Reino Unido encomenda mais cinco fragatas antissubmarino por US$ 5 bilhões

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LONDRES – A Royal Navy deve receber cinco fragatas de guerra antissubmarino em um acordo de £ 4,2 bilhões (US$ 5 bilhões) entre o Ministério da Defesa e o construtor de navios de guerra BAE Systems anunciado na terça-feira.

A BAE já tem três dos navios de guerra Type 26 em construção em seus estaleiros em Govan e Scotstoun, na Escócia, e o novo contrato cumpre um compromisso de longa data do governo de colocar em campo uma frota de oito navios de guerra ASW.

A primeira da nova classe de fragatas, HMS Glasgow, deve entrar em serviço até o final de 2028 e a entrega de todas as oito embarcações deve ser concluída em meados da década de 2030.

As fragatas substituirão a maior parte de uma frota de navios de guerra Type 23 de longa data.

Parte da frota Type 23 está sendo substituída por fragatas de uso geral Type 31 construídas pela Babcock, rival da BAE, em seu estaleiro Rosyth na Escócia.

Type 26
Sistema de armas da fragata Type 26
Sistema de armas da fragata Type 26

O primeiro-ministro Rishi Sunak anunciou o novo acordo da Type 26 durante a cúpula do G20 de líderes mundiais atualmente realizada em Bali, na Indonésia.

A assinatura do contrato para o segundo lote de fragatas era esperada, com o governo recentemente confirmando ao Parlamento que o dinheiro para as cinco fragatas adicionais havia sido bloqueado.

A medida protege efetivamente o programa dos cortes de defesa que devem resultar de uma declaração orçamentária do chanceler em 17 de novembro.

A especulação da mídia é que o Ministério da Defesa provavelmente verá os níveis de gastos mantidos, mas sem permissão para dinheiro adicional para combater os níveis de inflação superiores a 10%.

Itens de longa duração para este segundo lote de Type 26, como motores e caixas de engrenagens, já estão sob contrato.

Em um comunicado, o secretário de Defesa, Ben Wallace, disse: “Estamos investindo em nossa frota para garantir que nossa Marinha Real mantenha sua capacidade líder mundial de proteger e defender nossa nação no mar. Este projeto já foi exportado com sucesso para a Austrália e Canadá, já provou ser uma capacidade marítima de classe mundial, garantindo milhares de empregos no Reino Unido e fortalecendo alianças com nossos aliados.”

A primeira Type 26 deve entrar na água em Govan até o final deste ano, antes de ser transferida para Scotstoun para acabamento.

O contrato de construção para o lote inicial de Type 26 foi concedido à BAE em 2017 a um custo para o governo de £ 3,7 bilhões, ou US$ 4,4 bilhões.

O programa enfrentou dificuldades, porém, com um anúncio recente de Wallace confirmando que o primeiro navio estava atrasado e acima do orçamento.

Em uma declaração escrita ao Parlamento em 2 de novembro, Wallace atribuiu o atraso ao impacto da pandemia de coronavírus, juntamente com problemas de projeto e cadeia de suprimentos.

O atraso adicionará £ 223 milhões (US$ 265 milhões) ao custo total do programa.

“Devido ao impacto da COVID-19, onde o estaleiro Govan foi obrigado a fechar por várias semanas, e os desafios típicos daqueles experimentados com o primeiro navio da classe, incluindo a finalização do projeto do navio e entrega oportuna de novos equipamentos de serviço, o departamento está prevendo um atraso de doze meses na capacidade operacional inicial da Type 26 de outubro de 2027 a outubro de 2028”, disse o secretário de Defesa no comunicado.

O CEO da BAE Systems, Charles Woodburn, disse que o contrato garante o futuro de uma indústria crítica do Reino Unido.

“Ele sustenta os investimentos contínuos que estamos fazendo nas habilidades, infraestrutura e tecnologias necessárias para permanecer na vanguarda do setor marítimo e apoiar a estratégia nacional de construção naval do governo do Reino Unido”, disse Woodburn.

