Saab assina contrato para atualização de meia-vida do terceiro submarino da classe ‘Gotland’

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160607-N-KP948-175 BALTIC SEA (June 7, 2016) Vice Adm. James Foggo III, commander, Naval Striking and Support Forces NATO, commander, U.S. 6th Fleet, tours Swedish submarine HSwMS Halland, June 7, 2016. BALTOPS is an annual recurring multinational exercise designed to improve interoperability, enhance flexibility and demonstrate the resolve of allied and partner nations to defend the Baltic region. (U.S. Navy photo by Mass Communication Specialist Seaman Alyssa Weeks/Released)

A Saab assinou um contrato com a Administração Sueca de Material de Defesa (FMV) para o Mid-Life Upgrade (MLU) do terceiro submarino da classe Gotland, o HMS Halland. O valor total do pedido é de 1,1 bilhão de coroas suecas

A Saab conduzirá uma extensa MLU no submarino sueco HMS Halland da classe “Gotland”, incluindo uma revisão e atualização do sistema de combate.

“Este contrato mostra que uma extensa atualização de meia-vida é uma solução confiável, econômica e eficiente para a Marinha Sueca receber novos recursos essenciais. É também uma prova do compromisso da Saab em fornecer à Suécia tecnologia subaquática de ponta”, disse Lars Tossman, chefe da área de negócios Kockums da Saab.

Os submarinos da classe “Gotland” foram construídos entre 1990-1997. A classe “Gotland” consiste em três submarinos, todos os quais passaram por pequenas modificações durante a primeira parte de sua vida útil. O HMS Halland é o último submarino a passar por uma extensa MLU. O HMS Gotland e o HMS Uppland foram relançados em 2018 e 2019. As versões atualizadas da classe “Gotland” estão abrindo caminho para o mais moderno submarino de propulsão independente do ar em produção hoje: a classe “Blekinge” (A26).

Mais de 20 novos sistemas que serão implementados no estado da arte do A26 também são implementados no HMS Halland como parte do Mid-Life Upgrade, o que contribui para a redução do risco para o A26.

Submarino classe Gotland no dique seco
Submarino classe Gotland no dique seco
Casco do submarino classe Gotland cortado em dois para a instalação de novos motores

Sobre a Saab

A Saab é uma empresa líder em defesa e segurança com uma missão duradoura de ajudar as nações a manter seus povos e a sociedade seguros. Capacitada por seus 18.000 funcionários talentosos, a Saab constantemente ultrapassa os limites da tecnologia para criar um mundo mais seguro, sustentável e equitativo. A Saab projeta, fabrica e mantém sistemas avançados em aeronáutica, armas, comando e controle, sensores e sistemas subaquáticos.

A Saab está sediada na Suécia. Possui grandes operações em todo o mundo e faz parte da capacidade de defesa doméstica de várias nações.

SOURCE: Sabb

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Dalton

Muitos aqui sabem, mas, para aqueles que não, vale a pena notar que em 2005 o “Gotland” ficou durante 2 anos sob leasing da US Navy o que atesta não apenas o reconhecimento do mesmo ser um excelente submarino como as boas relações e entendimentos na área militar entre EUA e Suécia desde os tempos da Guerra Fria, apesar da “neutralidade” sueca. . Interessante notar também que o então novo USS Ronald Reagan que recém havia chegado a sua nova base em San Diego aparece ao fundo na foto onde o Gotland encontra-se em um dique seco e juntos participaram… Read more »

Esteves

Esses 2 anos, se a memória do Esteves não falha e deve ter material aqui no PN, também foram utilizados para estudos do AIP com motor Stirling. Os japoneses compraram TOT desses motores…acho de novo, uma jointventure com a Kawasaki ou outra nipônica. “Na superfície da água, o submarino é movido por dois conjuntos de motores MTU . Enquanto submerso, o sistema AIP do motor Stirling construído por Kockums é usado para acionar um gerador de 75 quilowatts (101 shp ) para propulsão ou carregamento das baterias. Um motor Stirling é particularmente adequado para um submarino porque o motor é quase silencioso e pode usar… Read more »

Esteves

Esses 2 anos, se a memória do Esteves não falha e deve ter material aqui no PN, também foram utilizados para estudos do AIP com motor Stirling. Os japoneses compraram TOT desses motores…acho de novo, uma jointventure com a Kawasaki ou outra nipônica.

Dalton

Verdade Esteves, 10 dos 12 submarinos classe Soryu utilizam o “Stirling” construídos sob licença pela Kawasaki enquanto os dois últimos e a nova classe Taigei utilizam
baterias de lítio.

Moriah

o último já de estado sólido, que é o sonho de consumo dos carros elétricos. no Soryu a diferença de alcance é um bom exemplo disso.

Esteves

Acho que as boas relações vem também dos tempos coloniais, dos carroções. Lembro deles nos filmes com John Wayne…aqueles branquelos barbudos sem bigodes levando as famílias rumo ao wildwest.

Canadenses, ingleses, suecos, franceses, australianos. Clube dos 5.

Jefferson

Dalton, adoto seus comentários
Gostei da parte: o bom entendimento dos EUA e Suécia.
A Rússia ameaçou a Suécia e o Brasil ficou em silêncio…infelizmente não somos confiáveis e não queremos laços com ninguém, pior, com aquele desculpa babaca: mao existe amigos, só interesses (com essa mentalidade e a nossa fama de falsos, estamos lascados).
Nosso pais se posiciona muito mal, infelizmente.
Desculpa fazer esse comentário e misturar politica com a parte técnica.
Esse posicionamento omissa do Brasil, favorecendo guerras me deixa doido.

Esteves

A Suécia precisa de submarinos silenciosos…a posição geográfica demanda isso.

Carlos

Isso. O território deles demanda um submarino com especificidades que só funcionam naquele lugar. Esse sub em outros lugares seria investimento muito alto para um retorno baixo.

Esteves

Se…e quando o Esteves pensa não encontra muitas defesas para o submarino nuclear embora nosso litoral seja diferente.

Um submarino desses, quietinho, dormindo sobre a laje de Santos é inescutavel.

Fábio CDC

Eu não entendo por que cargas d’agua o Senhor fala de si na 3º pessoa…

Esteves
Esteves

Acho também que,

A turma fala e escreve sobre autonomia e soberania. Robert Stirling, um escocês, inventou o motor Stirling que suecos da Saab Kockums patentearam para uso em submarinos e outras aplicações. Funciona a ponto dos japoneses que também tem posição geográfica distinta com ilhas e contornos recortantes, terem feito TOT do motor.

A notícia da falência da Avibras vai esfriar os ânimos de quem confiava nos mísseis e nos foguetes…mas só tem um remédio para chegar à tão sonhada independência: teimosia.

Aposto que Robert Stirling enfrentou caminhos tortos e apedrejados.

carlos alberto soares

A AVIBRAS DEVE IR PARA A RAFAEL.