Marcando o 75º ano de sua independência, a Índia comissionará seu primeiro porta-aviões construído de forma nativa, o INS Vikrant (que significa Corajoso), ainda este ano, informou o Business Insider. O navio de guerra está em obras há mais de duas décadas.

Convencionalmente, a Índia depende de importações para atender às suas necessidades militares. O navio-capitânia da Marinha Indiana, INS Vikramaditya, é um porta-aviões modificado da classe Kiev, que foi reformado depois de servir à Marinha Soviética, mais tarde a Marinha Russa, antes de ser desativado em 1996. Portanto, fabricar um porta-aviões de forma nativa é um avanço significativo para o país.

Do projeto à implantação

Futuro INS Vikrant, primeiro Indigenous Aircraft Carrier (IAC-1), está sendo finalizado

O trabalho de design do navio começou em 1999, mas a quilha não foi batida por mais uma década. Em 2011, o navio flutuou das docas secas do Cochin Shipyard Limited (CSL), a maior instalação de construção e manutenção naval do país, localizada no estado de Kerala, no sul do país. O navio foi lançado em 2013.

O navio de 860 pés (262 m) de comprimento tem 14 conveses e mais de 2.300 compartimentos. Deslocando 44.000 toneladas, o porta-aviões pode se mover a uma velocidade máxima de 28 nós e tem uma autonomia de 7.500 milhas náuticas (14.000 km).

O navio foi projetado para acomodar uma tripulação de mais de 1.700 marinheiros com cerca de 200 oficiais a bordo. Isso inclui cabines especiais para oficiais do sexo feminino, que começaram a receber desdobramentos em navios de guerra apenas em 2021.

No ano passado, o porta-aviões autóctone também iniciou os testes no mar e está de volta ao CSL para os retoques finais. O navio de guerra passará por um teste final no mar antes de ser entregue à Marinha Indiana no final deste ano.

Futuro porta-aviões INS Vikrant da Marinha Indiana saindo para testes de mar

Capacidade de ataque
Um convés de voo de 110.000 pés quadrados (10.000 m²) tem dois elevadores de aeronaves e pode transportar até 40 aeronaves, incluindo caças MiG-29K, helicópteros Kamov-31 de origem soviética e helicópteros multifunção Sikorsky MH-60R.

Entre seus armamentos estão os mísseis superfície-ar Barak 8 construídos com a colaboração israelense, canhões de 76 mm de dupla finalidade da Itália e canhões navais rotativos totalmente automáticos de 30 mm da Rússia.

Além disso, o navio de guerra também foi projetado para transportar um conjunto de guerra eletrônica desenvolvido de forma nativa.

FONTE: Interesting Engineering

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Esteves

20 anos para comissionar um porta-aviões. A Índia precisaria acelerar os investimentos em Defesa. Eliminar a pobreza, cuidar das fronteiras (aonde enfrenta inimigos reais como China e Paquistão), ocupar um papel hegemônico na região, falar a todas as castas, fortalecer a aliança com os norte-americanos…leva tempo e custa caro.

20 anos para comissionar um porta-aviões autóctone. Não é fácil romper com o passado.

JOSE DE PADUA

Acredito que a marinha não seja a prioridade da India, acho que o exercito e a força aérea são.

JOSE DE PADUA

zzzzz….

João Filho

Para o porta-aviões autóctone Vikrant, a Índia contratou as empresas italianas Fincantieri e Avio:
https://en.wikipedia.org/wiki/INS_Vikrant_(2013)

Fábio Mayer

E o país que levou 14 anos para construir a corveta Barroso?

Esteves

Aí tem o velho mimimi…a Índia tem inimigos, a Índia tem ameaças, o Brasil não tem pressa, o Brasil é da paz, um navio ou menos um navio é somente um navio, o tempo passa e a poupança Bamerindus continua numa boa.

109F-4

Si vis pacem parabellum

Camargoer.

Caro 109. Vocẽ tem razão sobre a necessidade do país se preparar para a guerra. A pergunta que temos que fazer é qual guerra? Qual estratégia de defesa? Quais são ameaças prioritárias que o país sofre? Ter ou não ter um NAe é uma pergunta errada. A pergunta que deve ser feita é quais são as ameaças que o país sofre e quais meios seriam necessários prioritariamente para responder á estas ameaças? Aliás, uma das mais importantes estratégias de defesa é o softpower e a diplomacia, capazes de evitar que uma disputa se transforme em um conflito militar e a… Read more »

leonidas

Entendo que uma nação do porte do Brasil deve ter uma politica de defesa ambiciosa que a leve a dispor não só de armas declaradamente eficiente para fins defensivos (negação de mar) como submarinos mas também armas de cunho ofensivo cuja utilidade maior se dê em tempos de paz ou contra nações que não possuem forças militares minimamente dignas deste nome como ter um Porta Aviões. Porta Aviões são vitais para uma nação se “fazer entender” mar afora e nações do porte do Brasil, Índia, Rússia, China não podem abrir mão desta capacidade. A URSS optou por não ter porta… Read more »

Nonato

Esse tipo de discurso é repetitivo.
Está na moda falar mal do seu próprio pais enquanto elogia outros.

