Austrália monitora navios de guerra iranianos em trânsito no Pacífico Sul em demonstração global de força

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Makran

Dois navios de guerra iranianos foram rastreados passando pelo Pacífico Sul em um desdobramento global destinado a demonstrar o crescente poder militar e alcance marítimo da república islâmica.

Em novembro, uma fragata iraniana, acompanhada por um petroleiro convertido, atracou em Jacarta antes de seguir para o Pacífico, mas em nenhum momento nenhum dos navios entrou na zona econômica exclusiva (ZEE) da Austrália.

Um porta-voz da Defesa confirmou que as embarcações iranianas foram monitoradas pela Austrália enquanto operavam nesta região.

“Como parte dos esforços mais amplos de proteção da fronteira marítima de todo o governo da Austrália, a Defesa monitora rotineiramente o tráfego marítimo nas proximidades de nossa zona econômica exclusiva e limites marítimos”, disse o porta-voz.

“A defesa está ciente de dois navios de guerra iranianos operando no Indo-Pacífico há algum tempo.”

Em fevereiro do ano passado, dois navios de guerra chineses que também passaram pela Indonésia entraram na ZEE australiana no Mar de Arafura antes de se dirigirem para o Oceano Pacífico através do Estreito de Torres.

Ao contrário dos navios chineses, que apontaram um laser de alta potência para um avião de vigilância da RAAF, os navios de guerra iranianos se dirigiram para o mar das Filipinas depois de deixar a Indonésia, em vez de continuar para o leste pelas águas australianas.

“Em nenhum momento nenhum navio iraniano entrou na zona econômica exclusiva da Austrália, nem transitou pelo Estreito de Torres e não houve comunicação com eles”, confirmou um porta-voz da Defesa.

No dia de Natal, o Comando do Pacífico da França revelou que havia feito contato com os navios iranianos depois que eles declararam sua intenção de passar logo abaixo das remotas Ilhas Marquesas.

Uma aeronave de vigilância Falcon 200 monitorou o IRIS Dena e o IRIS Makran enquanto eles se aproximavam da ZEE da Polinésia Francesa.

Analistas marítimos disseram à ABC que não há evidências de que os navios de guerra iranianos tenham feito visitas a portos no Pacífico, mas acreditam que a flotilha também passou perto das Ilhas Salomão.

Circunavegando o globo para exibir o poderio militar de Teerã

IRIS Dena

O navio-base avançado IRIS Makran e a fragata IRIS Dena formam a 86ª flotilha da Marinha iraniana, que partiu da república islâmica no final de setembro para uma implantação histórica em todo o mundo.

Pouco depois de sua partida, o chefe da marinha do Irã declarou que os navios de guerra circunavegariam o globo durante sua missão para “mostrar a autoridade do querido povo do Irã ao mundo inteiro”.

Falando à televisão estatal em dezembro, o contra-almirante Shahram Irani disse que era importante para o Irã demonstrar sua crescente capacidade naval.

“O que é importante na questão da presença marítima é a autoridade… presença nos mares significa poder e autoridade”, explicou o chefe da marinha.

“A primeira mensagem que uma fragata ou submarino passa é que o país que os construiu adquiriu o conhecimento necessário para dominar o mar.”

O chefe da marinha também revelou que navegar para a Austrália era uma de suas ambições ao longo da vida.

“Eu mesmo estava interessado em experimentar novos ambientes desde a minha infância e tinha um interesse especial pelo mar”, disse o contra-almirante à estatal iraniana Press TV.

Helicópteros operando a bordo IRIS Makran

“Meu sonho era cruzar o Oceano Índico algum dia e chegar à Austrália.”

O analista geopolítico de Cingapura, Patrick Dupont, disse que a presença de navios de guerra iranianos na região da Austrália não é surpreendente, dadas as declarações recentes de Teerã, e ele espera novas visitas futuras.

“É bem sabido que o Irã é um azarão isolado, certamente no Oriente Médio e internacionalmente – eles precisam de amigos, basicamente”, disse Dupont à ABC.

O ex-analista do Exército australiano previu que os “atos rotineiros de diplomacia naval” do Irã continuariam e potencialmente se tornariam uma operação anual.

“A marinha do Irã certamente vai continuar a se desenvolver. Não acho que eles vão cortar gastos militares, então é claro que vão testar seus navios”, disse ele.

“Eles querem saber até onde podem navegar, mas, na realidade, seu foco sempre estará no Golfo Pérsico – esse será seu principal esforço em termos de planejamento estratégico para sua marinha”.

