A Armada Argentina, por meio de uma publicação oficial, confirmou a chegada do novo navio de patrulha oceânica ARA Contraalmirante Cordero (P-54) à Base Naval de Mar del Plata ontem, 7 de junho. A unidade, construída na França pelo Naval Group, havia sido recebida na Estação Naval de Buenos Aires pelo ministro da Defesa da República Argentina, Jorge Taiana, na quinta-feira, 2 de junho.

Após o ato oficial de sua incorporação, o ARA Contraalmirante Cordero partiu com sua tripulação para ingressar na Divisão de Patrulhamento Marítimo localizada na Base Naval de Mar del Plata. Em sua aproximação à cidade, o navio foi recebeido pelas outras unidades pertencentes à classe OPV 87, ARA Bouchard (P-51), ARA Piedrabuena (P-52) e ARA Almirante Storni (P-53) da Armada da República Argentina.

Com a entrega do ARA Contraalmirante Cordero, o Naval Group encerra oficialmente o contrato assinado em 2018. Esses novos navios cumprirão missões de vigilância e patrulhamento das jurisdições navais argentinas, com destaque especial para a Zona Econômica Exclusiva (ZEE). Por sua vez, possuem a certificação necessária para poder operar em mares de águas frias com presença de gelo.

Olhando para o futuro imediato, o Naval Group vem avançando com o estaleiro TANDANOR para a manutenção e reparos que os patrulheiros requerem após seu dedobramento no Mar Argentino. Isso foi afirmado na reunião realizada entre representantes da empresa francesa e do estaleiro argentino, realizada em março passado.

Visão em corte do OPV 87, classe L’Adroit

Características técnicas dos OPV 87

Os Navio de Patrulha Offshore OPV 87 têm capacidade para permanecer no mar por mais de três semanas, atingir uma velocidade de 20 nós e acomodar um helicóptero em seus hangares. Operados por uma tripulação reduzida de quarenta membros, eles também podem acomodar passageiros extras.

  • Comprimento: 87 metros
  • Boca: 14 metros
  • Deslocamento: 1.650 toneladas
  • Máx. velocidade: 20 nós
  • Acomodação: 59 (tripulação e passageiros)
  • Autonomia:> 7.000 milhas náuticas
  • Capacidade de transporte: duas embarcações leves de 9 metros e um helicóptero da classe de 5 toneladas

FONTE: zona-militar.com / FOTOS: Armada Argentina

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Guilherme Leite

Em comparação com os nossos OPV, qual é melhor ?

Inclusive preço, pois isso conta muito!

Last edited 1 ano atrás by Guilherme Leite
Zorann

Logicamente que este aí é mais capaz. basta ver o esquema do navio na segunda imagem, para constatar isto: hangar de helicóptero, desembarque rápido de lancha. Possivelmente deve ter custado mais caro que os nossos Amazonas, que foram comprados por preço de ocasião (eram originalmente para Trinidad e Tobago).

Camargoer.

Olá Zorran. As OPV argentinas custaram cerca de US$ 90 milhões cada. As Amazonas cerca de US$ 60 milhões.

Esteves

133 milhões de libras. As 3.

Camargoer.

Olá Esteves. Cotação de hoje seriam US$ 166 milhões. Tempos atrás eram cerca de US$ 180 milhões. Obrigado por colocar o valor do contrato. Valeus.

Esteves

Foi o que a MB disse. Esteves não viu o contrato. A única despesa que Esteves viu foi o documento do Atlântico…uma despesa paga pelo Tesouro.

Thiago A.

Não, não é nada lógico. Possui um design mais moderno e algumas facilidades( obviamente, é um projeto posterior) mas todas as tarefas que esse OPV irá fazer as amazonas também fazem sem nenhum problema. O maior diferencial é o hangar que eu não julgo necessário ( muitas marinhas mundo a fora fizeram essa avaliação) para um OPV que irá fazer basicamente a tarefa de guarda costeira. Os Amazonas são maiores e possuem um deslocamento full abundantemente superior. Mais espaço, mais acomodações, ENFERMARIA COM 10 LEITOS e SALA PARA OPERAÇÕES CIRÚRGICAS, guindaste capaz de movimentar cargas de 16 toneladas. Ambos os… Read more »

Esteves

Obviamente, por ser um projeto atual, tem as capacidades atuais demandadas pelas Marinhas, hoje. Navio de 10 anos e projeto de 20 anos não tem.

Mais ou menos dependerá do cumprimento das missões dadas aos navios.

Thiago A.

Algumas facilidades, em diferentes tarefas o Amazonas se sobressai.

Eu por exemplo, como NPO curto muito o MRV 3600 da Damen e as Dattilo da guarda costeira italiana. Nessa função são bem mais úteis e versáteis. Imprescindíveis para cuidar bem da própria ZEE…

Eu desejo que essas unidades sejam focadas no salvamento e segurança marítima, na conservação, proteção ambiental e combate a poluição, bem como na proteção e defesa civil .

Poder embarcar mais de 600 náufragos, recuperar óleos poluentes ou rebocar até 5.000 toneladas me parecem qualidades bem mais úteis para um OPV.

