos construído o sub nuclear. Quanto as minha dúvidas sei que devido ao sigilo militar não serão respondidas, ficando apenas nas minhas especulações.Mas seja como for o programa esta digamos no meio do curso e talvez tenha passado do ponto de retorno.
Camargoer, infelizmente as criticas provem do histórico que o Brasil, como um todo, tem de ser muitiiiiisssiimo mal administrado. Em todos os níveis do estado, de empresas publicas a privadas. No geral temos apenas pequenas ilhas de excelência.
Esta é a minha opinião. Mas eu torço pelo SBN. Eu pessoalmente, sempre considerei o Reator como o verdadeiro valor do projeto, independência energética.
Ai sim. Com o casco pronto tudo irá andar.
Meu maior medo é a MB fazer um submarino nuclear, jogar a receita fora e daqui a 40 anos começar tudo de novo do zero igual ela ta acostumada a fazer
Bom, se considerando-se o “fabuloso” histórico das Niteróis, dos IKL’s na MB…
Com aga. Há 40 anos com aga.
É bem possível.
desculpe ser pedante caro esteves mas ‘há 40 anos’ (com aga) é apenas no passado. ‘daqui a 40 anos’ no futuro é sem aga mesmo…
enfim, pouco importa pois, tecnologicamente falando, daqui a 40 anos esse reator da MB vai estar exatamente como estava há 40 anos atrás….
Vichi.
Quando eu tinha 10 anos de idade, eu li no Estadão uma matéria cujo título era exatamente o mesmo desse post, de verdade! Estou com 45 anos
Eu vi maquete no início anos 80, por isto sou cético. A Barroso demorou 14 anos, napa500 até agora 2 ( programa de 26 unidades em 2006) com este dinheirão dava pra equipar marinha com frota de superfície que não existe mais.
O envelope (CASCO) é tecnologia francesa. Todo o sistema NUC de geração será nossa, a FRANÇA não cederá uma única arruela nem seu desenho. Quem domina área NUC é assim que funciona.
Trocaria esse SubNuc por 2 ou 3 Scorpene dos atuais e mais modernos.
2030 estaremos defasados em tecnologias.
“Trocaria esse SubNuc por 2 ou 3 Scorpene dos atuais e mais modernos.”
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O contrato do SNB custa quase o mesmo que os 04 SBR contratados. Isso sem levar em conta o desenvolvimento da parte nuclear da coisa toda.
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2019:
04 Submarinos Convencionais: R$ 12,484 bilhões
01 Submarino Nuclear: R$ 12,140 bilhões
Mas o desenho francês esta no site do sutton :
H I Sutton – Covert Shores
H I Sutton – Covert Shores
Da para ver as semelhanças com o SNBR.
Disfarçadamente a NAVAL esta ajudando, e muito, na construção (indicação nas escolhas dos contratos e da bancada de testes) de todos os blocos do LABGENE, inclusive do Bloco 40 do reator, mas não se engane, é tudo por dinheiro, e é assim que tudo funciona.
Bastante crível.
Naval Group??? Acho que não hein! Quem cuida da parte nuclear dos subs franceses é a TechnicAtome
Mas no final quem integra tudo é o Naval Group…
Não é isso nos vídeos da empresa no youtube
Uê, isso já não estava contratado?
Excelente notícia, este programa não pode parar !!!
Por favor Grande Marinha, faça estudos de impacto e gestão de custos, para não termos um submarino nuclear de enfeite. Diminuam as Stelas Artois, a picanha e as benesses aos seus familiares!
Vida longa! Invistam em NAPAOC e Submarinos, podem esquecer o restante, talvez uns aviões caçadores.
Isso sim é dissuasão! (escrita em maiúsculo).
Na minha opinião, se algo tem que ser priorizado na Marinha é o SN-BR.
Dissuasão com maquete… Realmente é algo inovador.
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A MB poderia até copiar mais os russos. Faz um maquetão de Porta Aviões, Caças, Escoltas e etc, para dizer que isso aí é o futuro brilhante que teremos. Apresenta em feira e etc. Nossa dissuasão fica ainda mais top, em!?
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Podemos fazer essa dissuasão da maquete, até o SNB ir pra água. Não precisamos nos preocupar agora com o atual estado de sucateamento generalizado da MB, que foi ocasionado por se passar a última década inteira priorizando os custos astronômicos desse projeto aí. Isso aí é bobagem. Foco em maquete!
