Brasil enfrenta resistência a submarino nuclear em agência da ONU
Posição do país dificulta negociação sobre combustível, que afeta pacto EUA-Reino Unido-Austrália
Por Igor Gielow – Folha de São Paulo
A pretensão brasileira de ter um submarino nuclear, que já consumiu bilhões de reais em 43 anos, enfrenta agora um de seus maiores desafios: obter o aval internacional para o uso do combustível da embarcação, evitando assim o risco de sofrer sanções pelo temor de proliferação atômica.
No dia 6 de junho, o Brasil fez um pedido formal à AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica, ligada à ONU) para negociar um pacote de salvaguardas com o objetivo de empregar urânio enriquecido no reator do submarino —cujo protótipo começou a ser construído em 2021 pela Marinha, em Iperó (SP).
A negociação é altamente complexa por estabelecer um precedente inédito: um país sem armas nucleares empregando combustível atômico para fins militares —o que sempre gera a preocupação de usos diversos. A Folha ouviu de diplomatas com trânsito na agência, em Viena, que dificilmente tal autorização ocorrerá sem que o Brasil ceda em algumas posições históricas.
Para que os chamados Procedimentos Especiais, o dito aval, sejam aprovados, quase certamente será necessário estabelecer um novo marco jurídico na forma de um protocolo adicional entre Brasil e AIEA para garantir a inspeção das instalações que lidam com o combustível e do reator do submarino.
Ocorre que Brasília sempre resistiu à adesão aos Protocolos Adicionais ao Tratado de Não Proliferação Nuclear, da qual é signatária, por considerá-los uma forma de tutela das potências atômicas, o que gerou uma pequena crise nos anos 2000, quando a AIEA quis saber mais sobre as ultracentrífugas brasileiras.
Esses equipamentos são os responsáveis pelo enriquecimento do urânio e estrelam o noticiário da crise com o programa nuclear do Irã há anos. A confusão no Brasil foi contornada, mas até hoje a AIEA demanda a adesão do país aos Protocolos Adicionais modelados em 1997 —138 países e a agência europeia do setor os assinaram.
Isso já foi defendido por seu ativo diretor-geral, o argentino Rafael Grossi, em entrevista recente à Folha. A reportagem o procurou para falar sobre a negociação atual, mas ele estava em viagem e não pôde responder. A delegação brasileira na agência não respondeu ao pedido de contato.
A questão do submarino nuclear é uma nova oportunidade para colocar o bode na sala. De acordo com pessoas próximas ao assunto, o Brasil aceitaria colocar seu programa militar nuclear sob um guarda-chuva específico de salvaguardas, talvez utilizando mecanismos já existentes no Abacc, o acordo com a Argentina e a AIEA de inspeções mútuas. No Itamaraty, contudo, há, além do temor de que a exigência seja mais ampla, a determinação inicial de não ceder.
“A ausência de um protocolo adicional deverá ser vista como incompatível com o fato de o Brasil ter um programa militar”, afirmou Ian Stewart, especialista britânico em submarinos nucleares do James Martin Center (EUA), em texto sobre o tema no “Boletim dos Cientistas Atômicos”.
A negociação é altamente complexa e se insere no contexto da Guerra Fria 2.0 devido ao caso da Austrália. Em 10 de março, a AIEA foi informada oficialmente dos termos do acordo conhecido como Aukus, entre o país da Oceania, os EUA e o Reino Unido.
Anunciado em 2021 como uma reação à assertividade chinesa no Indo-Pacífico, o Aukus tem como peça central um arranjo para que, em 18 meses, seja estabelecida uma forma de prover a Austrália com submarinos lançadores de armas convencionais, mas de propulsão nuclear. Pequim, claro, não gostou.
Como uma das sete potências nucleares oficiais, a China tem assento no comitê gestor de 35 membros da AIEA e já questionou abertamente como será o manuseio do combustível nuclear pela Austrália. Isso porque os modelos americanos e britânicos de submarinos, que deverão ser vendidos para Camberra, usam urânio com grau maior de enriquecimento do que no caso previsto para o Brasil, por exemplo.
Naturalmente, é tudo política. Pequim não quer ver a Austrália navegando barcos furtivos em seu quintal estratégico, e isso diferencia o caso do brasileiro. Como nunca enfrentou tal negociação, contudo, a AIEA pode ao fim encontrar uma solução que englobe ambos os pedidos.
A negociação é mais uma etapa do caríssimo calvário do submarino nuclear brasileiro, que já tem até nome: Álvaro Alberto, em homenagem ao almirante pai do programa do setor. Ele é um desejo dos militares desde o começo do projeto nuclear da Marinha, em 1979, e virou sua peça central após o país abandonar a ideia de ter a bomba atômica.
Em 2009, a assinatura do acordo militar Brasil-França deu nova vida ao programa. Ele destinava € 2 bilhões ao modelo nuclear, dentro de um pacote de € 6,75 bilhões que previa transferência tecnológica, construção de estaleiro e montagem de quatro submarinos de propulsão diesel-elétrica adaptados da classe Scorpène.
Em valores corrigidos, o programa todo já gastou quase R$ 30 bilhões até 2021. Só a rubrica do Álvaro Alberto havia previsto R$ 475 milhões para este ano, embora a execução tenha sofrido restrições diversas vezes ao longo dos anos. Isso, segundo a alegação de militares, levou a atrasos diversos: a embarcação só deve chegar ao mar no fim da década de 2030, talvez 15 anos depois do prazo estimado.
Há questões diversas de ordem técnica, também: é um produto complexo, e os franceses vão transferir a capacidade de integrar o reator nuclear ao casco do submarino. Apenas EUA, Rússia, China, França, Reino Unido e Índia operam esse tipo de armamento.
Como a Folha mostrou em março, o Brasil tem tido dificuldades para certificar o combustível que pretende usar. O país domina o ciclo de enriquecimento de urânio, mas não faz todo o processo por aqui. Assim, após ter a certeza de que os EUA não iriam ajudá-lo na tarefa, o governo voltou-se para uma fornecedora polêmica: a Rússia.
Durante sua controversa visita a Vladimir Putin, em fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) buscou abrir negociações sobre uma cooperação para obter tecnologia de combustível nuclear em Moscou. A Guerra da Ucrânia, iniciada uma semana depois, colocou um freio no processo.
FONTE: Folha de São Paulo
“dificilmente tal autorização ocorrerá sem que o Brasil ceda em algumas posições históricas.” Quais? “AIEA e já questionou abertamente como será o manuseio do combustível nuclear pela Austrália. Isso porque os modelos americanos e britânicos de submarinos, que deverão ser vendidos para Camberra, usam urânio com grau maior de enriquecimento do que no caso previsto para o Brasil, por exemplo.” Ok. O reator brasileiro (7% de enriquecimento) X os reatores utilizados por potências atômicas (90% de enriquecimento embora não seja necessário tudo isso) irá requerer manuseios mais frequentes (recarga/reabastecimento de 4 em 4 anos). Reatores de 90% são pra vida… Read more »
As posições históricas são os protocolos adicionais descritos no texto.
Já a diferença do combustível enriquecido a 7 e a 90% (além da frequência de reabastecimento q vc citou) é q o de 90 pode ser usado pra fabricar uma bomba, o de 7, não.
No texto mencionam inspeção. Posição história virou permitir mais inspeções? Só? Se for…poderá ser negociado.
Fabricar bomba conseguem quando atingem 20% aumentando a quantidade de centrífugas. A diferença de 7>90 ficou clara nos debates do PN. Mas…isso nos obriga a manipular o combustível radioativo de 4 em 4 anos X os navios nucleares das potências vão para decaimento, descontaminação e desmantelamento após o fim da vida útil do navio…em torno de 35/40 anos.
Nosso risco é maior? Serão 8/9 recargas para o Álvaro Alberto. Nosso navio atômico será 8/9 vezes mais…perigoso do ponto de vista da manipulação?
E vai custar caro, se manutencao dos Tupis nao e feita, imagina apos terceira parada vai demorar uma eternidade por falta dinheiro. Ai vem os mane com a justificativa que nao temos conflito nenhum. Roubam Brasil a todo minuto por falta fiscalização, sai mais barato pilhar como e feito hoje. Se fiscalizar e coibir roubo minerais, madeiras, produto agricola e passar a dar valor ao que exportamos, ai vai aparecer conflito. Hoje somos os boboes do mercado, paraguai exporta mais produto agricola do que produz, contrabando ouro e pedras preciosas a ceu aberto, madeira nobre vendida como reflorestamento… Tem que… Read more »
É que não tem orçamento. Mas no futuro haverá.
MENTIRA DA FOLHA!!
Como vcs podem ainda acreditar nessa velha imprensa??!!
Há seis dias foi entregue TODO os equipamentos para fazer a parte mais complexa de usinas/reatores nucleares…tão complexa quanto o desenvolvimento da própria tecnologia nuclear.
TROCADORES DE CALOR para evitar o super aquecimento.
Bombas, válvulas, circuitos hidráulicos, vasos de pressão…enfim…uma infinidade de itens importantíssimos que os EUA (o queridinho dos mickey Mouse q infestam aqui) BOICOTAM ou FAZEM os OUTROS Países boicotarem o BRASIL.
São peças ÚNICAS torneadas (com metais especiais) aqui mesmo… por isso demorou tanto.
Os EUA não deixavam as outras nações exporta para o BRASIL.
