Estaleiro russo conclui 1ª fase de testes de submarino diesel-elétrico classe ‘Lada’ melhorado

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Durante a primeira fase, os testes de velocidade e manobra do submarino foram realizados

ST. PETERSBURG, 28 de dezembro./TASS/. O Estaleiro Admiralty concluiu a primeira fase dos testes de mar dos construtores navais do submarino elétrico Kronshtadt classe Lada do Projeto 677 melhorado, informou a assessoria de imprensa do estaleiro na terça-feira (28/12).

“O Estaleiro Admiralty concluiu a primeira fase dos testes de mar do construtor do submarino Kronshtadt do Projeto 677″, disse a assessoria de imprensa em um comunicado.

Durante a primeira fase, os testes de velocidade e manobra do submarino foram realizados. Os especialistas do estaleiro e a tripulação do submarino também realizaram os testes de lastreamento e adernamento da embarcação, verificaram seu sistema de sonar, equipamentos de navegação e comunicação e testaram seus dispositivos de içamento e mastro, diz o comunicado.

O Estaleiro Admiralty está construindo o submarino convencional Kronshtadt sob o projeto ajustado com base nos resultados da avaliação operacional da embarcação líder do Projeto. Os submarinos deste Projeto são fornecidos com o sistema de controle modificado das instalações de bordo, o sistema de propulsão elétrica e os equipamentos de navegação, segundo a assessoria de imprensa.

Os submarinos da classe “Lada” do Projeto 677 pertencem à quarta geração de submarinos diesel-elétricos. Especialistas militares ocidentais apelidaram esses submarinos de “buracos negros” devido ao seu silêncio e sigilo únicos. Eles podem mergulhar a 250 metros de profundidade, desenvolver uma velocidade subaquática de 21 nós e sua autonomia no mar é de 45 dias.

Os submarinos desta classe estão armados com mísseis de cruzeiro Kalibr e seis tubos de torpedo de 533 mm para vários torpedos, mísseis e minas. Todos os submarinos deste projeto estão sendo construídos pelo Estaleiro Admiralty em São Petersburgo (parte da United Shipbuilding Corporation).

Os submarinos do Projeto 677 são os submarinos convencionais mais avançados, tanto do ponto de vista de sua eficiência em combate quanto de suas características de desempenho.

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Miguel Felicio

………mas, mais uma vez, preferimos confiar nos franceses………..Já li até que o custo operacional dos novos sub (Scorpenes) vai ficar além do previsto (e não realmente estudado e conferido e tirado a prova dos nove)……….novamente, maaasss……

Sergio Machado

Quando se fala em transferência de tecnologia, as opções são extremamente mínguas, e pouco confiáveis na sua totalidade. Acha mesmo que alguma potência iria passar o “pulo do gato”? Teria 1% de probabilidade dos russos transferirem tecnologia sensível a um país alinhado aos EUA, pondo em risco a tão pujante e sensível segurança nacional russa? Nunca, em hipótese nenhuma, principalmente depois do nosso chefe de Estado declarar o inacreditável “I love you” ao chefe de Estado yankee. A parceria com a França, sempre tão cara a nós desde a época dos Mirage, acabou sendo a menos pior das opções. Não… Read more »

pedroctba

Transferencia de tecnologia para que? Faz 20 anos ou mais que temos essa tal tecnologia de fazer submarinos e o que fizemos? Nada! Unica ocasiao que essa tal transferencia foi benefica foi com o Xavante e incrivel que pareça, o AMX. Sem eles a Embraer jamais seria o que é. Agora, qtos programas desses a marinha já fez e quando o resultado saiu do zero? Nunca.
Poderia ter comprado submarinos usados ou feitos em outras nações em um custo sensivelmente menor que o pagador de impostos iria agradecer ver menos do seu $ torrado em programas militares inuteis.

Carlos Crispim

ToT nunca deu certo no Brasil, só serviu pra alguém ganhar muito dinheiro, nem os exemplos que vc citou serviram pra alguma coisa útil, o AMX dizia na época que era pra Embraer construir o futuro caça brasileiro, construíram? Todo ferramental e conhecimento foi perdido. Nem o Japão faz Tot, compra de prateleira mesmo, o Brasil continua dormindo em berço esplêndido, graças a deus não temos inimigos, pois as nossas “otoridades’ militares já são os próprios inimigos.

Mauro Cambuquira

Parceria Brasil x França sempre mereceu uma cerveja Caracu!

