Submarino ‘Humaitá’ realiza teste de imersão estática em Itaguaí-RJ
Testagem é prevista antes da entrega do navio ao setor operativo
Nesta sexta-feira (04), o Submarino “Humaitá” realizou o teste de imersão estática, procedimento decisivo para a avaliação de sua estabilidade no mar.
O segundo dos quatro submarinos de propulsão diesel-elétrica do Programa de Submarinos (PROSUB) fez a avaliação em área marítima próxima ao Complexo Naval de Itaguaí, na Baía de Sepetiba, litoral Sul do estado do Rio de Janeiro, e obteve mais um resultado satisfatório na série de avaliações para a entrega de mais um submarino ao setor operativo da Marinha do Brasil (MB), prevista para o segundo semestre de 2023.
A imersão estática consiste na admissão controlada da água nos tanques de lastro do submarino, até a sua imersão completa, sem utilizar sua propulsão. Com o submarino mergulhado, utilizando movimentações de pesos posicionados ao longo da embarcação, é verificada a resposta da plataforma em termos de ângulos de inclinação crescentes, obtendo-se assim os parâmetros de estabilidade transversal e longitudinal.
Na testagem, é também verificado o volume de água que foi admitido nos tanques internos de compensação e de trimagem, essenciais para determinar com precisão o seu deslocamento na condição de imersão e confirmar os valores teóricos calculados durante a fase de projeto.
Além disso, foram realizados os testes de funcionamento da guarita de salvamento e lançamento de pirotécnico de exercício. Ambos os testes se destinam a verificar a eficiência de sistemas diretamente relacionados aos recursos de salvamento existentes nessa classe de submarinos, sendo requisitos essenciais para a condução segura da fase de testes de aceitação no mar.
FONTE: Agência Marinha de Notícias
Finalmente os projetos do PROSUB começam a sair do papel. Com o baixo orçamento que nossa marinha possui acho melhor focar nisso em detrimento de um Porta-Aviões, por enquanto.
Certas nações gostam de dizer que podem enviar 100 mil toneladas de “diplomacia”, mas acabam esquecendo que, com a aplicação correta de armas e táticas submarinistas, tudo pode ir água abaixo, literalmente.
Olá Regis. As noticias sobre o Prosub são ótimas. Os Scorpenes são excelentes submarinos, superiores aos IKL 209 e até mesmo aos 214. Contudo, o orçamento da MB é alto (são US$ 5 bilhões por ano, ou mais de R$ 25 bilhões). A MB tem um orçamento que é superior ao orçamento militar de muitos países. O NAe é outra discussão. A pergunta nem é sobre o seu custo mas sobre a sua necessidade estratégica. Cada vez mais tenho pensado que é a MB não precisa de um NAe, contudo parece cada vez mais claro para mim a importância de… Read more »
Exatamente Camargoer, sempre pensei em 2 frotas com 4 sub convencional, 2 nuclear, 8 corvetas tamandaré, 4 fragatas maiores e 1 LHD tipo o trieste.
Quanto a aviação, ficaria com um substituto do p3 orion divididos na 2 bases, vants e helicóptero tbm.
Já a patrulha deixo pra palpitar em outra hora, pois já misturei assuntos demais.
Para quem quer subnuke, a conta deveria ser 1 subnuke para cada 5 SSKs
Olá Carvalho. Discordo. Defendo que os Scorprnes sejam os últimos submarinos convencionais e que a partir do SN10 a MB construa apenas submarinos nucleares, objetivando uma frota de apenas submarinos nucleares no futuro.
Concordo, mas acho difícil.