Danton, não grite com os outros. Escreva normalmente, sem palavras em maiúsculas. Você já foi avisado mais de uma vez. Leia as regras:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Mas ele está certo. Precisamos parar de pensar em comprar e produzir aqui mesmo. Temos exemplo da China, India, Israel, Coréia, pô. Investir em educação, investir em pesquisa, incentivar a indústria para produzir aqui e, principalmente incentivar e subsidiar a industria de defesa. Veja só a Sansung estuda montar uma fabrica de chips no Brasil que tem a unica deste subcontinenta ” CEITEC” defasada e mal administrada >>> MINHA SUGESTÃO: porque não prpor uma joint-venture
Olá Esteves. Uma bomba nuclear de urânio demanda enriquecimento superior a 90%. O uso militar do combustível acima de 20% é em reatores de pesquisa para a produção de plutônio. Combustível acime de 20% e inferior a 80% são inúteis para construir uma bomba de físsão nuclear baseada em U-235.
Plutônio?
Olá Esteves. Sim. Existem dois tipos de reatores. O de potência para produzir energia elétrica e o de pesquisa para produzir isótopos. A palavra “pesquisa” neste caso tem um sentido diferente daquele que a gente usa no meio científico. A produção de plutônio é feito em um reator de pesquisa por meio da irradiação do U-238 que resultará em plutônio. Os neutrons usados neste processo surgem da fissão do U-235. Por isso é preciso uma grande quantidade de U-235 no combustível (acima de 20%) mas também é preciso ter muito U-238 para formar o plutônio. A fissão do U-235 forma… Read more »
Camargoer, esqueci de perguntar em meu último comentário sobre INB e Aramar:
Conseguiu enfim marcar a visita acadêmica à INB?
Oi Nunão. Ainda não. Estamos ainda trabalhando com a retomada das atividades presenciais. Muitos desafios, principalmente em relação ás disciplinas experimentais. Quero colocar as coisas todas em ordem. Espero visitar a INB no segundo semestre.
Boa sorte!
vou mandar um email pra ABIN recomendando que você não entre lá kkkkk
Caro Carlos. Pela vontade de alguns, eu já estaria preso, torturado e talvez até pior. Um colega certa vez disse, aqui na trilogia, isso antes de 2018, que o serviço de inteligência do EB estaria me investigando. O Ninao deve ter a ferramenta para achar este comentário. Não duvido mas também não acredito. Caso seja verdade, explicaria muita coisa.
kjkkkk caramba aí já é demais
Calma Carmargoer, aposto que o cidadão que te disse isso era um militante fanático ou invejoso.Qualquer pessoa esclarecida e patriota torce pelo sucesso de quem trabalha com tecnologia seja no no setor público ou privado, porque beneficia a sociedade como um todo,independente da ideologia política de direita ou esquerda do pesquisador ou das pessoas que vão usufruir no Brasil.
Fagundes,
O que não falta por aí é maluco.
Nesses 25 anos do Poder Naval e quase 15 do Poder Aéreo e Forças Terrestres, os editores já os viram aos montes.
Estamos pensando em fazer um quarto site, o Poder Psiquiátrico.
hahahahahahaha. Boa!
Caro Camargoer, se me permite um adendo: Alguns tipos de reatores usados para produção de energia também podem ser produtores de PU-239 Como exemplo, os famigerados RBMK Soviéticos (depois russos) eram basicamente produtores de Plutônio, inclusive sua remoção/reabastecimento poderia ser feita com o reator em plena marcha. O combustível dos RBMK é (alguns ainda operam) é de 2% de Urânio, bem dentro de nossa capacidade de enriquecimento, relembrando, apenas como exemplo. Reatores PWR podem produzir plutônio dependendo de como operados e do seu combustível, não necessariamente altamente enriquecido. O mais importante subproduto para fins de proliferação nuclear é o Trítio,… Read more »
Ola Mazzao. Você tem razão. Como tudo na área nuclear, nada é simples. Tudo depende do tipo de arma que se pretende construir. Aliás, é possível construir reatores civis para produção de energia elétrica usando plutônio coma combustível (o que seria um destino nobre para eliminar os estoques de plutônio no mundo já pensando na eliminação total de armas nucleares). Um reator, seja de pesquisa ou de potência, produz inúmeros isótopos, inclusive os de uso medicinal. A sua separação é relativamente simples porque é feita quimicamente. O problema é manipular o material radioativo. Acho que em 1999, ocorreu um acidente… Read more »
A maioria dos acidentes nucleares ocorre no processamento e reprocessamento do combustível. O Maior acidente antes de Chernobyl e Fukushima foi Mayak que era uma planta de separação de PU e Andreyeev Bay que era uma estação de guarda de combustível usado. O Japão já teve alguns acidentes nucleares antes de Fukushima, com mortes inclusive, em usinas de reprocessamento de combustível, e algo que não se permite erros. O que me incomoda e que não busquemos aprender com erros dos pioneiros e nossa curva de aprendizagem na manipulação do material cause esse tipo de acidente. Temos expertise em operar o… Read more »
Olá Mazzeo. O incidente de Goiãnia com o Ce-137 foi uma dura lição para o Brasil. Mudou muita coisa, felizmente. Contudo, o preço foi muito alto. Nunca devia ter acontecido.
Fukushima, não foi acidente, foi um incidente, algo excepcional, mais não acidente.
Sérgio, você está certo !
Apesar de parecer apenas semântica existem diferenças reais e importantes.
Por mais que os Japoneses tenham sido avisados pela GE que a posição dos geradores era deficiente, que a muralha de contenção de Tsunamis não tinha altura suficiente, entre outras coisas, que indiretamente levaram ao resultado de liberação de radioisótopos e destruição dos reatores, não foi diretamente por ação humana, mas ela foi contribuinte na cadeia de eventos que levaram a aquele resultado.
Você pode fazer uma bomba de Urânio altamente enriquecido (U-235) mas ela é ineficiente e de tamanho muito grande, o que dificulta os métodos de entrega. A Little Boy, que era uma bomba de U-235 usando o princípio “Gun type” de arremessar uma massa de U235 contra outra, estacionária, e gerar criticalidade, desperdiçou 45 % de sua massa físsil. Isso é algo inaceitável. Mas, como a bomba foi reforçada na parte de engenharia para que fosse a prova de falhas (segundo livros, em um fator de 3 a 5 vezes o calculado) os seus projetistas fizeram isso por opção. Bombas… Read more »
Olá Mazzeo. Muito boa a sua explicação. Obrigado.
Caros colegas, o que a esmagadora maioria não entende quando se fala num projeto dessa magnitude é a alavancagem tecnológica que tal empreendimento trará ao país. Afinal, a indústria brasileira necessita de alguns trunfos na manga para ganhar um pouco mais de espaço no comércio mundial. Ou seja, é da econômia tupiniquim que estamos falando aqui, entre outras coisas meus caros. Quando digo, entre outras coisas, quero dizer o seguinte; você já parou pra pensar como ficará o mercado naval de defesa no mundo todo após o Brasil dispor da capacidade de projetar e construir submarinos nucleares? Meu amigo, tudo… Read more »
Agora tu não me enche mais saco quando eu disser que o PR pediu ajuda do Putin em relação ao SubNuc né. afinal você não estava lá.
Quarenta e tres anos enterramdo dinheiro enao temos capacidade de produzir o combustivel. Nao e piada. So tem um sub operacional, quaytro parados e 2 em homologa cão. Aproveita reator para energia lugar remoto, homologa scorpene, faz AIP com celula combustovel etanol e mais importante, desenvolve e instala novos subs missel superficie/terra com capacidade 1km e poder destruidor pesado e silos nestes submarinos, ai sim teriamos uma arma poderosa, 3 desses na costa de wualquer cidade arrepia. O proposto atual e pifio pois a cada 4 anos tem reabasyecer, combustivel depende de outros, muito caro e so leva 20 torpedos/exocet(curto).
Culpa da Lenda das Malvinas. Até hoje repetem o mantra…
1 único submarino nuclear britânico obrigou a Armada Argentina a ficar nos portos…ooommmm
E o unico convencional argentino travou 3 navios britanicos e por falta treinamento da tripulacao nao conseguiu armar e disparar torpedos corretamente, fora manutencao do mesmo estar mal feita. Tudo isto zona guerra, o sub britanico fora zona de guerra ( argentinos baixaram guarda acreditando qaue ingles ia respeitar.
Não, eu culpo a inercia e desinteresse da nossa classe política que por décadas deixou o programa na fase vegetativa sob as costas da MB ( que perseverou utilizando seus próprios recursos ).