Um desses investimentos é a construção planejada de um galpão de construção naval em Govan.

A empresa apresentou um pedido de planejamento com as autoridades locais para construir um salão coberto de 175 metros de comprimento que custa mais de £ 100 milhões (US$ 119 milhões).

O salão permitirá a construção simultânea de duas fragatas.

Sujeito à permissão de planejamento, o terceiro navio de guerra do lote inicial de navios poderia ser montado no novo salão, disseram funcionários da BAE.

O investimento será um fator importante para que os cinco navios finais custem menos e sejam entregues mais rapidamente do que os navios anteriores, disse o MoD.

FONTE: Defense News

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Allan Lemos

Cadê o carinha que vive aqui falando que o RU está falido e não é mais uma nação de primeiro mundo? Aparece ai.

Divirto-me muito com esses “especialistas” da trilogia rsrsrs.

Nemo

https://news.yahoo.com/uk-economic-contraction-heralds-start-071739733.html
Eu não sou o “carinha” ao qual o colega Allan se referiu; mas o UK está enfrentando uma das piores crises da história. Tanto o primeiro-ministro Sunak, quanto o chanceler Hunt reconhecem a gravidade do problema. Inflação, dívida pública e juros atingiram níveis históricos (somados a recessão que Hunt afirmou que será prolongada). O mar não está para Almirante.

Allan Lemos

Ué, por crises todos passam, os EUA passaram por uma gravíssima em 2008.

Fabio Mayer

Se você pesquisar bem, vai constatar que praticamente TODOS os países estão passando atualmente por gravíssimas crises econômicas, incluindo a China, para quem a desaceleração é crise. Certo que o UK padece do Brexit, e isso agravou sua situação, mas crise é mundial, em maior ou menor grau.

Leandro Costa

Sei quem é esse. Mais tarde aparece aqui depois de se consultar com os superiores em Moscou.

Allan Lemos

Kkkkkk boa

Luis Carlos

Nem precisa consultar Moscou.
Essa questão é óbvia.

“Crise no Reino Unido é reflexo do Brexit e terá solução difícil, apesar do novo governo.’
cnnbrasil.com.br/business/reino-unido-enfrenta-uma-crise-economica-de-sua-propria-autoria-dizem-analistas/

Há 100 anos tinha um Império e derrotou a Alemanha do Kaiser.
Há 70 anos, ainda conseguiu, com ajuda, enfrentar Hitler.
Há quarenta, derrotou a bizarra Junta argentina.
Hoje, não enfrenta o Irã e se resume a treinar ucranianos.

Vc chama isso de quê?
Ascensão de uma superpotência?

Hcosta

Chamo de a 5ª maior economia do mundo.

Com uma área, recursos naturais e população muito menor do que a Rússia. Sendo assim, se o RU é uma ascensão de superpotência, como vai classificar a Rússia? Uma pseudo potência em declínio?

Salim

Cadê o resto, vc acha pouco?!!?!! Poucas marinhas entraram na Criméia, os britânicos passaram e deram tcha/tchau pros russos. Cada um que aparece aqui. Fatos melhor que achismo, se contar os dois PÁ e uma bruta marinha, tem os subs também…. e com 35 mil homens ativa….

Luís Henrique

É evidente que o Reino Unido ainda é uma potência militar, uma potência nuclear e uma potência marítima. Possui equipamentos no estado-da-arte. Seus Destroyers, Fragatas e Submarinos estão entre os mais modernos do mundo. Mas também devemos lembrar que o Reino Unido não é uma super potência e não da para se comparar com os EUA, com a China e nem com a Rússia. Apesar dos meios navais britânicos serem modernos, uma frota com 6 Submarimos de ataque e 18 navios de combate de superfície, não impressiona tanto. O quantitativo é modesto. Como comparativo lembro que a Rússia possui cerca… Read more »

Thiago A.