Fábio Mayer

Então, com o que se gastou na Corveta Barroso, dava para construir umas duas ou três “fragatas” Tamandaré. E isto não é uma crítica ao país, é a constatação de nossos militares querem ser iguais aos da China, ou dos EUA ou até mesmo da Índia, mas apenas trocam os pés pelas mãos em suas mirabolantes transferências de tecnologia…

Fernando "Nunão" De Martini

“ Então, com o que se gastou na Corveta Barroso, dava para construir umas duas ou três “fragatas” Tamandaré.”

Fábio, onde você viu esse valor de duas ou três vezes mais que uma Tamandaré?

Carlos Campos

fortalecer a aliança com os norte-americanos kkkkkkkkkk acho isso dificil, tem uma boa relação, mas a India não confia nos EUA a ponto de serem ainda mais próximos, acredito que ela continuara neutra.

Esteves

Não vai.

A Índia, sozinha, não é capaz de defender-se de chineses, russos, paquistaneses…tem a religião dos outros que incomoda e isso trás amigos e inimigos…árabes, turcos, persas.

Em cima do muro só conheço um.

Heinz Guderian

Porque a índia teria que se defender dos russos?
Que eu saiba eles possuem boas relações, e compram muitos equipamentos russos, principalmente tanques T90.

Esteves

Porque o expansionismo imperial russo considera que o império russo atravessa e tem domínios por toda Eurasia. Encontrarão resistência e amigos/inimigos nos turcos, persas, árabes e europeus.

A dúvida é se a Polônia presta.

Fazer negócios fazemos até com o capeta.

Slow

A India tem armas nucleares vale lembrar ..

Hellen

Países que são colonia americana mais deixou de obedecer as ordens de Washington agora não terá escolha, ou segue as ordens de Washington ou sofrera sanções !!!!
Aquele papo de democracia capitalismo e livre mercado não vale quando o cidadão americano é estrupada pelos outros paises ( so pode o contrário) vendedoras de commodities !!!
O que a maior potencia militar
mundial não consegui resolver o congresso Americano entra em ação e da um jeito de colocar outros paises de joelho com sanções e confisco de bens !!!!!
https://br.sputniknews.com/20220515/membro-da-opep-alerta-precos-vao-aumentar-300-se-eua-aprovarem-lei-para-controlar-organizacao-22654563.html

josebaldo

Meu Deus do céu….

Lana alves

Esse jornal é do governo da Rússia, lógico que ele vai vender o discurso Kremlin…Putin corta a cabeça do jornalista que desafia o Estado.

Last edited 1 ano atrás by Lana alves
Nonato

Ainda bem que Cuba, Venezuela, Coreia do Norte escaparam do colonialismo né.
E hoje sao países soberanos.
O cinismo dos discípulo de Paulo Freire é algo impressionante.

Alecs

Sputnisse! Será a Tonha da Lua a nova versão?

Diogo de Araujo

E brasilandia q n finaliza nem o mansupinho

Robert Smith

É Esteves…. com tudo isso que você relatou eles “ainda” conseguiram projetar e construir um PA de forma “quase” autônoma…. Parabéns para eles! Agora e o Brazil? certo que temos problemas, mais nem de longe chega a lista deles… talvez podíamos fazer uma troca com eles? Vamos trocar os nossos políticos pelos deles? :º) ha se fosse fácil assim 🙁

Esteves

Bem…

Você pode usar o sucesso dos outros como exemplo. Também pode usar o fracasso de uns como argumento. O que não deve fazer é esperar o tempo acomodar a situação.

Fizemos isso no passado. Escrevemos cartas aos céus e ao inferno desejando as bênçãos de um ou até dos dois. Não deu certo. É necessário adotar uma postura.

Se não temos grana e conhecimento para construirmos NAes de 70 mil toneladas…vamos fazer menores de 40 mil. Ou 30. Vamos usar projetos mercantes para começar.

Cadê Mestre Carvalho?

carvalho2008

teste 2

carvalho2008

os cascos civis podem ser usados….e todas as premissas que afirmei, foram comprovadas na Ucrania….testem com todos os modelos que ja postei até hoje naquele cenario….acabaram se comprovando…
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Para guarda costeira
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carvalho2008

Star 50 da indonesia PT PAL
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E o seu modelo militar
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carvalho2008

A experiencia Britanica sem igual na RFA e Falklands, resultaram na encomenda do Classe point que derivou muitos , inclusive o americano Craig Side…
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Foto montagem especulativa
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Mas o ex craig side americano ficou parecido com este
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carvalho2008

O advento do harrier permitiu criação de doutrina propria …a primeira foi o Scads…
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carvalho2008

Os americanos construiram kits de catapultas e cabos de parada para implantar uma pequena base aerea no meio da floresta em 72 horas….quem disse que somente F35 ou harrier poderiam decolar de um navio anfibio?????

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A catapulta era movida por uma turbina de Phantom n J79 ( poderia ser ate duas acopladas) com taxa de decolagem de uma por minuto…
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Em primeiro plano, a dita cuja da turbina da catapulta….