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A classe política nada tem a ver com os problemas da MB. O próprio comandante da MB já comentou em uma apresentação que o Parlamento aprovou cerca de R$ 7 bilhões em emendas para o ProSub, dos quais a MB só conseguiu liberar cerca de R$ 300 milhões. Portanto, o Parlamento sempre apoiou o programa de submarinos nucleares. Então a dúvida é se o Executivo bloqueou as emendas ou foram a MB/MinDef incompetentes para conseguir liberar os recursos. A MB não tem recursos próprios. Os recursos da MB são aprovados pelo Parlamento no orçamento federal. A MB não tem independência… Read more »
Concordamos em discordar, professor. A jornada para obter conhecimentos, tecnologias, equipamentos e materiais úteis para o domínio da energia nuclear em todas as suas declinaçoes foi longa e o PROSUB é só mais uma etapa, uma ramificação que não existiria sem os esforços antecedentes. Inclusive deve ser encarado como um projeto-piloto/protótipo, só mais um passo necessário … Que deverá passar por muito aperfeiçoamento. Esse périplo começou sob Getúlio Vargas. Sob Café Filho houve a demissão do Almirante Álvaro Alberto. A aproximação com os EUA não funcionou e o programa cívil estagnou sob as salvaguardas dos EUA que impuseram limitações a… Read more »
Olá Thiago. Eu concordo com você que a construção do SN10 é apenas uma parte do programa nuclear brasileiro. Aliás, o CNPq nasceu do esforço do governo federal em coordenar as pesquisas sobre energia nuclear no Brasil durante o pós-guerra, praticamente um anos após a criação da NSF (EUA) e no mesmo ano que o CNRF (França) graças aos esforços do Alm. Alvaro Alberto. Em relação ao SBN, todos os países que operam um submarino nuclear dominam o ciclo do combustível, mas nem todos aqueles que dominam o ciclo operam submarinos nucleares. Portanto, parece claro que a primeira etapa da… Read more »
Vou fazer algumas observações mas entenda as mesmas só como um complemento e não como correção, professor. Não me permito de corrigí-lo, sería ousadia demais rrsrs … “Em relação ao SBN, todos os países que operam um submarino nuclear dominam o ciclo do combustível, mas nem todos aqueles que dominam o ciclo operam submarinos nucleares. Portanto, parece claro que a primeira etapa da construção de um submarino nuclear é ter a capacidade de produzir combustível. ” Exato professor, chegamos a essa etapa graças ao programa militar paralelo, sobretudo o da MB. “um erro histórico achar que existiu uma má-vontade dos… Read more »
Caro Thiago. Todos erram. A diferença é que o estúpido nega isso e o inteligente aproveita para aprender. O problema é mais antigo. A primeira universidade brasileira foi fundada em 1920 a partir da fusão de algumas instituições de ensino superior do período colonial (observe que nenhum dos imperadores tiveram esta iniciativa). A USP foi fundada em 1930. Contudo, o sistema de pós-graduação só foi implementado no país a partir da criação da CAPES (praticamente junto com a criação do CNPq) no pós-guerra. Até meados da década de 70, a maioria dos doutoramentos era realizada no exterior como bolsas da… Read more »
Prezado Professor Camargoer Leio sempre atentamente suas aulas. Obrigado por compartilhar com nós leigos seus conhecimentos. A título de curiosidade, gostaria de comentar sobre a criação da primeira universidade no Brasil em 1920. Segundo alguns historiadores, isto ocorreu por um motivo completamente diferente da necessidade de melhorar nosso ensino. Naquele ano os monarcas da Bélgica rei Albert I e rainha Elisabeth estavam em visita ao Brasil. O Itamaraty alertou que a praxe diplomática seria conceder o título de doutor honoris causa ao soberano. Porém não existia no País uma universidade para conceder o título. Daí valeu o jeitinho brasileiro. Da… Read more »
Olá João. SIm. Ela recebeu o nome “Universidade do Brasil” e nasceu da fusão de algumas instituições de ensino até centenárias, fundadas durante o peŕiodo colonial. Eu insisto sempre em lembrar que nenhum dos imperadores do Brasil teve esta iniciativa. A USP foi fundada em 1934 também pela fusão de faculdades pela caneta de um interventor no Estado, visto que o país estava sob o regime do Estado Novo. Veja que ironia. Até mesmo a USP foi fundada em uma situação de exceção. Apenas para comparação, a Universidade de Tóquio é de 1877 e o Instituo de Tecnologia de Tóquio… Read more »
Caro Professor Já que você citou as instituições japonesas, me permita listar as cinco universidades mais antigas do mundo: Universidade de Bolonha (1088) Universidade de Oxford (entre 1096 e 1167) Universidade de Cambridge (1209) Universidade de Salamanca (1218) Universidade de Coimbra (1290) “Quando foi criada a Universidade do Rio de Janeiro, em 1920, já havia 78 universidades nos Estados Unidos e 20 na América Latina. Algumas da universidades mais antigas do continente americano datam do século XVI. Entre as mais antigas incluem-se as universidades de São Domingos (1538), San Marcos, (Peru, 1551), México (1553), Bogotá (1662), Cuzco (1692), Havana (1728) e Santiago (1738). As… Read more »
Olá João. Verdade. Estas datas explicam muita coisa.
Professor, SM Pedro II tinha sim um projeto de implementar uma Universidade no Brasil. Agora não tenho a fonte, mas já li isso sim.
Caro Marcelo. O Segundo império durou 49 anos. D.Pedro II foi deposto com 64 anos. Teve tempo suficiente e tinha maturidade suficiente para ter fundado uma universidade imperial. Não fez. Quem fundou a primeira universidade brasileira foi Epitácio Pessoa em 1920. Entrou para a história como quem fundou a primeira universidade brasileira, mesmo que tenha sido para dar o título de Honoris Causa para o Rei da Bélgica. https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/19/5/breve-historico-acerca-da-criacao-das-universidades-no-brasil
Camargoer, D. João VI fundou faculdades de medicina na Bahia e no Rio de Janeiro, D. Pedro I fundou as faculdades de Direito de Olinda e do Largo de São Francisco, D. Pedro II instituiu os grupos escolares, foi patrono de um colégio que hoje leva o seu nome e instituiu o ensino público no Brasil. D. João VI criou a imprensa, a Escola de Belas Artes, cursos de agricultura e química no Rio de Janeiro e na Bahia, Academias Militares (do Exército e da Marinha), criou o Museu Real, trouxe a biblioteca nacional, a Missão Francesa… os reis e… Read more »
Meu ponto é o seguinte: do jeito que foi posto, fica parecendo que nós éramos largados às traças, mas desde 1808, quase 70 anos antes da criação da Universidade de Tóquio, já tínhamos ensino superior no Brasil (medicina, direito, agricultura, artes, química, instruções militares), embora não consolidado em uma instituição chamada universidade.
Caro Leonardo Já escrevi acima, mas permita-me repetir: no período entre o Império e a Primeira República os grande proprietários de terras, muitos conhecidos como Barões do Café, eram contrários à abertura de faculdades. Achavam que o povo não precisava ser instruído. Seria um gasto inútil e os filhos desses barões podiam estudar na Europa, o que realmente faziam. Mas não era só isso. Também eram contrários à industrialização. O Brasil deveria ser, segundo eles, um país agrícola e os bens industrializados podiam ser adquiridos no exterior. Como realmente era feito. Sugiro você ler, se é que já não leu,… Read more »
Também é pertinente dar uma pesquisada e uma lida sobre a vida do empresário americano Percival Farquhar, que tentou empreender aqui anos depois.
Ele sofreu com os interesses e a inveja de ricos aqui do Brasil, mas também do próprio Tio Sam, pois nunca foi do interesse desses o desenvolvimento do Brasil, daí o apoio que deram aos republicanos corruptos que desencadearam o golpe em 1889.
Sim, correto. Mas ele mesmo reconhece em seus diários a dificuldade em concretizar projetos. Dependia do Parlamento . Imagine um legislativo formado por latifundiários escravocratas. Se nos dias de hoje há conflito de interesses imagine no Brasil do século XIX. Abs !!
Olá Professor Camargoer! Demorou mas encontrei as referências. Trata-se de um apontamento, um comentário do Visconde de Taunay sobre o último discurso de SM Pedro II na abertura do ano legislativo, em maio de 1889: “Além da informação a respeito da quantidade de imigrantes, mais de 100 mil que entraram no Brasil, e a necessidade de uma reforma agrária, tanto envolvendo terras devolutas quanto as improdutivas, principalmente nas beiras das estradas de ferro, d. Pedro foi tachado de medieval pelo visconde de Taunay devido ao fato de fazer menção à criação de mais bispados no Brasil e universidades.” fonte: Pedro… Read more »
Como vc certamente escreveu
LENDA! E nada mais do que isso.
Se o AIP fosse uma Brastemp todas as marinhas do mundo estariam buscando esta tecnologia.
Subnuc não tem comparação com nenhuma tecnologia de propulsão convencional e PONTO!
Míssil com alcance de 1 km…
Varias.
Suécia, Japão, Alemanha, Coréia…
Vale lembrar as diferenças entre os casos citados como limitações políticas, técnicas e exigências que são diretamentes ligadas ao seu contexto territórial, alianças e ameaças. A Suécia teve seu próprio programa desde de 1957, o abandonou por uma série de motivos e entre eles estão a pressão política externa e interna, dificuldades técnicas ( superaveis ) e por entender que existiam alternativas que poderiam atender as suas exigências considerando operações prevalentemente próximas ao litoral e a necessidade imprescindível da furtividade para operar em águas relativamente rasas . A Coreia do Sul é um candidato muito concreto nesse percurso de desenvolver… Read more »
sobre o Japão eu acho um pouco errado, saindo da guerra eles rápido foram atrás de dominar a manipulação de urânio e plutônio, hoje é um país que sabe enriquecer e faz seus próprios reatores, sendo que o Brasil só agora vai fazer um, e tá apanhando pra isso, e ainda tem plutônio pra dar e vender, como que um país que supostamente é pacifista e ficou traumatizado com bomba atômica conseguiu isso tudo, pra esse história de medo de armas nucleares é história pra boi dormir.
