O Ministério da Defesa do Japão está propondo a construção de um par de navios de defesa contra mísseis balísticos – os maiores navios de guerra do inventário japonês desde a Segunda Guerra Mundial – disseram autoridades do governo no início de setembro.

O Ministério da Defesa listou as despesas de projeto e motores para os dois navios Aegis BMD entre 100 itens solicitados que não tinham um custo específico no momento do lançamento do orçamento como parte de sua solicitação de orçamento para o FY23. O Ministério da Defesa solicitou US$ 39,7 bilhões em gastos para o próximo ano fiscal, o que excede o orçamento do ano fiscal de 2022 de US$ 38,4 bilhões.

Os dois navios seriam construídos no lugar das instalações terrestres Aegis Ashore das quais a Força de Autodefesa Japonesa recuou em 2020 com base nos riscos de detritos de mísseis caindo no chão, informou o USNI News na época.

“Tendo em vista o custo e o tempo [necessário] para a implantação, interromperemos o processo”, disse o então Ministro da Defesa Taro Kono a repórteres, segundo a Kyodo News.
“Por enquanto, manteremos nossa capacidade de defesa antimísseis por destróieres equipados com Aegis.”

Espera-se que os dois destróieres Aegis tenham um deslocamento de cerca de 20.000 toneladas com um comprimento de 210 metros e uma boca de cerca de 39,6 metros, tornando-os um dos maiores e mais pesados ​​navios que a JMSDF operará. Em comparação, os destróieres porta-helicópteros da classe “Izumo” têm um deslocamento de 19.800 toneladas (27.000 toneladas com carga total) com um comprimento de 244 metros e uma boca de 37,8 metros, enquanto os maiores destróieres do Japão são os destróieres da classe “Maya”, que têm um deslocamento de 8.200 toneladas e um boca de 22,2 metros.

Concepção em 3D do Aegis baseado em terra

Os navios devem ter uma tripulação de 110 pessoas com acomodações de pessoal sendo aprimoradas para permitir longos desdobramentos na estação ao redor do Japão. O Ministério da Defesa provavelmente está pressionando para que o primeiro navio seja comissionado em 2027, com o segundo em 2028, segundo o USNI News.

Em uma entrevista coletiva no dia 2 de setembro, o atual ministro da Defesa do Japão, Yasukazu Hamada, disse que dois novos navios aliviariam o fardo da tarefa BMD nos atuais oito destróieres Aegis do Japão, que estariam livres para agir como dissuasão contra incursões marítimas no sudoeste de Japão.

Os atuais oito destróieres Aegis da JMSDF consistem em dois destróieres da classe “Maya”, dois da classe “Atago” e quatro da classe “Kongo”. Hamada acrescentou que com a Coreia do Norte melhorando suas capacidades operacionais de mísseis balísticos, entre eles a capacidade de realizar vários lançamentos simultâneos e aumentar altitudes em suas trajetórias, era necessário um novo navio com maior capacidade de interceptação em contraste com os navios existentes.

JS Maya DDG-179
JS Atago DDG-177
JS Atago DDG-177
JS Myōkō (DDG-175), classe Kongo
JS Myōkō (DDG-175), classe Kongo

Hamada disse que os dois destróieres seriam grandes o suficiente para permitir operações que em condições climáticas adversas e camarotes de tripulação aprimorados para permitir que os navios conduzissem desdobramentos mais longos. O chefe de defesa japonês também disse que a capacidade de interceptar armas hipersônicas também seria incluída nas capacidades dos navios.

Hamada confirmou que o Ministério da Defesa estava acelerando o processo de aquisição para colocar os dois destróieres em serviço mais rápido que o normal.

“Acreditamos que é uma iniciativa extremamente importante para fortalecer drasticamente nossas capacidades de defesa dentro de cinco anos”, disse ele.

FONTE: USNI News

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Esteves

“entre eles a capacidade de realizar vários lançamentos simultâneos e aumentar altitudes em suas trajetórias…”

Mais 2 darão conta de defenderem contra mísseis balísticos da Coréia do Norte? E China? Rússia?

E tem terremoto. Eita vida dura.