Neto

SE a MB quiser um dia ter um NAe este tipo de catapulta deveria estar em pesquisa COM um F39.
.
A base aeronaval de são pedro da Aldeia deveria ser usada no desenvolvimento destas tecnologias autoctone.
.
Se não inicialmente com o F39, com um A29 ou um ARP..

carvalho2008

E uma catapulta usando uma turbina de empuxo é apenas o que bastaria para igualar qualquer deficiencia da ski jump ao sistema Catobar….e possivel de implementar em qualquer navio…veja o espaço ali embaixo onde poderia caber a catapulta….
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Porta aviões somente quando precisar…qual é o custo relativo????

carvalho2008

Porta aviões somente quando precisar….
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Neto

Sempre bom ver teus projetos por aqui Carvalho!

Nascimento

Deixa ele saber que a MB tem um efetivo maior que o da marinha indiana… Temos um efetivo maior que um país que tem 1 bilhão de pessoas…

Thiago A.

De fato o aumento de efetivos na MB ( inclusive de oficiais) foi um agravo, mas será que marinha indiana presta serviço de atendimento e assistência médica para comunidades carentes e distantes como faz a MB ?
Podemos discutir se isso deveria ser ou não papel de uma marinha, mas aqui é assim, o nosso ESTADO jogou esse fardo encima da MB.

Para nós que vivemos em centros urbanos pode não parecer importante, para essas comunidades certamente è um grande contributo e cobre as falhas e lacunas deixadas pela porca organização do estado brasileiro.

Fernando

Mas garanto uma coisa para você: Mesmo mantendo com todo esse trabalho de assistência as comunidades ribeirinhas, no qual sou totalmente favorável que a MB continue a fazer, ainda dá pra cortar muito efetivo aí. Mesmo porque a maior parte do efetivo da MB não está na Amazônia fazendo esse trabalho.

É tanto efetivo que alguns militares da MB conseguem até usar seu horário de expediente para ir ajudar papai de sargento que tem ferro velho e foi acusado de receptação.

Camargoer.

Ola Fernando. A MB utiliza recursos do SUS para as atividades de assitencia, inclusive para a aquisição dos NASH.

Fernando

Não sabia, obrigado pela informação.
De qualquer forma, independente da fonte, são recursos bem usados.

Camargoer.

Olá Fernando. Eu também concordo que são recursos bem aplicados.

J R

A MB também faz por onde, tem base da marinha no interior de SP, com vila militar e tudo só pra ficar enchendo o saco de pescador em lago de hidrelétrica, trabalho que é muito melhor feito pelas Polícia Ambiental dos estados.

Camargoer.

Caro Thiago. Considerando a tripulação de todos os navios e aeronaves da MB, da existência de uma divisão de fuzileiros e de todas as atividades de saúde, educação e pesquisa que ela faz, ela precisaria de no máximo 50 mil pessoas. Hoje tem 75 mil.

Thiago A.

Nascimento
Camargoer.

Olá Nascimento. De fato, a MB tem cerca de 75 mil pessoas e a marinha indiana tem cerca de 60 mil. Contudo, é preciso lembrar que a MB tem uma divisão de fuzileiros navais, coisa que a marinha indiana não possui. Há algum tempo, estimei que a MB poderia ter cerca de 50 mil tropas, incluindo todas as atividades de apoio e uma divisão de fuzileiros. O efetivo da MB hoje é muito grande para o tamanho de sua frota e das sua atividades, independente do tamanho da população.

Camillo Abinader

A Índia é uma potência tecnológica, espacial e militar, talvez tenham muito a aprender aqui com o Brasil rsrs…

Rinaldo Nery

Eliminar a pobreza numa população superior a 1 bilhão de pessoas, com um sistema medieval de castas? Difícil…

Foxtrot

E o Brasil, quantos anos para lançar um Subnuc ? Quantos anos para fazer as mesmas coisas ?

Charle

E o porta-aviões autóctone da MB será comissionado em…???

Rafael Costa

Acho estranho por parte da Marinha da Índia, com tamanho orçamento anual não ter aposentado por completo os SH-3. No mais, parabéns aos indianos pela marinha de respeito e indústria naval fenomenal.

Allan Lemos

Enquanto isso, a Banânia não consegue nem construir um barquinho de pesca de 500t. Enfim, não vou chover no molhado, parabéns aos indianos.

MIGUEL

Acho o caminho natural da MB , logo depois de concluir os PROSUB (1 SCPN + 4 SBR + 1 LABGENE + 1 EBN) , nada mais natural do que a MB concentrar forças para construir o seu próprio NAE de 42 000 Toneladas.

Palpatine

MB já demonstrou estas surpresa com os altos custos do primeiro Scorpene, quero nem ver quando o primeiro SubNuc estiver pronto, se é que algum dia vai ficar. MB está totalmente lascada, ProSuper cancelado, ProSub atrasado, meios de superfície desaparecendo, pode esquecer Nae nacional.

Esteves

PROSUB = 4 submarinos convencionais Scorpene.

1 Submarino nuclear a ser construído com “auxílio” francês é outra coisa. Será um submarino deslocando 3 x a tonelagem de um sub Scorpene.

Labgene é o protótipo do reator nuclear em terra.

Para construir um porta-aviões é necessário muito mais que “somar forças”.