Esteves

Olha como a vida vai e como o país vai. Terrível.

Esteves atiraria âncora na ThyssenKrupp, já que abrimos, e buscaria patrulhas novos ou meio novos com os alemães.

Uma sugestão sensata do Bardini.

Thiago A.

Beleza, mas que sejam focados nessas características. Não no design moderninho ou fazer de conta que é corveta. Guarda costeira … precisamos para ontem.

Thiago A.

https://www.google.com/amp/s/amp.naval.com.br/blog/2012/09/29/por-dentro-do-amazonas/ #”O NaPaOc Amazonas possui 90,5 m de comprimento, 13,5 m de boca e 4,5 m de calado. Possui deslocamento leve de 1.815 toneladas e máximo de 2.450 toneladas, com capacidade de carregar até 6 contêineres ISO. Avelocidade máxima é de 25 nós e a velocidade de cruzeiro de 14,5 nós. Em cruzeiro, o navio pode atingir um raio de operação de cerca de 4.000 milhas náuticas. A autonomia é de 35 dias para uma tripulação de 80 integrantes” #”…NaPaOc Amazonas possui como armamento um canhão principal MSI DS 30M – Mk44 de 30mm, operado do COC, na proa; dois… Read more »

Thiago A.

Fui verificar e pelo que pude ver a velocidade máxima do Amazonas é maior ( 25 nós ) . Portanto mais uma vantagem para o Amazonas. Resumindo o Amazonas : +Deslocamento +velocidade máxima + Espaço +Autonomía +acomodações + sala para pequenas cirurgias + Enfermaria +Guindaste 16 t. + 2 canhões de 25mm …. Ou seja, as únicas coisas á mais do ARA Bouchard são o sistema para lançar rapidamente os RHIBS e o Hangar, supérfluo para as tarefas que cumpre rotineiramente, além do fato que a Armada argentina não tem nem helicópteros para esses OPV- um único fennec operacional. Onde… Read more »

Bardini

Fui verificar e pelo que pude ver a velocidade máxima do Amazonas é maior ( 25 nós ) . Portanto mais uma vantagem para o Amazonas. . O que importa, é a velocidade economica, que se relaciona com o alcance. O navio argentino faz 6.000 nm operando a 11 nós. Os Amazonas, 5.500 nm se rodar a 12 nós. São extremamente equivalentes, dentro das 3 semanas de operação que entregam. A taxa de tempo em que os Amazonas operam acima dos 20 nós é pífia. Sobra. . as únicas coisas á mais do ARA Bouchard são o sistema para lançar… Read more »

Thiago A.

“Isso se dá pelo fato de que os franceses são extremamente pragmáticos e racionais nas suas aquisições… Nessa faixa de tonalagem, eles compraram o POM, que é um pouco mais simples e barato.” Exato. Traduzindo em português pobre e para leigos : eles não são trouxas e sabem que frescurinhas e sofisticação no desenho de um OPV são SUPÉRFLUOS! A sofisticação eles deixam para os COMBATENTES. Operaram o navio para fazer um favor ao NAVAL GROUP, um pouco de marketing para tentar empurrar no trouxa. Os trouxas que pagam 30/40 milhões de dólares a mais para um OPV que desloca… Read more »

Bardini

Bom, se tu acha que não existe uma constante evolução no desempenho das funções, inclussive no tocante a Patrulha e despreza a existência de um estado da arte… aí eu não tenho muito mais o que dizer. Só vou perder tempo. . O POM segue a linha do PLG, que é outro baita projeto. Tem rampa para RHIB, ponte de comando 360, hangar e convoo para UAV e outras coisas. “Frescurinhas supérfulas”, como você disse, do alto do desprezo que um pirralho supertrunfista teria pelo assunto… O POM é menos capaz que o navio Argentino, principalmente em termos de sistemas.… Read more »

Thiago A.

“Bom, se tu acha que não existe uma constante evolução no desempenho das funções, inclussive no tocante a Patrulha e despreza a existência de um estado da arte… aí eu não tenho muito mais o que dizer. Só vou perder tempo” Não, o que eu acho é que aqui existe o pessoal do contra que acha a grama do vizinho mais verde e conta meias verdades. A síndrome que o colega Maurício Pacheco mencionou. Não são OPV ruins, possuem qualidades interessantes assim como as Amazonas possuem características que o l’adroit não tem. Navios similares. No mais, o custo benefício não… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Thiago A.
Esteves

Pai Jesus. Eu tenho que pesquisar sobre o que vocês 2 debatem para situar-me. Achei o POM, achei pra aonde vão os POM, achei pra que pensaram os POM, quais navios vão substituir (P400) e todos os outros detalhes importantes como levar a bandeira francesa. Achei isso importante. Os franceses dizem que a bandeira francesa é o principal sistema de combate. O primeiro. POM pra lá e pra cá não encontrei diferenças significativas nesses navios exceto a idade e o projeto. Patrulheiros são mais ou menos equivalentes…pode ter um canhão menor ou não ter…pra um navio que não suporta danos… Read more »

Thiago A.