5 subnuke não é nada….é muito pouco… O Brasil precisa de no mínimo 22 subs Ter propulsão nuclear não significa seus sensores enxergam mais longe, terá torpedos mais certeiros, nem terá defesa contra outros submarinos mais eficaz….apenas se moverá mais rápido e de forma ininterrupta, apenas ampliando seu emprego tatico…não esquecer que até o momento o Álvaro Alberto terá os mesmos sistemas de armas do Riachuelo…. Um subnuke não é costeiro mesmo que possa ser assim empregado….um subnuke existe para ir secretamente lá no TO distante ou ainda, fustigar uma task agressora já na saída do porto do agressor. Entende… Read more »
Olá Carvalho. A MB vem operando 5 submarinos convencionas há mais de 30 anos. Uma frota de 4~6 SBN (como defendo) teria um custo de aquisição e operação de 15~20 convencionais. Acho improvável que a MB tenha este fôlego considerando a pactuação orçamentária. Muita gente defende elevar os gastos de 1,3% PIB para 2.0%, mas sem mudar a pactuação arbitrária de 50% para o EB e 25% para a MB e FAB, sem considerar o custo dos programas estratégicos de cada força e o seu papel na defesa do país, a situação continuará desequilibrada. Uma frota de 4~6 SBN (o… Read more »
não…Mestre…não é….o número de 5 é muito pouco….não estarão na água ao mesmo tempo…..e portanto, fica exemplificada a regra de 4/1 ou 5/1…. 5 subnuke ou 20 convencionais? ou equilibrando número de meios… a) 1 subnuke + 15 convencionais=16 b) 2 subnukes + 10 convencionais=12 c) 3 subnukes + 5 convencionais=8 d) 4 subnukes entre 4 a 5 subnuke, qual seria sua taxa de atrito?Lembrar que ele leva ou levará o mesmo sensor, armas do SSK …realmente acha que a taxa de sobrevivência seria 4 X maior? Você pode até recorrer aquela simulação que o Galante fez do Brasil X… Read more »
Por que essa conta carvalho?
Se o Carvalho usou como base os quase 2 bilhões de dólares, preço médio dos novos submarinos nucleares franceses que deslocam pouco mais de 5000 toneladas submersos então ele não está longe
dos 5 por 1 visto que um “Scorpene” está na faixa de quase meio bilhão, praticamente 4 por 1.
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Já um Virginia Block IV de 7800 toneladas submerso está na faixa de 2,7 bilhão de dólares – os Block V passarão de 3 bilhões – mas, há também convencionais maiores e mais caros que um “Scorpene” que estão na faixa de 1 bilhão de dólares.
Olá Dalton. Há um documento do Senado preparado pela MB com uma tabele detalhando as frações do financiamento do ProSub. A estimativa do SBN é de US$ 1,3 bilhão. E interessante que o valor do por tonelada do SBN é praticamente o mesmo valor estimado para o Scorpene.
Barato Camargo. Li anos atrás sobre o “Alvaro Alberto” custar aproximadamente o mesmo que os novos submarinos franceses
de porte similar, 2 bilhões de euros ou mesmo dólares americanos.
E a estimativa da relação custo aquisição de um subnuke X ssk….estima-se um Álvaro Alberto =4ou5 Riachuelos….atentar que a categoria scorpene já não é das mais baratas entre ssks… Por exemplo, na recém pré sal descoberto no Amapá bem na fronteira marítima e quase Foz do Amazonas, seria um absurdo gastar um subnuke para aquela região….em Yes, mesmo com. dinheiro sobrando, 1 subnuke ou 5-6 IKL 209??? eles desempenharam muito melhor ali por seu tamanho e teriam uma ameaça ampliada pela qtde….. Quer um exemplo hipotético do uso de um subnuke sem desenhar inimigos? Por exemplo nas Falklands, se argentinos… Read more »
Valeu pela resposta carvalho.
E vou além, com o advento das armas hipersónicas que se tornaram parte comum dos grandes países daqui a alguns anos, os porta aviões tornam-se cada vez mais expostos e, cada vez mais será necessário investir em tecnologias para as escoltas de superfície…. sinceramente para nossos anseios acho desnecessário porta aviões, o dinheiro pode ser bem melhor empregado em coisas importantes………
O grande problema do NAe do ponto de vista orçamentário é que, além dele em si ser muito caro, sua ala aérea e as escoltas que precisa ter para AA e ASW são também muito caras. Enquanto nossa sociedade não se concientizar da necessidade de defesas, não haverá como nossos militares convencerem a classe política a investir nisso.