Já percebi que com você é preciso desenhar. Nem sempre tenho tempo para tal, mas prometo que farei uma observação para você. Em um passado, não muito distante, 1 único submarino nuclear deixou toda esquadra (e não era de papel) Argentina “fora de combate”. Em relação ao Brasil, é quase óbvio que um segundo sub nuclear só poderá ser pensado depois do primeiro. Assim, espero que o Estado brasileiro realmente compreenda que é esse projeto que poderá um dia fazer a diferença. Fragatas, vc “compra na esquina”, basta um bom acordo financeiro. Sub Nuclear não. Preciso pintar o desenho ou… Read more »
O que não se comenta sobre os sub nucleares britânicos nas Malvinas é que os argentinos tinham uma deficiência grave em termos de aviões ASW pois os velhos Neptunes pararam de voar durante o conflito e os Tracker tinham problemas de motores. Se houvesse aeronaves operacionais ia ser bem mais difícil para os subs nucleares. Tem relatos de vários avistamentos de mastros de subs navegando perto da superfície. Subs que foram vistos por tripulantes de aeronaves de transporte, imagine se a aeronave tivesse torpedos AS modernos para lançar na trajetória do sub. Do mesmo modo as escoltas argentinas também estavam… Read more »
Tens que deixar de desenhar coisa abstrata, que só existe na tua mente. . Três semanas depois da invasão das Malvinas, a RN tinha TRÊS submarinos nucleares operando naquele TO. A RN teve 06 submarinos operando nesse conflito. . “Em relação ao Brasil, é quase óbvio que um segundo sub nuclear só poderá ser pensado depois do primeiro.” . Essa obviedade serve para destacar a loucura que esse programa se tornou, comprometendo nossa capacidade de fazer dissuasão HOJE. . O temor da RN por conta da operação do SKK argentino era tanto, que nos primeiros dias que a força de… Read more »
Que a Marinha mantenha o cronograma, o não cumprimento, levarár o projeto a um resultado recheiado de fíascos, não podendo a Marinha repassar essa responsabilidade a Sociedade, que corte na própria carne, congele o projeto Fragata Tamandare (TOT enganoso), que privilegie de forma mais realista a necessidade de patrulheiro da costa e de forma escalonada oceânicos, …….com maior % de conteúdo nacional, formentando tecnologias nacionais já existente, redimindo o custo dolar (a tragédia econômica ampliada de forma geometria por este governo tem resultados longos a serem recuperados). O mínimo que uma nação precisa para sua existência, exige que as Forças… Read more »
Pera aí.
É pra terminar ou não é pra terminar?
Em época houvi todos os especialista e ainda os leio, li e entendi as razões em época de especialistas contrário ao projeto, li da marinha os especialistas favoráveis, a Marinha abraçou o projeto, foi maioria, as opções do governo da época e da Marinha convergiram, tenho lido as suas também com muita atenção, se o adiamento já é uma degradação do projeto, imaginável o cancelamento, o país precisa avançar na direção do SUBNUC, sem abrir mão do seu (Esteves) inúmeros questionamentos, assim como ainda tenho na memória, questionamentos de especialistas ainda aqui presentes que também já previam o alto custo… Read more »
Sem dúvida.
Olhem o nível dos comentários…
“Desperdício de dinheiro”…
“Suga muito dinheiro”…
“Não vai ficar pronto nunca”…
Fica claro o motivo de ainda sermos um país de 3° mundo!
Esse povo que pensa assim, possivelmente acha normal sermos dependentes (reféns) de outros países (vide a novela do IFA chinês)!
Somente com invertimento pesado, que extrapola o normal é que se consegue diferenciar dos outros, mesmo que hajam sacrifícios nesse processo.
Índia, Paquistão, China e até mesmo a Coreia do Norte estão aí como exemplo…
Mas tente explicar isso para camponeses e suburbanos ignorantes!!!…
Prezado marciano,
Somos dependentes de insumos farmacêuticos entre eles a insulina por decisão nossa.
Somos ainda um país de terceiro lugar por incompetências. Nossas também.
Caro Esteves. O subdesenvolvimento é um projeto de várias gerações.
Exatamente…
E por que isso acontece?
É porque ninguém tem atitude para se sobressair…
É porque quando veem um grande invertimento acham que é desperdício de recurso…
É porque não incentivam àqueles que tentam se sobressair (neste caso a MB)…
São tantos porquês que não haveria espaço para descrevê-los!