Mestre Esteves, Patrouilleur Outre-mer /POM, ” navio patrulha ultramarino ” . Já Os PO/ PHM serão mais sofisticados. Mas é óbvio, desses últimos se pretende um outro perfil de missão : luta asimétrica, conflito de baixa intensidade, capacidades ASW… São combatentes . E é esse o ponto, são praticamente corvetas como os OPV da marinha dos Países Baixos ( classe holland), sensores – e porte – de fragata, padrão de construção militar …etc. Nada a ver com um OPV para tarefas ordinárias de guarda costeira como esses da ARA ou os nossos. Só para constar, a classe Holland por unidades… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Thiago A.
Thiago A.

Classe Holland

Mauricio Pacheco

Mesmo com toda sua explanação, o “Brasileiro” sempre irá dizer que o nosso é inferior! Síndrome de vira-latas!

Thiago A.

Ah, só para constar, o primeiro OPV- ARA Bouchard (P-51)- foi usado por alguns anos pela MN. Portanto não é novo e sim uma compra de oportunidade complementada por mais três unidades, essas sim novas.

Henrique

Os dos argentinos. Os nossos foram compras de oportunidade de um design já antigo.

Esteves

Cumprem as mesmas missões. “Destinam-se ao patrulhamento das Águas Jurisdicionais Brasileiras, devendo executar diversas tarefas, dentre elas as de, em situação de conflito, efetuar patrulha para a vigilância e defesa do litoral, de áreas marítimas costeiras e das plataformas de exploração/explotação de petróleo no mar e contribuir para defesa de porto; e, em situação de paz, promover a fiscalização que vise ao resguardo dos recursos do mar territorial, zona contígua e zona econômica exclusiva (ZEE), de repressão às atividades ilícitas (pesca ilegal, contrabando, narcotráfico e poluição do meio ambiente marinho), contribuir para a segurança das instalações costeiras e das plataformas… Read more »

Guilherme Leite

Entendi que ambos tem suas características, o argentino tem o dever de ser melhor, afim de justificar os seus 30 milhões a mais, também não é de se desprezar o hangar para receber helicópteros, que facilitaria muito em situações de resgaste, até mesmo considerando as capacidades médicas do Amazonas.

Mas sendo realista, 30 milhões significa ter menos navios, acredito que os argentinos fizeram uma boa aquisição, mas pelo visto a aquisição brasileira se pareceu igualmente assertiva, uma pena não termos em quantidade relevante.

Rafael Gustavo de Oliveira

Guilherme, o melhor OPV da américa do sul são do projeto Fassmer OPV-80/84 aqui operados pelo Chile e Colombia, são fabricadas localmente pela Cotecmar e a Asmar….são navios impressionantes

João Adaime

Contrato firmado em 2018 e as quatro unidades já entregues. Bom ritmo de construção.

Thiago A.

O primeiro OPV já era operacional e utilizado pela marinha francês .

Pedro

Brasil e Argentina, deveriam aproximar muito mais suas gestões e principalmente os exercícios, quem sabe criar uma organização permanente de vigilância e fiscalização usando os meios de cada armada. O direito internacional está ai para organizar um eventual tratado de cada armada poder realizar a fiscalização numa área da outra e assim se ajudam mutuamente.

Esteves

Isso é adverso. Polêmico. Cada país tem suas fronteiras e sua soberania a defender. Teremos problemas na Amazônia nas fronteiras com os países produtores que utilizam o Brasil como corredor para a Europa. Fronteiras molhadas e secas. Aquela região demandará esforço e suores para não haverem lágrimas.

No Sul instalamos nossa base antártica em uma ilha disputada.

Nossos pesqueiros também são expulsos de águas que não podem pescar.

Fiscalizar, vigiar e cuidar do que é nosso compete a nós e somente a nós mesmos.

Cooperação, ok. Ponto e basta.

Pedro

Eu entendi, mas, nada que o direito internacional não possa organizar. Ademais, como você mesmo disse, soberania é para quem pode manter, infelizmente somos fruto de uma história de regalias, conchavos, corporativismos e muita, muita corrupção.

Nosso armada não consegue fazer um trabalho eficiente de guarda costeira, como faremos com a Amazônia Azul?

Nosso Amazônia Azul, deve estar tão ou dilapidada que a verde, isso é fato, só está longe aos nossos olhos.

Esteves

Não vejo como isso poderia ser. Clamar ao direito internacional para resolver tarefas de soberania e fronteiras.

Se não damos cabo disso, cuidar do que nos pertence, então nossos problemas são muito mais sérios.

Allan Lemos

O direito internacional está ai para organizar um eventual tratado de cada armada poder realizar a fiscalização numa área da outra e assim se ajudam mutuamente.

Deus nos livre. Se for para abrir mão da nossa soberania, então pelo menos que seja para uma superpotência, não uma para uma republiqueta pior do que a nossa.

Ideia de jerico.

Carlos Campos

acho isso difícil, o orgulho argentino ia matar eles, antes de assinar isso iam cair duros, nem com o Chile são capazes de fazer as pazes, colocando o um fim as disputas territoriais, já disse aqui até de eles acabarem com a Força Aérea deles por um tempo para sobrar dinheiro para recuperar a economia do país, mas preferem comprar um caça supersônico sem nem ter dinheiro para pagar as despesas de hoje.