Obviamente, concordamos. O Japão tem todo o necessário, caso queira , para aplicar a tecnologia nuclear onde ele bem entender . Chama-se latência nuclear. Não se trata apenas da tecnologia nuclear em si, mas de todas as tecnologias paralelas ( aeroespacial, naval, eletrônica, miniaturizacao, etc) para torná-la efetivamente útil no campo militar. Justamente pela derrota e o trauma ( observe que eu coloquei pacifista entre aspas) procuraram o conhecimento e as capacidades técnicas para dominala, falta um empurrãozinho . Apenas a decisão política, assumir os riscos( e custos) de decidir nessa direção. Os EUA estão quase maduros o suficiente para… Read more »
Os EUA dificilmente tirarão a coleira do Japão, a não ser em caso de guerra onde o Japão poderia ser usado como peão sacrificável contra China, Rússia ou Coreia do norte. Da última vez que o Japão tentou sair da coleira por contra própria teve sua indústria de semicondutores minada pelos EUA. Não é do interesse dos EUA um Japão independente pois os EUA estão numa posição de muita vantagem tendo o Japão como seu lacaio, logo um Japão independente significaria a perda de muitas regalias e enviaria um sinal de fraqueza também para outros lacaios. No final das contas… Read more »
o que você falou pode até ser verdade, mas torcer para a China? onde os japas vão despejar suas baterias, seu carros, seus outros produtos industrializados sem os EUA? e a China nem se quer finge que aceita as leis internacionais igual os EUA.
A impressão é justamente essa, achar que o Japão está melhor como lacaio dos EUA do que estaria caso fosse independente. Um Japão independente com nível tecnológico que possui seria um problema não só para a China mas para os EUA também, ninguém nos EUA é louco de deixar esse lacaio solto por aí se podem muito bem usa-lo e manipula-lo, inclusive contra a própria China/Rússia. Para muitos países conseguir sua independencia tiveram que lutar contra o colonialista ou esperar a queda do colonialista. O Japão dificilmente vai lutrar contra os EUA, logo a única opção é esperar o ”colonialista”… Read more »
minha visão é que os EUA tá caindo, e tá libertando o Japão, mas não vejo eles apoiando a China, eles não querem um novo país imperialista ali, a não ser que seja eles próprios.
Aparentemente os lacaios como você os chama estão muito felizes em terem o terceiro maior PIB do planeta, uma democracia solida, um padrão de vida insuperável e serem uma superpotência cientifica, industrial e tecnológica. Chega a dar pena!!
Esses aspectos que você mencionou apenas serve para mascarar a vergonha e humilhação de um país ocupado.
tem mesmo não. Quando você consegue adquirir e manter em operação uma quantidade condizente ou, ao menos, perto disso, com a sua área de atuação, é uma arma formidável. Uma das importantes que se pode ter.
Mas quando você não tem grana para nenhum ou para, eventualmente um, com uma área de atuação gigantesca, você coloca o rabinho entre as pernas, calça a chinela da humildade e busca empregar a solução que é viável, que vai te ajudar a cumprir a missão.
Caro 2Hard. A MB já fez uma estimativa do custo de um sistema AIP. Para comparação, um submarino convencional opera a um custo de US$ 6 por millha navegada. O AIP custa cerca de US$ 46 por milha. Ele precisa de uma fábrica de oxigênio líquido e, dependendo do tipo de célula combustível, precisaria de uma fábrica de H2 líquido também, o que são muito caros. Eu não sei qual é o custo de operação de um submarino nuclear de ataque (sem mísseis balísticos).
Camargo, bom dia! Na realidade sempre considerei o emprego do AIP nos nossos SSKs como forma de substituição dos SSNs, um grande erro que foi prontamente evitado pela MB. Países de dimensões continentais como o Brasil necessitam SIM de SSNs em um número compatível com a extensão de sua fronteira marítima. Quanto a questão orçamentária não passa de MIMIMI e de falta de vontade política, além do fato de que o projeto já está em curso há muitos anos, com a obtenção de grandes avanços tecnológicos e seria de inominável estupidez abandoná-lo pura e simplesmente. Os mesmos que advogam a… Read more »
Olá 2hard. Você tem razão. O AIP é uma opção (cara) para os países que precisam de submarinos com desempenho superior ao convencional mas seja por qual motivo, estão impedidos de operar um submarino com propulsão nuclear. O problema orçamentário da MB nada tem a ver com o ProSub. É um problema estrutural das forças armadas brasileiras que destinam 50% dos recursos para o EB, ao invés de privilegiar os programas estratégicos e priorítários (ProSub, FCT, F39 e KC390), além do óbvio problema dos gastos com pessoal. A MB e as forças armadas cometeram e cometem muitos erros que merecem… Read more »
Caro Salim. Vocẽ está errado. A primeira etapa do programa nuclear foi adquirir a capacidade de produzir combustível nuclear em escala comercial. Isso de fato aconteceu e o país tem uma fábrica de combustível nuclear em Resende (RJ) (http://www.inb.gov.br/A-INB/Onde-estamos/Resende). Ele tem várias cascatas de ultracentrífugas que estão produzindo combustível para as usinas de Angra I e II. As células combustível que empregam etanol (ou metanol) estão em escala laboratorial e piloto. Para que sejam empregadas em um submarino, elas teriam que passar por um longo período de testes e homologação. muito mais longos que a homologação do reator do Labgene.… Read more »
Camargoer, só um adendo, conforme comentário que já fiz hoje: Pelo que me disseram em visita à INB anos atrás (antes da pandemia) o enriquecimento e a produção dos elementos combustíveis para o Labgene e o futuro submarino são processos separados da produção para as usinas nucleares. Para as usinas (e até para exportação), isso é feito na INB, em Resende, em escala industrial maior. Para o programa da Marinha, isso é feito em Aramar, Iperó, em escala menor. A separação é justamente pra evitar problemas relacionados às inspeções da AIEA, que assim pode fiscalizar instalações distintas para propósitos distintos… Read more »
Olá Nunão. É verdade. Você tem razão, A INB já está homologada e certificada para produzir combustível para usinas nucleares. Muita gente está criticando a AIEA, mas desde o início do ProSub, a MB deixou claro que iria pedir a homologação do reator do Labgene para a AIEA e para a ABACC. Aliás, estou com a impressão que o jornalista parece ter confundido isso. Neste momento, a homologação é do reator do Labgene. O SN10 depende disso, mas neste momento o pedido é sobre o Labgene.
Caro Camargoer parte combustivel utilizado angra 1 e a totalidade combustivel angra 2 e importada Canada, da uma pesquisada, seria bom pra melhorar debate. Angra 3 ta sem prazo dé conclusao ainda. Antes de entrar faculdade ja tinha maquete do sub nuc, eu ja me aposentei. Labgene e igual material estocado para angra3 que ja esta obsoleto a decadas . Ira começou bem depois. Sou realista, sonhar e bom, porem……… Coloca ai conta MB os tracker, franguetas para 2030(talvez), manut meia vida Barrosso, 4 anos para acabar napa500, tempo manut dos Tupis…… Tudo muito mais simples que sub nuc. Estamos… Read more »
Uranio importadó Cazaquistao, nao Canada. Angra 3 comecou a ser cinstruida a meros 35 anos ( hj 70% construido) projecao otimista mais 5 a 6 anos, real nem tem contrato aonda terminar
“ parte combustivel utilizado angra 1 e a totalidade combustivel angra 2 e importada Canada, da uma pesquisada, seria bom pra melhorar debate. ” Salim, para melhorar ainda mais o debate, é preciso entender o que é o combustível nuclear, suas etapas de produção (e o ciclo completo) e em quais delas a demanda é coberta totalmente ou parcialmente. Quando você fala de “totalidade importada do Canadá” para Angra 2, pode dar a impressão de que já vem o combustível de lá pronto pra ir pro reator (com as varas preenchidas de elemento combustível etc) e não é isso. Há… Read more »
Caro Nunao, Brasil e autosuficiente e exportador petroleo a decadas, dominamos tecnologia refino tambem, porem nao témós refinarias, nao se abaste com petróleo e sim com diesel, gasolina etc….se nao pagar precó dia fiçamos semm, o mesmo ocorre com minério ferro, aluminio….. Temos uranio, porem nao temos capacidade produtiva e nem o dominio de todo processo. Nosso planejamento e ridiculo. Um sub nuc que precisa reabastecer a cada 4 anos ja nasce muito atrás. Portanto e temerario gastar esta fortuna com um sub que e igual belicamente a um convencional. Administrar e planejar futuro, garantir o presente e pela situacao… Read more »
O inimigo do meu amigo…Israel e Portugal como exemplos é meu amigo porque o inimigo do meu novo amigo…Ucrânia como exemplo não é amigo nem inimigo.
Lego, meu novo amigo que só faz inimigos…pera aí. Esteves vai buscar o LEGO pra tentar entender esse lenga lenga de amigo inimigo e quem tem amigo tem outros amigos também.
Será que hastearam a bandeira da Rússia lá no Planalto?
Caro Esteves. O inimigo do meu inimigo tem lá os motivos dele. O inimigo do meu amigo também tem os motivos dele. Isso é lá com eles. Meus amigos são meus amigos e espero que continuem sendo. Meus inimigos são meus inimigos e espero que mudem de ideia. Qualquer simplificação burra desta situação acaba em problemas maiores que os atuais,
concordo plenamente camargoer.
Obrigado Carlos. Política Externa é um tema muito legal no qual não cabem simplificações. Geralmente, é preciso tomar decisões em torno de dilemas morais. Nem mesmo a realpolitik fornece soluções simples e fáceis. A máxima que “paises têm interesses não amigos” é uma estupidez. Países tem interesses, amigos e inimigos (seria mais apropriado). Aliás, “o interesse de um país deveria ser ter amigos não inimigos”, eu teria dito.