Victor Filipe

Eles podem empregar esses navios primariamente para defesa aérea equipando eles com vários misseis SM-6 (ou mais moderno, se já estiver disponível) que são feitos para abater misseis balísticos em fase terminal

Imagino que eles ficariam próximos as regiões mais importantes do japão e iriam ajudar a segurar o grosso do provável ataque enquanto unidades navais menores e defesas aéreas em terra ajudariam a engajar o resto dos misseis.

O lado positivo de serem navios é que uma plataforma altamente móvel é difícil de ser neutralizada.

Esteves

O lado negativo é que o Japão é uma ilha.

Victor Filipe

e dai? independente disso ou não, ilhas e continentes geralmente não saem andando por ai em velocidades realmente significativas.

As coreias não vão se mover, o japão não vai, china não vai sair do lugar… bom pelo menos por uns bons milhares de anos, então esse: “japão é uma ilha” é algo bem irrelevante pro assunto de se eles são ou não capazes de se defenderem de ataques de misseis balísticos.

Esteves

Países continentais como o Brasil tem 1 litoral. Sendo uma ilha, com 2 navios desses, considerando que os inimigos estão à esquerda do mapa e as principais cidades e capital estão à direita do mapa, o Japão teria que dividir 2 por 1 ou destacar os 2 para um lado da ilha.

Ilha não anda…mas é cercada de água por todos os lados. Em tese, aumentaria o fleet in being do Murphy. Ou não?

Last edited 1 ano atrás by Esteves
Victor Filipe

Em tese, mas do outro lado da ilha é o pacifico, então é como se fosse um grande deserto e fica difícil qualquer frota chinesa passar pela primeira cadeia de ilhas sem que o japão tenha conhecimento

O Japão vai concentrar as forças mais para o lado da china pois é por esse lado que seus inimigos estão.

Esteves

Sim. E como ficaria a defesa de Tóquio, dos reatores e de outras cidades importantes do lado de cá?

Concentra de um lado, deixa o outro lado exposto. Ilha não é bom.

Victor Filipe

Mas foi oque eu disse, o ataque só pode vir de um lado. e esses não são o único meio que o japão tem pra se defender.

Carvalho2008

para um submarino SLBM Nuclear, ilha tem lado?….não…..a não ser o lado sobre se decidiu desovar os mísseis…óbvio o Subnuke pode e irá circundar…

Lúcio Sátiro

O bom é que como submarino é um troço bem discreto e o Japão tem subs convencionais bem modernos, o continente chinês também pode ser atacado. E isso acontecendo surte um grande efeito psicológico.

rui mendes

Como se o Japão não tivesse outros grandes destroyers.

Esteves

Sim. Tem. Hipoteticamente com 2 grandes combatentes, tendo a cadeia de ilhas para defender, mais dois costados, um de frente aos inimigos, não é nada bom ser uma ilha.

Como ter duas costas para coçar.

Alison

O anormal fala de um punhado quando a China tem so da classe 052 25 prontos e mais 5 em construção… Cada perola que sai daqui…

Carlos Campos

Toquio já tem sua defesa com PAC3, além de que como foi mencionado no texto esse não é única defesa contra mísseis balísticos do Japão, na hora que os mísseis se levantarem os radares japoneses vão ver, se possível o SM3 vão abater eles ainda enquanto altitude afinal é perto da China e da Rússia

Nascimento

Se vão ver pq não abateram o míssil coreano que sobrevoou o território deles? Na teoria td mundo tem DAAe. Quando a guerra começa percebe-se que ela é bem menos segura do que parece. Assim foi com os EUA na guerra do Golfo, assim foi com os sauditas e assim foi com os russo agora na Ucrânia. O objetivo desses navios é defender o Strike Group japonês ou americano. Não defender alvos fixos em território japonês. Se a preocupação chinesa ou norte-coreana é enfrentar o Strike Group, a solução é armas nucleares e ogivas EMP e ponto final. Quem acha… Read more »

Carlos Campos

não derruba pq não quis, a tecnologia de radares evoluiu muito da década de 90 para cá, além de que é só uma provocação, pq gastariam milhões de dólares para derrubar a patifaria norte coreana? se até sabem que vai cair no mar devido aos radares darem o o local de impacto… o texto já disse que não conseguiram o ASHORE sendo assim vão colocar em navio, melhor ainda pq ele não será fixo será móvel.

Nascimento

Não, os japoneses não derrubaram pois não tinham meios para abatê-los, simples assim.

