Fincantieri lança o ‘Marcantonio Colonna’, quinto PPA – Pattugliatori polivalenti d’altura

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No dia 25 de novembro, no estaleiro de Riva Trigoso (Génova) ocorreu o lançamento do Pattugliatori polivalenti d’altura (PPA) Marcantonio Colonna, a quinta das sete unidades que serão construídas no Estaleiro Integrado de Riva Trigoso e Muggiano com entregas previstas até 2026.

Os PPAs fazem parte do plano de renovação das linhas operacionais das unidades navais da Marinha Italiana, decidido pelo Governo e Parlamento e lançado em maio de 2015 sob a égide da OCCAR (Organização para Cooperação Conjunta na área de armamentos).

Estiveram presentes, entre outros, o Subsecretário de Estado da Defesa Matteo Perego di Cremnago, o Presidente da Região da Ligúria, Giovanni Toti, o Chefe do Estado-Maior da Marinha, o Administrador de Equipe Enrico Credendino, o Diretor da OCCAR, Amm. Matteo Bisceglia, recebido pelo Gen. Claudio Graziano e Pierroberto Folgiero, respectivamente Presidente e CEO da Fincantieri, bem como o Gerente Geral da Divisão de Navios Militares do Grupo Dario Deste.

Marcantonio Colonna, que viveu entre 1535 e 1584, foi um dos mais ilustres capitães de terra e mar do século XVI, também protagonista da batalha de Lepanto em 1571. A madrinha do navio foi Jeanne Colonna Pavoncelli, descendente da família ilustre.

O subsecretário de Estado da Defesa Matteo Perego di Cremnago disse: “É um dia muito importante para este território extraordinário e para a Itália, para a indústria nacional e para as pequenas e médias empresas, tanto em termos de emprego quanto de investimento. Agradecimentos à Fincantieri e às empresas coligadas pelo grande valor técnico e inovador que hoje fazem com que o sistema de Defesa dê mais um passo no processo de modernização das linhas operacionais das unidades da Marinha”, continuou o Subsecretário, que acrescentou: “Dar passos avançar em dimensões estratégicas como esta para a defesa e a segurança nacional, significa dar passos em frente para a nossa pátria e para os nossos cidadãos”.

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PPA – Pattugliatori polivalenti d’altura, classe Paolo Thaon Di Revel

O PPA representa um tipo de navio altamente flexível com capacidade para desempenhar múltiplas tarefas que vão desde o patrulhamento com capacidade de salvamento no mar, às operações de Proteção Civil, bem como, na sua versão mais equipada, como navio de combate de primeira linha.

De fato, estão previstas diferentes configurações de sistemas de combate: desde um “leve”, relacionado à tarefa de patrulha, integrado com capacidades de autodefesa, até um “completo”, dotado de capacidade máxima de defesa.

Além disso, a unidade é capaz de usar barcos rápidos RHIB (Rigid Hull Inflatable Boat) até um comprimento de mais de 11 metros através de guindastes laterais ou uma rampa de lançamento localizada na extremidade da popa.

FONTE: Italian Defence Technologies

VÍDEO: A tecnologia avançada do cockpit naval dos PPAs

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‘Em voo’ com os PPAs: a tecnologia avançada do cockpit naval dos ‘Pattugliatori Polivalenti di Altura’

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737-800RJ

O EB está grande sintonia com os italianos: Guarani, Lince e agora Centauro II.
Torço de verdade para que a MB entre nesse baile, porque tem muita coisa boa pra ser oferecida pra nós.
Nunca entendi muito bem o motivo de ficarmos presos a ingleses e franceses, sendo que temos italianos e japoneses como povos amigos e com grande quantidade de brasileiros lá e imigrantes deles aqui, além de boa relação comercial. Se nos damos bem na diplomacia, por que não em acordos militares?

Dalton

Penso 737, que japoneses não exportavam armas, isso é algo recente e italianos no início não eram tão competitivos, independente disso a Itália não possuía o que o Brasil precisava como por exemplo submarinos muito menos navios ainda relativamente novos postos à venda após o término da Guerra Fria na década de 1990 como os “ingleses”. . Também não acho que ficamos “presos a ingleses e franceses” por conta de submarinos “209” e corvetas classe Inhaúma que remontam à Alemanha, mas, mais importante não se viu nas últimas duas décadas condições econômicas favoráveis para novas aquisições quando por exemplo adquiriu-se… Read more »

Esteves

Também não compreendo. O passado tem histórias. Battisti, apropriação de marcas, ofertas de estaleiros franceses (PROSUB) e alemães, recentemente, e o surto construtivo dos anos 1970/80 (Niterói) aproveitado por ingleses pode ajudar a entender. Após o boom dos investimentos imobiliários no litoral brasileiro, a saída e a diminuição dos investimentos das empresas de telecomunicações, parece que a própria Itália enfrentou problemas com o euro enraizando uma crise inflacionária + desemprego que já dura uns 15 anos. A indústria milanesa tem uma paixão pelo design e pela inovação. Mas os preços são altos. O mundo vai até Milão conhecer e copiar,… Read more »

Luiz Blower

Mas temos um histórico de parceria com a Itália sim, principalmente no setor aeronáutico. Vale lembrar dos Xavante e AMX. São a base do que a Embraer é hj em dia.

Daniel

Eu acho que cascos modulares e multimissão são o futuro das marinhas de guerra. Vai ficar cada vez mais caro manter grandes e sofisticados navios de guerra para missões dedicadas. E isso vai limitar em muito a quantidade de marinhas que possam manter navios para uma única missão e com uma capacidade secundária em outra. Será melhor ter poucos navios que possam fazer tudo do muitos navios que podem fazer uma única função.

Henrique

melhor desse navio é essa ponte/passadiço/cockpit

pegaram o cockpit da Leonardo+avião_comercial e jogaram na ponte do Rodger Young kkkkkkk

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Moriah

Realmente parece de uma nave espacial… ah! Italianos, sempre querendo inventar moda…kkkk

Tomcat4,4

Fantástico, Ferrari dos mares com certeza !!!

Oliveira

Com a tendência de aumento no uso de “enxames” de drones aéreos e marítimos, relativamente”baratos”, não se torna um investimento de altíssimo risco pra uma Marinha ter 7 belíssimas belonaves destas e em um combate ser afundada por um drone construído na garagem usando motor de jetski?
Minha dúvida honesta é se vale a pena ter uma quantidade pequena desses caríssimos navios ou ter uma quantidade maior de navios menores.

Eduardo

Pior que esse não é um grande navio e nem caríssimo. Na real, é o que vale a pena comprar mesmo.

Adriano Madureira

Ferrari dos mares…

ADM

Se esses PPA fossem comprados pela MB, iriam alterar o passadiço.
Muito pouca gente guarnecendo…kkk