São Paulo, 10 de outubro, de 2022: A Atech, empresa do Grupo Embraer, estará presente na Euronaval 2022, uma das mais importantes feiras internacionais do setor e exibirá todo seu portfólio de serviços e soluções para defesa e segurança e sua expertise em desenvolvimento e integração de sistemas navais complexos. O evento acontece entre os dias 18 e 21 de outubro deste ano, em Le Bourget – Paris (França).

Com atuação em importantes programas brasileiros de Defesa e com presença no mercado internacional, a empresa oferece soluções inovadoras e personalizadas para aplicação nas áreas de comando e controle, tráfego aéreo, segurança cibernética, sistemas de instrumentação e controle, sistemas embarcados, simuladores e logística.

A Atech desenvolveu um robusto conjunto de tecnologias, com alta capacidade de integração, usabilidade e escalabilidade. Estas soluções, que estão reunidas na família de produtos Arkhe, podem ser aplicadas em diferentes ambientes de defesa, a partir da fase de evolução em que se encontram seus sistemas.

No Brasil, a Atech é reconhecida e certificada como Empresa Estratégica de Defesa pelo Ministério da Defesa e está presente nos principais programas realizados pelas Forças Armadas nas duas últimas décadas.

Por meio de sua atuação em projetos estratégicos da Marinha do Brasil, a Atech adquiriu uma expertise rara de ser encontrada no mercado global de Defesa Naval. Atualmente, a empresa participa de três importantes programas navais brasileiros: o PFCT (Programa Fragatas Classe Tamandaré), o Labgene (Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica) e o H225M/H-XBR (Sistemas para Emprego Naval Embarcados em Helicópteros Multimissão).

Sistemas da Fragata classe Tamandaré

Para estes programas, a Atech oferece soluções inovadoras para o desenvolvimento e integração de sistemas navais complexos. Dentre eles, o CMS (Combat Management System) e o IPMS (Integrated Platform Management System), para as Fragatas Classe Tamandaré; o N-TDMS (Naval Tactical Data Management System), para a versão operativa do helicóptero Super Cougar (H225M); e ainda sistemas de instrumentação e controle nuclear para propulsão nuclear, centros de comando e controle para defesa e vigilância fixos (C4I) e móveis (C2).

No Programa Fragata Classe Tamandaré, a Atech atua como membro da SPE (Sociedade de Propósito Específico) “Águas Azuis”, que inclui, também, as empresas thyssenkrupp Marine Systems e Embraer Defesa & Segurança. Este programa prevê a fabricação de navios modernos, de alta complexidade tecnológica e grande poder de combate. Estas embarcações terão como missão salvaguardar os interesses do Brasil e proteger as riquezas da Amazônia Azul – área com mais de 4,5 mil km² de águas sob jurisdição brasileira.

A primeira fragata já está em construção. No contexto do PFCT, a Atech é também a empresa receptora das tecnologias que serão transferidas (ToT) por parceiras internacionais que atuam no desenvolvimento e integração do CMS e do IPMS das fragatas.

No Labgene, a Atech é responsável pelo desenvolvimento de todos os sistemas de monitoramento, controle e proteção do laboratório, pela integração dos sistemas de instrumentação e pelos sistemas auxiliares que vão operar na unidade. A empresa será ainda responsável pelas atividades de treinamento, operação assistida e suporte ao comissionamento da planta do laboratório.

Helicóptero H225M (UH-15B) da Marinha do Brasil armado com míssil antinavio AM-39 Exocet

Dentro do programa H225M/H-XBR, criado pelo Ministério de Defesa do Brasil para desenvolvimento de helicópteros multimissão, a Atech é responsável pelos sistemas de comando e controle embarcados na aeronave, incluindo o de armas.

A empresa participa do desenvolvimento do sistema tático de missão da versão operacional naval do H225M/H-XBR: o N-TDMS (sigla em inglês para Sistema de Gerenciamento de Dados Táticos Navais). Por meio da integração de sensores e dos dados de voo, o N-TDMS apresenta ao operador do helicóptero e ao comando militar, em terra, toda a situação tática em torno da aeronave, facilitando a tomada de decisão pela tripulação ou pelo centro de operação.

Ainda no mercado de Defesa, a empresa tem participação em projetos estratégicos na América do Sul, Ásia, Oriente Médio, e no Norte da África, onde instalou recentemente um sistema completo de Vigilância Aérea e Terrestre, que inclui plataformas aéreas, centro de comando e controle fixo (C4I) e móveis (C2).