Esteves

Esse mastro…será que a tripulação também precisa usar?

Esteves

2 mau humorados…

Last edited 1 ano atrás by Esteves
Thiago A.

Não são os únicos… Marinha do Qatar ( Fincantieri)

Esteves

Picolinos…

Rinaldo Nery

Pergunta de leigo: não nos seria mais útil fabricar novas OPV aqui ao invés das ¨fraguetas¨?

Bardini

Não nos seria mais útil deixar de comprar caça, para comprar treinador armado?

Rinaldo Nery

Não entendi a comparação, desculpe.

Glasquis 7

Apenas para dar um exemplo que ajude entender a diferença de funções.

Os OPV,s como estes da matéria, seria como os Bandeirulha da MB enquanto que as Fragatas seria algo assim como os P3 com capacidade de ataque anti superfície e anti submarino.

Apenas um exemplo. Na realidade é um pouco mais complexo.

Thiago A.

Nobre Rinaldo, você está de brincadeira conosco ?! Diga logo que quer tumultuar rsrsrs É um dos argumentos mais debatidos, só perde para o excesso de efetivos ( “maior marinha terrestre do mundo”) e a picanha/leite condensado. 😂

Por onde andou todos esses anos ?

Esteves

Não provoca. Se o Coronel Estiver de mau humor vai pedir nosso IP.

Rinaldo Nery

Eu sou aviador. Não entendo de navios.

Camargoer.

Olá Rinaldo. Acho que é possível pensar nas NaPaOc e nas Fragatas/Corvetas em termos de missão. Os navios de patrulha são menores, sensores menos sofisticados e armamento leve. São ótimos para patrulha oceânica mas limitados para um combate. As fragatas/corvetas são maiores, sensores mais potentes e seu armamento é baseado em mísseis para combate. Elas podem ser usadas para patrulha oceânica mas são mais caras de operar, consomem mais combustível e possuem tripulação maior.

Esteves

Professor,

Um Coronel caçador da FAB entende e compreende mais de Defesa que a somatória de todos os blogs.

Camargoer.

Caro Esteves. De fato, mas toda pergunta formulada com educação e respeito, cuja resposta eu conheça no limite do meu conhecimento, deve ser respondida no mesmo tom. Além disso, outros colegas do blog que sejam novos podem ter a mesma dúvida. Neste contexto, uma resposta para um pode ser uma resposta para muitos. Pode ser apenas meu hábito profissional.

Esteves

Entendo. Concordo. Segue o enterro.

Esteves

O que comentam aqui e o que comentam em outros fóruns de Defesa é que não temos capacidade. Que as nossas competências estão limitados ao casco.

2 bilhões de dólares em navios com preço menor, não combatentes e não é essa a pretensão da MB, seriam multiplicados por mais navios se fossem OPVs.

Rinaldo Nery

Já li isso de um engenheiro naval numa matéria antiga aqui. Uma das melhores postagens que li no Naval. Uma aula sobre a falta de capacidade dos nossos estaleiros. Pergunto por que não sei mesmo. Precisamos mais de patrulhas oceânicos ou escoltas? Escolta de quê?

Esteves

O SINAVAL discorda. Acreditam eles que temos o que dizem aqui que não.

Coronel, tudo bem? Muito frio?

Samuka

Precisamos de tudo.. Lamentavelmente.

Dalton

Cel, o termo “escolta” usado pela marinha brasileira é sinônimo de combatente de superfície. Houve um tempo em que se teve 2 esquadrões de contratorpedeiros outro de fragatas então vieram as corvetas classe Inhaúma, fragatas classe Garcia aqui classificadas como contratorpedeiros etc, então se resolveu simplificar as coisas e foi criado o Primeiro e o Segundo esquadrão de Escoltas.

Rinaldo Nery

Entendi. Eu servia na 2a ELO nessa época. Voei muito em missões em proveito da Esquadra.

Carlos Campos

precisamos de tudo, mas esse lance de muitos OPV é coisa do passado, drones poderia fazer o patrulhamento mais rápido numa aérea maior gastando menos que um navio, ou seja o mundo tá mudando e nunca conseguimos ter OPV suficiente para patrulha de forma decente.

carvalho2008

Drone é sensacional para consciencia situacional…mas não atua….voce tem de ter algum plano onde um veja e o outro seja despachado para atuar…mas veja…despachar para atuar um meio de superficie pode ser uma corrida de lesmas….por mais rapido seja o navio, ele é muito lento na imensidão do oceano…

Vitor

Rinaldo, fabricar aqui no Brasil significa custo de 50-60% acima que fabricar na Europa e o Dobro do preço comparado a China. As Chapas são importadas da China (Ou se quiser pagar o dobro da Usiminas), motores e no exterior (Geradores eram fabricados aqui) e sensores também. Aqui só se fabrica cabeamento, tubulação , válvula, bombas e se faz o corte das chapas, edificação e acabamento interno. Só faz sentido construirmos algo muito simples em grande escala (10-12 unidades) e mesmo assim já falhamos com a classe Maracanã. Manter estaleiro precisa de muiiiiiiita vontade política aqui no Brasil ou uma… Read more »

Rinaldo Nery

Obrigado pela resposta. Só não entendi porque partir pras fragatas enquanto as OPV, salvo melhor juízo, seriam mais úteis no momento. Há muita diferença tecnológica e fabril entre ambas? E a diferença de preço?