O Brasil tem que desenvolver e fabricar o mais rápido possível, independente da anuência ou não de agências internacionais, pois as mesmas, são instrumentos das grandes potências para impedir o desenvolvimento nuclear de outros países, como o Brasil.
Israel não admite oficialmente até hoje que tem artefato nuclear, nos devemos ir na mesma vibe de Israel o que vale para um vale para outros.
eu faria isso também, tá enrolando pra certificar e me dar o selo anti arma nuclear, então vou fazer aqui e se quiser vem olhar.
Tudo se negocia. Tenho certeza que se a China não gostou do arranjo do AUKUS, e que se os EUA não querem nos ajudar à completar o desenvolvimento, tudo pode ser negociado. Aquele famoso “preferia fechar negócio com você, mas já que não dá, tenho certeza que a China ajuda.” Existem mil formas diferentes de negociarmos isso. Deveríamos simplesmente terminar de desenvolver todo o processo aqui, na minha opinião, e sermos completamente independentes nessa área e obviamente tudo deveria ser feito à NÃO nos comprometermos à ingerências externas dentro de processos desenvolvidos localmente. Esse é um ponto em que se… Read more »
O meio do submarino é o mar. Retirar o navio do mar a cada 4 anos é expô-lo em terra. Deixamos de contar com 1 meio de combate para manipular os combustíveis em Itaguaí.
A segurança dessa tarefa não foi testada. Nem o tempo.
Sim, isso é verdade, mas os processos já estão sendo pensados. É um dos motivos pelos quais não se pode ter apenas um meio, visto que quando ele está em manutenção/reabastecimento, vai deixar uma lacuna. Já achei muito bom terem pensado em fazer o dique seco coberto, protegendo contra olhares intrusivos de satélites de inteligência, etc. Vamos avançando, mesmo que à passo de tartaruga conforme os meios se tornam disponíveis.
Ser espionado por quem e para que?!?!! Os caras tem sub sem reabastecimento, subs com 20 silos… E vao inspionar nois, para com isso. Precisa de nr subs suficientes para proteger nossa costa e com missil superficie destruir qualquer base se usarem pais como plataforma agressão.
Salim, segurança operacional é algo que não está muito enraizado na cabeça do Brasileiro e por isso pecamos por muita coisa e é algo simplesmente super barato de se implementar porque muitas vezes é uma questão de cultura comportamental. O caso de Alcântara, da explosão do VLS que vitimou faltamente pessoal insubstituível para o programa é um triste exemplo disso. Outro exemplo interessantíssimo sobre isso é o famoso caso do Stuxnet, que só obteve sucesso porque algum engenheiro Iraniano descumpriu as regras de segurança e levou um pen drive do trabalho para casa e de volta para o trabalho. Botar… Read more »
Isso.
Eles espionaram a senhora dos ventos…o que havia para ver e entender naquela mulher?
Imagina o drama de quem tava escutando…aquelas pérolas. 20% mais 20% não é 40%…20% + 20% é um número que ainda não foi definido.
Essa gente xereta tudo.
Em algum momento tem que ter uma diversão, até hj estão tentando decodificar os 20% dos 30% que era 7%, nenhum supercomputador consegui até hj, ponto pra senhora dos ventos.
Concordo… acho que já se foram 43 anos, então que continuem por mais alguns, com independência 100% de “amigos”… Se tem uma coisa que aprendemos com os Portugueses é que as vezes ficar “em cima do muro” significa nossa existência…
Então vai tocando devagarzinho o projeto, porém, sem negligenciar a defesa, pois 4 subs convencionais é muito pouco… E um dia teremos a tecnologia dominada e se for necessário construiremos os subs nucleares sem precisar da “bênção” de ninguém
desde o desgraç@do do Sarney
São os famosos acordos caracu,que muitos aqui não consegyem entender.
O Brasil tem que acabar com isso e não foi só o salafrario do Collor não,teve tb o FHC ,Costa e Silva ,Ulisses e Temer.
Só países que não pensam no seu futuro saem assinando tratados prejudiciais à nação.
Mais isso agora ?! 👀🤦♂️
O projeto já tá bastante atrasado!!!
Agora vem uma série de empecilho !!!
E parece que já tão mirando na Austrália também !!!
Calma. Tudo se ajeita.
Tomara !!!🙏
Ainda tem gente que defende nosso alinhamento com EUA e Europa ocidental. Putz. Os caras sempre atrasando nosso desenvolvimento. Definitivamente não fazemos parte do chamado clube do ocidente. O que mais precisa pra abrir os olhos. Somos latinos americanos. Não existe futuro ao lado de EUA e Europa ocidental só servidão e exploração. Nossa única esperança é o BRICS. Temos oportunidade de mudar nossa história. Viva o BRICS. Viva o Brasil!
Se Rússia e China fossem democracias eu até concordaria com vc.
Aliança de ditadores dura pouco, veja Belarus será fagocitada pela Rússia.
Pelo menos a Rússia e China não tentam barrar o crescimento do Brasil
As “democracias” que vc fala querem nosso eterno subdesenvolvimento. E fazem tudo o que podem para nós manter assim. Corrompem, sabotam, exploram, mentem etc. Deixamos de ser ingênuos e sejamos pragmáticos. Não se trata de ideologia, se trata de soberania, independência e progresso. Essas democracias não querem aliados parceiros, querem vassalos. Veja o caso dos europeus que se tornaram cadelas do EUA. Perderam sua soberania após 2° guerra mundial. Sacrificam seus próprios interesses econômicos para satisfação de seu mestre EUA. Eles não querem que deixamos de ser uma colônia e contam com apoio dos quinta colunas falsos patriotas infiltrados para… Read more »
“As “democracias” que vc fala querem nosso eterno subdesenvolvimento,”
Qual problema? É do jogo. Nós também podemos querer o eterno atraso das outras nações. A culpa de sermos atrasados é dos governantes e do povo, não da democracia ou de outros países.
esses clubinho tbm é maria fofoca , pelo menos elas lavam roupas no varal , nois não
O Brasil não tem que brigar e muito menos se jogar no colo de nenhum desses dois blocos, tem que fazer igual a Índia, faz negócio com os dois lados, aceita uns termos aqui, mas exige CONTRAPARTIDAS ali, mas NÃO CONFIA em ninguém, foi assim que a Índia foi conquistando seu espaço entre as grandes potências mundiais, o Brasil tem que seguir o mesmo caminho na minha opinião.
India é um belo exemplo mesmo, mas só não devemos copiar tanto assim kkkk afinal bancar SAAB e SUKHOI deve ser terrível kk
alinhamento tem que ser com ninguém, se a Rússia nos ajudar somos gratos, mas alinhamento é com ninguém e isso devia ser lei.
Minha opinião pessoal….não acho que o Brasil deveria perseguir ou tentar ter a bomba….inclusive porque não é mais coisa dificil para ninguem…qualquer mané hoje faz….com todo o respeito…mas o problema é este…se voce fizer, nossos vizinhos a fariam e perderiamos vantagem de nosso tamanho… Agora sobre o SUBNKe Alvaro Alberto….passa o carro em cima….não dê conhecimento a AIEA…se quiser se aproximar e acompanhar o que vamos fazer ok, se não, faremos da mesma forma e tchau…então, ela é que tem de aproveitar e manter a observação….acabou…o mundo não é mais assim….aproveita enquanto a convido porque se ficar enchendo o saco….nem… Read more »
Acho que não dá em razão da dependência citada no texto. Pra chegar a autonomia independênditicia da autossuficiência…quantas décadas mais?
A bomba é coisa de maluco. Imagina os chilenos com a bomba.
Posso ter entendido errado, mas pelo que já li, nós já temos a tecnologia necessária para fazer tudo aqui. Já fizemos tudo em pequena escala em laboratório, o problrma seria este, escala, não temos uma grande indústria nuclear, não vamos operar muitas unidades de navios, logo se contruissimos as fábricas de combustível necessárias as mesmas ficariam paradas sem uso, financeiramente faz mais sentido preparar o combustível fora. E por que investimos no desenvolvimento então? Porque serve de justificativa, “Ei, pode vender pra mim, vc não vai estar me ensinando nada que eu já não sei fazer sozinho e vc ainda… Read more »
“ Já fizemos tudo em pequena escala em laboratório, o problrma seria este, escala, não temos uma grande indústria nuclear, não vamos operar muitas unidades de navios, logo se contruissimos as fábricas de combustível necessárias as mesmas ficariam paradas sem uso, financeiramente faz mais sentido preparar o combustível fora.” Fábricas de elementos combustíveis para reatores, produzidos em escala industrial, já existem, tanto para emprego civil (em Resende, com maior escala, para as usinas nucleares) e militar (Iperó, pequena escala, destinada ao programa do submarino nuclear). Todos os processos pra produção de combustível nuclear são feitos aqui no Brasil em escala… Read more »
“A tecnologia já é dominada, tanto que 10 anos atrás foi inaugurada uma unidade de gaseificação em Iperó (Aramar) para pequena escala de produção destinada ao programa da Marinha:
Falta instalar uma unidade de maior escala em Resende para fechar o ciclo completo do combustível para as usinas, o que não foi feito antes por falta de viabilidade econômica.”
Foi o que eu quis mostrar, já dominamos o ciclo completo mas fica mais barato terminar a produção fora.