Bardini

logo depois de concluir os PROSUB
.
Não existe isso de “concluir” o ProSub. Depois da entrega dos submarinos, mais submarinos devem ser contratos. Sem continuidade, o restante de todo o investimento que já foi feito, vai para o LIXO.
.
O futuro da MB, virou refém de um programa de construção de submarinos mal elaborado.

Esteves

Não é que tenha sido mal elaborado. Foi contratado no pacote de investimentos do ex presidente que incluiu programas de infraestrutura como estádios de futebol, vilas olímpicas, irrigação, assentamentos…

A MB não foi até a França conhecer o programa comparando com alemães, suecos, russos, japoneses, chineses, ingleses. A proximidade dos dois governos somada com os investimentos franceses realizados no Brasil nas décadas de 1990/2000 garantiu a oferta do contrato. A grana sairia do cofre do Brasil potência.

O presidente da FIFA era francês. Gessé, gessé, gessé…

Last edited 1 ano atrás by Esteves
Hcosta

Tem que usar a diplomacia económica e começar a procurar países que comprem submarinos. Nem que tenham, como fizeram os franceses e outros, de vender subs que já estão em fase final de construção ou mesmo já construídos e ficar com os próximos. E oferecer condições de financiamento a esses países. Juros mais baixos, pagamentos mais longos, etc… e não arriscando uma quebra no financiamento ao estaleiro. Algo como um subsídio direto mas que seria compensado pela venda num período mais longo. O que é mais importante? Ter os submarinos planeados o mais rápido possível ou ter uma linha de… Read more »

JSilva

Concordo que o destino da Marinha do Brasil já está trilhado, o caminho escolhido foi uma frota de submarinos moderna e que pela estrutura criada precisa ser continuada. Isso já está dado, gostemos ou não da estratégia. Dito isto, na minha opinião, a Força de Superfície terá que ser modesta, de preferência continuando o programa Tamandaré e contratando um segundo lote, se não for possível ir para as compras de oportunidade. Da mesma forma a força de minagem. E os recursos precisam vir de um acordo com o Executivo e Legislativo para que uma planejada redução de efetivo (gastos obrigatórios)… Read more »

Camargoer.

Caro MIguel. Creio que seria apropriado pensar antes sobre qual a estratégia de defesa do país antes de decidir por um novo NAe. O tipo de equipamento é consequência da estratégia de defesa. Qual o papel deste NAe na defesa do país. Por anos, o A11 serviu como uma plataforma antissubmarino, enquanto que o A12 ensaiou uma força aeronaval com capacidade de ataque. O contexto de defesa é o Atlântico Sul, como consta nos documentos da MB. Talvez a aquisição do A140 consiga demonstrar que um NAe é incompatível com a estratégia de defesa naval.

Esteves

Acho que não, Professor. O pensamento defendido aqui é que o meio vem antes da doutrina. No caso dos submarinos temos boa experiência na operação e nas missões. O que ficou e ainda mostra-se estranho é defender o PROSUB para vigiar plataformas de petróleo e elaborar cartas náuticas…estudar correntes. O tipo do equipamento (franceses) é o tipo que Estava disponível com alguma transferência de conhecimento. Os alemães são mais dependentes do não norte-americano, vide Angra. Ok? O A11 serviu ao acordo com os norte-americanos para fazer vigilância no AS. O A12 não serviu. Precisaria ter havido um NAe com alas… Read more »

Camargoer.

Caro Esteves. Acho que continuamos com um problema em relação à doutrina de defesa que o país deve adotar. A partir do mapeamento das ameaças externas, das condições geopolíticas do Brasil e de sua base tecnológica e industrial e das limitações orçamentárias, seria (digo seria porque parece que as forças armadas brasileiras são incapazes disso) possível fazer um plano de defesa amplo e integrado, do qual seria possível definir quais equipamentos seriam prioritários. A pergunta é se no escopo de uma estratégia de defesa frente ás ameaças mais prováveis, um NAe é prioritário considerando o seu custo de aquisição e… Read more »

Luís Henrique

Depois dos 4 SBR a MB deve contratar + 4 SBR2, depois contratar + 4 SBR3. O Submarino nuclear a MB tem que construir o 1o, testar e depois adquirir 6 unidades. Nos navios de combate de superfície, a MB depois de receber as 4 Fragatas Tamandare, deve adquirir mais 2 ou mais 4. Depois precisa adquirir uma fragata pesada de defesa aérea, 4 ou 6 unidades. Também precisa adquirir vários navios patrulhas de 1.800 toneladas e os de 500 toneladas. Depois de tudo isto estar garantido em contrato e em andamento e com recursos para pagar tudo isso e… Read more »

Paulo

Resumindo: nunca mais o Brasil terá um navio aeródromo.

Pangloss

Miguel, só se constrói o trigésimo andar de um prédio depois de haver 29 andares abaixo dele.
Por enquanto, a MB só está cavando um buraco.
Se esse buraco vai abrigar as fundações desse edifício (e vai levar tempo, na toada atual) ou se o buraco só servirá como túmulo de nossa força naval, aí só Deus sabe.

