A Biblioteca Nacional disponibilizou online, com acesso gratuito, o acervo completo da “Manchete”, revista ilustrada semanal publicada de 1952 a 2000, pela Bloch Editores.

Marcada por uma concepção moderna, a “Manchete” se destacou pela qualidade de seus textos e fotos e foi a segunda maior revista do Brasil em sua época, atrás apenas de “O Cruzeiro”. A revista deixou se ser veiculada em agosto de 2000. Mas, teve algumas tiragens especiais até 2007.

A revista ao longo de sua existência fez várias matérias sobre as Forças Armadas brasileiras, destando-se a chegada do porta-aviões Minas Gerais em 1961, a chegada dos caças Mirage III da FAB no inícios dos anos 1970, entre inúmeras outras.

Reproduzimos nesse post as páginas da matéria feita sobre a fragata Niterói (F40), primeira da classe de 6 navios dentre os mais modernos de sua época e que proporcionaram um salto tecnológico de 30 anos em relação ao material que a Marinha vinha operando anteriormente.

A matéria da Manchete destacou o avanço tecnológico do navio e também entrevistou seu comandante e tripulantes.

Como a revista era destinado ao grande público e não era especializada, cometeu alguns erros na matéria, mas o conjunto da obra é muito bom e vale a pena recordar.

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João Carlos

O que nos resta, viver de lembranças do que fomos… Triste realidade de nossa MB.

Fábio CDC

O Senhor tem razão mas vejamos pelo lado bom: Temos 4 SSK´s 0 bala, o “Atlântico”, algumas Fragatas já com prazo para início da construção… Pelo menos há esperança de dias melhores!

Alex Barreto Cypriano

Lado bom é esse aqui:

Dalton

Há de fato alguns erros, como o alcance de 300 quilômetros do “Ikara” e operar com nove helicópteros simultaneamente dois deles no hangar, o que provavelmente foi uma má interpretação do fato da marinha ter adquirido 9 helicópteros “Lynx” na década de 1970 e/ou
a fragata “Defensora” ter trazido dentro do hangar 2 helicópteros “Wasp” menores quando de sua viagem da Inglaterra para o Rio de Janeiro em 1977.
.
Tive essa e as outras duas revistas mencionadas, mas, infelizmente, foram jogadas fora !

Leonardo

Três coisas que acabaram: a fragata, a revista e a marinha brasileira.

Foxtrot

A supestrutura é desatualizada assim como sensores, EW, Armas, propulsão etc.
Mas será que um estudo na tecnologia do casco destes navios não seria interessante?
Obrigando a TKMS refinar o projeto do casco feito pelo CPN, como contra partida pela vitória no processo Tamandaré.
Assim poderíamos em curto período desenvolver um projeto de fragata nacional.
Uma cooperação América do Sul seria bem vinda para construção do projeto.
Ainda acho que é possível sim.

Esteves

Obrigar, obrigar não é jeito de fazer negócio. Houveram duas alternativas. Adotar o projeto CCT Vard Emgepron ou apresentar Napip.

Por óbvio, cada estaleiro mostrou o projeto de sua propriedade. Venceu quem a MB escolheu.

Segue o barco. Projeto nacional…tão cedo…pelos próximos 10 anos…competindo com estaleiros europeus…não vingará.

Maurício Veiga

A cooperação America do Sul nunca existirá, diferenças culturais, ideológicas e políticas jamais permitirão!!!

Alex Barreto Cypriano

Pois é…

leonidas

E impressionante como o Brasil anda para tras.
Tudo no passado parece que era melhor…rs
Aqui onde moro não há mais mercados 24hrs!!!
E olhe que estou falando do finado Extra que anos antes de ser vendido deixou de funcionar 24hrs por falta de segurança, o detalhe é que ele fica no maior complexo de compras da AL (Shopping Aricanduva) e tem um posto policial a 300 metros de distancia!
Complicado…

Esteves

São negócios superados. Hipermercados exigem hiperespaço, hiperestoque de retalhos, variedade de SKUs, hiperlogistica, dezenas de checkout, hiperfornecedores. A consequência é hiperroubo, hiperperdas, margens pequenas. Shopping centers começaram a declinar ainda nos anos 1960 nos EUA e desde o início dos anos 2000 fecham e fundem-se no Brasil. As bandeiras que sustentavam grandes liquidações e campanhas de vendas correram para a internet e para o e-commerce. No varejo até os supermercados sofreram o impacto da concorrência para os atacarejos (Atacadao, Assai) e para as operações regionais. O Makro foi embora. O Walmart vendido para um fundo de aquisições ficou com o… Read more »

BVR

Parabéns Galante pela “garimpada” em busca de informações sobre uma classe de navios que ocupa lugar de destaque na memória afetiva de muitos entusiastas, e profissionais da área.
Uma pena não termos avançado até um número maior delas. Enfim, saudosismos à parte, a realidade de orçamentos limitados e projetos reduzidos (ou interrompidos) tem ofuscado o passado recente que sugeria o nosso presente como promissor, SQN

Nelson Junior

A USNAVY quer “doar” alguns LCS para países da América do Sul, não é o melhor navio, mas se vier de graça… Recomendo a MB ir atrás

https://news.usni.org/2022/05/26/navy-could-transfer-decommissioned-littoral-combat-ships-to-allies-says-cno

Alex Barreto Cypriano

Olha, já botei muita fé nos LCSs, mais até do que a própria USN que os estão descartando, mas de jeito nenhum virem pra cá: quem vai fazer a manutenção daquelas banguelas jacas engripantes autodesmontantes subtripuladas por aqui? Presente de grego, hein, Gilday?

Last edited 1 ano atrás by Alex Barreto Cypriano
Nelson Junior

Penso que problemas toda embarcação apresenta… Sendo de graça acho que deveria ser considerado, pois nossa capacidade de “enjambrar” é muito maior que dos Americanos (estamos fazendo isso até hoje com as Niterói, Barroso e outras que já tivemos)… Vale lembrar que um navio desse porte custa R$ 1 Bi ou mais pra construir e o Brasil precisa URGENTE de embarcações desse tipo… (É melhor ter uma banguela) do que não ter… Ela pode não ser a mais “poderosa” da categoria, pode não servir para USNAVY enfrentar a CHINA no pacifico, mas acredito que para função de patrulha e escolta… Read more »

Angelo

Certa época tivemos uma marinha moderna…..e na época eu ouvia: brasil….o país do futuro….puro engodo/ilusão….hj tenho certeza disso.