Depende da comparação. A Rússia. Os seus grandes combatentes oceânicos, a sua frota de águas azuis, são essencialmente relíquias soviéticas desatualizadas . O Moskva é o reflexo perfeito dessa condição. Para o Kuznetzov atualmente so existe uma expectativa/esperança de voltar a ativa. Vários outros meios estão nessa condição. O resto da frota , de águas verdes, também não é essas coisas, ainda que pesadamente armados, maioria são corvetas que deslocam +/- 1000 toneladas, sem capacidade oceânica, muitos projetos da década de 80 que ficaram incubados, inacabados e lançandos décadas depois. Os meios que são oriundos de projetos atuais, modernos e… Read more »

Rafael

Thiago, a “superpotência” investiu mais de trilhão de dólares neste século em seus militares. E remodelou duas frotas de superfície: numa gastou cerca de 3.2 bilhões de dólares, em outra, gastou mais de 4 bilhões de dólares. A segunda é a frota de iates, devidamente apreendida mundo afora.

Tenha paciência com os russófilos, é um momento difícil.

Luís Henrique

Caro Thiago, respeitosamente eu discordo de alguns pontos. Sim, a maior quantidade de navios de combate de superfície russos são corvetas e possuem menor deslocamento, mas ainda assim a marinha russa possui 14 grandes combatentes de superfície (4 cruzadores e 10 destroyers) enquanto que a Royal Navy possui apenas 6 Destroyers type 45. E em combatentes de médio porte a Rússia possui 12 Fragatas equivalente às 12 fragatas britânicas. Portanto não é somente no número de corvetas (80 unidades) que a Rússia leva vantagem, existe uma boa diferença no número de grandes combatentes (14 contra 6) e uma diferença colossal… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Luís Henrique
Thiago A.

Boa tarde, Luís. Desses 14 ( acho que são até menos ) combatentes de águas azuis , todos feita exceção de duas unidades com 24/25 anos, são navios de mais de 30 anos . E mesmos os comissionados depois como o Pyotr Velik, na realidade são bem mais velhos, tiveram sua construção iniciada dez anos antes mas adiada por falta de verbas. Não so as unidades sofreram o desgaste do tempo mas o próprio projeto e conceito é superado, até uma eventual atualização não faria deles uma peça chave no cenário de guerra hodierno. As únicas unidades recentes com capacidade… Read more »

Luís Henrique

Sim, os ingleses possuem 6 destroyers novos da década passada. Mas suas fragatas são da década de 90. Os russos possuem destroyers dos anos 80 e 90 mas possui fragatas mais novas da década passada e está recebendo mais unidades, inclusive este ano e nos próximos. Ocorre que os 6 destroyers britânicos, mesmo sendo mais novos, também possuem seus problemas como eu citei no post anterior. E um destroyer da década de 80 ou 90, se devidamente modernizado, continua sim sendo um ativo valioso. O Almirante Nakhimov da classe Kirov é um exemplo disso. O monstro desloca cerca de 28… Read more »

Thiago A.

Luís, eu acompanho os seus comentários e geralmente sempre agregam alguma informação ou noção que depois quero aprofundar, mas essas suas afirmações me deixam um pouco perplexo . Faz parecer tudo muito supertrunfo . Onde os navios não possuem um rol ou tarefa dentro de uma task, são cavaleiros solitários, no meio da imensidão do mar. Então vamos questionar alguns pontos : * as assinaturas radar, térmica e acústica desse “monstro”, cujo projeto é da década de 70, você desconsidera totalmente. Seria um ponto de força dele ? * radar, sensores, eletrônica… E a tripulação desse monstro? 700 ou mais,… Read more »

Luís Henrique

Caro Thiago, só fiz este compararivo estilo super trunfo entre o nakhimov e as type 45 porque os grandes combatentes de superfície da marinha russa estão sendo menosprezados devido à idade e eu concordo que projetos mais novos trazem melhorias em várias áreas, mas o poder bruto tem um valor muito alto e as vezes aqui parece ser ignorado. Veja, o destroyer Arleigh Burke é um projeto de 1980. A Us Navy possui 25 AB que foram comissionados entre 1991 e 1998. Pyotr Velik foi comissionado em 1998. O cruzador russo é velharia e não presta e as Arleigh Burke?… Read more »

Luis Carlos

Compare a gloriosa Royal Navy do passado com essa flotilha que eles têm agora.
Sim.
Está no caminho da falência.
E rápido.