IRIS Dena visitando Jacarta, em novembro

FONTE: ABC News – Austrália

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Um Simples Brasileiro

Rapaz, esse IRIS Makran, aparentemente, não é ruim não, o povo fala que Irã está sucateado, que só controle maquetes ou coisas inúteis, mas, se um dia foi assim mesmo, parece que eles estão aprendendo.

Um Simples Brasileiro

Pelo menos serve de uma boa base para operação de asas rotativas.

Cristiano de Aquino Campos

Ele foi projetado para isso, e um navio de apoio e transporte. Li sobre ele que pode ficar até um ano sem aportar se usar o combustível dos tanques para uso próprio. Por isso escolheram um petroleiro para modificar.
Com ele, qualquer corveta dá a volta ao mundo sem aportar em lugar nenhum.

Adriano Madureira

Parece muito com aquele conceito de navio americano chamado de expeditionary sea base…

Algo que deveria ser até pensado por aqui, não é algo que possa ser descartado e não é um tipo de navio que possa ser esnobado.

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Cristiano de Aquino Campos

Exato!

Um Simples Brasileiro

#Onde se lê “controle”, leia-se “constrói”.

Marcelo

Estão reformando (construindo ) 3 porta drones com navios mercantes desativados (sancionados pelos americanos !!!
https://www.cavok.com.br/ira-esta-construindo-seu-primeiro-porta-avioes-na-verdade-um-porta-drones-convertido-de-um-navio-cargueiro

Carvalho2008

E logo logo, vcs verão um navio aeródromo Iraniano de conceito similar. E isto um navio destes em que montaram um convés angulado para operações aéreas. Estima-se que será um porta helicópteros e porta drones.

As fotos já revelam 40% da conversão realizada.

Carvalho2008

Como já disse e vale lembrar….cascos mercantes para operações militares….alguém já falou sobre….

carvalho2008

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Carvalho2008

este aí, é o navio em conversão acima.

Carvalho2008

construção de um convés em angulo

Bardini

Se eles pretendem realizar a recuparação, principalmente em movimento das aeronaves lançadas, o posicionamento desta pista é uma completa aberração, em termos de operações aéreas. É algo que jamais seria adotado por uma Marinha que valoriza a vida de seus marinheiros.
.
Converter navio mercante e pintar de cinza, não é nunhuma novidade ou algo revolucionário. No mais, não adotam o ponto chave, no que tu tanto promoveu aqui ao longo dos anos, que é ter um casco destes, pintado de cinza e sendo empregado comercialmente, como porta conteiner e afins…

Last edited 1 ano atrás by Bardini
Carvalho2008

serão helis e drones….no momento, não consta qualquer avião naval em seu inventário. Vamos aguardar e ver

Bardini

Drone é uma aeronave…

Last edited 1 ano atrás by Bardini
carvalho2008
Carvalho2008

Mestre Bardini, então após anos o amigo ainda não entendeu. E os Point class por acaso estão na conta da Royal Navy ou são alugados pela RFA quando precisam de alguma missão? Falo o mesmo….

carvalho2008

A PT Pal da Indonesia oferece este modelo militar, baseado em seu projeto mercante do Star 50

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Os indonesios uma vez que fabricando desde o inicio, alocaram a Ilha da lateral….os Iranianos por sua vez , usando um casco ja construido, mantiveram a super estrutura onde estava, mas alocaram um convés em angulo….

Bastaria a ambos, um ou outro fazer as duas coisas….o angulo e a superestrutura na lateral

Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
Vovozao

03/01/23 – terça-feira, bnoite, um otimo ano que se inicia….. Carvalho, o exercito Espanhol possui um navio ex-civil, que anteriormente transportava carros, foi reforçado para transporte de tanques e outros equipamentos militares, e, esta sendo operado pela marinha espanhola.

Carvalho2008

Sim, a Espanha tem o Navio de Apoio Logístico Ysabel

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Velho Alfredo

Mas tem velocidade pra ser militar?

O Enterprise foi o navio mais rápido da USNavy por anos.

Acredito q conversões possam ser feitas, mas depende da função do navio, pra não virar, aí sim, um mega alvo.

Dalton

Sendo originalmente um navio porta container com velocidade máxima de cerca de 22 nós presumindo-se que será mantida após a conversão não será muito
diferente da velocidade máxima atribuída aos LHAs/LHDs dos EUA em torno de
24 nós ou do LHD espanhol que originou cópias australianas e turcas de 21 nós
potenciais operadores de AV-8B, F-35B e aeronaves não tripuladas.