Não houve alegação de que não derrubaram pq não quiseram. O Japão foi inclusive surpreendido por ela. Inclusive o missil balístico passou pelo mar e não foi abatido.

É so ler: https://www.washingtonpost.com/world/north-korean-missile-flies-over-japan-escalating-tensions-and-prompting-an-angry-response-from-tokyo/2017/08/28/e1975804-8c37-11e7-9c53-6a169beb0953_story.html

Last edited 1 ano atrás by Nascimento
Victor Filipe

Porque quando você explode algo em alta altitude geralmente isso cria um monte de estilhaços que você não vai controlar onde vai cair e pode ferir as pessoas, principalmente em um pais densamente povoado como o Japão. por isso que interceptação só é feito quando realmente necessário…

Até o obvio é difícil de ver?

Nascimento

Os japoneses detectaram o ICBM norte coreano mas não tinham meios disponíveis e operacionais para abatê-lo, qualquer um sabe que uma DAAe não fica ativa 24/7. Não precisa ser nenhum gênio pra saber disso. O míssil balístico poderia ter sido abatido após passar pelo território continental japonês e mesmo assim não foi abatido ao sobrevoar o mar. Nenhuma DAAe fica ativa a todo o tempo. Você inclusive não respondeu as alegações sobre o SM-3 e SM-6, logo opinou sem saber nada sobre a real capacidade das DAAes dos AEGIS frente as ameaças da região. Sua resposta foi basicamente: “U japaum… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Nascimento
Lúcio Sátiro

Se formos pensar por esse lado, no caso da China, o fato de o Japão ser uma ilha obrigaria a China a dividir sua marinha em 3 partes: uma parte para atacar o Japão por um lado, outra parte para atacar por outro lado e uma terceira para patrulhar e defender a própria China.
Quem se dedica muito ao ataque não pode descuidar da própria defesa.

Esteves

A China só precisa avançar. O Japão, aplicar o fleet in being do Murphy pode ser uma opção…manter-se próximo aos portos.

Em tese.

Alison

A china ja´ultrapassa os EUA em quantidade de navios… so que tudo concentrado naquela área e vc quer compara com o japão que tem algumas dezenas apenas… meu Deus…

Glasquis 7

Ao meu entender, a defesa do Japão (que não tem profundidade estratégica) não consiste em enfrentar seu inimigo de igual pra igual mas sim, em dar tempo de reação para um contra ataque, gerando o máximo de dano possível. Seria uma persuasão, indicando que os ganhos em invadir a ilha , não compensam os danos nem os esforços provocados por isso.

Nascimento

Só a presença de armas nucleares e vetores de mísseis balísticos e de cruzeiro hipersônico de uso para elas, especialmente supersônicos, já afasta qualquer possibilidade de reunirem um Strike Group lá e vencer sem dificuldades e altas perdas. Aliás, SM-6 e SM-3 não torna uma frota invulnerável, ainda mais quando se entope de mísseis lá, aonde 80% seriam mísseis dummy, que só serviriam para serem alvos da AAe como os ucranianos e palestinos fazem e poucos com ogivas nucleares e mísseis hipersônicos de fato. Basta uma só passar e já era, fora a pulso eletromagnético causado, o que paralisa qualquer… Read more »

Nelson Junior

Só os EUA tem mais de 20 navios em bases Japonesas, a maioria com as melhores capacidade AA que existe atualmente… Também tem a própria frota Japonesa em que a maioria de seus navios também tem capacidades AEGIS… Fora vários sistemas móveis Patriot PAC-3 e outros de médio e curto alcance, formando uma defesa AA em camadas e de excelente capacidade… Mas nada se compara ao principal fator que faz com que os adversários jamais cometam o erro de atacar o Japão, que é a Dissuasão !!! Atacado, o Japão e seu principal aliado EUA, seriam imediatamente arrastado para uma… Read more »

Nascimento

Eu não disse que os EUA não tem DAAe, disse que nenhuma DAAe é infalível. Se a resposta será apelar pras armas nucleares, então você concorda que uma saturação de ataque contra um Strike Group (seja ele chinês ou americano) é bem provável de dar certo. Eu não disse que os navios eram inúteis, disse que as DAAes não são infalíveis e de fato não são. Um arsenal ship focado em AAW não mudaria isso, pois é muito mais barato focar em plataformas anti-navio. Quanto custa um navio com toda essa DAAe e quanto custam centenas de plataformas anti-navio? Não… Read more »

Esteves

É como viver em Ilhabela. Não querem estranhos, não gostam de caiçaras, abominam pontes, afastam turistas e pagam mais caro por tudo.