Verdade. Investir em Navios Patrulhas e Submarinos para a Marinha, congelar os soldos dos Almirantes, cancelar as aquisições supérfluas (Stela, viagra, membros artificiais fálicos, picanha, aumento de soldo em plena pandemia, exclusão da reforma da previdência entre outros…) e pecar pelo patriotismo deles, pois é a disposição de cada um, que faz a segurança de todos.
Some-se aos Navios patrulhas e submarinos, os mísseis indianos bhramos e drones.
Olá Pedro. Em relação as gastos com pessoal, o valor do soldo é razoável. O problema é o regime previdenciário que precisa ser unificado ao teto do INSS, como já acontece com o servidor civil. Outro problema é o tamanho dos efetivos, principalmente do EB. Outro ponto é a repactuação dos gastos entre as forças. A FAB e a MB estão subfinanciadas em suas atividades estratégicas. Para mim faz mais sentido um distribuição de 40% EB e 30% para a FAB e MB. Também é preciso maior transparência nos gastos militares. Os escândalos das próteses do viagra são exemplos. Outra… Read more »
Parabéns por sua capacidade de síntese ao juntar tantas narrativas e sandices em tão poucas palavras.
NAe é útil sem dúvida mas é navio pra quem tem intenção de projeção de poder além de ter navios suficientes a disposição pra prover escolta adequada dele sem comprometer a disponibilidade do restante da esquadra. Em resumo, o NAe é o telhado que, sem boas bases, tem grande chance de desabar ao menor vento. Os submarinos, apesar de caros, oferecem muito mais dissuasão por real gasto. No momento, se a MB quer voar, que seja com as asas rotativas, as não tripuladas e as dos Orion que já temos. Chega de desperdiçar dinheiro com Trackers e Skyhawks.
Concordo com você…, BOA NOITE! O Brasil está adquirindo uma GRANDE Expertise na fabricação de submarinos…, não pode parar…, quanto mais…, mais a nossa costa brasileira vai impor respeito, e vão pensar muito em alguma aventura aqui no nosso litoral com submarinos de respeito diesel, elétrico e nuclear… Vai praticamente fazer manutenção para outras forças que operam submarinos seja os IKL e Scorpenes…, mão de obra qualificada…, não pode se perder depois das entregas… Vai ter giro na manutenção e respeito mundial na fabricação e operação de submarinos, muitas forças vão vir aqui treinar com nossos submarinistas… A marinha deve… Read more »
O Brasil já havia “adquirido expertise” com submarinos alemães.
Na próxima geração de submarinos para a MB, muito provável, iremos buscar lá fora mais “expertise”.
Há apenas uma nação capaz de enviar “100 mil toneladas” de diplomacia, EUA, que compreende mais do que qualquer outra as vantagens e vulnerabilidades de um NAe tendo inclusive perdido um NAe de primeira classe o USS Wasp em 1942 vítima de um submarino japonês enquanto que o avariado Yorktown foi presa fácil de outro submarino também japonês poucos meses antes. . Os EUA não possuem os recursos para manter submarinos nucleares e convencionais mas respeitam muito o convencional fazendo treinamentos constantes com submarinos de marinhas amigas e mesmo pagaram pelo leasing de um submarino sueco em 2005 por um… Read more »
Me lembrou dos exercícios que participaram o Tamoio e o Timbira no exterior kk
Pessoal aqui no Brasil subestima demais os diesel elétricos em comparação com os nucleares
Olá! Alguém sabe dizer como anda a construção dos outros dois últimos submarinos de propulsão diesel-elétrica?
O próximo a ser lançado é o Tonelero
Talvez ele ainda seja até o final do ano ou começo do ano que vem
Pelo menos o que eu acho que vai acontecer
Nos últimos 20 anos, o Brasil tem mostrado alta capacidade de produção de submarinos e isso é, apesar de todos os problemas conhecidos, um triunfo num país de incertezas e contingenciamentos…
Voltou à tona????