Esteves

OPV não é combatente.

Rinaldo Nery

Obrigado. Não sabia.

Esteves

Bom jogador de poker.

Rafael Oliveira

Só complementando, tirando a Corveta Barroso, nossos navios de escola (fragatas e corvetas) estão no fim da vida útil e, se não forem substituídas, ficaremos sem navios de escolta devidamente armados.
A patrulha marítima está em condição menos pior, pois tem 3 OPVs e alguns
NaPas novos.
Outrossim, um escolta pode fazer o serviço de um OPV. O contrário, não, pois
OPV só tem armamento de tubo.
Mas, é claro, não deixa de ser uma opção da MB optar por uma e não por outra, pois existem argumentos para os dois lados.

Carvalho2008

De certa forma, aeromodelos de controle remoto tambem nao eram, ate que as armas e eletronicas miniaturizaram e ai criptografaram o sinal de comando deles transformando-se em drones… Um OPV com missil similar ao Club K ou Lora israelense, pode ser tao letal quanto uma fragata…nao imporrante se o casco é fino ou parrudo…hoje en dia, a guerra é a guerra de redes, digo para lembrar que a OPV nao precisa ter a estacao de combate de uma fragata, se ela estiver ao lado dela, pois corrdenadas e designacao seriam repassadas por ela…ou seja, ela pode atacar de forma conjunta… Read more »

Burgos

Boa noite Cel. Nery;
Acredito que estão priorizando as Fragatas pq as atuais estão chegando ao final de suas vidas útil.
Mas essa Classe Amazonas de OPVs atende o requisitos da MB.
Também acho que é um bom projeto agora se é ultrapassado eu não sei, acho que o povo gosta de novas tendências ou de um bom “chapéu de palhaço” sem querer fazer trocadilho mas já fazendo.🤣

Camargoer.

Olá Rinaldo. Um OPV desloca entre 1200 e 1700 ton. Possui sensores de menor potência e menos sofisticação. São armadas com canhões de pequeno calibre e demanda entre 70~80 tripulantes. Custam entre US$ 65~95 milhões. Uma corveta desloca entre 2000 e 2500 ton, tem uma tripulação de 100~120, é armada com mísseis e custam entre US$ 200~US$ 300 milhões. Uma fragata desloca entre 3500 e 7000 mil ton, são armadas com muitos mísses e sistemas de combate complexos e sensores muito potentes. Tem uma tripulação maior que 120 pessoas e custam de US$ 400 milhões até US$ 1 bilhão cada… Read more »

Glasquis 7

Só não entendi porque partir pras fragatas enquanto as OPV, salvo melhor juízo, seriam mais úteis no momento.”

Importante é diferenciar as funções pois tanto as Fragatas quanto os OPV são necessários à MB.

As fragatas, como combatentes, permitem manter a doutrina e servem também para patrulhar, embora não seja essa a sua função. Mas são navios de maior complexidade construtiva devido às especificações e ao armamento. Já as OPV, seriam mais simples de construir sem dúvida.

Mas em importância, ambas são necessárias à MB.

Rommel Santos

Caro Vitor: vc já experimentou fazer uma proposta concreta para a MB? Sabe quantos estaleiros existem no Brasil?

Rommel Santos
carvalho2008

Existe um custo país….mas existe um custo de exportar dolar ou gastar o dolar dentro de casa…

Para ser justo, tem de computar o valor economico quando a produção é interna na economia….existe uma diversidade de fatores e ouros indicadores economicos nisto…

BK117

Caro Nery, de certa forma concordo contigo. Meios de esquadra são demasiados caros e complexos, o que exige instalações e pessoal altamente preparado. Pra quê investir somas altíssimas para construir essa capacidade aqui para no final comprar 4 ou, sendo otimista, 6 navios? Fizemos isso no AMRJ com os Tupi/Tikuna e as Niterói, deixamos tudo se perder, e agora ele teve que passar por todo um processo para ser capaz de terminar dois patrulheiros costeiros, um dos quais será lançado esse ano e o outro só daqui um bom tempo, pois não há recursos para trabalhar nos dois simultaneamente. Não… Read more »

Rinaldo Nery

Obrigado a todos pelos esclarecimentos. Aprendi mais um pouco.

Wellington R. Soares

Sr. Nery, para ser sincero nossa Marinha está precisando de um pouco de tudo rsrr..

Entretanto concordo contigo, para nossa Marinha seria mais interessante um número maior de patrulhas, principalmente sendo fabricados por aqui.

Sobre as escoltas, também são necessários em um número considerável, para caso o cenário fique complicado tenhamos como fazer uma defesa.