“A qualidade dos projetos executados pela Atech, adicionada aos constantes investimentos em capacitação, tecnologia e inovação, impulsiona sua presença no mercado global, e reforça a confiabilidade e segurança das soluções desenvolvidas pela empresa”, destaca Edson Carlos Mallaco, Presidente da Atech.

Os representantes da Atech e da Embraer, estarão disponíveis na Euronaval 2022, no estande F-67 para discutir as capacidades e soluções da empresa para o segmento naval, assim como os seus desafios atuais e futuros.

SOBRE A ATECH

Reconhecida como uma “System House” brasileira, a Atech sempre se pautou pela inovação com o objetivo de ajudar a transformar o país. Com uma expertise única em engenharia de sistemas e tecnologias de consciência situacional e apoio a tomada de decisão, a Atech trabalha no desenvolvimento de soluções inovadoras com aplicações nas áreas de tráfego aéreo, gestão de ativos, segurança digital, conexões Inteligentes, logística, sistemas de comando e controle, de instrumentação e controle, embarcados e simuladores.

Para mais informações, acesse www.atech.com.br.

Para mais informações do portfólio Arkhe – Integrated Systems, acesse: Portfólio Arkhe

DIVULGAÇÃO: Rossi Comunicação

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Miguel Ferreira

Desculpem mas esta fragata parece uma corveta!

Henrique

idai? f*dase

Carlos Crispim

Famosa “fragueta”classe “Tamanduá”.

737-800RJ

– Classe Vasco da Gama – 3.200 toneladas – FRAGATA
– Classe Barbaros 3.350 toneladas – FRAGATA
– Classe Yavuz 3.000 toneladas – FRAGATA
– Classe Krivak 3.500 toneladas – FRAGATA
– Classe Gepard 2.500 toneladas – FRAGATA
– Classe Elli 3.800 toneladas- FRAGATA
– Classe Karel Doorman 3.200 toneladas – FRAGATA

– Classe Tamandaré 3.500 toneladas – CORVETA?????????????

Camargoer.

Fragueta

Thiago A.

Sim, corveta. Podem classificar até de baleia, a linguagem não mudará a substância. Nas últimas décadas os navios de guerra passaram por um aumento significativo de deslocamento . Até marinhas cujo principal foco era a faixa costeira com águas rasas, embarcações pequenas e rápidas como as missileiras, passaram por essa evolução. Veja-se a marinha finlandês ou israelense, navios maiores e acumulando sempre mais capacidades. Mais importante que isso é observar as capacidades desses meios e rol/tarefa que irão cobrir. As PPA italianas deslocam quase 6000 toneladas, são patrulhas / OPV? O IZUMO japonês é apenas um destroyer ? As FREMM,… Read more »

Thiago A.

O Nunão, tentando esclarecer essas dúvidas, escreveu o seguinte : Mas isso também tem suas questões. Nos anos 70, as fragatas da MB eram maiores que seus contratorpedeiros, por um motivo básico: eram mais novas. O fato é que ao longo das décadas há uma tendência dos tipos de navios crescerem em deslocamento (uma fragata ou contratorpedeiro de escolta da época original destes que estão nesta e nas matérias vizinhas deslocava menos de 2000t e os contratorpedeiros mais do que isso). Há uma divisão mais ou menos similar em várias marinhas atuais, em que destróier é um navio multimissão com… Read more »

Thiago A.

“E corveta é uma fragata menor que 3.000t, com quase os mesmos tipos de armamentos mas em número menor, navios com menos alcance e velocidade. Mas isso grosso modo. Há muitas variações nesse foco.” Sim, as Tamandaré superam as 3000t, mas em capacidades, número de armamento e velocidade é inferior ao que hoje se considera uma fragata. É o low dos combatentes de superfície. Nada contra- não fosse pelo valor -, no entanto elas deveriam cobrir um leque de tarefas mais cônsono a uma corveta e sobretudo deveríamos ter um número mais generoso de unidades, enfim complementar com um pequeno… Read more »

Esteves

“as fragatas da MB eram maiores que seus contratorpedeiros, por um motivo básico: eram mais novas. O fato é que ao longo das décadas há uma tendência dos tipos de navios crescerem em deslocamento” Nao somente por serem mais novos. Também por classificações e conceitos construtivos sendo atualizados. A Classe Fletcher deslocava 2.300 toneladas. Foram contra torpedeiros. Hoje um navio de 2.300 é OPV…talvez Corveta. Na segunda guerra existiam preocupações com os submarinos. Hoje, além dos submarinos tem a defesa aérea, mísseis e contra mísseis l mísseis anti navio, guerra eletrônica… Classificar navios de guerra usando conceitos de combate e/ou… Read more »

Thiago A.