Ilhéus.

Carlos Campos

sim, balístico é ainda mais fácil, o problema é os hipersônicos manobráveis

Lúcio Sátiro

Também acho muito esquisito falar em hipersônico manobrável. Um míssil a 10 mil km/hora teoricamente precisaria de um raio bem maior para fazer uma manobra, sem falar que uma manobra fechada faria naturalmente o míssil perder energia. Ou estou errado? Bosko tá por aí?

Esteves

Bosco explicou isso. Até fez as contas dos segundos para o impacto e do tempo para resposta. Hipersônico não faz manobra. Precisa desacelerar para velocidade subsônica quando fica exposto às defesas. Mas…sendo hiper no início já dá uma bela vantagem ao atacante…não restará muito o que fazer com o alvo estacionado.

Bosco

Essa história de míssil hipersônico manobrar começou com um mal entendido. Os russos ficaram atentos aos esforços americanos no tocante à desenvolverem uma robusta capacidade antimíssil de curto alcance (ATBM) tendo seus primeiros esforços sido demonstrados na prática na Tempestade no Deserto com as interceptações endoatmosféricas dos Scuds pelos Patriot. Com os avanços da capacidade antimíssil americana inclusive contra os ICBMs e com essa capacidade sendo focada na fase intermediária (no espaço) houve um movimento russo no sentido de mitigar essa capacidade. No início o Putin não falava de “hipersônicos” mas dizia de modo geral que os mísseis russos não… Read more »

Edilson

Que aula, parabéns!

Carlos Campos

dá para manobrar, mas não é muito claro, afinal virou um pouquinho a milhares de km por hora, já da diferença gigante de direção

Bosco

Carlos, “To change direction, a hypersonic glider must use lift forces to impart a horizontal velocity—which might itself have to be hypersonic. For example, to turn by 30 degrees, a glider flying at Mach 15, or 4.5 kilometers per second, must generate a horizontal velocity of Mach 7.5, or 2.3 kilometers per second. (Because the speed of sound changes with density and altitude, flight engineers often take Mach 1 to be about 300 meters per second, and so do we.) At the same time, the glider must retain enough vertical lift to stay aloft. Such maneuvers can cost significant speed… Read more »

Bosco

Relação inversamente proporcional em relação à capacidade de manobrar: míssil balístico “puro” (só manobra na fase de impulso) míssil balístico com “post boost” (utiliza um sistema de foguetes para manobrar no espaço) míssil balístico com MaRV (veículo de reentrada manobrável) míssil boost-glide (hipersônico) míssil semi-balístico hipersônico míssil de cruzeiro hipersônico míssil semi-balístico supersônico míssil de cruzeiro supersônico míssil de cruzeiro subsônio drone suicida a hélice Relação diretamente proporcional em relação à velocidade máxima e média: míssil balístico míssil boost-glide (hipersônico) míssil de cruzeiro hipersônico míssil semibalistico hipersônico míssil semibalístico supersônico míssil de cruzeiro supersônico míssil de cruzeiro subsônico drone suicida… Read more »

Bosco

Míssil manobrar ajuda se a defesa utilizar canhão. Por exemplo, mísseis antinavios subsônicos manobram na fase terminal para se evadirem das defesas de ponto baseadas em canhões/CIWS. Para isso eles se valem de manobras de vai e vem, saca rolhas ou pop up.
Contra mísseis manobrar não é garantia de defesa, mesmo porque eles são monitorados tempo integral pelo radar dedicado e depois pelo seeker do míssil defensor.
Portanto, essa história de que diferente dos balísticos os hipersônicos garantem sua invulnerabilidade por serem capazes de manobrar é a mais pura loroota.
Mísseis hipesônicos não serão engajados por canhão.

Mars

Com esse deslocamento seria algo mais próximo de um cruzador ou até mesmo cruzador de batalha, imagino. Acho que seria interessante algo similar a classe Kiev, usado como base a classe Hyuga e implementando um sistema Aegis.
De qualquer forma, acho engraçado que os chineses tem atualmente os maiores destroyers em deslocamento do mundo e vão perder esse ”título” para japoneses. kkk

Thiago A.