Basicamente seria igual a força aérea, que não pode ser feita apenas de caças, existem muitos outros aviões auxiliares que juntos possibilitam as operações com excelência.

Forte abraço.

Esteves

Por que construir aqui? Para gerar conhecimento, aprendizado, atividade econômica (impostos, empregos, empregos indiretos), capacitação, competências…pelo mesmo motivo que a Embraer faz. Não estamos em guerra. Construir 4 ou 6 combatentes de 3.500 toneladas é um esforço de poucos países. Para saber se haverá continuidade precisa começar. O AMRJ ficou obsoleto. Não tem condições técnicas para construir navios combatentes de 3.500 toneladas. Se durante os anos 1970/80 o AMRJ foi capaz de fazer, passaram-se mais de 40 anos. Pessoas e máquinas envelhecemos. Os custos nesses 40 anos transformaram um navio de 200 milhões de dólares em outro de 450 milhões.… Read more »

Camargoer.

Olá Rinaldo. Talvez uma comparação simples seja imaginar um OPV (ou NaPaOc como usa a MB) como um A29. Leve, econômico mas com um desempenho limitado, mesmo que possa atuar em algumas missões de combate. Já a corveta e fragata seriam equivalentes aos caças propriamente ditos. Alguns são maiores que outros, possuem sensores mais sofisticados e capacidade de armamento diferentes, mas todos são projetados para combate. Aliás, o termo “fragueta” foi cunhado por mim.

Carvalho2008

Boa….gostei da comparacao bem justa….

Carlos Campos

pisou na bola, não é útil, é como dizer que a FAB não precisa de Gripen pq tem super tucano

Rinaldo Nery

Eu pisei na bola porque não entendo de navios e tirei uma dúvida?

Alejandro Pérez

O aumento das capacidades de patrulha até a “milha 200” ganharam muita força. parabêns para a Armada Argentina.

Maximus

Ola Alejandro. Eu geralmente acompanho as notícias da armada uruguaia. Será que algum dia os uruguaios tbm terão algo parecido? Eles merecem, Faz tempo que estão na mingua.

Piassarollo

Caro Maximus, a Armada Uruguaia está desenvolvendo projeto de dois OPVs e está em processo de incorporação de três navios patrulha ex Guarda costeira EUA, da classe Protector. Pelo que li , estes patrulhas (protector) serão entregues reformados e com uma boa vida útil pela frente. Algumas unidades estão sendo desligadas e ficando à disposição para venda para nações amigas, com muitos deles ainda em serviço na Guarda costeira dos EUA. Abs

Piassarollo

Navios construídos em 2000, deverão operar tranquilamente por uns 15 anos. Primeira unidade já pronta pra ser entregue.

Last edited 1 ano atrás by Piassarollo
Glasquis 7

a Armada Uruguaia está desenvolvendo projeto de dois OPVs e está em processo de incorporação de três navios patrulha ex Guarda costeira EUA”

A Armada do Uruguai ainda não confirmou se vai mesmo ficar com os navios americanos.

Piassarollo

Olá Glasquis, já estão sendo entregues, inclusive apontados com as cores da Armada e número de identificação. Abraço.

Piassarollo

Onds diz apontados, substituir por pintados. A foto que postei é da primeira unidade já com o número da Armada Uruguaia.

Glasquis 7

Vc está certo. O que está em analise é a recepção das Lanchas Alemãs de Resgate.

Eu confundi.

Last edited 1 ano atrás by Glasquis 7
Adriano Madureira

parabéns aos argentinos, que conseguiram adquirir patrulhas de qualidade, não são fragatas ou corvetas mas é oque puderam comprar…

Ao menos esse dever de casa aprenderam.

Alois

A alguns anos atrás tivemos duas propostas para construção de navios patrulha no Brasil, uma foi um estudo para financiamento através do BNDES, para estaleiros no Brasil e a outra através do fundo de reaparelhamento da marinha mercante que iria passar 10%(ao ano) para a MB construir patrulhas, esse parece que está em alguma gaveta no Congresso, este segundo poderia ser uma fonte perene de recursos para planejamento dd médio longo prazo, e até ser usado como garantia para financiamento de um número maior de patrulhas de forma urgente, mas parece que a MB não tem grande capacidade de fazer… Read more »

Esteves

Essa história de fundo da MC que viria para a MB é como o ET de Varginha. Contam histórias.

Ricardo Rosa Firmino

Compra de prateleira, produção e entrega no prazo. Quem sabe um dia nossa Marinha não pense assim e pare com essa besteira de querer produzir aqui..

Adriano Madureira

Nós poderíamos adquirir navios semelhantes, uma classe de OPV multifunção, mas preferimos continuar a gastar dinheiro nas nossas NPa classe Macaé ao invés de algo mais moderno… O problema do Brasil é transformar projetos em realidade, os navios patrulha da classe Macaé, era previsto a fabricação e aquisição de 27 unidades para a MB, mas na dura realidade, somente quatro foram feitas. Espero que com essa união com a thyssenkrupp-marine systems,em um futuro,possa se pensar em uma classe de modernos OPVs para uma possível aquisição. Quem sabe navios da classe MEKO 80, derivado da corveta MEKO 100, de 1.650 toneladas,embarcação… Read more »

Esteves

Coronel Nery já foi? Alguém sabe dizer se Está tudo bem? Essa gripe tá forte, tá estranha, demora passar…dizem até que provoca alucinações provocantes…mas dizem. Esteves não diz.

