Marinha dos EUA pode transferir os problemáticos navios de combate litorâneo para aliados

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A Marinha dos EUA poderá transferir os navios de combate litorâneos da classe “Freedom” que planeja desativar para outros países, disse o chefe de operações navais, almirante Mike Gilday, aos legisladores em 26/5.

Depondo perante a subcomissão de defesa da Comissão de Dotações do Senado, Gilday sugeriu que o painel avaliasse a possibilidade de transferir os navios para países da América do Sul, onde o LCS poderia realizar operações antidrogas.

“Agora, em termos de quais são as opções daqui para frente com esses navios, eu ofereceria ao subcomitê que devemos considerar oferecer esses navios a outros países que possam usá-los efetivamente. Há países no sul, na América do Sul, por exemplo, como você apontou, que poderiam usar esses navios que têm pequenas tripulações. E assim, em vez de considerar o desmantelamento como a única opção, acho que há outras que podemos analisar, senhor”, disse Gilday ao senador Jerry Moran (R-Kan.).

Outros países receberam navios da Marinha dos EUA assim que deixaram o serviço. Por exemplo, a Marinha dos EUA transferiu várias fragatas da classe Oliver Hazard Perry para outras nações, incluindo Turquia, Bahrein, Polônia e Paquistão.

A U.S. Navy está buscando descomissionar nove LCSs da classe “Freedom” como parte de sua proposta orçamentária para o ano fiscal de 2023, mas o plano recebeu críticas dos legisladores, pois nenhum dos navios atingiu sua vida útil esperada.

Gilday argumentou na quinta-feira ao Congresso que a Marinha quer desmantelar os navios porque eles não se sairiam bem em um potencial conflito contra a China, que autoridades do Pentágono descrevem como a “ameaça crescente” para os militares.

“Infelizmente, os navios de combate litorâneos que temos, enquanto os problemas mecânicos foram um fator, um fator maior foi a falta de capacidade de combate suficiente contra um concorrente como a China. Um fator-chave na determinação foi o pacote de guerra antissubmarino que estava sendo desenvolvido para o casco da classe “Freedom” que simplesmente era ineficaz. E assim nos recusamos a colocar um dólar adicional nesse sistema que não corresponderia à ameaça submarina chinesa. Esse foi o principal motivador, senhor, ao nos levar a determinar que esses navios em relação aos outros simplesmente não trouxeram o valor de combate à luta”, disse Gilday.

Os LCSs da classe “Freedom” passaram recentemente por dois grandes problemas: um problema em toda a classe com o equipamento de combinação que une as turbinas a gás do navio aos motores a diesel e a dificuldade em colocar em campo o pacote de guerra antissubmarino pretendido para o programa do módulo de missão LCS.

Ao revelar sua solicitação de orçamento para o ano fiscal de 2023 em março, a Marinha anunciou que descartaria o pacote ASW para o programa do módulo de missão LCS depois de lutar para colocar o sonar de profundidade variável Raytheon AN/SQS-62 (VDS) no casco da classe “Freedom”. O abandono do pacote ASW recentemente desencadeou uma violação Nunn-McCurdy para o programa do módulo de missão LCS.

Em vez disso, a Marinha está planejando o programa de fragatas da classe “Constellation” (FFG-62) para receber a principal capacidade de guerra antissubmarino do serviço, que contará com o CAPTAS-4 da Thales.

Gilday durante a audiência de quinta-feira disse que a Marinha dos EUA tem outros ativos – como os destróieres e as aeronaves P-8A Poseidon – que podem realizar a missão ASW nesse ínterim.

Os nove navios de combate litorâneo da classe Freedom em comissão que a Marinha dos EUA está propondo a desativação como parte do orçamento do ano fiscal de 2023

Esses são os navios que a U.S. Navy tem programados para aposentadoria antecipada em 2023 (a tabela inclui navios de outras classes além dos LCS):

Nome do navio Data de comissionamento
(ou entrega para navios do USNS)
USS Vicksburg (CG-69) 11/14/1992
USS Germantown (LSD-42) 02/08/1986
USS Gunston Hall (LSD-44) 04/22/1989
USS Tortuga (LSD-46) 11/17/1990
USS Ashland (LSD-48) 05/09/1992
USS Fort Worth (LCS-3) 08/06/2012
USS Milwaukee (LCS-5) 11/21/2015
USS Detroit (LCS-7) 10/22/2016
USS Little Rock (LCS-9) 12/16/2017
USS Sioux City (LCS-11) 11/17/2018
USS Wichita (LCS-13) 01/12/2019
USS Billings (LCS-15) 08/03/2019
USS Indianapolis (LCS-17) 10/26/2019
USS St. Louis (LCS-19) 08/08/2020
USNS Montford Point (T-ESD-1) 05/14/2013
USNS John Glenn (T-ESD-2) 03/12/2014

 

FONTE: USNI News

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Burgos

Sai de retro Satanás !!!
Que não venha para o Brasil !!!
Que vá para a Argentina, Uruguai, Chile, Peru e Colômbia.
Aqui não !!!
Esses navios São problemáticos e de manutenção cara !!!👀😩🤦‍♂️☠️
Alou MB !!!
Invista na classe Amazonas !!!👍

Allan Lemos

Eu juro que não sei de onde o brasileiro tira tanta soberba. Quem não conhece até é capaz de pensar que já temos uma força de superfície numerosa e moderna para nos darmos ao luxo de esnobar esse tipo de oportunidade.

O brasileiro não se enxerga mesmo, só vive na m*rda, mas acha que pode andar de nariz empinado.

Bosco

Seguindo a sua brilhante lógica então , para que temos que ter uma infantaria dado que o mosquetão já existe há 400 anos?

Last edited 1 ano atrás by joseboscojr
Bosco

Ops! Enderecei equivocadamente. Esse meu comentário acima era para um tal de Silvio de Barros e não para o Allan.

Luiz Trindade

Existe uma ala de pessoas que tem tendência a babar ovo dos EUA mesmo eles deixando ele de fora do casarão. Égua… Temos tecnologia, precisamos é ter pessoas competentes e recursos para projetar nossos meios!

Carlos Crispim

Temos quem?

Luis H

competentes em sumir com recursos e manter sucata. temos gastos militares de primeiro mundo pra uma marinha mais fraca e antiquada do q a marinha cidade de singapura e mutos outros paises modestos. é o cúmulo do ridículo, as niterói foram projetadas e incorporadas nos anos 70 e ainda são a referência de navios de superfície da mb. o pior é o descolamento da realidade do discurso dos militares e babaovos oficiais alienados, falando como se o br tivesse a mínima relevância ou capacidade de defesa para qq coisa maior do q o uruguai. não damos conta nem dos barcos… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Luis H
Luis H

sorte q minha”consciência” não me deixa postar aqui o q penso sobre as pessoas q temos e os recursos

José Orlando Bento

O governo brasileiro deve aceitar, toda ajuda é bem vinda.Esses navios serão ótimos para serem vendidos como sucatas. Vamos vendê-los a quilos, já é uma matéria prima em nossos depósitos de ferro velho. Já imaginou quantas toneladas de ferro velho.

Fernando

Já tem até um comprador. Tem um pai de um sargento da MB aqui no Rio que tinha um ferro-velho. Ele deve ser de boa ajuda agora.

Davi

Kkkkk

Davi

Oportunidade!estes navios são relativamente novos se estão sendo descomissionado e porque tem graves falhas de engenharia ou seja não serve para guerra estão dando de presente porque não querem investir mais um dólar num navio que não serve para o combate moderno e o trouxa que pegar vai ter que gastar uma fortuna em algo que não serve pra guerra

Moriah

A versão Corveta da Amazonas, como aquela árabe seria um paliativo bom.