Esse título de ” maiores destroyers” pertence aos Zumwalt da USN.
Tem outros gigantes na região como os Maya e KDX-III( segundo lote ), embora menores do Type O55.

Lúcio Sátiro

Para mim já é um couraçado, falta só batizar como Yamato e Musashi kkkkkk

Alex Barreto Cypriano

Couraçado tem couraça e, no caso, couraça em aço, grossa e pesada, pra defesa contra artilharia de grande calibre (em geral, a couraça tinha espessura semelhante ao calibre do projétil atacante a suportar). Duvido que desperdicem parcela significativa do deslocamento do ‘Sailing Aegis OnShore’ nesse dispositivo primitivo e ineficaz contra as capacidades da guerra contemporânea… BTW, Yamato e Musashi deslocavam mais de 65 mil toneladas.

sergio

Um destróier de 20 mil toneladas, não se enquadraria melhor como Cruzador ????????

Alex Barreto Cypriano

O quê é um cruzador? Cada marinha chama como quiser, dentro de alguma racionalidade classificadora. Por quê não destroyer? Vez ou outra sempre retorna essa discussão sem sentido…

Bosco

Na verdafe se a função exclusiva do navio for a defesa do território japonês não cabe nenhuma denominação dirigida a navios escoltas.
Os americanos desenvolveram um projeto de um navio de defesa baseado no LPD-17 que seria chamado de BMD Ship. Navio de defesa de mísseis balísticos.
https://missiledefenseadvocacy.org/defense-systems/lpd-based-ballistic-missile-defense-ship/

Alex Barreto Cypriano

Pois é, mestre Bosco, navio escolta, por definição, faz escolta de uma unidade de grande valor, um CVN (quando em grupo de ataque) ou um LHA/LHD (quando em grupo expedicionário) e exercem aquelas capacidades de defesa em camadas ou, se necessário, comando, embora não seja a única missão naval que possam exercer. Uma parte dos Burkes têm capacidades BMD e nem por isso deixamos de chamá-los destroyers ou contratorpedeiros. Suponho que, assim como os Burkes, os navios japoneses em caso seriam multifunção/multiemprego/multipropósito/multimissão. Mas talvez estes recebam alguma criativa designação por parte dos japas, sempre tão adequadamente criativos em fintas/dribles/firulas/engodos, inclusive… Read more »

Underground

Quais as possibilidades de a MB incorporar 12 desses em seu inventário?

Victor Filipe

A mesma que a do universo implodir assim que você acabar de ler esse comentário e gerar um novo ponto infinitesimal para a ocorrência de um novo Big Bang.

Dayton_Nora

Sensacional!! hehehe

Esteves

Ou uma supernova liquidar nosso sistema solar…já.

BK117

Ou da MB fazer um clone do Aegis e chamar de Aegypti… (fica a dica hehehe)

Esteves

Boa

Emmanuel

Não fala isso que o big bang pode acontecer de novo.

Alex Barreto Cypriano

Só aconteceria um Big Bang se houvesse antes um Big Crunch, coisa que não está bem certa, depende da quantidade de matéria no universo. Ao que parece, não existe matéria (matéria e energia escuras contam?…) suficiente prum BC. Nem se sabe com certeza se o modelo cosmológico padrão está correto, haja vista a galáxia de Schrodinger (aquela com dois redshift, z=17 e z=5, dependendo se se considerar ela limpinha ou cheia de pó).

Camargoer.

Olá Alex. Creio que você está certo. As atuais medições cosmológicas indicam um universo plano (não confundir com terra plana… riso) e aberto e que está em expansão acelerada. Nenhuma observação que eu tenha conhecimento sugere que nosso universo irá se contrair em um futuro distante. Parece que estamos fadados a existir para a eternidade. Outra questão aberta é sobre a quantidade de energia disponível. A despeito da lei da conservação da energia ser um das nossas bases científicas, nada indica que ela seja finita, portanto nada indica que o destino do universo seja a morte fria (hipótese levantada para… Read more »

Andre

A teoria da expansão acelerada do universo põe em cheque a lei de conservação de energia, já que em um universo em expansão acelerada tem energia escura sendo “criada” no “novo” espaço. Se isso se confirmar, o universo acabará no big rip, a morte fria, e está ainda é um teoria muito aceita. Ainda existe a questão do decaimento do próton.

