Grupo de ataque do porta-aviões HMS Queen Elizabeth participa do exercício Steadfast Defender 2021 ao largo de Portugal

O porta-aviões HMS Queen Elizabeth da Royal Navy partiu de Portsmouth ao anoitecer de 22 de maio para o seu “global deployment” de 7 meses escoltado pelo destróier USS The Sullivans (DDG 68) da Marinha dos EUA.
O primeiro-ministro, Boris Johnson, e o secretário de Defesa, Ben Wallace, visitaram o porta-aviões em 21 de maio antes de sua partida para seu desdobramento operacional inaugural, que visa sinalizar a “Grã-Bretanha Global” e seu maior envolvimento com o mundo além da Europa.
Sua Majestade, a Rainha, esteve a bordo em 22 de maio para se despedir da tripulação.
O destróier Type 45 HMS Defender também partiu de Devonport no dia 22, seguido pela fragata Type 23 HMS Kent no dia seguinte. A fragata HMS Richmond partiu de Portsmouth no dia 24 depois de resolver alguns problemas mecânicos.
A Marinha Real foi fundamental para a fase marítima do exercício Steadfast Defender 2021, o primeiro teste em grande escala da estrutura de comando adaptada da OTAN, com o envolvimento de dois novos comandos – para o Atlântico em Norfolk, Virgínia, e para logística em Ulm, Alemanha.
Como o maior exercício da OTAN este ano, visa testar a prontidão e a mobilidade militar, com forças desdobradas em terra e no mar, da América do Norte à região do Mar Negro.
Vinte navios estiveram envolvidos na fase marítima de 20 a 28 de maio. Um cenário de “free play” envolveu navios do SNMG 1 (Standing NATO Maritime Group One) e SNMG 2 (Standing NATO Maritime Group Two) tentando atacar o grupo de ataque de porta-aviões encarregado de proteger os navios mercantes que cruzam o Atlântico para a Europa.


Os jatos F-35B voando do HMS Queen Elizabeth (no mar ao largo da costa de Portugal) participaram também do exercício Atlantic Trident 2021 na costa sudoeste da França, envolvendo o Reino Unido e F-35s do USMC, Typhoons da RAF e jatos Rafale da Força Aérea Francesa.
Aeronaves do Esquadrão 617 voaram com e contra os jatos franceses Rafale e os F-35s do USMC em combate simulado. Apoiando o exercício estava o Esquadrão 101 da RAF, voando em aviões-tanque Voyager, fornecendo reabastecimento em voo.

FONTE: Navy Lookout
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Alguém sabe se algum deles atracarão aqui em Lisboa?
Não, eles vão atracar em Gibraltar.
Teria sido interessante se ao invés do USS The Sullivans a US Navy tivesse enviado outro da frota do Atlântico, o USS Winston Churchill, porém, este encontrava-se em missão quando o “grupo” foi formado e em breve entrará em um longo e importante período de revitalização. . O simbolismo dos nomes “Queen Elizabeth” e “Winston Churchill” é pertinente, inclusive a mãe do famoso Primeiro Ministro, nasceu nos EUA embora de tradicional família britânica. . Devo ser um dos poucos leitores e/ou que comentam aqui que assistiu o filme “As garras do leão”…no cinema…tudo bem, meus pais me levaram, mas, mesmo… Read more »
Dalton, se tiver interesse a juventude do Churchill (do nascimento até sua primeira eleição), leia (se ainda não tiver lido) a autobiografia dele “Minha Mocidade” (My early years). Um livro muito leve e muito instrutivo sobre como era o Reino Unido no fim da era vitoriana vista a partir de um aristocrata relativamente pobre.
Grato pela dica Jacinto e tenho interesse sim e ao fazer uma pesquisa rápida sobre o livro que você mencionou descobri que foi usado como base para o filme que sabe-se lá porque motivo me veio a cabeça quando li a matéria sobre o “The Sullivans” e o “Queen”.
abraços
Dalton,
O filme “As Garras do Leão” por acaso se chamava “Young Winston”, no título original ?
Acho que assisti na Globo, numa época que este canal ainda tinha grande relevância de entretenimento…
Dizem que o produtor do filme, Carl Foreman, foi convidado para conhecer Churchill, depois dele ter visto a produção de Foreman de 1961 “Os Canhões de Navarone”. Na reunião Churchill sugeriu que seu livro “My Early Life” daria um excelente filme.
Esse mesmo Diego ! Meu pai me explicou o significado da última cena do filme que talvez você lembre também,do jovem Churchill e sua paixão pelos charutos !
Já melhorou muito meu dia, obrigado 🙂
O unico meio topo de gama da Marinha Portuguesa bem destacado na foto…
Ver as fragatas presentes e saber o estado actual das nossas dá pena…
Portugal está bem na foto.
Sem falar que a USN e o USMC irão aprender muito sobre operações e logística do F-35 com a missão do “Queen” por conta de um número relativamente alto de jatos embarcados pois até o momento um máximo de 13 F-35B de um esquadrão de 16 foi embarcado no “América” por um período de apenas duas semanas em 2019.
que vtol chines?
2 offtopic:
1) Em sites argentinos estão dizendo que os EUA ofereceram F-18 para a Argentina, para evitar a compra de caças chineses ou russos.
2) em jornal do Rio, saiu notícia que a MB deseja construir 12 Fragatas. Que 4 já serão construídas em Santa Catarina e as outras 8 poderão ser construídas no Rio de Janeiro.
Para os países envolvidos deve ser show participar desse tipo de exercício.
A esteira do IKL209 da Marinha Portuguesa é impressionante. Deixa claro como o casco foi hidrodinamicamente pensado para estar sempre submerso.
Comparando com os meios de muito mais tonelagem
Não é um IKL209, é um U-214 disfarçado (por razões de concorrência no concurso lançado pelo Estado português) sob a designação de U-209PN.
Esse porta aviões é muito lindão, com esses F35 em cima então. Quero dois para guardar na garagem aqui na Baia de Guanabara