Burgos

Concordo !!!
O Galante até fez uma matéria dela !!!
O pessoal no blog até apelidou de “Corveta Parruda” 😏

Enzo Magno Donato Vernille

As estruturas de alumínio de uns já tão até rachando de tanta pressão
E já tem gente falando pra gente comprar essas m*rdas kkkkkkkkkkkkkk
Dos LCS digo

Last edited 1 ano atrás by Enzo Magno Donato Vernille
Carlos Crispim

Verdade, as nossas fragatas com mais de 40 anos estão melhores e são muuuuito superiores!!!!!!

karl Bonfim

O lixo de uns é o luxo de outros meu caro!

Diego Tarses Cardoso

Transferir seria dar de graça pagando o combustível e treinamento ? Acho que nem assim alguém vai querer.

Friedman

Como é bom ter aliados como os EUA……

Alexandre Galante

Hehehehe

Maurício.

Silvio, ele foi irônico.

Bosco

Só porque não serve para a USN não quer dizer que não sirva para ninguém, muito menos para a MB. O problema básico na USN foi combinar o LCS com o pacote de guerra antissubmarino. Outras marinhas (incluindo a MB) podem não querer utilizá-la para essa função específica. E se for possível remover as turbinas e manter apenas os motores Diesel teríamos uma corveta bem interessante na faixa de 25/30 nós. O problema que vejo para a MB é que talvez alguns sistemas de alta tecnologia seriam removidos por não ser padrão, como por exemplo o sistema de mísseis RAM… Read more »

Burgos

Exatamente Boscão!

Se é dos EUA então é bão!

Fui!

Bosco

Mas você sempre vai poder comprar produtos chineses… ou russos.

Carlos Crispim

Bosco, Vc sempre cirúrgico. Pessoal detesta EUA, como se a gente recebesse alguma coisa da China ou da Rússia, nunca vi esses países nos darem nada, mas os EUA é que são vilões em terem um FMS e venderem equipamentos novos ou seminovos a preços baixos pra quem quer comprar e não pode, e ainda reclamam!

Last edited 1 ano atrás by Carlos Crispim
Bosco

Mesmo que venha downgradeada (sem o RAM, sem o Nulka e sem os canhões Mk-46) poderia nos ser útil como base para operação de helicópteros navais (cabem 2 MH-60) e portando mísseis antinavios. Tem um bom radar 3D e o sistema RAM poderia ser substituído por um sistema baseado no Mistral, usado pelo Brasil. Um sistema de controle de tiro radar para o canhão Mk-110 poderia se instalado provendo capacidade antimíssil. A um custo irrisório poderíamos ter corvetas por pelo menos 20 anos e de cara entraríamos na era da “baixa observabilidade”, o que poderia reduzir a temeridade em adotarmos… Read more »

Nelson Junior

Exato, penso assim também

Carlos Crispim

Eu não gosto da idéia de retirar as coisas boas e deixarem elas peladas nível da MB, mas…

Carlos Crispim

Exatamente, a tecnologia delas está anos-luz à frente de qq coisa que MB possuiu, possua ou que ainda vai possuir, e o pessoal menosprezando aqui, vai entender…

Last edited 1 ano atrás by Carlos Crispim
marcus mendes

Essa remoção de turbinas poderia desestabilizar a embarcação?

Alex Barreto Cypriano

Vai ser desmantelo, Gilday. Aliado não é bobo e vai dizer ‘we wont be fooled’. Agora, sonho à parte, estou certo que algum puxa-saco/saco de pancadas abaixo do Rio Grande vai aceitar as jacas.

Eduardo Angelo Pasin

Marinha já abriu um sorriso de orelha a orelha.😁😁😁

Pablo Maroka

Vai que é sua Marinha do brasil!

Heinz Guderian

Não da ideia não kkkk.
Se não fosse esses problemas eu até consideraria

Heinz Guderian

Acho que a MB já tem problemas demais para pegar um engodo desse ai.
Melhor desenvolver patrulhas nacionais, ou investir na classe amazonas.

Allan Lemos

Quem acha que a gente não precisa desses navios só pode ter titica de galinha na cabeça, iludidos que acham que ou haverá novos lotes das Tamandarés ou que apenas 4 destes navios serão suficientes para patrulhar o nosso litoral.

Temos que aproveitar oportunidades como essa, se a gente ficar dormindo no ponto os vizinhos pegam e a gente fica chupando dedo.

Leandro Costa

Tudo depende. Inicialmente eu não as queria ver nem pintadas pot aqui. Mas… SE eles resolverem o problema da transmissão, SE não se importarem que modifiquemos os sistemas de bordo (alô SICONTA e precisaríamos de muita informação detalhada para fazer isso nos navios), SE os navios passarem por testes da MB em climas quentes, etc., e SE cobrarem um preço no máximo simbólico, eu pegaria todas as nove. Botava quatro em reserva técnica, uma para servir de berço de testes de sistemas Brasileiros e as outras quatro puxando água como vierem dos EUA até estarem no osso, quando então as… Read more »

Nelson Junior

Penso assim também… Não acredito que disponibilizariam todas ao Brasil, mas umas 2 unidades seria bem plausível o Brasil conseguir no 0800…
Acho que dariam um bom caldo até as Tamandarés chegarem

Leandro Costa

Acho que duas não valeriam à pena. Ou entra com pelo menos 6, ou acho que não rola. Tem que negociar mesmo. Estamos tirando um custo deles e assumindo o custo e ainda por cima o risco, que é enorme. Por isso que testes muito intensos teriam que ser feitos e, também, teríamos que ter todos os brinquedos, sistemas defensivos, CWIS (inclusive extras para o Atlântico), etc. Poderíamos compensar de alguma forma, nos comprometendo à reservar orçamento X para combate à incêndios e queimadas na Amazônia, etc, que cairia como uma luva na narrativa Democrata, etc. Queremos mais vantagens ao… Read more »

Juarez Martinez de Castro

O grande problema delas está na transmissão. Retira as turbinas e altera a transmissão para uma propulsao CODAD. Com relação ao RAM, retira e o instala no lugar um Mistral como o Dalton sugeriu ou um dos Trinity das FCN que estão no almoxarifado. Decreto e um baita navio, bom de mar e com um ótimo convoo.

Leandro Costa

Cara, você é a contradição em pessoa. Ou comenta de verdade e dá uma opinião boa ou cale a boca e deixe os adultos debaterem. Você não diz que as FFAA são uma vergonha? Elas tem que analisar TODAS as possibilidades que podem vir à surgir, concordando você ou não. Faz parte do dever deles, e vão sempre tomar decisões que a gente possa não concordar. Também faz parte. Uma ideia não pode ser descartada sem ao menos se pensar bastante à respeito (análise). E eu espero que tenha bastante gente aparecendo com mil argumentos (bons, inclusive) sobre o por… Read more »

Leandro Costa

Allan, essa não foi para você. Foi uma resposta para o maluco que andou poluindo isso aqui. Ao deletarem o comentário dele, o sistema deve ter redistribuído os comentários de alguma forma.

Piassarollo

Leandro, comentário coerente, abs

Vovozao

27.05.22 – sexta-feira, bnoite, Allan Lemos, o problema dessas LCS, é, tratado por alguns entusiastas da mesma maneira quando a Austrália descomissionou as ADELAIDE’s, não serviam para o Brasil, fragatas derivadas das OHP, superadas; entretanto, hoje servem muito bem a marinha do Chile. Temos que descer desse pedestal, não possuimos escoltas (hoje temos 3 fragatas classe Niteroi’s das decadas 70/80); com (caso sejam oferecidas/cedidas), dariamos um tremendo salto de tecnologia, mesmo vindo desdentadas e sem sistemas; ainda assim seriam muito superiores ao que temos hoje, e, poderiamos usa-las por pelo menos + uns 30 anos.

Rodrigo

Entendi, melhor pegar pra que outro não pegue. Ainda que seja pra estocar né… Sabido….