Dilbert_SC

Parece que serão três unidades:

  • Lada Laika
  • Lada Samara
  • Lada Niva
Gilson

Falando em transferência de tecnologia, se eu não estiver enganado os Russos, transferiram a tecnologia dos S400, para os Turcos?sendo os Turcos, pertencentes a OTAN. Eu acho que: transferência de tecnologia depende de muito dinheiro e muita negociação de governo para governo. Imagina se num futuro próximo os Franceses quererem embargar os scorpenes, brasileiro, por algum motivo amazônico, os EEUU, não quererem fornecer os motores dos Gripen, por algum motivo ambiental. Fico eu pensando; se o embargo dos scorpenes acontecesse agora conseguiria o Brasil, terminar os submarinos sozinho? e os Gripen, sem os motores americanos, conseguiria o Brasil, fabricar os… Read more »

Sergio Machado

cara, os russos não transferem tecnologia para ninguém. Podem lá ceder a fabricação de uma ou outra peça, ou de um armamento obsoleto e já conhecido, como o AK-47, SU27, T72… Contudo, um equipamento estratégico nunca, mesmo que digam o contrário dentro de uma estratégia de marketing, e sabe-se sempre que o Kremlin nunca exporta a versão russa do equipamento. Lembre-se que o S400 é o principal sistema que defende Moscou e toda Rússia e, como vc disse, a Turquia faz parte da OTAN. Quem observa a história russa, percebe fácil o quão traumáticos são com invasões, e nunca e… Read more »

Leonardo Costa da Fonte

Isto não é verdade. Os russos transferiram tecnologia de ponta para a India desenvolver o Bhramos. Cheguei a ler que havia uma critica muito severa dentro da própria Rússia, contra este programa. Eles diziam que jamais deveriam ter transferido esta tecnologia para Índia.

Sergio Machado

Calma o coração. O Brahmos nada mais foi que uma parceria com a Índia a fim de desenvolver um míssil a partir do P800 Onix, Yakhont na sua versão de exportação, desenvolvido nos anos 80. Apesar de poderoso, o P800 entrou em operação lá nos anos 90. Ainda que a Índia seja uma excelente e bilionária compradora de Moscou, a versão desenvolvida em parceria baseia-se num projeto de 20…30 anos, dentro do contexto de armas mais antigas mencionado. Prova é que a Rússia não compartilhou a sua versão mais moderna que opera, o P800M, com alcance de 800 km. O… Read more »

Last edited 2 anos atrás by Sergio Machado
Carlos Campos

Não é que eles não transfere, eles não gosto, Já até transferiram para Coreia do Sul tecnoliga AA.

pedroctba

Digamos que 95% do sistema do S-400 estao abertos aos Turcos, só que esse 5% nao é a “cereja do bolo”. Nao a toa que houve alguns problemas justamente nesses 5% e uma parte do sistema voltou a Russia para ser reparado. Ademais, aos Russos o S-400 já é passado. Ou seja, se a Turquia entregar aos EUA e OTAN o mesmo, eles ja tem algo a frente.

Adriano Madureira

Não fazem grandes lançamentos simultâneos de meios navais por ano, mas estão sempre renovando…

Sincero Brasileiro da Silva

Se tivesse o mesmo orçamento que o EUA tem para defesa, certamente fariam até mais que o EUA!

Veiga 104

Boa noite a todos. Os mísseis de cruzeiro saem pelos tubos de torpedo ? Não vi na foto saída por cima.

Léo Neves

Sim , é pelo tubo de torpedo.
Neste vídeo os dois primeiros lançamentos são de um submarino russo no mar mediterrâneo pelo tubo de torpedo. O míssil sai de dentro de um torpedo.
https://youtu.be/jh-ALjytWtA

Veiga 104

Obrigado.

Sincero Brasileiro da Silva

Estou errado ao afirmar que esse submarino é mais armado que nosso futuro sub-nuc?

Wagner

Se o Editor quiser aproveitar, fique a vontade. 🙂 2021 na Marinha Russa : retrospectiva. Bom, não se pode dizer que 2021 foi um ano espetacular, MAS, foi ótimo para a Marinha Russa e sua recuperação. Eles começaram a construção de muitos novos navios e submarinos, nesse item foi um ano excelente: GROZNY – corveta project 20380, BRAVY – corveta project 20380, BUINY corveta project. 20385, MOZAYSK -submarino diesel project 636.3., YAKUTSK- submarino diesel project 636.3., DMITRY DONSKOY – Submarino nuclear project 955A., KNYAZ POTEMKIN – Submarino nuclear project 955A., VASILY NIKITIN – Nave tanque média project 23130. DOIS BARCOS… Read more »