Thiago A.

Tem marinha que encolheu e tem marinha que escolheu manter meios que deveriam já estar em Chittagong ou Alang rsrs é não estou falando da MB e sim de uma grande “superpotência” européia .

Jean

O que impressiona é a absoluta incapacidade AAW dos navios da RN.

Somente 6 navios com capacidade adequada, sendo as 08 Type 26 e 05 Type 31 armadas com Sea Ceptor e um radar Artisan. Este pode ser até o melhor míssil do mundo, na sua classe, mas com um alcance de 25 km, vai atuar sempre como um CIWS derrubando os mísseis atacantes ?

Nem vamos falar da PLNavy ou da US Navy.

— Mas as Type 26 mesmo sendo voltadas a função ASW tinham que ter uns 16 mísseis de maior alcance, possivelmente o Aster 30.

Dalton

Observado o fato de que as 8 T-26s serão complementadas por 5 T-31 e 5 T-32 se terá no fim um acréscimo quantitativo também já que as 13 T-23s, reduzidas a 12 desde que ano passado se deu baixa na HMS Monmouth, serão eventualmente substituídas por 18 unidades, então ao invés de 6 T-45 e 13 T-23 totalizando 19 principais combatentes de superfície como no início do ano passado se terá na próxima década os mesmos 6 T-45 mais 18 fragatas, um aumento de 5 combatentes de superfície.

DOUGLAS TARGINO

De fato, fico muito preocupado com o nosso Pais… Vejo “todos” os países se desenvolvendo e o nosso sempre ficando para trás. Parece que aqui quase tudo tende ao fracasso ou atraso! Fico com uma inveja tremenda como leio essas matérias, até de países com poder aquisitivo menor ainda que os nossos, fazem mais.

737-800RJ

É muita pólvora! Ainda mais que estamos falando de uma pequena ilha com metade do tamanho de Minas Gerais, tirando os territórios ultramarinos.
Guardadas as devidas proporções no orçamento militar, não é exagero dizer que a MB, mesmo que encomende mais 4 Tamandarés, ainda estará MUITO distante do mínimo necessário pra garantir a defesa do Brasil.

Jadson S. Cabral

E não vai encomendar mais 4. Melhor se confirmar com as 4 já “garantidas”, que demorarão uma eternidade para serem entregues e custarão uma fortuna e mais algumas escoltas velhas que devem vir nos próximos anos, se essas tbm vierem. Senão na próxima década a MB terá como espinha dorsal 4 conversinhas bombadas muito caras e se muito uma Niterói de 40 e tantos anos e a Barroso.

Moriah

Infelizmente esse é o cenário esperado, contingenciamento num país sem política de estado é uma realidade. até agora, como tal apenas o subnuc se sustenta, pelo menos… se assim fosse para todas as demandas da MB, EB e FAB, teríamos forças bem diferentes das atuais

Salim

Real pib usd Temer 2,25 tri atual uso 1,6 tri. Brasil empobreceu, não existe nada em Real, so salário, tudo está atrelado a moedas fortes, reequipagem forças armadas fica difícil por este motivo, caímos 4 posições ranking pib mundial, mundo cresceu Brasil encolheu. Esta é a situação pais, capacidade de seus governantes e de nossas forças armadas. Marinha inglês da 35 mil homens, MB 80 mil, quem tem mais meios e navega mais, sem falar qualidade meios. A visão governo atual e futuro e quem da mais auxílio, TRISTE.