Leonardo

Concluir? Cadê o Riachuelo? Ninguém mais fala dele…

Felipe Morais

Nossa, que repulsa eu tenho desse papo de NAE para a MB. Escolta caindo os pedaços. Submarinos insuficientes. Patrulha extremamente longe do ideal. Não tem navio caça minas. etc etc etc. Houvesse dinheiro, ainda entra às inúmeras necessidades do EB, que nunca conseguiu finalizar o Sisfron. Que não tem defesa de média altura. Que precisa substituir artilharia rebocada. Que precisa melhorar artilharia autopropulsada. Que não opera drones nos grupos de combate. Que ainda não conseguiu substituir o FAL. Que precisa de anti carro. Que precisa de mais Manpad. E por aí vai. Aí vem a FAB, que precisou diminuir quase… Read more »

Camargoer.

Olá Felipe. Eu também considero fundamental verificar as demandas por equipamentos de modo integrado. a pergunta sobre o NAe é ele estaria adequado e seria prioritário para uma estratégia de defesa integrada. Temo que não. Por outro lado, se fosse uma parte essencial e prioritária, o MinDef teria que acomoda-lo no orçamento, mesmo que isso significasse sacrificar outros programas menos prioritários. Ter ou não um NAe é a pergunta errada.

Carlos Gallani

Vamos começar construído patrulhas costeiras, se der certo vamos para caça minas, OPVs, Corvetas, fragatas e quando tivermos um planejamento de números e custos bacana para todas elas aí podemos pensar em meios de grande tonelagem, se a gente não da conta de caminhar ate a esquina não adianta planejar subir o Everest!

Mars

Eu já li que quem usa porta-aviões tipo CATOBAR, está passando para catapultas electromagnéticas. Mas ainda assim é tão inviável desenvolver e operar um sistema a vapor, para os indianos terem escolhido o STOBAR, que é sabido que limita as aeronaves?

Henrique

STOBAR é um sistema barato de operar. Se seu país não tem interesse em ter uma marinha “onipresente” ou só quer uma proteção adicional a uma força tarefa e não tem dinheiro sobrando você escolhe o STOBAR pelo menos.
.
Fora que os inimigo da Índia fazem fronteira (Paquistão nesse caso) então o PA não precisa ter muitas capacidade pra fazer as coisas
.
(Mas é incontestável a superioridade do CAToBar)

Last edited 1 ano atrás by Henrique
Mars

Valeu Henrique! Eu não tinha pensado dessa forma e considerado o seu comentário, seria a escolha natural para marinha do brasil, dada as nossas limitações financeiras e ameaças. Evidente que porta-aviões para brasil, só seria necessário se todas as outras prioridades fossem minimamente preenchidas.
Enquanto escrevia cogitei a possibilidade de um navio de desembarque anfíbio que também fosse STOBAR. Não sei se isso seria possível mas seria como matar dois coelhos com uma cajadada só. rs

Henrique

Não.. a escolha natural pra MB é o CATOBAR devido ao historico de uso e doutrinas… Stobar na MB é um retrocesso monumental… é melhor nem ter PA então.
.
Acabaram de compra um projeto de avião pra FAB que possui uma versão naval disponível pra existir e foi comprada tecnologias pra fazer os avioes tb. Gripen é a carta que a MB precisa pra ter um Catobar de volta. Só precisa de um Presidente ou de um MD que coloque fim nessa rivalidade da FAB/MB e entenda de Projeto de Estado

Last edited 1 ano atrás by Henrique
Alois

O Brasil não precisa de um PA, pois primeiro, quem tem um, não tem nada, segundo, um PA é um instrumento de ataque e não defesa, e não acredito que tenhamos ambições territoriais ou econômicas em outros países, terceiro o custo de aquisição e manutenção é muito alto, sem contar o efetivo aéreo. Para nós acredito que a melhor opção é termos 2 ou 3 porta helicópteros um navio multifuncional podendo ser usado na guerra ou em ajuda humanitária. A MB deveria assumir a patrulha e ataque aéreo sobre o mar, baseado em terra (aviões patrulha) e no mar helicópteros… Read more »

Bardini

Essa visão torta, é o que irrita nessas infindáveis discussões sobre Porta Aviões na Marinha: . quem tem um, não tem nada . Quem tem um, tem um em determinandos espaços de tempo. Que tem um, já tem muito mais navio do que quem não tem porcaria nenhuma. .  um PA é um instrumento de ataque e não defesa . O Porta Aviões é uma base aérea móvel, que pode ser usada com diversas finalidades, sejam ofensivas, sejam defensivas. O caça continua sendo o maior de todos os sistemas defensivos e ofensivos sobre a superfície do mar. .  e não… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Bardini
Alois

Essa é minha visão, com os pés no chão, não preciso agredir ninguém, ser grosseiro ou desdenhar, quando se precisa faze-lo já se perdeu a razão, respeito quem possui uma visão diferente, mas não quem não sabe de debater.

Bardini

Olha, em momento algum eu falei da tua pessoa. Se tu é de açucar e não consegue lidar com a oposição em um simples comentário, o problema não é meu.
.
Agora, desenhando: saí ano, entra ano e sempre aparece o mesmo blábláblá sem fundamento, em toda matéria a respeito de um Porta Aviões. Se fosse um bingo, com um litro de groselha como prêmio, tu teria ganho na rodada de hoje.