Mas isso é a fronteira atual da astrofísica, muitas conjecturas…

Astolfo Roberval

É óbvio que é zero. Toda vez esse tipo de comentário… cansativo.

Allan Lemos

Acho que ele estava sendo sarcástico.

Carlos Campos

no metaverso vai ter 100

Victor Filipe

“Opa, não se incomode comigo, estou apenas montando uma Marinha de Auto Defesa”

Esteves

Isso está lento. Eles precisarão transformar a sociedade e…não vejo a adesão necessária para.

Carlos Campos

kkkkkk já era uma marinha incrível se continuar nesse ritmo vão flertar com o poder que tiveram na 2GM.

Carlos Campos

questão de tempo até ter. se é que não ja tem, quem ninguém armazena plutônio pq acha bonito

Last edited 1 ano atrás by Carlos Campos
Lúcio Sátiro

O que eu não entendo olhando para os couraçado japoneses da imagem é por que os couraçado italianos não usavam radar

Moriah

Apesar do tamanho, estes super destroyers nipônicos são filhotes diante do Yamato (godzilla) da WWII.

Carlos Campos

o Yamato era lindo, mas esse bichos dizimariam a USNavy inteira se voltasse no tempo para a 2GM

Rui Chapéu

isso ai nunca vai sair do papel.

O Japão está a décadas perdido do que fazer com esse projeto Aegis deles ai.

tsung

mas em termos de tecnologias eles estão super avançados, estão mais proximos de aperfeiçoar

Carlos Campos

como assim castração? explica melhor

Carlos Campos

a constituição foi para fins ofensivos, mesmo assim o Japão abriu as brechas e montou o que por anos é a melhor defesa da Asia, só foi passada pela China nos 2000, e pelo visto vão continuar avançando na direção da mudança na constituição,culturação da nova geração, olhando superficialmente parece que existe sim uma aculturação, mas quando se olha como estão as coisas vemos que isso é superficial, até cultura pop de lá mataria um americano da califórnia, ou alguém woke, alem de que enquanto as forças armadas dos EUA dizem que a maior parte da população tá obesa e… Read more »

Carlos Campos

explica mais aí

Nascimento

Sim sim quem vai fazer somos nós.

O SN-BR já saiu? O PRONAE já saiu? O MTC300 já ficou operacional? O A-darter? Melhor nem me aprofundar um pouco mais.

Esteves

Olha…essas ideias muito futuristas podem. Podem ficar no Powerpoint.

Roberto Bozzo

A forma que estes navios terão provavelmente será muito diferente do que estamos habituados como “padrão”. Um casco largo e comprido para ter grandes quantidades de VLS (lembrando que um SM-6, por exemplo, usa um silo por míssil).
Provavelmente se parecerá com um Apoio Logístico com os VLS nas áreas que seriam usadas para transportar mantimentos…mestre Carvalho2008 é quem vai adorar isso…hehehehe

Roberto Bozzo

Ou algo assim:

Last edited 1 ano atrás by Roberto Bozzo
Carvalho2008

Com 20 mil ton e apenas 110 tripulantes, creio vc esteja certo na hipótese aventada. O destroyer seria mais parecido com um arsenal ship do que um cruzador ou destroyer mesmo…. interessante é os debatedores daqui, procurarem se focar nisto. 20 mil ton -110 tripulantes….arsenal ship já foi imensamente pensado como uma grande carreta que levaria arsenal missilistico de projeção. No entanto, temos aqui algo focado para a defesa. Por que??? Vou Arriscar….para tentar proteger a própria base de defesa antiaérea… Num país continental, vc recua defesas para protege-las no interior. No Japão não Talvez as bases atuais terrestres para… Read more »

Esteves

Ilhas flutuantes.

Roberto Bozzo

Assim……

Last edited 1 ano atrás by Roberto Bozzo
Nascimento

Sim. Deve parecer o conceito do “arsenal ship”.

