O ScanEagle ampliará a capacidade operacional da Marinha

Dezesseis militares do Núcleo de Implantação do 1° Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas (NI-EsqdQE-1), Oficiais e Praças, concluíram no mês de novembro os cursos de Piloto Embarcado e de Técnico de Manutenção do Sistema de Aeronaves (SARP-E) ScanEagle, realizados no estado de Washington (EUA), nas instalações da empresa Insitu – Boeing.

Com cerca de três meses de duração, a qualificação dos Aviadores Navais abordou aspectos da operação do ScanEagle, como recolhimento e lançamento, procedimentos de emergência e emprego em missões de Inteligência, Vigilância e Reconhecimento. O curso contemplou a qualificação para a operação embarcada, a utilização do sistema de processamento de imagens da aeronave (Insitu Video Exploitation System – IVES), bem como os procedimentos para a coordenação de missões em que o ScanEagle é empregado.

O curso para Técnicos de Manutenção teve a duração de cerca de um mês. Os militares se qualificaram na manutenção do sistema de aeronaves e dos diversos subsistemas que o compõem, como a plataforma de lançamento e recolhimento. Além disso, receberam o adestramento necessário ao exercício das funções de equipe de solo, que atua de modo coordenado com os pilotos para a adequada operação da aeronave.

Aeronave ScanEagle manuseada pelo técnico de manutenção
Militares do NI-EsqdQE-1 ao fim do curso

FONTE: Marinha do Brasil

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Alex Barreto Cypriano

Excelente. Próximo passo é desenvolver doutrina de emprego ou produzir aqui o hardware e software de aeronaves remotamente pilotadas? De toda forma, parabéns aos oficiais e praças qualificados.

Henrique

ScanEagle ou drone similar (preferência nacional) deveria ser armamento padrão de qualquer navio de patrulha pra cima na Marinha…. tipo aquela browning ali atrás

Renan

Investimento em drones é fundamental para uma força que não tem recursos.

Deveria comprar vários para adquirir experiência e depois projetar o próprio.

Tupã seria um ótimo drone, mas quem não tem nada qualquer um serve.

Roberto Bozzo

Desculpem a pergunta de leigo….o FT-200 da FT Sistemas, nacional, não seria mais “prático” para uso do embarcado ? Como é de pouso/decolagem vertical ele elimina os acessórios de lançamento/captura do ScanEagle, sendo mais prático e fácil de movimentação.
Não fiz um comparativo de sistemas, alcance e persistência na missão, mas acho o projeto nacional mais interessante.

Francisco Eduardo cunha

Mas aí não daria viagem para exterior.
Concordo que esse tipo de vant teria que ser orgânico de navio e não um “esquadrão”….mas aí tenho que dizer …. não seria criado um “comando”.
Tipo o “Batalhão de Combate Aéreo” do CFN!!!!!
Nada mais é do que artilharia AA com controle aéreo!

Johan

Mesmo sendo uma notícia boa, sempre tem alguém levantando a questão para o lado negativo, fazendo elocubrações. Não dá para o Brasil fabricar tudo e do melho porque simplesmente não temos cadência!
O EB adquiriu SARP da Xmonots, e trata-se de um meio de respeito, feito no Brasil e vocês já viram alguma matéria aqui a respeito? Ou pelo menos, sabiam a respeito?!

Paisano chutador

Calcule o custo de ter um a dois Scan Eagle, um módulo de controle e entre 10 a 15 militares qualificados e dedicados exclusivamente para essa faina em cada navio. Sem muito cálculo, tenho certeza que um esquadrão atendendo a esquadra será muito mais barato e eficiente. Isso sem mencionar que num GT, teríamos o sistema em redundância. Muito bacana, mas só aplicável na USN.

Wellington Góes

Então… É que deve ter alguém ganhando uma boa comissão de venda quando são compras estrangeiras…

EduardoSP

Sem contar que ir para o estado de Washington é muito mais legal que ir para São José dos Campos.

Thor

Sempre aparece alguém pensando em corrupção, sem saber absolutamente nada das pessoas que trabalham na empreitada.
Deve ser problema de imaginário corrompido…

Wellington Góes

E eu falei em corrupção?! ?
Quem ganha comissão de venda é quem é contratado para isso, acontece que quem, normalmente, são contratados são oficiais da reserva para vender para sua “ex-força”… Se há corrupção ou não, é outra coisa…
Mas já que tocou no assunto…. Basta seguir o dinheiro… Assim se descobre se há corrupção ativa/passiva, prevaricação, tráfico de influência, etc, etc, etc…
Como faz para resolver?! Cria-se uma agência de desenvolvimento e aquisição no MD, a questão então é, as forças deixam isso acontecer?!

Feenando Gadelha

Que eu saiba a FT Sistemas não existe mais…aquele 200 que mostraram na LAAD mal voou

Agnelo

Prezado

Se vc vai utilizar em ações de polícia marítima ou de salvamento, talvez, talvez.
Mas se for utilizar em operações militares, de Guerra, acredito q é preferível “Nescau”, do q “achocolatado Carrefour”.
Sem desmerecer o q é nosso, mas infelizmente não dá pra apoiar a indústria nacional sempre.
Só a MB vai saber o q realmente cumpre a missão atendendo da melhor forma todos os requisitos q foram determinados.
Sds

Thor

Falou a palavra chave…”projeto”.

wilson

O SARP-E selecionado além de ser um produto acabado e testado (não uma promessa) tem vantagens operacionais por ser um VANT tipo “aviãozinho” em relação a um VANT tipo “mini-helicoptero”, principalmente uma autonomia muito maior tanto em alcance como em horas de vôo, que acaba refletindo também em menor custo operacional.

Roberto Bozzo

Mestre Fernando Gadelha, parece que fechou mesmo, a última publicação deles é de 2018; Mestre Agnelo, consta que o FT200 foi adquirido pelas forças (não achei se EB ou fuzileiros), mas o FT100 (que até parece o ScanEagle)foi adquirido pelo EB, só não sei as quantidades. Quanto a ser “pra guerra” ambos são para vigilância de longo alcance, sendo que o nacional ainda ocuparia menor espeço em uma embarcação, então não vejo problema nenhum. Quanto a não ser possível apoiar a indústria nacional sempre, eu concordo…mas talvez este seria o caso de ser possível, mas enfim, já foi feita a… Read more »

Johan

O Scan Eagle é simplesmente considerado o melhor em sua categoria. Vi um vídeo demostração deles e tem características impressionantes para o tamanho diminuto dele. Não se engane, o recolhimento não é algo tão simples em que qualquer SARP possa fazer uso. É necessário que o mesmo seja projetado para isso.

Foxtrot

Lastimável.
Coitada da Flight tecnologies.
Mais um prego no caixa da indústria de defesa nacional.

Carlos Gallani

Pensando em OPV, que na minha humilde opinião é onde o bicho está pegando no momento, um modelo ao estilo asas fixas faz muito sentido pela autonomia, capacidade de carga e/ou altitude alcançada mas sinceramente existem um ponto que sou completamente ignorante, a recuperação do drone e o quanto isso pode ser problemático!