Felipe Morais

Que preguiça Bardini. Logo você, sempre atento à realidade orçamentária das FAs e seus projetos, vem falar que NAE pra gente? Pelo amor de Deus, esqueçam isso. Não é para nós. Ponto final. Pode ser o meio mais útil e importante para nós. Mas não, chega de falar disso. Você fala que o Prosub matou/vai matar as possibilidades da MB. E quer que inventem um Pronae pra matar o que restar disso? Chega. Não tem nem patrulha de 500 Ton. Não se tem nem ideia do que vai ter que ser feito pra garantir a operação quando as niterois baixarem.… Read more »

Bardini

Eu tenho plena conciência de que não existem condições financeiras para se ter esse tipo de meio na Marinha. Agora, por conta disso, é correto afirmar o mesmo caminhão de baboseiras de sempre, sem fundamento algum a respeito deste meio? Eu não acho. E essa é a questão.

Last edited 1 ano atrás by Bardini
Esteves

Precisa. Mas não pode manter. Um porta-aviões precisa de escoltas, alas aéreas modernas, cooperação e compartilhamento entre os meios…terrestres, satélites, marítimos. Navio sozinho no mar é romance antigo…coisa de cinema. Não é necessário ter ambições extraordinárias para operar um NAe. O porta-aviões e seus escoltas incluindo submarinos podem fazer a guerra longe, no limite da ZEE, até as perdas inimigas tornarem-se insustentáveis. Vão fazer contas. Se perderem o que não foi previsto perder é provável que desistam. A última linha de defesa poderia ser a minagem dos portos e das entradas aonde seria possível desembarcarem se passarem por outras linhas… Read more »

Thiago A.

Enquanto respondia não percebi os vossos comentários . Ótimo Esteves, boas considerações.
O Bardini também, como sempre agrega muito apesar de parecer sempre irritado rsrsrs!

ABS

Esteves

Eita. O Bardini tá sempre irritado. Nem os acadêmicos escapam. Esteves da palpites. Esteves não entende de Defesa. Esteves é analítico. Esteves foi dos negócios. Esteves gosta de potência bruta. O pessoal pensa o NAe como uma arma isolada, como vimos nos filmes de guerra. Um porta-aviões lutando dispensando e recolhendo seus aviões. Não se dão conta da estratégia do ataque japonês à Pearl Harbor. Os porta-aviões japoneses e seus escoltas foram liquidar a frota do Pacífico que não Estava lá. Após a guerra e ainda hoje são vistos (os NAes) como uma diplomacia do porrete de 100 mil toneladas.… Read more »

Thiago A.

Eu concordo com as suas conclusões sobre a MB e as prioridades, porém não entendo essa convicção de que o PA seja apenas um meio de ataque para aventuras expansionistas … Porque o domínio do espaço aéreo é considerado menos importante e tão dispensável no mar em relação ao TO terrestre ? Deve ser complicado conduzir qualquer operação ASuW ou ASW quando o seu oponente tem a superioridade aérea, ainda mais hoje com aeronaves furtivas.

Esteves

Os ARPs, VANTS, drones…dominarão as guerras no futuro. Não será mais necessário enviar tropas para a morte.

Eita…aonde vamos enfiar esse contigente?

Alois

Em minha visão o NAe serve para levar capacidade aérea para muito longe da costa, e estamos cada vez mais vendo o desenvolvimento de novas armas, mísseis com grande capacidade de acerto e alcance, aviões e ou drones que podem levar a guerra bem dentro do Oceano e ainda usar armas que estendem está capacidade, que ao meu ver são suficientes ao Brasil, tudo baseado em terra, em vez de ter um NAe compra 6 fragatas de 6 mil Ton, que serão muito mais úteis.

Esteves

Isso que Jovem Control argumenta fica esquecido, constantemente esquecido. A curvatura da Terra. Levar a guerra longe e fazer a guerra longe evitando que os prejuízos ocorram próximos é a guerra das potências verdadeiras. Os motivos dessas guerras vimos no Golfo e no Pacífico. Por óbvio, o Atlântico Sul será contestado como passagem das águas doces que viajam da Antártida para o Golfo do México. É um exemplo. Vão alegar esse e outros para estreitar a passagem entre a África e a AS. O Brasil não trata o esgoto. O Brasil despeja o esgoto no mar. Vão contestar nossa soberania… Read more »

Control

Srs Jovem Alois Os N Aes são o braço aéreo das frotas que estendem o poder destas frotas além do alcance de seus sensores que são limitados pela curvatura da Terra. São ferramentas flexíveis de ataque e defesa e imprescindíveis nesta função para as frotas que operam em alto mar lomge de bases aéreas terrestres. A necessidade deles para a MB depende da política de defesa do Brasil.: – Se o Brasil tiver por objetivo uma independência de qualquer potência e quiser ter a capacidade de disputar o controle do Atlântico Sul ele precisará de N Aes; – Se o… Read more »

Satyricon

Caro Control, concordo, mas não nós esqueçamos que a doutrina tem de caber no orçamento e, neste caso, drones fazem o trabalho bem mais barato que caças.
O Moskva que o diga.
O Bayraktar também.
A guerra na Ucrânia está deixando claro que o futuro está nos drones, e a MB deveria considerar isso, antes de pensar em um NAE.