é isso. Quer acompanhar? Sejam bem vindos. Mas se começar a fazer barulho demais, vamos parar de ouvir. Quando quiserem voltar a acompanhar, sejam bem vindos.
O maior entrave ao SubNuc não é a AIEA, ONU, EUA, PQP ou qualquer outra sopa de letrinha. O maior entrave é o próprio Brasil, onde são gastos quase 50 debatendo, desenvolvendo e investindo em um equipamento que sabe-se lá quando, como e se ficará pronto.
Não sejam inocentes….
Alguem acha que alguma ou qualquer interjeição da AIEA vai impedir os subnukes australianos da AUKUS?? obvio que não….
então daqui…um sonoro…se quiser acompanhar…acompanhe…se não quiser….um abraço….a porta é a serventia da casa…não devemos ceder 1 unico milimetro….passa o carro….é melhor não perturbar a ponto de nos fazer pensar que apenas a propulsão nuclear será o suficiente para a nossa defesa….o mundo já está muito louco…e os defensores de muito mais do que isto aumentam…então AIEA…não crie problemas….
Pois é. É que nem a questão energética. “Vamos implementar energia renovável”. “Vamos substituir toda a energia poluente pelos ventos e pelo sol”. Na hora que apertou…”Vamos reativar as termoelétricas. Petróleo neles”. É o velho quando a água bate… Estamos a anos luz da maioria dos países em nossa matriz elétrica. Somos abençoados com água, vento, sol. Temos usina nuclear, biomassa, etanol etc. E sim, que cada vez melhore com as iniciativas de energia solar e elétrica. Mas nenhum desses tem razão de apontar o dedo para nós nessa questão. E é a mesma coisa nessa questão. A instituição pode… Read more »
É por aí mesmo. É a velha teoria de tirar a escada: quem já atingiu certo patamar fazendo o diabo, tira a escada que outros podem subir criando todo tipo de empecilho, ainda que sob o indispensável guarda-chuva da segurança. O Brasil já cumpre inúmeros requisitos de segurança e de inspeções na área nuclear. É muito positivo que a agência fiscalize, proponha e acompanhe os processos, especialmente na área de destinação dos resíduos, que é a que mais precisa de decisões e investimentos em soluções modernas pelo Brasil (e havia várias possibilidades em estudo quando acompanhei o tema mais de… Read more »
É justamente isso Nunão. Perfeita a teoria da escada.
Olha, Tem muito discurso. Abençoados com água…vamos ver os níveis das represas que produzem energia elétrica e quanto ainda custa o impacto ambiental…cidades que pereceram, animais e gente que desapareceram, poluição dos mananciais…aqui a Represa de Itupararanga já está contaminada com geosmina e poluentes químicos do cinturão verde. 82% da água tratada pela SABESP é irrecuperável = potável mas eternamente contaminada. Vento. Os aerolins produzem 11% do que necessitamos. Estamos em progresso. Sol. A energia solar é a mais pititica. 2% da nossa matriz energética. O Sol aqui é o mesmo de outros cantos. Esteves viu no Google piscinões enormes… Read more »
Concordo totalmente.
Se quiser acompanhar, beleza. Se não quiser…dá o fora.
Tá na hora do Brasil botar o pau na mesa, mostrar que não somos subversientes, falar grosso igual eles e fazer valer o que decidimos.
Não temos escala de produção indústrial rsrsrsrs planejamento estratégico da MB pífio. A quantas decadas estamos emperrados com Angra 3. Há mais não tem nada haver com a MB, são os políticos, bem o que faz as Forças Armadas hoje? Enquanto isso a pobre Ucrânia construi a maior usina nuclear da Europa, Zaporizhzhia, só ali há seis reatores, cada um pode gerar cerca de 950 Megawatts —no total, são cerca de 5,7 Gigawatts. Em ccontrapartida construímos usinas de produção de energia a diesel do qual importamos. …M.Carvalho2008…..”então daqui…um sonoro…se quiser acompanhar…acompanhe…se não quiser….um abraço….a porta é a serventia da casa…não… Read more »
“ Não temos escala de produção indústrial rsrsrsrs planejamento estratégico da MB pífio.” Nilo, já existe a capacidade de produção industrial sim, a escala ainda não é grande mas vem crescendo, tanto para produção de elementos combustíveis para o emprego civil (escala maior, em Resende, com ciclo quase complet) quanto militar (escala menor, em Iperó/Aramar, com ciclo completo). Dá uma olhada no comentário que publiquei hoje, mais cedo, está um pouco mais pra cima. Concordo com vc que daí a ampliar o parque de produção de energia nuclear no Brasil, de fato há um longo caminho. Mas a produção de… Read more »
Vivemos em tempos obscuros e os tempos calmos estão se afastando do horizonte, devemos sempre prezar pela paz mas nos preparar para guerra.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk 43 anos pra fazer o submarino, até aqui e não ta pronto ainda e pode somar mais 10 anos pra fazer ele, mas o cara ainda acredita que vai da pra fazer a biriba…
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quando eu falo que isso é pura fantasia e delírio o caras acham que EU to com o chapéu de alumínio, mas o exemplo palpável e visível está ai kkkkkk
Caro Henrique. O ProSub foi assinado em 2008. Primeiro foi construída a infraestrutura, que foi a UFEM e o estaleiro/base. Depois, foi a etapa dos submarinos convencionais. Paralelamente, está sendo construído o restos no Labgene. O SBN ainda nem começou. De onde vive tirou 43anos?
Ele deve estar falando do início do programa nuclear da Marinha, em 1979. Misturou pesquisa e desenvolvimento para o ciclo completo da energia nuclear (domínio da produção do combustível e da planta nuclear) com o programa do submarino em si. O domínio do ciclo nuclear foi completado na parte do combustível. Na produção da planta nuclear, está na fase final do protótipo em terra, o Labgene, após muitos atrasos. Já o projeto do submarino nuclear, especificamente, teve tentativas que chegaram perto de avançar nos anos 80-90 com a absorção da capacidade de projetar submarinos, de forma independente, a partir do… Read more »
Olá Nunão. Exato. É necessário ter uma compreensão de todo o histórico. Daqui a pouco vai ter gente dizendo que a MB tem seções do casco do SNB estocadas em um armazém há 43 anos, como na Argentina. riso.
É o que Nunão explicou ali… não deixa de ter levado um tempo absurdo pra finamente chegar na parte que importa, que o SNB
De fato, Henrique, levou tempo mas é preciso ser correto com a cronologia e o que cada etapa significou, quando cada uma começou ou parou.
Senão fica parecendo que é um submarino em construção desde 1979.
Olá Nunão. Exato. Ao contrário do ARA Santa Fé, que está armazenado em um galpão desde 1985 (37 anos), não existe um submarino nuclear sendo construído no Brasil há 43 anos. Engraçado como ninguém reclamou da fonte ser a FSP até agora.. riso. Assim como Nostradamus, a Folha falha mas não tarda.
O Igor Gielow, autor da matéria, é do meu tempo de ECA-USP, virada dos 80-90. Acho que foi meu calouro. Não convivi muito.
Tem se mostrado bem competente na cobertura de temas de Defesa, e também cobre política interna, externa. Bem acima da média, tem boas fontes com certeza. Mas é difícil não ter uma ou outra falha num escopo tão abrangente.
Que legal. De fato, é muito difícil para o jornalista escrever uma matéria curta sem tropeçar em algum ponto. Essa história de que a MB vai levar 50 anos para fabricar um submarino parece herpes. Aparece, incomoda, some.. e aparece de novo depois. riso
O submarino construindo desde 1979 é quase tão recorrente quanto o imbatível Osório, ou melhor, o Zumbisório.
🧟♂️ 🧟 🧟♀️
Virou um morto-vivo há 30 anos e continua assombrando os comentários de defesa, sempre prestes a entrar em linha de produção.
Olá Nunão. E tem o F20 da Embraer, o que foi sem nunca ter sido.
“Não foi assim que os EUA construíram seu império? Não foi assim que a China deu um salto gigantesco num tempo curtíssimo para chegar no topo da economia mundial e desenvolver capacidades e meios num tempo recorde?” . Não.. os Eua construíram seu império focando em praticas comerciais e fazendo negocio com o planeta todo… assim como basicamente TODOS os impérios que existiram no planeta… E isso vale pra China com as Zonas Econômicas Especiais, pq sem isso ela seria tão ruim quanto a URSS foi… . Pode escrever o texto mais bonito que vc conseguir, ou mais emotivo, ou… Read more »
Ai, que chatice isso, viu?
No caso da Bomba nuclear, acho isso uma discrepância sem necessidade para o Brasil… Um atestado de incompetência até !!! O Brasil é um pais que não tem grandes “inimizades” com ninguém, nossos vizinhos são “cachorro morto”, nossa geografia é praticamente uma super defesa quase impenetrável… Se nós fizermos o simples dever de casa, o Brasil se torna um país impenetrável !!! O Brasil tem um dos maiores PIBs do mundo e uma enorme população jovem, então não tem desculpa para não ter uma força armada descente… E nem precisa muito não, Uma dúzia de subs normais e de corvetas… Read more »
“Isso já foi defendido por seu ativo diretor-geral, o argentino Rafael Grossi, em entrevista recente à Folha. A reportagem o procurou para falar sobre a negociação atual, mas ele estava em viagem e não pôde responder. A delegação brasileira na agência não respondeu ao pedido de contato.” O diretor argentino defende a adesão do país aos Protocolos Adicionais sério ? Porque será que não me surpreende … Vale lembrar as comunicações vazadas pelo WikiLeaks entre Buenos Aires e Washington, com a primeira que tentava queimar a nossa fita e levantar suspeitos sobre o nosso programa na intenção que Washington pressionasse… Read more »
Cadê a soberania ?