Willber Rodrigues

Nem a MB, precisando urgente de meios de superfície, quer isso…
Provavelmente isso aí vai pra Colômbia.

Enzo Magno Donato Vernille

Queria que entendessem isso
Tão falando pra MB comprar já
Umas porcarias daquelas
Depois reclamam “Ain, a MB só compra sucata”
Tipo naquela vez da questão do “cruzador” Ukrayina

Nelson Junior

Penso que problemas toda embarcação apresenta… Sendo de graça acho que deveria ser considerado, pois nossa capacidade de “enjambrar” é muito maior que dos Americanos (estamos fazendo isso até hoje com as Niterói, Barroso e outras que já tivemos)… Vale lembrar que um navio desse porte custa R$ 1 Bi ou mais pra construir e o Brasil precisa URGENTE de embarcações desse tipo… (É melhor ter uma banguela) do que não ter… Ela pode não ser a mais “poderosa” da categoria, pode não servir para USNAVY enfrentar a CHINA no pacifico, mas acredito que para função de patrulha e escolta… Read more »

Moriah

Passa para o México, pq se der BO, a assistência é logo ao lado.

Erick Barros

Se os EUA desativarem tudo o que não poderá se sair bem contra a China……..

Thiago A.

Se os EUA fizessem isso a RPC iria logo a catar tudo no ferro velho para copiar e de quebra colocava a velharia para boiar e fazer número.

Henrique

Pode manda o Ticonderoga da lista pra MB KKKKKKKKKK

Felipe Maia

Eu nunca entendi direito. Não sei nada sobre essa classe. Quais são exatamente os problemas dessas embarcações? Sendo navios relativamente pequenos (na ordem de 3.4 mil tons) seriam mesmo caras de operar?

Last edited 1 ano atrás by Felipe Maia
Bosco

Felipe, Basicamente o maior problema dessa classe é ter surgido na hora errada. Ela foi criada dentro de um contexto em que a USN estava comprometida em atuar em guerra litorânea e de baixa intensidade e agora o maior “adversário” potencial dos EUA no mar é a China e a USN voltou novamente a ter em mente a guerra em mar aberto e o conceito não se encaixou perfeitamente na doutrina americana. Dito isso houve alguns problemas práticos. No início se dizia que ela oxidava demais, mas isso se deu mais por conta do alto nível de automação que fez… Read more »

Felipe Maia

Entendi. Obrigado. Li hoje mesmo sobre essa tal transmissão. Uma espécie de Powershift da USNavy hahaha.
Brincadeiras a parte, considerando os custos e as críticas, acha arriscado pegar umas 4 delas “para quebrar o galho”? Trariam muita for de cabeça? Acrescentariam algo em termos operacionais?

Alex Barreto Cypriano

Segundo o GAO, custos de operação e manutenção pros Freedom batem na casa dos 40/50 milhões de dólares anuais. Dizem que um Burke custa 70 milhões por ano (embora já tenha lido um número bem maior, da ordem de 150 milhões, salvo engano). Ao que parece não é incomum que o custo de aquisição de um combatente de superfície seja grosseiramente a metade da soma dos custos de operação e manutenção durante sua vida útil.

Felipe Maia

Entendi. Obrigado. Seria acertada uma compra de 4 unidades ou mais atrapalharia do que ajudaria? Penso que viriam desdentadas. Esses NSM, nem pensar.

Nelson Junior

Vi essa matéria em um site americano ontem e “alertei” a TRILOGIA sobre essa “oportunidade” Penso que problemas toda embarcação apresenta… Sendo de graça acho que deveria ser considerado, pois nossa capacidade de “enjambrar” é muito maior que dos Americanos (estamos fazendo isso até hoje com as Niterói, Barroso e outras que já tivemos)… Vale lembrar que um navio desse porte custa R$ 1 Bi ou mais para construir e leva anos e o Brasil precisa URGENTE de embarcações desse tipo… (É melhor ter uma banguela do que não ter nada)… Também não digo que elas (LCS) vão substituir as… Read more »

Marcelo R

O Brasil deve AVANÇAR

com as construções

das fragatas leves…. tipo TAMANDARE …..

esqueçam do lixo americano….

Se não prestou…..lá…

não vai prestar aqui….

Se os custos pra arrumar na usnavy são

Proibitivos.. … sem mais comentários…

Nelson Junior

A US NAVY abandonou esse navio porque ela não é “bem armada” para enfrentar a CHINA, e eles tem DINHEIRO e podem se dar o luxo de escolher a melhor embarcação possível…
Mas os Americanos já corrigiram a maioria dos problemas delas e bem ou mal estão navegando por lá…
A USNAVY usa os navios muuuito mais do que a MB, por aqui elas não seriam tão exigidas como na USNAVY, o que talvez apresentasse menos problemas…
Lembrando que do jeito que está, até as Tamandarés chegarem, talvez estaremos patrulhando nossa costa de 8000km de BATEIRA COM MOTOR DE TOBATA

Camargoer.

Concordo. A solução são FCT novas.

Neto

Volume de compras com parte da industria nacional, unico modelo e fluxo de manutenção.
.
É o melhor modelo. SE for para comprar algo desdentado que seja Tamandarés desdentadas.

Camargoer.

Olá Neto. Excelente ponto. Uma FCT desdentada custaria uma fração de uma FCT completamente armada. Seria mais rápida de ser produzida e teria um elevado nível de nacionalização. Excelente comentário.

Fernando "Nunão" De Martini

Uma fração (no sentido coloquial de uma parte pequena, pois o oposto, por exemplo 9/10, é fração) eu não diria, mas cerca de metade do preço, pode até ser. Em geral, a soma de todos os sistemas, sensores, eletrônicos e armamentos mais sofisticados, relacionados ao combate, chega perto de 50% do custo de um navio de guerra moderno. Os outros 50% são o casco, superestrutura, todas as redes, tubulações, compartimentos, propulsão, geração de energia, acomodações e equipamentos diversos que fazem o navio em si funcionar, além dos custos de mão de obra para construir. Mas se a ideia é ter… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Fernando "Nunão" De Martini

PS: só pra deixar claro, eu acho uma opção interessante sim adquirir mais navios da classe Tamandaré além dos 4 contratados, mesmo que num primeiro momento com menos armamentos e sensores, do que fazer número com navios menores ou compras de oportunidade duvidosas, que no fim das contas podem ficar bem caros para equipar no mesmo nível. Por exemplo, mais de uma vez opinei aqui que, no passado, teria sido melhor para a MB se (apenas como exercício contrafactual do passado no conforto do presente) ao invés das corvetas classe Inhaúma, tivesse insistido em mais navios da classe Niterói (com… Read more »

Camargoer.

Olá Nunão. A MB repetiu o erro com a V34. Entre 2008 e 2014, a MB teve a oportunidade de contratar a construção de 2~3 corvetas da classe Barroso. Ela tinha recursos e otimismo. O valor estimado de uma Barros era de US$ 260 milhões (ou cerca de metade uma FCT). Caso ela tivesse dado continuidade ao programa, mesmo com a perspectiva de contratar navios maiores no ProSuper, hoje a MB teria ao menos 3 navios com menos de 15 anos de uso.

Fernando "Nunão" De Martini

Camargoer, mais ou menos. Se tivesse recurso sobrando (independentemente do motivo deles não sobrarem), a Marinha tinha contratado uma segunda Barroso. Mas não contratou e, por falta de recursos, a própria Barroso levou 14 anos pra ficar pronta. Entre 2008 e 2014 os “recursos e otimismo” da MB focaram no Prosub, cujo tamanho e impacto orçamentário enterrou as possibilidades de todo o resto, quando se pensa na capacidade de tocar mais de um programa caro ao mesmo tempo (lembrando que a Marinha compete também em recursos com as outras forças, com seus próprios programas). Na época da longa construção da… Read more »

Camargoer.