Foram decisões equivocadas da época. Acreditamos nesse lengalenga de globalização.
A Argentina nos levou as indústrias automotivas exportadoras e ficamos com as trancas.
A China e a Índia nos levaram as indústrias e deixaram os pastéis.
Olá Esteves. Trabalhadores do mundo, uni-vos.
Não, amigo, o fato de sermos um país de 30. mundo é que suscita esse tipo de comentário.
Talvez se os representantes eleitos pelo povo roubassem menos, fossem mais competentes, etc, o país teria mais recursos pra investir em defesa.
Caro Antonio. Pois é. Hoje estourou o “Bolsalão” (R$ 3 bilhões) envolvendo o Centrão. Contudo, o Brasil tem um problema mais sério envolvendo a sua elite (do atraso, segundo Jesse de Souza) do que a classe política.
E o que faz vc pensar/achar que são gente daqui?…O fato de alguns perfis postarem em português aqui não significa que sejam brasileiros….A nossa internet hoje encontra-se toda tomada por robôs de estrangeiros…Os “bots” correspondem a mais de 50% do tráfego total da Internet….Talvez alguns destes perfis sejam de robots e vc não se dê conta disso… Todas as marinhas do mundo almejam esse tipo de armamento pelo seu alto valor estratégico, mas são poucos os países que tem as condições e o know-how para desenvolver…E o nosso país está entre os poucos que tem essa capacidade… Ao contrário de… Read more »
Uma nação alienada de si mesma é muito mais fácil de ser dominada! A guerra hoje é pelas mentes, estamos sob um ataque simbólico e semântico muito mais sofisticado do que as investidas bélicas dos eua. O que chamam de complexo de vira-latas neste pais faz parte de um programa de doutrinação e dominação cultural que vem sendo trabalhado a um longo tempo em nossa sociedade. Isso existe e é algo imposto culturalmente ao brasileiro. Algo vindo de fora, propositalmente para fazer com que o próprio povo se deprecie e seja presa fácil do colonialismo(um povo altivo, orgulhoso, não se… Read more »
No mínimo 3 embarcações como estás para nossa MB acompanhada de outros 15 com propulsão diesel.
Viajar é sempre bom, né?
Caro Rogério. Um vez que a MB adquira a capacidade de construir e operar submarinos nucleares, não fará mais sentido contratar novos submarinos convencionais.
Até porque não produzimos motores diesel. E o fim dos motores a combustão está próximo.
Olá Esteves. Ás vezes paro para pensar nisso e fico com dificuldade de visualizar de onde virá toda essa energia elétrica. Além disso, enquanto baterias chumbo-ácido são 100% recicláveis, o descarte de baterias íon-lítio ainda é um problema.
Pois é. Acho que fizeram essa conta no Japão. Não há energia elétrica disponível para substituir essa geração de energia à partir dos fósseis.
Vamos entrar em novo ciclo?
Olá Esteves. A Alemanha substituiu algumas usinas nucleares por geração eólica. No Brasil, o nordeste tem sido abastecido por energia eólica. Contudo, fico pensando se seria viável gerar eletricidade queimando óleo ou gás natural para fornecer energia elétrica para abastecer carros. Há um ganho de eficiência energética porque uma termoelétrica é mais eficiente que um motor á combustão interna, mas o preço de um carro elétrico é maior que de um carro á gasolina. Talvez estejamos entrando em um novo ciclo de desmotorização da população de média e baixa renda, ou uma eletização pela eletrificação.
“e fico com dificuldade de visualizar de onde virá toda essa energia elétrica…” De novo 2!!!!!!!!!!!!!!
again ….. 2!!!!!!!!!!!
Discordo, caro Camargoer. Ambos os tipos de submarino servem propósitositos diferentes. Nem mesmo a Rússia opera apenas submarinos nucleares, apenas os EUA fazem isso porque estão em uma situação muito específica.
Meu caro Rogério, só com o que tiram da Serra do Carajás no Pará já daria pra desenvolver, construir e montar uma força de submarinos igual a da Rússia…na verdade nossos recursos e nosso povo são explorados só pra enriquecer estrangeiros e políticos corruptos, e só o que sobra para nós é a miséria e degradação…
Hum, a NUCLEP vai fazer o casco? A NUCLEP é do MinMin&En, aquele que vai embolsar 133 bilhões em investimentos federais esse ano? Ou muito me engano, mas coisas de defesa, então, não se alimentam só do orçamento do MinDef, tão minguadinho, dizem. Hum, hum. Legal essa tabelinha, hein?