Simples a solução, saímos da AIEA se não autorizarem.
Temos que parar de abaixar, se não vamos acabar mostrando nosso ra$#@bo.
E desde quando o Brasil teve, no governo, algum homem com culhões o bastante para tomar uma atitude desse tipo?
Soberania no Brasil é papo para enganar trouxas. Discursinho bonito para ganhar votos. Mas ninguém jamais fez algo para de fato defender a nossa soberania.
O único que realmente valorizava a soberania brasileira foi o Dr. Enéas, que queria construir a bomba atómica pois sabia que seria necessária. Mas esse povo burro preferia fazer chacota dele ao invés de lhe dar ouvidos e refletir sobre suas ideas.
Partilho de parte de sua visão.
Realmente o Brasil nunca foi independente, sempre foi colônia das grandes potências ocidentais.
Canso de escrever isso aqui (quando deixam passar ).
Quanto ao Dr Enéas, acredito que se o mesmo ganhasse, não cumpriria o que prometeu por N,s motivos !
“Canso de escrever isso aqui (quando deixam passar ).”
Foxtrot,
Acho pertinente lhe lembrar que você tem, só aqui no Poder Naval, mais de 1.200 comentários publicados desde 2009.
Ou seja, “deixar passar” o que você escreve é muito mais a regra do que a exceção por aqui, diferente do que sua frase pode dar a entender.
Caro Nunão, apesar de ter esse tanto de depoimentos publicados, tive outros tantos não publicados.
Réplicas em resposta a agressões pessoais contra minha pessoa etc.
Porém não me importo, apesar de achar e ser injusto.
Meus posts,s seguem as regras, não ataco diretamente ninguém, sem ofensas pessoais etc.
Mas agradeço a resposta !
Será que o Brasil vai finalmente agir como um País soberano ou vai curvar-se a vontade alheia da falida AIEA ? Ñ vivemos tempo favorável para soft power (vide Ucrânia)
Se os políticos brasileiros tivessem vergonha na cara e agissem como representantes de um país soberano, deveria rasgar muitos tratados que os políticos estúpidos do passado ratificaram…
Mas como os palhaços daqui querem mostrar que o Brasil é um país que cumpre acordos e que tem ética e que jamais faria algo moralmente questionável, jamais teriam coragem de levantar a cabeça e mostrar os dentes,é preferível abanar o rabo e se mostrar amistoso e babaca.
Não apenas os políticos, os militares são os primeiros a se curvar.
Olá Adriano. O Brasil foi um dos fundadores da AIEA em 1959. A atuação desta agência tem sido importante para evitar a proliferação de armas nucleares, o que é importante para a segurança tanto do mundo quando do Brasil. É bom saber que a AIEA tem fiscalizado as instalações nucleares na Argentina e no Chile, por exemplo. Em termos nucleares, a América Latina e a costa atlântica da África seguirá a direção que o Brasil (e de certa forma a Argentina) adotar. A AIEA tem duas preocupações (inclusive é uma preocupação dos representantes brasileiros nela). 1. evitar que instalações nucleares… Read more »
Os países ricos sempre vão nos considerar como Patinho Feio. Mesmo tendo milhões de descendentes deles vivendo aqui. Já foram deserdados. Eles não querem que o Brasil desenvolva tecnologia sensível, não apenas nuclear mas também eletrônica, farmacêutica, química, espacial, e por aí vai. Produzir mandioca, tudo bem. Para tanto usam e abusam de organismos internacionais os mais diversos, como a ONU, AIEA e diversos fóruns mundo afora. Mas o pior são os quinta-colunas infiltrados nos quatro poderes (incluo a imprensa como o quarto poder) fartamento remunerados com dinheiro do exterior. Já passou da hora da gente decidir se somos realmente… Read more »
Sério?
Por isso que sempre defendi a compra de mais 4 submarinos da Classe Riachuelo. O desenvolvimento do submarino nuclear irá atrasar mais do que já está atrasado por diversos motivos, mas os principais são a dificuldade técnica pra se fazer do zero algo dessas proporções e as grandes potências jogando contra por meio de suas instituições fiscalizadoras “imparciais”. Se em 2035 tivermos o Álvaro Alberto operacional, é pra aplaudir de pé. De qualquer forma, até o final da década de 30 muito provavelmente estaremos no top 5 dos maiores PIB do mundo ou muito próximos disso, então 4 submarinos convencionais… Read more »
Ai tem o depoimento histórico. Nunca operamos 8 submarinos. Sem conhecer a despesa de operar e manter 1 Scorpene não dá pra cravar que nosso orçamento sustenta 4 ou 8.
Você está correto. Poderiam ser mais 2 ou os 4 que mencionei. Ou nenhum, como parece que será o caso. Só é grande o contraste entre nossas responsabilidades e interesses no Atlântico Sul e nossa capacidade de defendê-los. Sou um otimista que pensa que na próxima década estaremos melhor do que jamais estivemos social e economicamente e gostaria, assim como todos os entusiastas daqui, de ver nossas Forças Armadas acompanhando este ritmo. É estranho ver a Itália, um país menor que o Maranhão com uma marinha operando 10 FREMM, 4 destróieres, 8 submarinos, 2 porta-aviões leves com F-35… E ainda… Read more »
Os tempos são difíceis e a marinha complica e inventa muita coisa!
País de bundas moles. Sempre abaixando as calças para as grandes potências e agências internacionais que nunca quiseram o nosso bem. Vāo lá dizer à Índia ou a Israel que eles nāo podem fazer alguma coisa. Na mesma hora seria convidados a ir tomar naquele lugar. Mas o Brasil nāo. O Brasil tem que pedir permissāo, tem que usar “diplomacia”. A prioridade aqui é agradar os outros, nāo o interesse nacional. Os militares são os primeiros a se acovardar com aquele papo de “submarino convencional de propulsāo nuclear”. Seriam os primeiros a se render em uma guerra. Até que o… Read more »
Desculpa a pergunta…. Quantas e quais, das nações que atualmente possuem ou operam submarinos nucleares, tiveram que formalizar um “pedido formal à AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica, ligada à ONU) para negociar um pacote de salvaguardas com o objetivo de empregar urânio enriquecido no reator do submarino”?
Caro Robert
Até onde eu sei, nenhum, uma vez que eles já produziam urânio para suas bombas. Além do que a Índia não assinou o tratado. Junto à ela ainda temos o Paquistão, Israel e Coréia do Norte. A CN até assinou, mas depois saiu.
O Brasil, embora tenha assinado, até hoje não ratificou o tratado. E nem precisa, uma vez que nossa Constituição proíbe produzir armas atômicas.
Abraço
Quem domina o ciclo completo incluindo a capacidade de produzir o combustível total que precisa…quem não reúne todas as competências e precisa de dependência está sujeito.
kkkk nenhuma delas, elas foram na raça e fizeram suas armas nucleares, a última a índia, e depois fizeram seus subnuc, afinal já tinham armas nucleares, subnuc é o de menos
Olá Robert. Os países que operam submarinos nucleares são EUA, Russia, China, França, Inglaterra e Índia. O que possuem bombas nucleares são os EUA, Russia, China, França, Ìndia, Paquistão, Coreia do Norte e possivelmente Israel. Todos os países do mundo, exceto eu acho a Coreia do Norte, permitem que a AIEA monitore suas instalações civis. Pelo que lembro, até o Iran permite. O Brasil é membro fundador da AEIA. Uma de suas funções e garantir que instalações nucleares civis não sejam usadas para fins militares. Ora, Aramar é uma instalação militar. Portanto, neste caso, a função da AIEA é garantir… Read more »
“Ocorre que Brasília sempre resistiu à adesão aos Protocolos Adicionais ao Tratado de Não Proliferação Nuclear, da qual é signatária, por considerá-los uma forma de tutela das potências atômicas, o que gerou uma pequena crise nos anos 2000, quando a AIEA quis saber mais sobre as ultracentrífugas brasileiras. Esses equipamentos são os responsáveis pelo enriquecimento do urânio e estrelam o noticiário da crise com o programa nuclear do Irã há anos. A confusão no Brasil foi contornada, mas até hoje a AIEA demanda a adesão do país aos Protocolos Adicionais modelados em 1997 —138 países e a agência europeia do… Read more »
Mais 50 anos.
Caro Adrian…. “O Brasil poderia contornar essas demandas de alguma forma?” se “poderia” efetivamente não sei… creio que isso dependa da “vontade politica” de nossos “lideres” lá em Brazilia…. mais acredito firmemente que se o Brasil “quiser ser” realmente um pais “independente” terá que faze-lo!
Olá Adriano. No pós-guerra, os EUA enviaram alguma centrífugas capturadas dos alemães no escopo do programa “átomos para a paz”. Nunca funcionaram. Na década de 80, com apoio de várias universidades brasileiras, o Alm.Othon desenvolveu as ultracentrífugas com suspensão magnética. A AIEA agendou uma visita. O Alm.Othon mandou limpar e pintar as centrífugas alemãs e fechou as ultracentrífugas em uma sala. Os técnicos da AIEA vieram e viram as centrífugas alemãs e ficaram satisfeitos. O Alm.Othon perguntou se eles queriam ver mais alguma coisa e eles disseram que não. RIso (aliás, por que nenhum presidente dá o indulto ao Alm.Othon?).… Read more »
Eu espero que a Rússia fique quietinha e não defenda o Brasil, como fez quando tentaram internacionalizar a Amazônia e a Rússia vetou. Para que defender, para esses ingratos ficarem torcendo contra a Rússia depois? que a ONU impeça mesmo!