Olá Nunão. Eu não gosto de ser profeta do passado nem elaborar cenários de história alternativa. Por outro lado, você tem razão sobre a importância de avaliar o passado como aprendizado. Minha crítica sobre a descontinuidade da Barroso seria como alerta ao programa FCT. Acredito que seria um erro interromper a FCT nas quatro primeiras. Aliás, seria um erro interromper o programa nas seis primeiras. O mesmo sobre o ProSub. Interromper o programa de submarinos nucleares seria um erro. A MB terá que adquirir capacidade de manter dois programas simultâneos. Terá que ser capaz de manter uma cadência de construção… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Concordo plenamente, mesmo com cadência baixa, é preciso manter a capacidade. Continuidade é tudo. Para ter uma ideia: uma frota de 10 fragatas, em que cada navio tem média de 30 anos de vida útil, pode ser continuamente renovada se a cada 3 anos um novo navio for incorporado, e novas classes são desenvolvidas pra isso. E não estou falando de tempo de construção de 3 anos. Dá pra ser de 6 anos cada navio: quando um navio é lançado, uma quilha é batida e o que foi lançado passa para a fase de acabamento e é incorporado quando o… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Neto

Olá Nunão. Obrigado pelas considerações. . Sabendo que a MB precisa de tudo e que a padronização de meios ajuda no orçamento corrente – mesmas tecnologias demandam um mesmo tipo de suporte, logistica e cadeia de manutenção. . A MB possui 2 grandes programas em andamento e ao menos 2 programas em passo de lesma, respectivamente: O SBR/SBN; As Tamandarés; As Macaés; As aeronaves Trakker/Af1; Além claro da manutenção dos meios mais antigos e as compras de oportunidade. . Temos as necessidade dos NPO de forma latente. . Está posto que um navio NPO possui demanda mais barata na aquisição… Read more »

Camargoer.

Olá Nunão. Exatamente. Uma FCT desdentada para atuar inicialmente como NaPaOc seria mais rápida de ser feita e mais barata. Apenas para comparação, uma FCT custa cerca de US$ 450 milhões. Uma NaPaOc cerca de US$ 80 milhões. Por cerca de US$ 250~300 milhões cada, a MB poderia incluir 3~4 novas FCT desdentadas, que seriam substituídas por novas NaPaOc. A cada nova NaPaOc que fosse, entregue, cada FCT desdentada poderia retornar para o estaleiro para receberem o armamento e sistemas definitivos. O contraponto deste plano é que o valor de uma FCT completa seria suficiente para construir 4 NaPaOc completas… Read more »

TeoB

Seria muito interessante uma matéria esmiuçando os armamentos, sensores, capacidades, problemas e custos desses navios… hehe vai que né

Felipe Maia

Dessa lista tem algo que possa interessar? Eu voto nos dois LSD mais “novos” USS Tortuga (LSD-46) e USS Ashland (LSD-48). Eles podem aposentar o Almte. Sabóia e o Mattoso Maia, que já têm mais de 40 anos.

Dalton

Se de fato forem descomissionados Felipe, mas, o que foi publicado é que sendo descomissionados por exemplo os 2 LSDs que você citou seriam desmantelados evitando custos maiores com preservação.

Henrique

Se não tiverem em um estado deplorável seria interessante. Não são embarcações complexas (como as de ataque da frota que precisam de manutenção de alto nível) e poderiam ter mais alguns anos de serviço.
.
.
outro que a MB deveria tocar pra ontem em uma compra de oportunidade é o NT Almte. Gastão Motta… aquele navio de casco simples é uma bomba navegando

Last edited 1 ano atrás by Henrique
Dalton

Independente de problemas na propulsão a LM propôs anos atrás uma boa configuração de armamento: além dos 8 mísseis “NSM” postados atrás do canhão um dos canhões de 30mm seria substituído por um VLS de 8 silos para até 32 mísseis ESSM. . O “RAM” seria substituído pelo SeaRAM como já feito nas últimas unidades, mantendo-se uma capacidade de alojar 24 mísseis “Hellfire” entre o SeaRam e o “VLS” e as boas instalações a bordo permitem operar com um helicóptero médio e um leve não tripulado. . Não estou defendendo-o para a marinha brasileira mas se a US Navy não… Read more »

Zé bombinha

Na MB eles iriam operar com MH 16… Só arranca o canhão de 53mm põe o de 76mm, arranca o RAM e põe um CIWS da Tamandaré… Vls para um míssel sup-ar e os mísseis anti navio…. Acordei 😔….DEIXA ESSA DROGA QUE SERIA USADA PRA PRENDER DROGA PRA LÁ… Uma doação dessas me soaria como abuso! “Não serve pra nois.. vamo da pros nossos parceiros”…. 😐👌

Camargoer.

Olá Zé. O problema é que os EUA querem que as marinhas faça um serviço de policia anti-drogas.

Dalton

A própria US Navy Camargo, auxilia a Guarda Costeira USCG no combate ao tráfico
não raro se via as fragatas Oliver Perry nessa missão onde as drogas apreendidas eram estocadas no compartimento onde outrora funcionara o paiol para os mísseis SM-1 e em algumas ocasiões até “Arleigh Burkes” não escalados para nada mais urgente também foram utilizados e poucos dias atrás o USS Monsen desdobrado na V Frota também
apreendeu uma carga significativa de drogas.

Camargoer.

Ola Dalton. Sabemos que são coisas distintas. Há anos, os EUA pressionam os países latino americanos a transformas suas forças militares em polícia anti drogas. No México, isso destruiu as forças armas. Na Colômbia, ocorreu uma militarização do combate ao tráfico de drogas. Temo que esta transferência ocorra em um contexto de acordo envolvendo o DEA e outras agências dos EUA. O histórico deste tipo de acordo recomenda cautela.

Arthur

Papo de colecionador de Super Trunfo: “se ficarmos com uns 20 navios a MB será imbatível…” kkkkk!!!

Enzo Magno Donato Vernille

Pelo menos Super Trunfo era legal de jogar no intervalo
Tenho memórias de jogar o de carro com meus colegas
Agora o papo nível “Super Trunfo” em assunto de defesa é chato pra caramba

ADM

Presente de grego…

Coronel James Braddock

Uma bela oportunidade para a marinha do Brasil.
Temos que arrematar as nove unidades o quanto antes.

Burgos

Sim!

Burgos

Alou Galante !!!
Rastreia esse maluco aí !!!
Não é eu !!!
Tá usando o meu nome !!!

Alexandre Galante

OK, já bloqueei o IP dele.

Burgos

Valeu !!!👍
Não sou perfeito!!!
Mas Taí uma coisa que eu não faço !!!
(Clonar o Nick name dos outros)

Angelo

brasil il il il il….

Piassarollo

Aposto umas quatro unidades para a Colômbia. Pra nós…. sinceramente acredito que não seria uma boa opção

Esteves

Teriam que criar uma ou mais comissões para visitar os navios e conhecer a realidade das manutenções. As notícias que publicaram foram sobre problemas na propulsão combinada, problemas com as caixas de redução, valores para manter X guerra anti-submarino com navios litorâneos nas ilhas chinesas e sua efetividade orçamentária. Quanto custa produzir+manter para qual resultado? Fizeram esses navios para patrulha? Não. As queixas dos comandantes norte-americanos? Os navios chegavam “quebrados” para as exercícios. Fizeram esses navios para missões de escolta? Não. São navios rápidos (40 nós) para guerra furtiva com baixa “assinatura magnética” dos materiais compósitos empregados no casco. Qual… Read more »

Nelson Junior

Exato acho que poderiam pelo menos analisar, vai que a emenda sai melhor que o soneto

Satyricon

Ao que parece, o problema da caixa de redução se manifesta em altas solicitações, quando operando as turbinas. Nas operações com os diesel as falhas parecem ser remotas.
Sem querer jogar água no chope de ninguém, mas isso é o dia-a-dia da MB.
Só diesel, à baixa velocidade.
A maioria dos navios da MB só liga as turbinas em testes, e olhe lá.
Na MB, durariam muito, muito tempo…

Esteves

Pois sim.