Felipe

Não tem porque não encomendarem mais 4 Tamandaré num futuro próximo. Da pra financiar a longo prazo e é um projeto que traz retorno pra indústria nacional. O mesmo vale para o segundo lote de caças Gripen NG.
A Marinha precisa de 12 fragatas novas no mínimo , sendo ao menos 4 de um porte maior que a Tamandaré.

Marcos R

48 sea ceptor, isso porque se trata de uma fragata anti submarino, imagine se fosse de defesa aérea!

Nelson Junior

Exato, e mais 24 MK 41… 2x Phalanx… 2x MK2 30… 1 canhão 127mm
Achei muito bem armada

Nemo

Eu ficaria feliz com mais quatro Tamandarés e mais quatro Riachuelos. “Arrumaria” uns 12 OPV de 500t mesmo (na falta de melhor) e um prazo de 12 anos para tudo.

Jadson S. Cabral

Isso sim é um plano de construção de escoltas, isso sim é uma boa quantidade de escoltas, isso sim são escoltas de verdade, do nível de uma marinha de verdade. Sem mais.

Willber Rodrigues

“As fragatas substituirão a maior parte de uma frota de navios de guerra Type 23 de longa data.”

Algo me diz que o Chile e outros países estão de olho nessas Type 23…o que não é errado, já que são navios muito bons.

Glasquis7

Dificilmente o Chile compra mais fragatas.

O plano da ARCh é, a partir de 2030, iniciar, nos estaleiros de ASMAR e alguns associados, a construção local de um grupo de 8 a 12 fragatas, seguramente seguindo as linhas da Type 31.

Não há orçamento pra compras de oportunidade salvo o caso de alguma compra em condições altamente favoráveis.

Hcosta

E o maior operador das T-26 vai ser o Canadá com 15 navios.

Mercenário

Sim, Hcosta. A versão canadense será mais multifunção (radar AESA, maior número de células do VLS Mk 41), enquanto as britânicas tem foco ASW (serão as fragatas equipadas com o sonar 2087 ou Captas 4), já que a guerra AA é a função primordial das T45.

ADM

Nos resta por aqui torcer para conseguir construir as 4 FCT…

Carlos Gallani

Mesmo considerando trauma dos LCS, uma coisa que não me entra na cabeça é a marinha Americana ter escolhido as FREMM(nada contra!) em detrimento das Type 26!

Dalton

Isso aconteceu Carlos por conta dos planos de encomendar uma nova fragata no ano de 2020, então das 5 opções então propostas optou-se por uma variante modificada da FREMM italiana um projeto maduro já em serviço enquanto que uma variante da T-26 levaria ainda vários anos para concretizar-se.

Mercenário

Carlos,

A Type 26 sequer participou da disputa, pois não preenchia um requisito essencial: ser baseada em um projeto em serviço

Alex Barreto Cypriano

Barquinho largo: vinte metros de boca. Os Burkes, que deslocam mais (as type 26 deslocam 8 mil toneladas full, menos de 7 mil standard), têm dezoito com aproximadamente o mesmo comprimento.

Dalton

Os “Burkes” também estão na faixa de 20 metros de boca Alex. Você talvez tenha arredondado os 66,6 pés correspondente à 20,12 metros para 60 pés e os “Burkes” tem também pelo menos 1 metro a mais de calado.

Alex Barreto Cypriano

Mestre Dalton, segundo várias fontes, os ABs têm 59 pés (~18 m) de boca na linha d’água e 68 pés (~ 20,7 m) de boca máxima. Aí que está: o termo boca, quando não especificado, refere-se à maior largura do navio (suponho que do casco, já que a superestrutura costuma, com as alas do passadiço, ultrapassar a largura do casco…) e eu sempre me refiro a boca na linha d’água, que é uma das dimensões características mais importantes. Quando li boca, imaginei boca na linha d’água e não boca máxima, daí que tenha feito a comparação errônea. Assim, suponho, a… Read more »