Conrol

Jovem Satyricon
Os Drones, por enquanto, não substituem caças tripulados, seja pelo retardo na comunicação, caso dos ARP, seja nas limitações atuais do que se dispõe hoje de IA (operação autônoma).
Sds

Marcos Antônio

Enquanto isso, um país tão rico e grande como o Brasil, infelizmente com sua elite medíocre e anti Patriota, continua e prefere a política de subserviência, dependência e entreguismo aos USA e Europa.

Paulo

E quais atos de ‘entreguismo’ estão sendo praticados neste momento pela ‘elite medíocre’?

José Amilson

Ótima iniciativa da Índia de construir o seu próprio Porta-aviões e o Brasil deveria seguir o exemplo dos indianos.!

Marcos10

Sr. Fontes diz que a MB tem interesse nisso ai.

Nostra

Who writes these articles with incorrect information

LRSAM for IN is manufactured by India, not Israel

https://thedailyguardian.com/final-production-batch-of-lrsam-missiles-flagged-off/

And LRSAM of IN is not Israeli it’s a joint India and Israel ownership

Nostra

For sake of information the 76mm guns and 30mm CIWS are also completely manufactured in India

Last edited 1 ano atrás by Nostra
Thiago A.

Só complementando as informações, são canhões italianos fabricados localmente na Índia sob licença da BHEL em suas instalações em Haridwar.

A Turquia fez algo similar, produzia localmente ou assemblava o 76mm Italiano e depois começou a fabricar uma cópia nacional.

Thiago A.

Esteves

“LRSAM is jointly developed by DRDO and IAI Israel to equip latest ships of Indian Navy.”

Joinventure.

Thiago A.

https://cscr.pk/explore/themes/defense-security/indian-army-and-air-force-plan-mass-induction-of-barak-8-missiles/ 2018 : A Marinha Indiana assinou um contrato com a IAI no valor de US$ 777 milhões para a compra de mísseis adicionais e sistemas de defesa aérea, incluindo vários mísseis Barak 8. 2019 : A Marinha Indiana testou o Barak 8 do INS Chennai. A IAI assinou um acordo no valor de US$ 93 milhões para fornecer variantes MRSAM do Barak 8 para a Marinha Indiana. “análise de imagens de satélite aponta para a alta probabilidade de induções de bateria Barak 8 pelo Exército Indiano e Força Aérea Indiana no futuro imediato. O fracasso contínuo e a falta… Read more »

Nostra

The carrier was in the works for 20 years ?

Keel was laid down on 2009 and to be commissioned in 2022 , which makes it 13 years in the works

Nostra

Slides on TEDBF from a recent DRDO presentation

Nostra

TEDBF will incorporate technologies from both AMCA MK1&2 and LCA MK2

Nostra

LCA MK2

Centerline pylon can carry heavy missiles upto 1.6 tons

In the configuration shown LCA mk2 is shown with
2 drop tanks
1 heavy long range cruise missile
2 air to surface missiles
6 bvraams
2 wvraams

Last edited 1 ano atrás by Nostra
Bruno Vinícius

Nostra, what is the timeline for the development of the LCA MK2? Is it still in the drawing table or is there a prototype already (and if not, when will the first one be manufactured)?

Last edited 1 ano atrás by Bruno Vinícius
Nosta

Last year CDR accepted by IAF which means drawings being turned in for manufacturing

There are no prototypes for LCA MK2 , all 4 are production variants for testing

LCA MK2 should roll out by year end or early 2023

Let’s see

Nosta

Last year CDR accepted by IAF which means drawings being turned in for manufacturing

There are no prototypes for LCA MK2 , all 4 are production variants for testing, should roll out by year end or early 2023

Even AMCA components manufacturing started

Bruno Vinícius

Thx. Good to see that development of the LCA MK2 is going way faster than that of Tejas. I’m impressed by the progress India is making in the field of aerospace industry.

Last edited 1 ano atrás by Bruno Vinícius
Tutor

Eu iria dizer: “ai, que inveja…” Mas, quando lembro que a Índia tem 35% da população (cerca de 480 milhões de pessoas) vivendo com com menos de 1 dólar por dia; quando me recordo que em algumas favelas indianas a média é 1 banheiro para cerca de 120 pessoas, essa inveja passa rapidinho. É bizarro ver um país com tanto problemas gastar US$ 3 bilhões em um navio de guerra.

Esteves

Verdade. Temos 52 milhões de brasileiros nessa situação…em torno de 1,90 de dólar ao dia ou 1/4 da nossa população na linha da misericórdia. 67% da população brasileira vivendo em favelas dispensa o esgoto nas redes fluviais e córregos. Triste viver em países sem esgoto. Em recente pesquisa coletaram a água tratada pela SABESP em 82 pontos. É potável. Mas o acúmulo de produtos químicos utilizados no tratamento mata lentamente…friamente…os germes e quem mais beber. Câncer e outras doenças. Longo prazo. Um terço dos domicílios brasileiros não estão ligados a nenhuma rede de esgoto ou água tratada. 1/3. Logo…pra que… Read more »

Nostra

Best to update info

Last edited 1 ano atrás by Nostra
Alex Barreto Cypriano

Vai de Rafale ou não? Aqueles elevadores… nem falo mais nada. 3 bi de doletas somam 15 bi de reais, sem a ala aérea (que duplica o preço). O orçamento secreto tá em quanto, mesmo? Só 28 nós (na Wikipedia diz 30 nós) mesmo com uns 250 metros de linha d’água (Fn=0,29)? Segundo Wikipedia, com quatro LM2500+ somando 80 MW (embora 4 x LM2500+ somem 120 MW, a não ser que sejam 4 x LM2500 de 20 MW). Ora, pra fazer 28 nós, realmente vai precisar de algo como 88 MW, mas pra 30, 113 MW. Pouco motor ou desinformação?… Read more »

Esteves

Afinal, Musk desistiu do Twitter?