Otto Lima

Só falta a MB adquirir esses Fiat Marea dos mares…

India-Mike

Olha, eu já fui contra mas atualmente vindo de graça* e podendo chegar num prazo muito curto eu pegaria. Basicamente não temos nada q navegue e esses cascos são novos para durar muito tempo. Ok, tem os problemas na transmissão da turbina a gás, então ou remove a mesma ou proíbe seu uso. E se vier com o NSM e o RAM, excelente, muito melhor do q o que temos atualmente, se não, podemos substituir respectivamente por Exocets e bofors 40mm em estoque a baixíssimo custo. Vamos começar a operar com o SeaHawk nos escoltas que hj não podemos fazer… Read more »

Bardini

Tem muito dinheiro, em termos de armamento e sensores nestes meios. E estes itens estão praticamente novos.
.
“De graça”, é muita esmola…
.
Agora, o que deve ter é muito olhinho brilhando, pra cima de um LSD.

Esteves

Isso.

BrunoFN

Em se tratando de ”doação”, é grande chance de a MB pegar de 4 a 6 da classe “Freedom” … e pra uma Marinha sem navio como a nossa .. cavalo dado n se olha os dentes .. seriam navio pra 2023/24

Camargoer.

Caro Bruno. Mutas vezes, quando falamos em “transferência” é na verdade venda. O texto não esclarece isso.

Alex Barreto Cypriano

Imagina, mestre Camargoer, o Brasil pagando 500 milhões de dólares pelo seaframe (sem pacotes de missão instalados, seja ASuW ou MCM) zicado?

Camargoer.

Olá Alex. Riso. Talvez algum gênio proponha o cancelamento da quarta FCT para a MB pagar pela transferência destes navios da USN para cá

Fernando "Nunão" De Martini

Pois é. Acho que seria um absurdo e um contrassenso. A classe Tamandaré foi planejada desde o início para ser mais econômica em sua operação. Se vai atingir esse intento não sei, mas a análise de suas especificações indica isso. Propulsão mais simples e tradicional, formato de casco já comprovado em classes anteriores, sistemas de armas em sua maioria já existentes e testados etc. Em geral, um projeto que visou riscos baixos a moderados. Já os LCS representam quase o inverso, um projeto inovador, de riscos médios a altos, uma aposta que prometia revolução mas não cumpriu por inúmeros problemas… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Esteves

Raciocínio que parte de uma premissa absurda. Cancelar uma improvável quinta ou sexta Tamandaré por conta de outra improvável incorporação dos LCS. Riscos baixos combinam com rigidez orçamentária. Não realizamos nenhuma reforma estatutária ou orçamentária estruturantes para, de repente, transformarmo-nos em gente que mira resultados. Riscos baixos. Vamos na propulsão diesel MTU velha conhecida. “Propulsão complexa e problemática para alta velocidade de pico, sistemas e armamentos em boa parte novos (incluindo módulos de missão que sequer foram desenvolvidos).” Complexidade. Qual a barreira da complexidade? O desconhecimento? Imagino a quantidade de cálculos e de esforço de capital necessário para ir ao… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Esteves,
O Camargoer não escreveu “quinta ou sexta”. Ele escreveu “quarta”, ou seja, já contratada.

Esteves

Mais absurdo.

Camargoer.

Olá Esteves. Eu concordo que é um absurdo. Por isso defendo que a MB priorize os dos programas em andamento (ProSub e FCT).

Fernando "Nunão" De Martini

“ Complexidade. Qual a barreira da complexidade?” Esteves, a “barreira da complexidade” é ela funcionar e dar pouco problema. E isso não é o caso desses LCS, cheios de problemas, especialmente na propulsão. Não fizeram um bom serviço. Tem diversas matérias sobre os problemas desses navios publicados aqui no site. Dá uma pesquisada. “ Os comandantes dos navios não gostaram dos LCS contra os submarinos chineses nas ilhas…” A capacidade antissubmarino desses navios nem foi adicionada direito, pra você ter uma ideia. “Se for do Lá Fayette…se for francês podemos mexer.” Só dei como exemplo porque no caso da propulsão… Read more »

Camargoer.

Ola Nunão. Exatamente. Fiz uma pequena ironia e uma velada crítica á FAB.

Esteves

Macaco é macaco, tomate é tomate. Mestre Professor diz que gastar 1,5 bilhões ao ano com o PROSUB é banana.

Por que deveríamos cancelar um para fazer outro?

Camargoer.

Caro Esteves. Obviamente, escrevi uma ironia e um velada crítica as decisões da FAB.

BrunoFN

Talvez sim talvez n , nunca se sabe …são navios novos e temos toda uma nova conjuntura geopolítica com essa guerra .. toda uma nova gama de ”negociatas” e disputas econômicas (e tudo q a envolve ).. um mundo em clara divisão ,e n duvido q esses navios sejam oferecidos praticamente de graça ao Brasil por tudo q falei , ate mesmo buscando uma aproximação conosco ..tb n duvido uma venda simples pra qualquer interessado ou mesmo doação pura e simples pra países na Asia .. como Taiwan por exemplo .. o q sei , é q a MB precisa… Read more »

Inimigo do Estado

Vou mandar um Marea para tu então, já que cavalo dado não se olha os dentes.

BrunoFN

Pode mandar , basta estar em dia em ^^… ironia de lado , estamos falando de navios novos … Marea novo era top hahaha

Fernando "Nunão" De Martini

Mas nesse caso o “Marea” não é novo, é seminovo. A garantia já expirou…

BrunoFN

Ainda sim é válido , ao menos pra mim …..n seria mesquinho de pedir garantia de algo doado ^^…. É claro q so cogito na MB , se forem de graça (ou quase , custos burocráticos ) ..n seria a primeira vez a MB usar navio capado afim de justificar uso relativamente regular …olhe ao redor.. todos na esperança de + 2 ”Tamandarés” pra 2030 quem sabe …ate la , sobra o q ? .esperar as.Type 23 ?..ou qualquer navio da UE ? … com esse guerra as coisas mudaram .. eu acho ….sei q as ”LCS” sao navios problemáticos… Read more »

Camargoer.

Olá I.E. Nada pior que comparar navios ou aviões militares com carros fabricados em linhas de montagem. São comparações engraçadas mas equivocadas.

Maicon

Algumas Embarcações com uma boa idade, mais se tratando de marinha americana estão sendo sugadas até a última gota aí vem as grandes manutenções já nas mãos dos novos donos

Camargoer.

Olá Colegas. Creio que a pergunta mais importante para a MB seria a disponibilidade de navios de combate em marinhas amigas para aquisição. Será que faz sentido a MB comprar navios usados para servirem de “patrulha anti-drogas”? No caso de NaPaOc, acredito que seria mais adequado a MB contratar a construção de navios novos no Brasil, gerando impacto econômico local e empregos. Tenho dificuldade em ver ganhos operacionais na MB no caso destes navios.

paulop

Camargo, a construção de navios patrulha especificamente para as funções da MB é uma saída mais adequada do que os LCS. O conceito deles é adequado à US Navy. Um NaPacOc dedicado, com pelo menos 2 versões (uma leve/EG e uma pesada, para patrulha de combate) caberia mais nas aspirações da MB. Até um modelo feito sobre o projeto da Amazonas ou da Tamandare cairia bem.
Abraço

Camargoer.

