1° Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas da MB visita Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas da FAB

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No dia 24 de junho, o Núcleo de Implantação do 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas (EsqdQE-1) visitou o 1º/7º GAV, Esquadrão Orungan da Força Aérea Brasileira, em Santa Cruz, no Rio de Janeiro.

A visita teve como objetivo o intercâmbio de conhecimentos referentes à operação de Sistemas de Aeronaves Remotamente Pilotadas (SARP).

O Esquadrão Orungan, que originalmente opera a aeronave P-3C, empregada em operações de Patrulha Marítima e Antissubmarino, recebeu em 2020 as aeronaves RQ-1150 Heron I, anteriormente utilizadas pela Polícia Federal em missões de IVR (Inteligência, Vigilância e Reconhecimento) e doadas ao 1º/7º GAv.

Na ocasião, a comitiva teve a oportunidade de visitar as instalações operativas e de manutenção onde se encontram as aeronaves Heron I e os módulos de onde elas são operadas, contribuindo para a troca de experiências e incrementando a sinergia e interoperabilidade entre as Forças.

FONTE: Comando da Força Aeronaval

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Santos BR

Como o orçamento de defesa é restrito, deveríamos ter uma só escola para treinamento para asas rotativas e aeronaves remotamente pilotadas . Após a aprendizagem primária cada força faria seus ajustes conforme necessário.

Gabriel

O processo de seleção e as origens dos pilotos do EB, MB e FAB são distintas e diferentes. O piloto do EB já é Oficial combatente formado na AMAN, que será piloto em um periodo da carreira, podendo voltar para a atividade da formação original. Enquanto o da FAB se origina na AFA e tem uma “unica formação”. Existe também a diferença dos vetores usados para a formação básica. Sem falar em “n” outras questões. Assim, essa hipotética economia , no momento, não passa de teoria e carece um estudo de viabilidade. As pessoas ficam repetindo opiniões, baseadas em opiniões,… Read more »

Leandro Costa

Ok… a formação na AFA não é única. O cara sai de lá com duas graduações devidamente reconhecidas pelo MEC, por sinal. Só à título de informação. E a MB forma pilotos (asa fixa) na AFA também. Formação de asas rotativas não é feita na AFA. Portanto, tanto FAB quanto EB e MB formam seus próprios pilotos de asas rotativas. Todas as três forças em breve precisarão procurar um substituto para suas aeronaves de instrução em asas rotativas (EB e FAB usam Esquilo e a MB usa Jet Ranger, sendo que os Jet Ranger são os mais antigos e acho… Read more »

Gabriel

Justamente, a idéias apresentadas só reforçam a necessidade de um estudo de viabilidade, que pode concluir ou não com economia de recursos, ganhos doutrinários, etc.

No momento não passa de uma suposição, sem embasamento.

Leandro Costa

Negativo. https://d1a5vuhmdbnak9.cloudfront.net/defesanet/site/upload/media/2913.pdf “Ao avaliar os resultados do presente estudo, é possível afirmar que a criação de um centro de formação conjunto para os pilotos militares de asas rotativas no Brasil é uma boa opção se for considerado alguns aspectoscomo: aracionalização de recursos,buscando o foco na eficiência dos gastos na formação conjunta de pilotos e na aquisição de equipamentos; a padronização de equipamentos e doutrina, fatos já reconhecidos por autoridades militares estrangeiras e brasileirascomo ponto crucial na diminuição dos custos e no aumento de ganho de tempo na formação dos pilotos, doutrina e equipamentos são grandezas diretamenteproporcionais no quesito padronização; e… Read more »

Bardini

Dá pra estudar a unificação e integração de muita coisa. Mas falta Ministério da Defesa que se preste a ser mais do que uma organização enfeite. . Nós não temos uma doutrina que integre as três forças contra uma ameaça NQBR. Quem dera compras conjuntas de meios desse tipo de combate. . Toda a parte mais básica no tocante ao ensino de EW e Cyber poderia ser centralizada, em um curso inicial que derive em especializações necessárias de cada força. O emprego conjunto contra esse tipo de ameaça também deveria ser elaborado… . Na parte de compra e manutenção da… Read more »

Leandro Costa

Concordo totalmente. Mas parece que Ministro da Defesa é apenas um cargo para servir de ficha em troca troca político.

Rinaldo Nery

A defesa cibernética está a cargo do EB, e o Centro de Defesa Cibernética é um comando conjunto (com integrantes das três Forças, assim como era o COMDABRA e hoje é o COMAE. Falta um pouco de conhecimento.

Leandro Costa

Gabriel, já existe embasamento para isso, inclusive um estudo recente (05/21). Postei o link e o primeiro parágrafo da conclusão, mas está na moderação.

Spoiler: o estudo é favorável à implantação de um centro de treinamento básico conjunto de asas rotativas.

FabioB

Interessante a informação.
Desconheço o estudo.
Vou aguardar o link para ler a respeito.
O estudo foi feito pelo MD ou qual das Forças?

Leandro Costa

Foi feito por um mestrando da Universidade da Força Aérea.

Enes

Concordo e assino em baixo, são muitas opiniões sem fundamentos técnicos.

Inimigo do Estado

Você percebe o abismo tecnológico do Brasil, quando na caçada ao bandido Lázaro a Polícia usou drones da ….. RECEITA FEDERAL! Os EUA usariam no mínimo um RQ-9, com muito dispositivos mais eficazes.

Osvaldo serigy

Intercâmbio muito bom!

Rogério Ferreira Melo

Só tem duas aeronaves?

Flanker

São 2 IAI Heron no 1⁰/7⁰ GAV, em Santa Cruz e 4 Hermes 450 e 1 Hermes 900 no 1⁰/12⁰ GAV, em Santa Maria/RS.

Zorann

Lógico que tem de fazer intercambio. Ainda mais quando os 2 “esquadrões” estão no mesmo estado, e para variar, no Rio de Janeiro. O 1/7 tem 2 drones , o outro esq. da MB tem 6 ( mas apenas um lançador e possibilidade de controlar apenas uma aeronave per vez, ou seja na prática, tem só 1 ). E o Horus está lá no RS a 10 anos, operando 5 drones (até hoje, nenhum deles armado…ainda naquelas de desenvolver doutrina ), esperando a invasão argentina, junto com quase todo o poder de fogo sobre lagartas do EB. É pra levar… Read more »

Marcelo Andrade

Zorann, o uso dos drones pela MB é diferente do uso pela FAB. Acho que drone armado não é a prioridade no momento, temos outras áreas das FFAA ainda carentes como escoltas, subs, defesa anti aérea de médio alcance, etc.

Mauro Cambuquira

A publicação da redação Forças de Defesa, só para o registro do encontro. Se pensarmos em equipamentos e aplicação dos mesmos, estamos ainda na parte da troca de figurinhas, pois estamos longe de algo sério, as dimensões e as necessidades do país estão descobertas por tão pouco equipamento. Vide a foto, que tem mais gente do que aeronave compondo a cena.

Cleber

Isso é Brasil amigo . E ainda há quem acredite no futuro .