Esteves

Senta que lá vêm desenhinho de navio…

Hcosta
ChinEs

Acordaram o SAMURAI , o Dragao Acordou o SAMURAI … Agora vai provar a alma invencivel do Samurai, Banzai , Banzai , Banzai , Banzai …

WSilva

Na verdade foi o contrário, o pokemon(junto com o ocidente) que acordou o Dragão…

A águia colocou o pokemon no jaula e de lá não sairá tão cedo. rs

Bosco

O que exatamente o Ocidente fez que acordou o Dragão? Encheu eles de dinheiro?

Cesar

Prezados.
Não seria mais interessante 4 navios de 10000, do que colocar tudo em 2?

Dalton

Se fosse para fazer o que os outros Navios de 10.000 toneladas que o Japão já tem então sim, porém trata-se de algo completamente diferente de tudo o que já se viu até hoje não se tratando apenas de tamanho e sim de função. . Tratar-se-ão de navios que passarão meses a fio no mar assim um tamanho bem maior garantirá uma boa reserva de combustível e quanto menos reabastecimento no mar melhor e o tamanho maior permitirá também a instalação do radar SPY-6 o mesmo que equipará o Arleigh Burke III porém com painéis maiores como especula-se e que… Read more »

Esteves

Ótimo comentário.

Cesar

Obrigado pela explicação. Dalton

Carlos Campos

também acho, afinal, mesmo ele podendo atirar sem parar ao mesmo tempo uma hora a munição pode acabar e ser abatido, dividir em 4 seria melhor na minha opinião

Carlos Campos

vai ser um monstro, armado com SM3\6 aumentará ainda mais o escudo antimísseis do Japão que o segundo maior da Ásia. deles próprios, ainda tem o THAAD e o PAC3, além dos navios da USNAVY que podem ajudar.

Allan Lemos

Japão e Alemanha acordando, por mais quanto tempo será que aceitarão ficar debaixo das asas do Tio Sam? Sempre achei que ambos fossem grandes demais para tal.

Dalton

O “Tio Sam” precisa do Japão e ambos formam uma boa dupla que só vem melhorando com o tempo então “ficar debaixo das asas” me parece uma expressão mais adequada quando se trata de dissuasão nuclear. . Os EUA já começaram a livrar-se dos “Ticonderogas” e estes não serão substituídos por “Arleigh Burkes” na base do um para um e nunca se viu tão poucos SSNs no Pacífico como hoje, cerca de 23, com alguns novos ainda no Atlântico e alguns do Pacífico na costa leste para revitalizações e ainda por cima não se sabe quando o USS Connecticut um… Read more »

Allan Lemos

Caro Dalton, EUA e Japão de fato precisam um do outro, mas o segundo faz o jogo do primeiro, não é uma parceria igualitária. Agora ele está pouco a pouco abandonando a sua política externa pacifista. Acho que a China os manterá unidos, mas é possível que dentro de algumas décadas os japoneses busquem uma maior independência sem prejuízo à parceria estratégica entre eles. O mesmo vale para a Alemanha, que de certa forma já buscava a liderança do bloco europeu junto com a França, agora devido à agressão russa, creio que poderão também buscar uma maior autonomia assim que… Read more »

Esteves

A Alemanha saiu de duas guerras completamente arrasada. Não acredito que existam condições sócio políticas para novo engajamento. Recebendo imigrantes (os alemães são bastante seletivos) o desemprego raramente passa de 5%. Nos anos das guerras o desemprego estimado era 30%. Frequentemente somos lembrados dos alicerces das guerras. Indústria química, indústria do aço, construção civil e militar, bancos. Esses 4 segmentos financiaram a aventura nazista de estabelecer nova ordem mundial. Não haviam internet, eletrônicos, satélites, mísseis e trancas. A China + Rússia nessa ordem, desafiarão também sem o componente racial e a…religiosidade. A incógnita poderá ser a Índia de Shiva. A… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Esteves
Dalton

Posso estar errado Allan, mas, parcerias com super potências nunca serão igualitárias e não vejo o Japão fazendo o jogo dos EUA e sim que há objetivos e/ou potenciais adversários em comum então nada melhor que juntar forças. . Acrescente a isso um histórico do Japão não muito bom na região que ainda suscita desconfianças e outros sentimentos entre seus vizinhos, algo que talvez venha a melhorar ao menos da parte da Coreia do Sul com novo governo que aparentemente está mais focado na ameaça representada pela Coreia do Norte. . Parte considerável da Frota do Pacífico da US Navy… Read more »

Thiago A.