Olá Paulo. Eu concordo com você.

paulop

Inclusive meu caro, o próprio programa Tamandaré poderia resolver o problema dos NaPaOc. A TKMS possui projetos de embarcações, na faixa de 2.000 tons para atividades de patrulha (Patrol Corvete)…
https://www.thyssenkrupp-marinesystems.com/en/products-services/surface-vessels/light-frigates
Eu penso de um modo prático: mantém as FCT, e no futuro próximo, parte-se, como já noticiado aqui pelo Poder Naval inclusive (https://www.naval.com.br/blog/2019/03/31/exclusivo-as-razoes-que-levaram-a-escolha-da-meko-no-programa-tamandare/) para um modelo maior, e quem sabe, para um menor, dentro da mesma base de construção do sistema modular MEKO(https://www.naval.com.br/blog/2015/04/01/israel-encomenda-patrulheiro-sob-medida-derivado-da-corveta-alema-meko-100/).
Moderniza-se a Marinha, garante-se fluxo de investimentos e resolve-se dois problemas com uma única solução….

Como diria o o Luigi Baricelli.. sonha que dá…KKKKKK
Abraços Camargo

Vovozao

27.05.22 – sexta-feira, bnoite, salve mestre Camargoer, vamos falar do ganho econômico, aonde voce diz ter dificuldade em visualizar……. o ganho economico/operacional esta no “”tempo”” que as mesmas (LCS), levariam para se tornar operacionais. Caso optassem pelas NaPaOc, da maneira que somos burocráticos, só teriamos esses NaPaOc lá pela decada de 40….. estudo do modelo, definição do construção, adequação do estaleiro, vide exemplo das Tamandare’s.

Esteves

Pois é.

Podemos aprender com o produto pronto. Operando.

Camargoer.

Olá Vovozão É indiscutível que a aquisição de um navio de segunda-mão é mais rápido que construir navios novos. Um NaPaOc deve levar uns 2 anos para ficar pronto, além de dois ou três anos para licitação e preparação do estaleiro, etc. Contudo, quanto falo em impacto econômico significa geração de emprego, encomendas para o setor de peças e equipamentos e de geração de consumo das famílias das pessoas envolvidas no projeto e fabricação. Um NaPaOc, por ter sistemas de combate mais simples que um FCT poderia chegar a índices de nacionalização entre 60~65%. No atual cenários de recessão econômica,… Read more »

Roberto Bozzo

Mestre Camargoer,

Se as alterações que o Bosco e o Dalton falaram forem realmente possíveis, acredito que seria uma ótima aquisição de umas 6 unidades pra MB complementando as Tamandaré. São navios novos, que podem oferecer mais que as cansadas, desarmadas e retrofitadas Niterói.

Camargoer.

Olá Bozzo. De fato, um navio com menso de 20 anos de construção tem mais condições de operação que um outro com mais de 40 anos. Temos duas perguntas importantes. A MB precisa de mais navios de patrulha oceânica ou de navios de combate? Se ela precisa de mais NaPaOc, então a melhor opção é construir NaPaOc com sistemas de propulsão simples, de manutenção conhecida e desempenho otimizado. Por outro lado, se a MB precisa de navios de combate, então a prioridade deve ser FCT, talvez acelerando o processo de construção das duas opções contratadas (FCT 5 e 6) aproveitando… Read more »

Piassarollo

Mestre Camargoer, eu já estou mudando de idéia quanto a possível aquisição destes navios e começando a enxergar mais benefícios do que problemas, e veja bem, não são apenas novos, são em alguns casos, novíssimos com dois ou três anos de uso apenas. Merecem ser bem avaliados, como muitos colegas já falaram por aqui. Abs

Camargoer.

Olá Pia. Mudar de opinião, assim como bom humor, geralmente são sinais de inteligência.

Piassarollo

Caro Camargoer, agradecido pelas palavras. Neste contexto de construir navios novos ou adquirir usados de outras marinhas, fui fazer uma breve pesquisa sobre nossas futuras corvetas/fragatas classe Tamandaré, com um resumo bem básico, podendo estar enganado em alguma data específica: 2013 – Abertura do processo de concorrência para construção de quatro novas corvetas 2014- Divulgação das características das novas corvetas, armamento e nomes dos navios 2015- Divulgação do desenho com concepção artística da futura corveta 2016- Testes de sistemas que serão usados nos futuros navios 2017- Estudos e escolha dos estaleiros 2018- Propostas de construcao/estaleiros 2019- Escolha do projeto e… Read more »

Camargoer.

Ola Pia. De fato, o processo de licitação das FCT foi lento, mas teve a vantagem de ser acompanhado pelo TCU e outros órgãos públicos, o que evitou problemas mas sérios. Enfim, desde que foi assinado, o projeto executivo foi elaborado, os sistemas de armas e sensores selecionados e encomendados e o estaleiro foi preparado. O que sabemos é que o corte das primeiras chapas ocorrerá em setembro (daqui 3 meses).e a sua construção demandará 3,5 anos, com uma previsão de concluir uma FCT por ano. Portanto, podemos considera que a primeira FCT (será que a MB adotará a designação… Read more »

Piassarollo

Caro Camargoer, eu compreendo que esse processo de construir aqui e desenvolver o projeto e ampliar suas dimensões e capacidadss é o ideal, mas sabemos que a chance da construção da quinta e sexta unidades, é razoavelmente prquena, que dirá mais umas quatro mais robustas e capazes. Realmente torço para que isto aconteça, que esse projeto desencante e evolua para mais unidades e quem sabe uma padronização de cascos em outras funções. Não penso que é certo só criticar por criticar ou simplesmente focar na ironia e escárnio, como muitos fazem, mas apontar saídas possíveis e dentro da nossa realidade… Read more »

Camargoer.

Olá P. Considerando que já existe o contrato assinado, que a infraestrutura do estaleiro estará pronta e a equipe treinada, seria bastante simples para a MB exercer a opção das FCT 5 e 6. Muito mais simples do que abrir outra licitação. Preocupa-me mais o que virá depois. Talvez seja momento de avaliar a opção de um aditivo ao contrato para a construção de outras 3 ou 4 FCT, dando continuidade ao programa (talvez reduzindo a cadência para um FCT a cada 18 meses). Reduzir a cadência significa alongar o programa garantindo a sua continuidade. O pior cenário seria a… Read more »

Piassarollo

Mas o contrato prevê quatro unidades com opção para mais duas, para mais unidades provavelmente vão ter que abrir nova licitação, aí entra novamente a conhecida morosidade no processo, cortes no orçamento, mudanças políticas, entraves burocráticos , com enorme risco de no final não ter continuidade, abs

Camargoer.

Olá Pia. Uma vez que a MB já fez a licitação, lotes sucessivos podem ser assinados por meio de aditivos do contrato inicial, de modo muito similar ao que a FAB está fazendo com o F39. Uma nova licitação seria adequada caso a MB decidisse por uma classe diferente (navios de 6~7 mil ton ou NaPaOc de 2 mil ton). Pela lei de licitação, até mesmo a assinatura de um novo contrato com os alemães para um segundo lote de FCT poderia ser feito sem licitação.

Piassarollo

Neste caso tbm concordo que é a melhor opção tentar acrescentar mais unidades da Tamandaré. Obrigado pela explicação

Roberto Bozzo

Mestre,

o Brasil precisa dos dois, mas uma fragata pode fazer a função de OPV, o contrário não; portanto se a MB “recebesse” 6 unidades com alguns equipamentos como VLS, se possível a troca do canhão principal por um 76 mm, mss, etc agregaria muito mais a Marinha do que os OPV’s , independente de custos construtivos, geração de emprego, etc….a Marinha precisa de navios pra agora e o tempo de construção pesa contra.

Camargoer.

Caro Bozzo. Se uma fragata pode fazer o trabalho de OPV e se a MB tem um programa de construção de fragatas em andamento, o mais simples e econômico á dar prosseguimento ao FCT, exercer a opção das duas FCT adicionais.