Dalton

Inicialmente previu-se que o “Vikrant” ficaria pronto em 2016 a fim de substituir o velho “Viraat” o ex Hermes da Royal Navy conhecido por sua participação vital nas “Falklands” em 1982 contra os argentinos o que deixou a marinha com apenas 1 NAe em serviço baseado na costa oeste do país o “Vikramaditya”. . O “Vikrant” será baseado na costa leste em linha com o pensamento indiano de ter 2 NAes um em cada costa e preferencialmente um terceiro NAe em estudo que poderá substituir um dos outros dois que encontrem-se em manutenção e que segundo anunciado deverá ser ainda… Read more »

Esteves

Sei não se escrevo tonteria…

2 NAes significam mais escoltas de superfície e submarinos, mais aviões navais, mais tripulantes, mais exercício, mais sistemas, mais mísseis…não se trata de incorporar mais um somente. NAe não é cavalo de umbanda que desce e depois sobe.

Um caminho sem volta. Quanto mais aprendem, mais fazem.

Dalton

De fato não é “barato”, mas, no caso da Índia, esta já havia operado com 2 NAes antes primeiro um anterior “Vikrant” da mesma classe do “Minas Gerais” concomitantemente com o “Viraat” e por um tempo este com o “Vikramaditya”. . O que ocorreu é que devido aos atrasos na construção do segundo “Vikrant” este não pode ser comissionado a tempo para substituir o “Viraat” e se teve que aceitar esta lacuna de 6 anos, similar ao que ocorreu com a US Navy ao inativar o “Enterprise” em 2012 quando o número de NAes foi reduzido a 10 até o… Read more »

carvalho2008

Sim e não…não sim…..Depende de como vc iá usar….

Para o caso brasileiro de um enfrentamento de uma frota invasora superior, mesmo que o Brasil possua mais de 1 Nae, dificilmente eles estariam separados em Tasks diferentes.

Abaixo, um exemplo de como o volume de escolta não é diretamente proporcional ao numero de navios escoltados….

comment image

O foco das escoltas, é fechar um circulo de varias camadas de defesas e superpostas…

Foxtrot

Há boatos que oficiais de alta patento da MB estiveram presente na Índia para analisar o projeto local e se impressionaram muito com o navio.
Pois é MB, quando se há vontade da nisso.
Os cara compraram o admiram Kusnetsov, modernizaram localmente, fizeram engenharia reversa e aí está o supra sumo da tecnologia.
Nada de tecnologia “alienígena”.
Quem sabe algum dia vocês parem de gastar com Viagra, picanha, filé etc etc, se envolver com política ideológica hipócrita e resolvam fazer o que são pagos para fazer, que é defender o país e desenvolver a indústria local ?

Luís Henrique

Caro Foxtrot, o principal erro das forças armadas que não foi feito hoje e sim muitos anos atrás, foi a previdência militar que além de estar DENTRO do orçamento militar foi excessivamente generosa, pagando 100% do salário da ativa e cobrando somente 7% de contribuição por apenas 30 anos, além das aberrações de ficar para filhas eternamente. Esses erros não são fáceis de serem corrigidos hoje. O orçamento militar ficou totalmente engessado, somente 5% sobra para aquisições. Solução 1: acabar com a lei de direito adquirido e realizar uma reforma mais dura na previdência militar. Muito improvável de ocorrer. Solução… Read more »

Camargoer.

Caro Luis. No mundo inteiro a previdẽncia dos militares é considerado gasto em defesa, assim como a previdência de policiais é gasto em segurança pública e previdência de professor é gasto com educação.

Foxtrot

“Solução 3: aumentar o orçamento dos atuais 1,4% do PIB para 2% ou 2,5%.” Desculpa caro Luiz, mas aumentar o orçamento militar para os militares aumentarem os absurdos que estamos vendo ? (Leite condensado, chicletes, caviar, sorve, espumante importado, filé etc etc etc). Sem falar nos generosos aumentos que receberam neste des-governo que apoiam. Concordo que as pensões são um problema, mas há como mudar. Não dá para engolir FAAs em que em sua maior parte é de recrutas do serviço militar gastar mais de 70% em folhas de pagamentos. Não dá para engolir FAAs onde um jovem do serviço… Read more »

ADM

Antes de um NAe temos que construir escoltas, produzir MSS / MSA / MAS / MSubS e ter monitoramento satélite da nossa área SAR.

Charle

Uma nau para lá de bonita! Enquanto isso, em certo país ao sul do mundo, integrantes da glamurosa MB assassinam um policial civil. Navio não tem, mas sanha para matar tem.