Uma velha citação, dizia que ” o problema da Alemanha é que grande demais para Europa mas ainda assim pequena para o mundo “

Esteves

Deve ter sido um polonês. Até o Woody Allen invadiria a Polônia.

Carlos Campos

tenho o mesmo pensamento, lembrar que se formas olhar quem tava lá na 2GM e quem ficou no comando depois tem muita gente antes e depois, no Japão ainda mais

Henrique

-20k de deslocamento da pra colocar quantos lançadores/misseis?
-sim
.
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Dalton

Considera-se o mínimo ideal de SSBNs como 4 daí França e Reino Unido terem esse número o que permite que um esteja sempre em alerta para lançar os mísseis os demais em treinamento, manutenção ou longos períodos indisponíveis de modernizações. . Se o Japão passa a investir em mísseis balísticos mesmo de alcance intermediário com ogivas nucleares e submarinos para transporta-los de preferência de propulsão nuclear isso afetará negativamente todos os demais projetos enfraquecendo a coalizão com os EUA em áreas onde estes são “fracos” como por exemplo submarinos convencionais. . Armas nucleares não são tão necessárias para o Japão… Read more »

Wagner Figueiredo

Ótimo… agora manda as ” Murassame ” pra nois!!! Hehehe

Piassarollo

Navios gigantescos, achei estranho a boca de quase 40m para um comprimento de 210m. Curioso pra saber a classificação.

Esteves

Tipo Enorme.

A maior boca a trafegar pelo litoral brasileiro tem 45 metros.

WSilva

O Japão possui os piores inimigos que poderiam ter no planeta, China e Russia e poderíamos adicionar os EUA também caso o Japão um dia deseje ser independente de novo. rs

Esteves

Godzilla. Dependendo da situação pode ser amigo.

Bosco

Kkkkkk
Cara! Tu é muito doido.

WSilva

Doido nada, se eu fosse japonês eu torcia bastante para a proposta sino-russa avançar e assim os EUA perder sua hegemonia, dessa forma seria mais fácil o Japão retomar sua soberania sem entrar em conflito direto com os EUA.

Foi assim que muitos se livraram da chibata romana e britânica.

Foxtrot

Isso sim é um programa estratégico de respeito.
Diferente de uma certa Tamanduá bandeira está.
Por mais que o projeto base seja importado (Norte Americano), evoluíram a plataforma localmente e será fabricado com tecnologias e empresas locais (em sua maioria).
Parabéns Japão!

Foxtrot

“110 pessoas com acomodações de pessoal sendo aprimoradas para permitir longos desdobramentos na estação ao redor do Japão.” Putz quase a mesma quantidade de tripulação das CCT/ Meko gambiarras.
E o grande diferencial, não há acomodações de luxo para almirantes.
O MD lá que cria os programas e administra os recursos para tal, diferente daqui, em que os oficiais ainda continuam gastando pessimamente os recursos.

Arthur

Com o perdão da palavra, mas com 20.000 toneladas já é porte de cruzador, não destroyer. Outra, os porta-helicópteros da Classe Izumo também não são destroyers. Os japoneses utilizam essas designações esdrúxulas para retirar o foco ofensivo destes navios. Já que é tudo destroyer, que venham o Tone, o Suzuyia, o Yamato, o Musashi, o Hiei, o Kirishima…

ADM

Esse “cruzador” teria o dobro de deslocamento da classe Ticonderoga (9.800 t – 122 VLS), maior que os Zumwalt (15.900 t – 80 VLS) e as Type 055 (13.000 t – 112 VLS), será que mais 04 DDG “Maya” não cumpririam a tarefa?

Mk48

O Hamada só não explicou quais seriam as contra-medidas para um míssil hipersônico !.
Hahaha

Bosco

Pergunta para os russos. Eles dizem que o S-500 é capaz de interceptar hipersônicos.
Como você não duvida de nada dos russos acho que é uma boa fonte de informação sem precisar perguntar pro Hamada.

Rafael

Ele não participou de nenhuma Aspirantex.

Tomcat4,4

Né brinquedo não hein, 20 mil tons ,cacilds !!!

Nelson Junior

Apenas 110 tripulantes em um navio desse tamanho…
Imagino o nível de tecnologia que vai ser utilizado nele, impressionante !!!