Velho Alfredo

Obrigado

Marcos R

o problema do Irã e que me parece improvável que venham a dispor de AV 8B ou F 35B, logo discursar limitados a asas rotativas e drones.

Dalton

Exato Marcos, apenas aeronaves não tripuladas e helicópteros.

Carvalho2008

os parâmetros se alteraram. A velocidade embora sempre importante, perdeu relevância. Velocidade sempre esteve relacionada a interceptação, engajamento e desengajamento porém, numa época que estava ou ainda procurava se desvincular da artilharia de tubo, ou seja, embate a corpo a corpo num range de muito no máximo, 25km de distância….com a chegada de aviões, helis e depois mísseis e drones, isto ficou impossível, mesmo que duplicasse a velocidade de 30 para 60knots….não há como escapar ou evadir….uma vez dentro do anel de alcance que pode ser até de mais de 1mil km, o dilema passa a ser apenas o da… Read more »

Tiger 777

Mestre Carvalho, parabéns 😃👏😃
Vc deu uma aula no seu post

Velho Alfredo

Obrigado

Fernando

O Atlântico não é basicamente isso?

Carvalho2008

sim Mestre Fernando. Um mercante de design e estilo militar….um sucesso. A única diferença é que ele não tem concepção híbrida de uso….desde o início pensado para uso militar….mas sim, especificações de material de construção civil….não me lembro do percentual certo, mas parece que foi 40% mais barato que o projeto concorrente da licitação

Cristiano de Aquino Campos

O nosso Atlântico e um. O interessante dos petroleiros e o casco duplo. Só o que os diferencia dos navios militares e a ausência de compartimentos estanques mas nisso até os navios de apoio logístico militares não possuem.

Carvalho2008

Mestre Cristiano, conteirizacao é absurdamente importante, mas também é um item que se pode relativizar com a dimensão do navio. Grandes Navios , possuem o próprio deslocamento e volume a seu favor.

Não é preciso ir longe. Basta resgatar os históricos de petroleiros e outros grandes mercantes alvejados na guerra Irã/Iraque…vários resistiram a bombas e exocets….

Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
Alex Barreto Cypriano

Bomba e míssil não afunda navio, exceto, talvez uma GBU de 2000 libras sob a quilha. Torpedo faz isso porque atinge abaixo da linha d’água (os velhinhos) ou explode sob a quilha (os novinhos), quebrando a espinha do navio (e o partindo ao meio). Nem todo alvo precisa ser afundado mas talvez apenas posto fora de condições operacionais após destruição de antenas, do convôo, de sistemas e aparelhos essenciais, etc. No caso do aeródromo convertido iraniano, ele será usado para drones com capacidade de pouso curto ou auxiliado por engrenagem de captura. O convôo angulado só existe porque não dá… Read more »

Carvalho2008
Carvalho2008

QuickTime GBU 2000 libras testada pelos americanos

carvalho2008
Um Simples Brasileiro

Pela imagem desse Makran eu acredito que em alguns anos e com engenheira reversa eles chegam lá, mais lentamente e em menos intensidade, mas, da mesma forma que fizeram os chineses.

Marcos R

só para nela e crimes, pois esses cascos não assumem. velocidades para pecado de aeronaves de asa fixa.

Alex Barreto Cypriano

Mestre Carvalho2008 sempre muito bem informado, up to date. Fiquei sabendo por aqui: https://news.usni.org/2023/01/03/iran-building-drone-aircraft-carrier-from-converted-merchant-ship-photos-show

Carvalho2008

Yes…será curioso de ver

Salomon

Perdoem a ignorância, mas que buque é esse? Parece um petroleiro adaptado para helis. Está com um ferro embaixo, pelo escovém de boreste, meio a prumo.
Ele tem outras funções, penso eu.

Carvalho2008

Até americanos que tem grana e esbanjam, tem conversões de cascos civis

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Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
Nonato

Que frente estranha.

Carvalho2008

É uma conversão de um Point Class

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Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
Carvalho2008

Desenhado desde o início pelos Britânicos para duplo emprego civil e militar pela RFA

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Salomon

Proa esquisita.

Leandro Costa

Parece ótima para condições péssimas de mar. Uma espécie de Hurricane Bow.

Cristiano de Aquino Campos

Poder Naval, vocês podiam fazer uma reportagem sobre isso, o uso de navios civis mofificados para uso militar!