Juarez Martinez de Castro

Preparar Itaguaí, hoje para construir módulos de navios de superfície levará anos, demandará recursos que a MB não dispõe. A MB precisa de escoltas para ontem e precisa também de Napaocs. Estes LCS não teriam missão primordial ser um Napaoc”orgânico”, mas um escolta que dará folego para a MB formar e adestrar tripulações enquanto as FCT não chegam

Camargoer.

Caro Juarez. A prioridade da MB deve ser dar prosseguimento aos seus programas em andamento (FCT e ProSub).

Juarez Martinez de Castro

Camargoer a prioridade da MB ou de qualquer Marinha de guerra é flutuar, navegar, operar e combater e para isto sao necessários meios JÁ, porque em dois anos estaremos reduzidos a quatro escoltas tão somente.

Camargoer.

Caro Juarez. O problema nada tem a ver com a ideia de comprar navios de segunda-mão, sejam ex-USN, ex-RN ou qualquer outra origem. Nos últimos anos, a MB adquiriu o A140, o G40 e a classe Mearin. O problema e que as estas “Freedon” serão caras de operar considerando que virão sub armadas (para atuarem como polícia anti-drogas). A incorporação destes navios levará alguns anos caso sejam implementadas as modificações sugeridas, isso demandará mais recursos, tudo para um resultado incerto, lembrando sempre cujo objetivo dos EUA é a sua guerra anti-drogas. O melhor que a MB poderá fazer nos próximos… Read more »

Juarez Martinez de Castro

Camargoer, estes navios denyro do escopo da MB não seriam navios de patrulha, seriam sim escoltas de linha ao lado que sobrar da força de superfície até 2029, quando TALVEZ a primeira FCT seja declarada plenamente operacional. Eu não vejo um navio com sistemas de combate up date, radar 4 D moderníssimo, um canhão NK 57 com dual mode, AAW com RAM, despistadores de torpedos como sub armadas. Do jeito que estão são superiores a tudo que temos hoje. O problema do custo operacional está diretamente relacionado a propulsao que é complexa, com muita manutenção e tem consumo de combustível… Read more »

Camargoer.

Olá Juarez. O problema seria o entendimento da USN sobre o que seria transferido com o navio. Considerando seu emprego na repressão do tráfico de drogas, acredito que o navio viria desprovido dos seus sistemas de armas e sensores, portanto inviável para ser empregado como navio de combate (ou de escolta, como geralmente definido aqui). Acho que se o navio viesse “desdentado” para servir de NaPaOC, seria mais um problema que uma solução para a MB. Por outro lado, se vier com seus sistemas de armas e sensores, talvez estes barcos pudessem atuar como escoltas. Portanto, vai depender do que… Read more »

Juarez Martinez de Castro

Todas as alterações de propulsao e geração eléctrica para sanar o problema, que repito não estão nos motores e nem nas turbinas, mas sim em como foi feita a automatização para sincronizar a entrada dos diversos módulos de propulsao, sobre carregando o grupo de engrenagens planetárias de redução, e que é viável, bastando boa vontade, conhecimento e recursos. Os custos de operação e manutenção seriam muito menores. Sendo possível tecnicamente implantar um towed array e dois lançadores de torpedos, se tem uma escolta para os nossos padrões muito boa, com hangaragem para o SH 60 e dando um fôlego para… Read more »

Bosco

Juarez,
E tem também um outro “porém” . Os problemas de corrosão , rachaduras e problemas na caixa de engrenagens foram pontuais mas foram tidos como sendo problema crônico das classes. Muitos navios de outras classes já apresentaram rachaduras e nunca houve esse “auê” todo.

Juarez Martinez de Castro

“Boscolino”, nos sabemos bem o porquê do “gritedo”.
Se fosse um projeto made in Dalian tava tudo bem, mas como é fo “império do mal” é joga pedra na Geni.

Juarez, só queria fazer um aparte, já que sou crítico a essa hipotética aquisição de LCS de segunda mão: eu critico especificamente esses navios. Para outros de origem americana não vejo problema algum nas aquisições que foram feitas ao longo da história da MB: Fletchers, Sumners, Gearings, Garcias. Inclusive perderam oportunidades de receber navios classes Knox, Charles F. Adams e OHPs quando foram oferecidos e valiam a pena (embora tenham comprado Type 22 britânicas no lugar das Knox, pelo menos). Se os LCS não tivessem o histórico de problemas e um conceito de emprego tão diferente do que a MB… Read more »

Piassarollo

Caro Bosco, mas os problemas de rachaduras , se não me engano foram encontrados só na classe independence, que é todo em alumínio, o freedon tem casco de aço e superestrutura de alumínio pelo que lembro., e não apresentou estes problemas estruturais, Abs

Bosco

Exatamente!
Mas a Freedon apresentou problemas na cx de engrenagem. rsss
Vale salientar que a rachadura (e o problema na cx de engrenagem da Freedon) , salvo engano, apareceu em um navio e não em todos da classe.
Pode ser um problema pontual e não de projeto mas os americanos fazem um escarcéu por conta disso e os críticos de plantão do imperialismo (por sinal, os mesmos que apoiam o imperialismo expansionista russo) não deixam passar.

Fábio Mayer

Penso que a questão é outra: O Brasil consegue produzir NaPaOc? A que custo?

Os fatos: navios patrulha de 500 toneladas: eram para serem construídos 15. Foram contratados 5 classe Macaé, entregaram 2 e o estaleiro faliu, levou-se 5 anos para resgatar dois cascos que até hoje não foram terminados. E o “programa” terminou sem maiores comentários…

Se analisar com cuidado, compras de oportunidade gastam menos dinheiro e entregam navios para uso…

Reinaldo Pedro de Oliveira

Nosso planeta será um grão de areia, diante do poderiu militar no mundo.
É a verdadeira burrice humana.

Fabiano mendes

Infelizmente ja é normal mandarem esses robosinho controlados por eles maquinas que nao foram aprovadas por eles e depois impuram para paises que tenta sua própria tecnoligia para barra alguma inisiativa dos mesmos so ri

Luís Henrique

Com certeza merece uma análise, uma avaliação. Claro, se a MB constatar que os navios continuam problemáticos e exigem custos muito elevados devido à constantes problemas, ai não vale à pena… Mas, caso a MB constate que a maioria dos problemas foram solucionados e que os navios podem operar de forma econômica (sem usar as turbinas) e o valor pedido pelos EUA realmente seja Barato, ai eu gostaria que a MB adquirisse todos os 9. O navio realmente possui pouco poder de fogo, isso para a US Navy conta muito, já que esperam superar a marinha chinesa e a russa,… Read more »

Esteves

Um exagero evidente de quem desconhece nossa realidade. Quantas apreensões de drogas realizamos nos nossos mares? O caminho da droga aqui é de saída ou é de entrada? Os crimes acontecem nos portos ou nas águas litorâneas? Acho que foi no Forte que postaram as ameaças terrestres vindas dos vizinhos do Oeste…contestação de fronteiras, autonomias, corredores de drogas para a Europa onde os valores que provocam as dependências químicas são 10 vezes…10 vezes maiores. Navios de combate para operações antidrogas só se houvessem mares em Brasília. Ou um oceano ligando as duas capitais…Rio e Brasília. Contratar navios de guerra no… Read more »

Vovozao

27.05.22 – sexta-feira, bnoite, mestre Esteves, pense no seguinte….. esses LCS seriam uma “”luva”” na MB: porque??? Hoje nossos meios (com poucas exceções, contados nos dedos), são antigos/antiquados/com tecnologia/armamentos da decada de 70/80. Teriamos condições de ganhar/comprar meios com menos de 10 anos de uso; caso de compras poderiamos usar os financiamentos dos USA, maioria com um prazo de amortização longa; quem sabe poderiamos trazer junto, equipamentos/armas e sistemas que os USA retiram de suas escoltas por substituição ou desativação e que para nos seriam superiores aos que temos hoje em nossas escoltas. O assunto é serio, ja que USA… Read more »

Esteves

Azedamos com os chineses, tá ok? A Argentina está mostrando intenções para tentar reaparelhar/reabastecer/reorganizar com quem tem e não faz desconto com embargos. A China. Destino Manifesto, período militar, acordo militar, recebemos veículos leves deles, eles não confiam na nossa política (nós também não), intolerância, republicanos, supremacistas…tem gente maluca dos dois lados, tá ok? Mas seria um bom momento para receber os navios, conhecer os conceitos construtivos, romper com a mesmice, contar com navios novos e deixar claro para os norte-americanos que o Atlântico Sul pode virar um Pacífico…um dia. Definitivamente…alguém nesse país brasileiro precisa aprender a fazer negócios criando… Read more »

Alessandro d s s

Esses navios poderiam ser transferido para MB.