Exato, Esteves.

Talvez o pessoal entendeu a minha colocação como uma crítica ou vontade de desmerecer o navio. Mas não é nada disso, eu gosto das FCT, apenas não são fragatas e comparar projetos comissionados 30/40 atrás apenas observando o deslocamento do navio não faz o menor sentido.
Abs

Jorge Knoll

O projeto original é de “corveta”, e o Comando da MB se reuniu para apelidar, nominar, mudar e dar outra nomenclatura,, foi o que fez denominando de “fragata”. Tanto que na época foi aqui a matéria publica, discutida, polemizada pelos leitores e participantes deste importante site: naval.com.br
.

Camargoer.

Olá Jorge. O programa original da MB era adquirir uma classe de corvetas baseadas em um projeto mais moderno que a Barroso. Seriam navios de até 2500 ton. Contudo, com o cancelamento do ProSuper, a MB modificou o programa Tamandaré permitindo a oferta de navios maiores, sendo que a escolha da MB recaiu sobre o projeto alemão de 3500 ton. Por isso o que eram corvetas (mais leves e baratas) se tornaram fragatas (maiores e mais caras). Na época, cunhei o termo “fragueta” como brincadeira em uma discussão sobre a classificação dos navios. Falando francamente, as FCT são fragatas, inclusive… Read more »

Aéreo

O deslocamento pode até ser de fragata, mas o armamento é de corveta.

Esteves

“Estas embarcações terão como missão salvaguardar os interesses do Brasil e proteger as riquezas da Amazônia Azul – área com mais de 4,5 mil km² de águas sob jurisdição brasileira.” Essa AA criaram designando a Amazônia Legal ou Amazônia Continental + a extensão da ZEE de 300 quilômetros? Criaram para renomear a ZEE? Tem mapa projetando a Amazônia no Atlântico e tem mapa mostrando a ZEE pretendida. A extensão do litoral é 7.500 quilômetros. Mais 300 quilômetros mar adentro formando a ZEE. Somando esses dois = 4,5 mil quilômetros quadrados? Sobre a Atech, eles tem 3 negócios. Gripen, Labgene e… Read more »

carvalho2008

São fragatas de baixo custo….simples, eficientes e objetivas, só não são melhores porque havia a previsão do primeiro time de 6 mil ton….estas FCT eram o time B para dar numero…mas são bem equilibradas….. O problema foi na estratégia do projeto e lembro e concordo com o Bardini….foi um projeto de revitalização por meio das tamandarés de 3.5oo ton e haveria as Fragatas de 6 mil ton….o erro foi este, deveriam por margem de risco de segurança do projeto como um todo, fundir as duas categorias e gerar um modelo unico de 4,5 – 5 mil ton….mesmo que simples, mas… Read more »

Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
Esteves

Esteves ainda está. Provavelmente eternamente. Tem comentário do Esteves de 2018…dizem uns que viram comentário do Esteves no mar…nas ondas…não é boiando não. Mestre Carvalho, Baixo custo? 10 bilhões de reais por 4 navios em um país que não faz guerra e deve manter a vigilância e a ocupação da ZEE é baixo custo? Custo comparado com o que? Programa de 10 bilhões corrigidos pelo câmbio que todos aqui fazem piadinhas sobre a pouco efetividade da capacidade de combaterem em razão da diminutagem de mísseis, por exemplo. Haveriam navios combatentes de 6 mil toneladas no papel. Aquele papel do país… Read more »

Thiago A.

Mestre, só pegando o gancho mesmo. “São fragatas de baixo custo” “Time B” Combatentes de segunda linha / low-end dos combatentes de superfície? Sim, fragatas leves e de baixo custo, de menor desempenho mas confiáveis, armadas com sistemas de armas mais limitados e em números escassos … Tá parecendo a definição de uma corveta. Não é desmerecer o navio, muito pelo contrário, é um excelente projeto, moderno, com ótimos sistemas no estado da arte…apenas não se encaixa com os requisitos de hoje para uma fragata. Excelente corveta. Extremamente limitada como fragata. Comparar com projetos de 30 /40/ 50 anos atrás… Read more »

carvalho2008

Mas sejamos justos….a FCT é no momento o melhor justamente por ser aquela que podemos operar e bem….

É um navio bem equipado que sechegar no mesmo TO, não faz feio para ninguem…

Como digo que Avião bom é aquele que voa, oras….navio bom é aquele que empurra agua….e o projeto destas ai está muito bom…vão empurrar muita agua…

Thor

Papo eterno supertrunfo chato bagarai…