Desculpem, mas esse submarino nuclear, depois de tanto tempo, tanta pesquisa, tanto dinheiro investido, será armado APENAS COM TORPEDOS??
Que tal uma olhadinha no infográfico do A26, por exemplo?
E terá AIP, ou será como o S-BR?
Esse é o projeto mais estúpido da MB.
Custo absurdo de desenvolvimento e posterior operação. Não haverá escala de produção.
Um grande erro estratégico.
Olá Jefferson. Creio que seja um erro avaliar programas militares em termos de escala de produção, principalmente em se tratando de submarinos. Essa é uma variável fundamental para uma empresa que produz bens de consumo. Contudo, eu concordo com você que o programa de submarinos nucleares só faz sentido se for dado prosseguimento, contratando o SN11, SN12, etc. Por isso eu defendo que os quatro SBR sejam os últimos submarinos convencionais comissionados na MB. O erro estratégico será cancelar o SBN.
O erro estratégico desse país é a descontinuidade.
Olá Esteves. Concordo com você (de novo!!!!)
2!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Bom dia meu caro, penso exatamente como você!!!!!!!!! 2!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Finalmente o nosso SNBR , 6800 Toneladas de dissuasão pura , 108.5 metros de cumprimento e 10 metros de boca, propulsado por um reactor 100% brasileiro com 48 MW.
São “apenas” 6k toneladas e 100 metros.
6800 Toneladas quando submerso… 6000 Toneladas a superfice…
Lembro aos navegantes mais afoitos que fragatas é possível comprar “na esquina” e com certa rapidez. Basta ter capacidade financeira para tal. Quem tiver dúvida, olha para a China.
Já Sub Nuclear não.
Ou é investido rios de recursos para se obter a capacidade ou não se tem.
Assim, saudo que o projeto siga adiante, mesmo em velocidade menor que o esperado.
Pro pessoal que levanta a bandeira do “desperdício de dinheiro público”.
Tivemos recentemente uma Copa de Mundo e Olimpíadas cujo legado são várias estruturas praticamente abandonadas, sem falar em superfaturamento.
Além de obras e mais obras em países “cumpanheiros” cujos pagamentos nunca serão feitos.
Milhões e milhões gastos com “fundo partidário”, que é a legalização de um recurso que nem deveria existir.
E o “desperdício de dinheiro público” é no projeto do submarino nuclear, que deveria ser um objetivo de Estado?
Realmente, o brasileiro merece o Brasil.
Legal essa lembrança. Copa e Olímpiada são absurdos assombrosos e totalmente desprezíveis…
Projetos impagáveis, mas que foram contratados para jogar dinheiro bom na mão de pilantra, deixando várias dívidas até hoje.
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O MD, nesses “projetos estratégicos” de defesa, fez uma dívida de aproximadamente a soma de 2x Copas e 2x Olímpiadas em valor contratado. Como vamos pagar isso? Como evitar o sucateamento, já que não podemos comprar mais nada, por conta da dívida já feita?