Rinaldo Nery

Estou bem. Só desempregado.

Esteves

Epa. Como assim?

Camargoer.

Olá Rinaldo. Sinto saber. Torcendo para tudo dar certo o mais breve possível.

Esteves

Coronel,

Vamos fazer um multidão, um mutirão, uma transformação. Você parece afetado. Levanta homem. Um caçador é uma águia.

Rinaldo Nery

Não, tudo bem. Aviação civil é assim mesmo. Mundo corporativo, você é só um número. Vou buscar meus direitos na Justiça do Trabalho ( e tenho muitos!).

Carvalho2008

A marinha portuguesa esta projetando um NapaOc multifuncão

Pelo tamanho do Merlin pousado ali, deve ser da ordem de 2500 ton de deslocamento. Nao é comprido mas parece ter uma boca maior. Casco civil e priorizado para operaçoes aereas com drones. Ribs e turcos para decida de rover e lvcp
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Esteves

Pois é. São nossos sócios no KC390. São quase europeus. Tem experiência com as Meko. Faz sentido seguir por esse caminho trazendo ou firmando uma jointventure com eles.

Acho.

Piassarollo

Estilo AHTS. Parece ser uma tendência. Abs

Thiago A.

Mestre, qual o nome do projeto ? Tem link de alguma matéria recente sobre eles ? Dei uma rápida pesquisada e não encontrei nada .

Glasquis 7

Acho que esse navio está por cima das 3.500 Ton. Uma OPV 80 tem 1.800 de deslocamento e é bem menor que esse navio.

Esteves

Não precisa deslocar 3.500 toneladas. Há várias versões para esses AHTS.

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Glasquis 7

Sim mas esse do desenho deve ser de umas 3.500 Ton. Veja que ate a ponte é maior.

Os OPV 80 que mencionei conseguem operar com um Cougar apenas.

Nesse que vc postou a foto, acho que é bem menor e difícil de operar um Merlin.
Só o helo precisa de uns 35 mts pra pousar, some a isso o Angar.

Esteves

Sim. Você está correto, hoje. Um projeto para daqui 10 anos pode operar VANTS?

Pode também haver mais de 1 versão. O que não pode é não ter nada.

Glasquis 7

Sem dúvida mas o meu questionamento foi apenas sobre a tonelagem do OPV do desenho do Carvalho que realmente parece ser bem maior que um OPV comum.

Além do mais, Um OPV com tantos VANTS já seria um NA e precisaria estar mais armado, sairia da concepção do OPV

Last edited 1 ano atrás by Glasquis 7
Esteves

Sim. O amigo está correto. Novamente. Na proporção do desenho de Mestre Carvalho parece um Makassar.

Carvalho2008

Sim….nao precisa inventar muito a roda….os cas os ja estao ai..e fazemos isto….foi o que protugal comecou a projetar com este tipo de navio…apenas jogaram uma ilha lateral, aplicaram um conves a mais….

Carvalho2008

Talvez tenha um deslocamento maior mesmo…nao ficaria surpreso se atingir o deslocamento que o colega acredita

Carvalho2008

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Custo estimado de US$ 100 MM

Carvalho2008

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Polivalente da ordem de umas 2,5 mil ton estimadas. Foco no casco multiuso e a missao é configurado com o recheio que seja cessario antes de sair do porto

Adriano Madureira

o design do navio é bonito, principalmente a proa do navio…esse desenho da quilha, diferente de navios AHTS, poderia ajudar na performance do navio? há alguns conceitos de design desse tipo de embarcação(off-shore) que certamente após serem militarizados, poderia ser de grande utilidade. Esse navio das imagens,um conceito chamado Vard ,conceito de embarcação de construção offshore-subsea  (OSCV) ,da empresa MONTAAG design,poderia servir para propósito diversos: Patrulha marítima, operações anti-pirataria,entre outras funções. Há navios como o X-Bow Sea Viking da Ulstein que também poderia servir de navio de patrulha offshore multifuncional,tipo como aquele navio da marinha italiana,os navios “Dattilo” e “Diciotti”, que serve… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Adriano Madureira
carvalho2008

Exatamente!! Cascos multiusos vão cobrir 60% a 70% de missões…..e as encomendas de uma MB poderiam servir de alavancagem comercial ou a outros países….