Patrick

Allan para de falar besteira. Temos que ter meios de superfície adequados para nossa realidade. Não tem nada a ver com soberba, mas sim com nossa realidade.

Rodrigo

Só espero que esse governo ou o que estiver aqui, não venha aceitar muambas americanas. Assim como ocorreu com o porta aviões “São Paulo ou Minas Gerais” que veio pra cá todo problemático não serviu de nada além de causar prejuízos!

O Brasil não tem tradição em construir trens, nem navios, nem possui uma fábrica automotiva genuinamente brasileira. Até a EMBRAER usa componentes americanos o que coloca a empresa a mercê de embargos econômicos americanos.

Que fase!

Fábio Mayer

O NAe São Paulo era de origem francesa.

O NAe Minas Gerais de origem inglesa.

O primeiro realmente foi problemático, mas o segundo, operou por 30 anos na esquadra, e sem maiores problemas.

A EMBRAER VENDE a maior parte de seus aviões para o mercado norte-americano, é natural que ela tenha componentes de um país que compra seus produtos.

E me diga: quais os embargos econômicos americanos vem afetando o Brasil?

Esteves

Doutor. Doutor. Na base da pesquisa em sites de Defesa não mudam a opinião do Esteves. Replicando avaliações publicadas em mexericos não são capazes de fazer o Esteves mover-se na direção do conformismo. Evidentemente não faz sentido cancelar coisa alguma em um orçamento que não suporta danos. Programa de 4 serão 4…nossa história é assim, certo? Nossos programas de aquisição são certeiros e contínuos…certo? Certo nada. Esse país é um festival de reality shows. Mas isso não importa aqui. A Defesa do Esteves é que deveríamos ir visitar esses navios novos e considerar as condições para trazê-los para cá, pesando… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Esteves, isso aí é uma jaca flutuante. Se fossem outros navios, quem sabe. Mas esses têm inúmeros problemas acumulados nos últimos 15 anos, desde o primeiro da classe, e mal resolvidos nos seguintes. Poucas classes de navios têm histórico tão ruim quanto. A maior parte das matérias sobre esses problemas, aqui no site, está longe de se basear em mexericos. A maioria traz dados de relatórios da própria USN e organizações ligadas à Defesa dos EUA. Sobre o que o Camargoer comentou, com ironia, da hipótese de cancelarem uma Tamandaré pra eventualmente comprar isso (e na verdade foi uma resposta… Read more »

Esteves

Foi em Anchieta. A primeira vez que Esteves comeu jaca foi na praia de Anchieta. Hoje vejo pela internet, jaca virou iguaria na Europa. Pagam mais que pela carne. Foram muitas notícias sobre a obsolescência e a incapacidade dos estaleiros alemães em fornecer para nós. Enviamos gente nossa. Fomos lá saber se os estaleiros deles de fato faziam navios adernados ou se a Krupp que tanto amamos ensinou algo a Thyssen. Voltamos dizendo que não vimos ócio. Tá. Compramos Meko por imaginarmos na nossa subrealidade equatoriana que navio bom é alemão. Compramos Meko pelos canhões Krupp. Compramos do alemão porque…olha…Sorocaba… Read more »

Juarez Martinez de Castro

Nunao, vamos falar sobre os problemas de propulsao das T 23, de aquecimento e de sub dimensionamento elétrico das T 45, vamos falar dos problemas de controle de danos e de reforços estruturais do projeto espanhol para as fragatas norueguesas, ou ainda dia problemas com os GMT das primeiras Fremm italianas, ou dos problemas do Belo Antônio e suas primeiras comissões, ou ainda os problemas diversos das T 125 Alemãs. Vamos ficar o dia inteiro achando fio de cabelo em casca de ovo. Meu modesto pensamento: Eu, tu e até mesmo o cachorro da dona Lili sabemos que a situação… Read more »

“ Eu, tu e até mesmo o cachorro da dona Lili sabemos que a situação da força de combate de superfície da MB é caótica e infelizmente não vai dar para aguardar a primeira FCT entrar em operação, então se vierem quase de graça e conseguirmos efetuar modificações na propulsao dos grupos geradores principais pode ser uma alternativa a perda de doutrina operacional.” Nisso eu até concordo. Mas duvido que viriam quase de graça e que as modificações necessárias também sejam baratas nesses navios especificamente. Se for só pra empurrar água, que se compre OPV com esse dinheiro que teria… Read more »

Juarez Martinez de Castro

Nunao, eu, voce e também o cachorro da dona Lili sabemos que não é possível formar um operador de sonar, um operadorde sistemas de combate AAW, um operador de sistemas de EW apartir de um Napaoc e a MB vai acabar perdendo toda está qualificação em duas equipagens e vai ser um Deus nos acuda.

Nisso eu concordo, Juarez. Há um lapso de tempo em que a força de superfície se reduzirá ainda mais, isso se o programa da classe Tamandaré não sofrer atrasos, o que só piora a coisa. Mas foquemos nesses navios especificamente. Como formar operador de sonar num LCS sem sonar? Um dos problemas da classe é que desistiram do módulo de missão antissubmarino. Está até no texto desta matéria (fora diversas outras anteriores, com outros problemas). Eventuais LCS vendidos pelos EUA para que outras marinhas se juntem ao esforço contra o tráfico de drogas (ou seja, para operar como OPVs, esse… Read more »

RRN

A pergunta que fica é o quanto esses navios são problemáticos? Nossa carência por esse tipo de navio patrulha é enorme e poderíamos sim recebê-los de braços abertos desde que realmente não sejam gigantescas “jabuticabas” quanto a manutenção ou problemas crônicos reais que dariam deles verdadeiros pesos de papel. Mesmo recebendo esses navios depenados é melhor que nada. Temos capacidade e tecnologia para equipa-los e atender nossa necessidade básica de patrulhamento costeiro e se os prós foram maiores que os contras não vejo porque não entrarmos nessa negociação. O grande risco é se realmente eles possuem todos os problemas apresentados… Read more »

Last edited 1 ano atrás by RRN
Fábio Mayer

Dependendo do custo de adaptação, seria um ótimo negocio o Brasil adquirir de 4 a 6. Tínhamos 4 inhaúmas, hoje é apenas uma em operação. Tínhamos 4 Greenhalgs, hoje apenas uma delas opera. Tínhamos 6 Niterois, hoje apenas 5 Não tem havido substituição de meios, a classe Tamandaré ainda vai demorar 10 anos para obter 4 fragatas/corvetas. Há quem diga que são problemáticos, verdadeiras “jacas”, mas também havia reclamação sobre as Inhaúmas e as Greenhalgs… enfim, problemas todos os navios podem ter. Mas dependendo do custo de adaptação seria uma possibilidade de re-potencializar a esquadra, dar 15 anos de sobrevida… Read more »