Srs Para refrescar a memória e informar aqueles que não acompanharam o desenrolar do Prosub segue os valores do contrato com os franceses. Custo total 6.790.862.142 Custo casco subnuc ~2.022.662.142 Custo 4 subs 1.660.000.000 Custo estaleiro 1.868.200.000 Custo TOT 900.000.000 Custo torpedos 100.000.000 Apoio Logístico (sobressalentes) 240.000.000 Valor financiado em 20 anos 4.324.442.181 Obs.: 1 – Os valores estão em euros. 2 – O valor cobrado pelo SNBR (~2 bilhões de euros), era maior, na época, que os dos Astute da RN e dos Barracuda da marinha francesa, apesar de, no caso do SNBR, o contrato contemplar apenas o casco… Read more »
1 casco por 2 bilhões de euros. Quanto pagou, quanto falta pagar? É possível valorar o reator sem o Labgene e sem o passado maldito? Se a propulsão tem valor superior ao casco são mais 3 ou 4 bilhões de euros considerando que gastamos 1 bilhão de dólares até os anos 1980/90? Entao o submarino nuclear pronto custará em torno de 5 a 6 bilhões de euros? Quanto foi o aditivo? Se alguém procura por respostas ao fato da MB Estar como Esta…são 10 talvez 12 bilhões de euros metidos nesse contrato. 70 bilhões de reais? Construir uma Marinha para… Read more »
Jovem Esteves Por alguns informes, o aditivo do estaleiro/base quase dobrou o valor previsto originalmente. Quanto aos aditivos posteriores não há dados disponíveis. Quanto ao valor final gasto com o SNBR, ele é uma incógnita pois o reator e toda a parte de propulsão ainda não foi construída e testada. Há portanto um risco das coisas não darem certo de primeira, o que exigirá mudanças e/ou até um novo protótipo. E isto será bem caro. Portanto é bastante provável que o custo final supere os 10 bilhões de euros. É bom lembar ainda que o estaleiro/base ainda nem teve iniciada… Read more »
Pois é. Teve o aditivo do Jovem Jungmann. Quando Esteves perguntou dessa parte tórrida Doutor Fernando postou El Cabril. Na Europa com governos europeus tem segredos e tem segredos secretos. Instalações para gestão dos resíduos e rejeitos não existem (Esteves não viu na planta de Aramar) em Iperó o que levou Esteves a supor que o Morro de Aracoiaba seria a toca. Itaguaí? Não acredito que façam nada parecido com El Cabril aqui. Quanto custará? Lá nos anos passados o ainda jovem menino Esteves lembra de uma apresentação no IPEN sobre resíduos. Guardados em tambores…Esteves já contou. Deixa. Outro protótipo.… Read more »
E tem juros. No Gripen 3% ao ano.
Esteves a taxas de juros negociadas com os suecos e que integram o contrato financeiro são de 2,19%.
Esteves tinha visto 2,54% e uma tentativa de redução. Depois Esteves leu 3% por outros fatores, mas se foi 2,19% foi 2,19%.
Uma amostra tranche do contrato do Prosub financiado pelos franceses em euros *
EU 1.570.250.999,45 – 5,21% a.a.
EU 193.769.784,55 – 2,90 a.a.
Compare com juros fornecidos pelos suecos, rsrsrsrsrsr?
Lembrei hoje depois que voltei da farmácia.
Na Europa os juros Estavam negativos. Nos bancos. Oficialmente não devem Estar passando de 0,2 para 1 contrato desse tamanho.
2,19%.
A operação de crédito externo foi no valor de até 245,3 milhões de dólares (armamentos) e 39,882 bilhões de coroas suecas (aeronaves e suporte).
39,882 bilhões de coroas suecas (aeronaves e suporte).
Conversão da coroa sueca no valor de 0,63069 em relação ao real ou 0,12021 em relação ao dolar (nesta primeira semana de maio):
COROA SUECA 39.882.000.000,00
DOLARES 4.794.034.256,93
REAIS 25.153.217.128,46
39,882 bilhões de coroas suecas (aeronaves e suporte).
Conversão da coroa sueca no valor de 0,63069 em relação ao real ou 0,12021 em relação ao dolar (nesta primeira semana de maio):
COROA SUECA 39.882.000.000,00
DOLARES 4.794.034.256,93
REAIS 25.153.217.128,46
Diferente do contrato com os franceses que foram em euros.
Quem negocia esse câmbio? Quem faz a conversão dos nossos dólares para coroas suecas? Quem toma conta disso?
Aquela mulher…
Pemita-me: o histório da variação da coroa sueca em relação ao real de 2016 a 2021 $0,426 ->> $0,63069 – isso em quatro anos, sendo que nestes últimos trinta dias o valor de $0,63039 reflete uma tendência de queda. Como percebe a variação é mínima ao longo do tempo o que se, salvo engano o acordo foi fechado em moeda sueca. Além do que o comprometimento de compensação excede os 100%. Um percentual de compensação significativamente maior do que o oferecido pelos franceses. Outro fator altamente relevante em transferencia de ToT, o nível de confiança, existente na parceria tanto por… Read more »
Jovem Esteves
Pelo que existe de dados disponíveis, as instalações, no estaleiro, para o trato dos materiais radiativos ainda está por fazer.
Já quanto ao processamento e guarda em local seguro dos resíduos radiativos, aí não há informação alguma, com a pouca informação disponível referir-se aos resíduos de Angra que permanecem lá em tanques aguardando uma solução definitiva.
Solução definitiva,aliás, que permanece nas regiões nebulosas do “a fazer”, apesar de representar um problema cabeludo.