Quando tentaram internacionalizar a Amazônia ? E como a Rússia impediria, como no o Iraque, Afghanistao ou Libia ?
Além de ingrato é desinformado
https://odebateon.com.br/entenda-como-a-russia-impediu-o-avanco-dos-globalistas-sobre-a-soberania-da-amazonia/
Quando os EUA invadiram o Iraque e o Afeganistão, a Rússia ainda estava se preparando para enfrentá-lo e não podia fazer naquele momento, estava fraca demais para peitar os EUA; já na questão da Líbia, o Ocidente mentiu e ludibriou a Rússia. Mas a Síria e a Venezuela, a Rússia defendeu. Hoje, a Rússia é forte o bastante para defender qualquer país que ela quiser da agressão da OTAN.
Alienação é pouco, tá ruim até nos 100km além da própria fronteira impor a própria vontade … Imagina onde ” ela quiser” rsrs tá sabendo.
“Internacionalização”, “Brasil”, “Amazônia”… Faltavam
Cómo uma resolução( contrária) impediria uma intervenção de uma coalizão ?
Rsrs quanta ingenuidade
Pai do Céu…hoje foi dia de gente doída aqui.
E a “fonte”? O portentoso Diário de Macaé!
ele exagerou, mas nessas intervenções a Rússia era fraca, agora o jogo virou, a Rússia tem intervindo dentro da Africa com mercenários, na Síria que impediu o fim do Assad, no Irã, demonizaram o Irã mas não foram pra cima pq a Rússia iria intervir também, interviu na Ucrania desde 2014, na Venezuela mostraram bandeira, por baixo dos panos ninguém sabe o que fizeram por lá.
Hora de mandar a AIEA pastar.
Se não quiserem dar a autorização, fazemos sem autorização mesmo.
E o que eles vão fazer? sanções? kkkkk. além de pagarem o dobro pelo gás, vão querer pagar o dobro pelos produtos agricolas?
agrícolas, o minério de ferro vai pra nuvem, o dólar vai sofrer ainda mais, vão ter que abandonar seu serviço bancário no Brasil, correm o risco de ter bases navais russas ou chinesas não so na africa mas noBrasil também, o petroleo brasileiro vai ficar restrito e o barril vai pra além de 200 dólares e etc. o caos na terra,
Os hipócritas que se enriquecem com a China vão fazer o que contra o Brasil? Vão parar de comprar madeira do Amazonas? Vão parar de comprar carne bovina do pais? Sério que estão preocupados com sanções?
Bora abandonar o tratado de não proliferação.
Se estão preocupados com as opiniões dos hipócritas basta colocar na constituição a proibição de construir bombas nucleares que já é o bastante para calar esses hipócritas!
Já tem. Parágrafo 2o. do artigo 5o.
O Objetivo final do PROSUB são 6 Submarinos Nucleares , e o Brasil com um programa nuclear bem avançado, estando apto se quiser em 3 anos a ter uma Arma Nuclear.
Sério isso?
Caro Miguel. O Projeto Manhatan consumiu, na época, US$ 5 bilhões, o que equivaleria hoje a US 50 bilhões, ou R$ 250 bilhões, e 130 mil pessoa, incluindo engenheiros, cientistas, técnicos. Supondo que o seja escolhido uma bomba de U235, seria necessário construir uma cascara fé ultracentrifugas para enriquecer o urânio até 90 ou 95%. As atuais ultracentrifugas só enriquecem até 7% em Aramar. Além disso seria necessário construir o dispositivo, mas isso seria relativamente simples comparado com o desafio de obter o U235. Por outro lado, se a escolha fosse um dispositivo de plutônio, seria necessário construir um reator… Read more »
Projeto manhatan Preços atuais… 120 bilhões dolares.
Projeto Apolo/corrida espacial USA …. 150 Bilhões dolares
Caro Marcelo. Pois é. Usei US$ 50 bilhões para simplificar. Segundo uma calculadora online da inflação em dolar, US$ 5 bilhões em 1945 seriam hoje equivalentes a US$ 82 bilhões. O ponto é que a sua estimativa mostra que o desafio financeiro para construir uma bomba atômica é ainda maior do que aquele que eu fiz. Obrigado. https://clubedospoupadores.com/simulador-inflacao-dolar
O problema é estritamente político. Neste blog existem defensores de todos os matizes ideológicos, e mesmo assim encaram como inútil a construção de um submarino nuclear brasileiro. Agregue-se a isso a imensa ignorância de nossa população, que não troca assistir o Jornal Nacional ou canais sub-informados internet afora. Em suma, bastaria não ter submarino nuclear para acabar com as aborrecimentos vindos de fora. Solução que beira o simplório! Mesmo eu nem levo fé nestes três blogs de defesa, que meramenteu transcrevem textos ingleses e/ou pró OTAN, a tentar fazer uma análise realmente séria. Mas então, por que nossa marinha tenta… Read more »
“ Mesmo eu nem levo fé nestes três blogs de defesa, que meramenteu transcrevem textos ingleses e/ou pró OTAN, a tentar fazer uma análise realmente séria. ”
Estou cada vez mais convencido de que, em nossas encarnações passadas, os editores da Trilogia salgamos a Santa Ceia e lavamos as cuecas na manjedoura.
A fofinha quer um cachorro. Esteves disse não, já tem 2 gatos. A fofinha quer uma Golden. Esteves disse que teve e que essa raça come a casa.
— Você leva pra passear.
Com certeza piquei cebola na tábua dos 10 mandamentos.
Tua situação é pior, vc picou alho chinês na tábua, Moisés até lavou no Rio Jordão, mas o cheiro não saiu, entende porque Moisés quebra as tábuas da lei?e quem levou a culpa? os hebreus adorando bezerro de ouro, fica mais bonito essa história contada na Bíblia.
Dá corda não. O Galante tá em Portugal…naqueles casinos deve Estar pois. O Poggio não ia deixar barato e, claro, observa a vida na Flórida, sem dúvidas.
Doutor Fernando…o terceiro do Trio Parada Dura…Doutor Fernando que pra tudo explica uma história…skiva-se em Aspen?
Esquiar eu já sei, rsrsrs
Aqui eu pago tantos pecados que com certeza, em outra vida, eu fraudei a licitação do tobogã de esquibunda do Monte das Oliveiras.
Lavou louça no Rio Jordão no dia do batismo. Convidou Noé para beber vinho. Fez programa com Maria Madalena. Comprou um armário de madeira de José e não pagou. Levou um marmitex para os soldados romanos no monte do Calvário. Vendia quinquilharias no Templo de Salomão. Vendeu dólares para Judas. Entrou as cartas aos Coríntios no endereço errado. Fez tráfico de pessoas levando José preso como escravo para o Egito. Emprestou a faca para Caim.
Rsrsrsrs
Já dá pra dividir meia dúzia de pecados de vidas passadas entre os três editores.
E eu ainda botei água oxigenada no shampoo do Sansão.
Embolsou 10% de gorjeta na conta da Santa Ceia.
Pô, 10% era o mínimo pra recuperar o gasto com o sal que taquei na ceia, né?
riso. Mas não dividiu a gorjeta com o resto do pessoal. Embolsou tudo e disse que o Judas quem não pagou.
Do Judas a gente cobrou juros dos 30 dinheiros.
Olá Nunão. Alguma noticia sobre a entrega do S40? O embaixador brasileiro na França disse que seria em julho. A MB já os convidou para a cerimônia de entrega? E os testes com o S41? Será que a MB vai entregar os dois juntos? Seria uma festa bacana. E vocẽ, vai precisar de alguém para carregar a mochila? Estou voluntário. Não precisa de diárias. Pago do meu bolso.
Oi, Camargoer, pela ordem das frases com “?”ao final:
Não, e se não me engano o Galante já perguntou oficialmente mais de uma vez.
Ainda não.
Não sei.
Não creio.
Se me convidarem, é uma possibilidade e seria um prazer.
PS – de qualquer forma, não crie muitas esperanças, especialmente se houver a presença do presidente da República na cerimônia, o que torna todo o processo de cadastramento um inferno burocrático (isso desde antes deste presidente).
Olá Nunão. Riso. Como disse Gramsci, pessimista no razão e otimista na vontade. riso.
Aposto uns 30 Kichute$ que vão entregar o S41 antes do S40. riso
Não brinca porque há precedentes pra essa possibilidade. Não que tenha realmente ocorrido mas chegou perto.
Já comentei aqui que os testes da classe Inhaúma foram concentrados na primeira unidade, entre 1989 e 1991, e ela só passou para o Comando de Operações Navais em dezembro de 1991. Conversei bastante sobre isso com um membro da primeira tripulação dela. Tão extensos foram os testes com a Inhaúma que a Jaceguai, segunda da classe e que só fez sua primeira saída para o mar para provas no final de 1990, foi incorporada poucos meses depois da Inhaúma.
Além de tudo, vendeu vinho de São Roque em garrafa de malbec “gran-reserva” argentino.
Usou de tabua de churrasco…