Rommel Santos

A industria naval brasileira não tem sido objetiva e racionalmente bem contemplada por aqui. A capacidade de nossos estaleiros é proporcional ao numero de instalações cadastradas, que só continuam operando, óbviamente, por que tem mercado.
https://navalportoestaleiro.com/estaleiros-do-brasil-conheca-os-principais-estaleiros-instalados-em-polos-de-construcao-naval/
O que ocorre com os fornecimentos relacionados com a MB não é uma função direta da capacidade industrial e competencia de nossa indústria. Quem tem que responder a isso são os almirantes…

Rommel Santos

Uma outra referencia mais atual…
http://sinaval.org.br/2022/page/5/

Carvalho2008

Nao se pode pensar em construcao naval militar dissociada de construcao naval mercante. Hoje, so a US Navy e Plaaf possuem uma linha de prodecao de modelos e olha lá… Isto tem de ser projeto de estado de mais de um ministerio. Jamais a MB tera pedidos de unidades em qtde que justifique a infustria nacional. Mas certamente, possui capacidade de alavancagem com os poucos meios e numeros que possui. Esta alavancagem seria de modelos da nata, da anguarda? De ponta? Absolutamente nao!!! Mas é absolutamente possivel de preen her suas lacunas na base, com conceitos como este da marinha… Read more »

Esteves

Teria que haver um rompimento. Marinha Mercante e Marinha de Guerra não constroem e não contratam construções de forma uníssona. Paradigmas.

Teria que haver um convencimento e uma mudança nos pensamentos sobre nossa capacidade X capacidade dos estaleiros europeus e seus lobistas.

Teria?

Gabriel BR

Eu gosto muito do conceito deste navio

Rafael Gustavo de Oliveira

Parabéns aos argentinos, aprenderam certinho com aquele crime de pesca ilegal que levou o afundamento daquele pesqueiro chinês em sua costa lá em 2016.
Nós o que aprendemos com o derramamento de óleo na costa brasileira? que o trabalho da patrulha marítima é baseada no “ninguém viu, ninguém vê”…não aprendemos com nossos erros e damos desculpa de falta de verba, um OPV não é caro…é um meio 100% necessário para os distritos navais…precisa de presença.

Fábio Mayer

Na Argentina (leiam bem: AR-GEN-TI-NA) celebraram contrato em 2018 e já estão os 4 navios entregues.

E no Brasil… que capitalizou a EMGEPROM em 2019, até agora não tem nem um casco das fragatas…

marco antonio rocha gandolfi

Eles vão operar na região mais ao sul portanto fria um hangar fechado é bem vindo .Mar mais rustico ondas e vento ,uma boa autonomia por segurança. patrulhamento contra pesca ilegal. excelente opção, principalmente novos.

Thiago A.

Esses OPV não são pensados para operar em mares do Sul ou em condições mais rústicas. É todo o contrário. Muita frirula e pouca substância.
O primeiro OPV ERA USADO e teve que passar por adaptações para operar naquela região.
O hangar para um helicóptero orgânico nem faz sentido ainda mais quando se pensa que a Armada argentina não tem helicópteros para atribuir a esses OPV.
Vou postar alguns exemplos de OPV pensados para operar em águas frias e condições mais difíceis.

Thiago A.

Canada:

Thiago A.

Canada :

Thiago A.

Suécia:

Pouca frescur# e focado no trabalho de verdade

Thiago A.

Noruega:

Thiago A.

Noruega:

Thiago A.

Islândia:

Thiago A.

Islândia:

JOSAFÁ COSTA DA SILVA

Com a permissão dos ilustres estrategistas, gostaria de acrescentar o seguinte:
O Poder da Nação se mede por sua capacidade industrial e nesse ponto temos uma capacidade avassaladora.
Não se pode ignorar que o Brasil é o terceiro produtor de aviões no Mundo, isso é tecnologia.

carvalho2008

Temos de lembrar que junto as classe Amazonas, existem os NapaOc classe Mearim (AHTS)

Os NApOc “Mearim”, “Iguatemi” e “Purus” estão aptos a desempenhar as seguintes tarefas:

  • apoio logístico móvel, patrulha e inspeção naval,
  • busca e salvamento – “Search and Rescue” (SAR);
  • minagem, nas áreas do Comando do 5º Distrito Naval (NApOc “Mearim”), Comando do 4º Distrito Naval (NApOc “Iguatemi”) e Comando do 1º Distrito Naval (NapOc “Purus”)
  • 2 reparos .50
  • 2 reparos , 7,67
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carvalho2008

Um AHTS classe neftegaz do azerbaijão armado com dois 40 mm e um ak-306

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carvalho2008

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Salomon

Nacionalismo bobo, ficar falando de Amazonas, quando o assunto são os buques argentinos.
Parecem ser muito bons e modernos. O hangar pode ser bem útil em muitas ocasiões e, para hangarar os helis em condições de frio e neve são muito necessários.
E, pelo jeito, não deram calote e receberam em dia.

Thiago A.

Tipo que ocasiões ? Islândia, Noruega, Suécia não são países conhecidos pelo clima ameno e agradável, todos os três tem exemplos de OPV modernos, robustos e versáteis e sem hangar. Capazes de enfrentar gelo e frio, coisas que esse OPV francês nem de longe foi pensado para enfrentar. Não ter o hangar não significa que o navio não pode operar, receber e reabastecer um helicóptero. Simplesmente as operações ficam limitadas a poucos dias, o suficiente para a suas tarefas rotineiras. Em caso de necessidade o helicóptero será despachado da base ou alguma unidade naval próxima e assim que a missão… Read more »