É claro, porém que isto independe do SNBR e precisa ser resolvido de qualquer forma, pois já há os resíduos de Angra.
Sds
Esse é o Brasil: . Situação de 2019, em bilhões de reais: Submarinos Convencionais: R$ 12.484 Submarino Nuclear: R$ 12.140 Base e Estaleiro Naval: R$ 12.497 Programa Nuclear: R$ 6.834 Blindados Guarani: R$ 20.800 ASTROS 2020: R$ 2.435 SISFRON: R$ 11.992 KOMBI: R$ 6.792 Gripen: R$ 21.733 Desenvolvimento do KC-390: R$ 5.869 Compra dos KC-390: R$ 14.046 . Foram 127.622 bilhões de reais empenhados em assinatura de “programas estratégicos”. Sabe quanto faltava pagar disso aí tudo, nestes dados de 2019? Aproximadamente 82,3 bilhões de reais… Quando que tudo isso vai ser pago, com a estrutura e conjuntura atual que temos, que não vai mudar? 2399?… Read more »
Notas de Empenho estão atreladas as Atas de Preços referentes ao período dos gastos. Vencem ano a ano e deveriam ser renovadas.
2019…
O isolamento da radiação ou blindagem proporciona maior volume de material na parte correspondente. Não vemos isso no projeto mostrado. Apenas um prolongamento para abrigar o reator. Algo não fecha nessa equação. Ou pior, estamos comparando gato por lebre.
Olha,
Na história dessas coisas quando o dinheiro vai acabando, o tempo passando e a paciência diminuindo, coisas como isolamento, proteção, segurança, contaminação, terminam junto com a grana. Porque isso tudo fica por último e no último vagão do trem não tem ninguém.
Quando rompemos o acordo militar com os americanos deveríamos ter feito no IPEN. Fomos criando estatais e batatais.
10 bilhões de euros dentro do IPEN…
Realmente, só “esqueceu” de dizer que todos os projetos citados estão relacionados a aumentar a capacidade da indústria, desenvolvimento de novas tecnologias, aquisição de novos meios, etc cujos legados serão aproveitados nos próximos 30/40 anos. Nem vou entrar em questões de custos relacionadas a manutenção, logística e suprimento, para não me alongar. Claro, sem dúvida, seria muito mais barato não construir a Base Naval, acabar com o Programa Nuclear, não desenvolver o KC-390, não desenvolver o Guarani, etc Procurar um pais amigo (EUA, ou mesmo China ou Rússia) e comprar tudo pronto como faz Egito, Chile, boa parte dos países… Read more »
“desenvolvimento de novas tecnologias, aquisição de novos meios, etc cujos legados serão aproveitados nos próximos 30/40 anos.” . Tá tudo atrasado e vai atrasar ainda mais. O legado é a obsolescência dos produtos e das ideias na linha de produção, pq a dívida desses projetos não pode ser paga da forma que foi contratada! . De resto: casos e casos. Daria pra fazer uma mar de coisas aqui. Muita coisa mesmo. Coisas que caibam dentro do nosso bolso, com elevado nível de nacionalização e pensados dentro de um processo de aquisições que não gere sucateamento, como o atual está gerando… Read more »
Olá Gabriel. Você tocou em um ponto que eu considero importante. Considere um país sem uma base industrial que esteja envolvido em um conflito. A única solução é a aquisição de material militar simples. No outro extremo, considere um país que possua uma base industrial complexa que esteja em paz. Simples importações consomem divisas e não têm qualquer impacto sobre a atividade econômica local. São gastos duplamente negativos. Neste contexto, a aquisição de material militar nacional ou nacionalizado demanda menos divisas (pois substancial parte dos gastos será em moeda nacional tanto no pagamento de fornecedores nacionais quanto no pagamento de… Read more »
Mestre Bardini, na nossa notação, ponto separa os milhares de alguma grandeza e virgula, as unidades das suas frações como décimos, centésimos, etc. Na notação anglo saxã, acontece exatamente o contrario. Quando tu estabeleces como unidade o bilhão e escreves 10.000, entendemos 10.000 bilhões ou 10 trilhões. Bem diferente se escrevesses, sob a mesma condição, 10,000 – que seria entendido como dez bilhões. Assim, considero os primeiros valores que tu relataste escritos erroneamente. Um deslize menor por certo. Abraço, mestre Bardini, desculpe a chatice em corrigir.