Cristiano de Aquino Campos

Ele E um petroleiro civil deles que eles adaptaram para servir como navio de transporte e apoio logístico global. Ele é capaz de operar helicopteros e drones, acho que leva 150 soldados fora a tripulação. Ele já veio na Venezuela trazendo 7 lanchas de ataque rápido para o Maduro. Os ferros que você citou, são usados para mover carga e armas.
Tem vídeos e fotos na net.

André Macedo

O Irã inegavelmente consegue tirar leite de pedra, mas uma demonstração de força “global” com dois navios? Nem a China faz muito isso, acho que é mais negócio investir em demonstrar força regional antes de querer pagar de “águas azuis”.

Pedro sousa

Acho que seria mais apropriado ter chamado de demonstração de capacidade. Porém “Demonstração de força” tem mais apelo

Jefferson Ferreira

Dentro da realidade deles é um feito e tanto, visto que, nossa marinha não tem essa capacidade sem as sanções que eles sofrem…

Luis Carlos

O que se considera é que esteja começando uma nova fase de (des)equilíbrio global.
E, evidentemente, o Irã é peça importante nessa configuração.
O acordo para a compra dos Su-35 é apenas o passo inicial.
Espera-se um grande aumento da cooperação entre Irã, Rússia e China.
Se estes últimos construírem bases no pais islâmico, a situação desequilibra de vez.

Alberto

A Marinha iraniana ainda precisa melhorar muito, mas o fato é que produzem fragatas e submarinos convencionais como a classe Fateh. É óbvio que é de interesse da China e da Rússia fortalecer o novo membro da Organização para Cooperação de Shangai, chineses e russos já estão fornecendo auxílio em diversos projetos no Irã, acredito que em poucos anos o Irã lançará navios de guerra e submarinos em um nível melhor. Mas se a Marinha ainda precisa se fortalecer bastante, o arsenal de mísseis e drones foi suficiente para há dois anos já porta-aviões dos EUA não adentram no Golfo… Read more »

Dalton

Na verdade Alberto faz cerca de dois anos que NAes não são enviados para o Mar Arábico que é onde costumam operar entrando no Golfo Pérsico apenas para dar alguns dias de licença para a tripulação. . O motivo para isso se deu por conta da invasão russa da Ucrânia com o USS Harry Truman e agora o USS George H W Bush operando no Mediterrâneo além claro da dubiedade de ser vital manter um NAe na região por meses a fio até pela maior importância devotada ao Oceano Pacífico. . Independente disso alguns anos atrás os EUA investiram em… Read more »

Cristiano de Aquino Campos

Guerra da Ucrânia tem 11 meses, a China e problema no Pacífico a 10 anos, a marinha dos EUA não mete as caras na área do Irãn tem 2 anos. Uma marinha global, com 10 super-PA, 12 navios de assalto anfíbio capazes de operar F-35 E não mandam nada para a área tem 2 anos e não é por causa do Irãn. Lembram que a 2 anos, o Irãn surpreendeu negativamente os EUA, disparando mísseis balísticos numa base no Iraque, drones operados pelos hutes e mísseis acertando refinarias na Arábia Saudita apesar de terem Patriots, até então tudo do Irãn… Read more »

Dalton

Seus números estão um pouco errados Cristiano por exemplo, 11 Naes, mas “apenas 9 Alas Aéreas” e existem “apenas” 9 navios de assalto anfíbio não 12 mesmo assim nem todos já foram modificados para operar o F-35B.
.
Manutenções e treinamentos obviamente diminuem ainda mais esses números portanto não existem tais plataformas “sobrando” e que são mais necessárias alhures.
.
Outros meios como o USS Delbert Black um dos mais novos Arleigh Burkes
visitou recentemente o Bahrain no Golfo Pérsico.

Carvalho2008

combater no Golfo Persico, é como combater dentro do Rio Amazonas….não dá para colocar navios oceânicos em local tão apertado….passou o tempo…as armas de hoje em dia já tem facilidade de alcançar uma margem a outra com simplicidade….

Underground

O Brasil poderia fabricar um monte de jangadas (a tecnologia já temos), juntar tudo e construir uma pista em cima. Ia ficar dez!!

Carvalho2008

O Brasil faz e já fez um casco que poderia ser usado com estes conceitos. Foi o ex MV Global África construído nos estaleiros Mauá

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Notar que bastaria trocar aquela rampa de carga que sobe até o convés superior com uma porta estilo guilhotina, por um elevador

Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
Carvalho2008

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Carvalho2008

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Foi este navio que me inspirou a desenhar a maquete abaixo, basta remover a rampa com a porta guilhotina de acesso ao convés superior e instalar um elevador lateral

Carvalho2008

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Carvalho2008

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Carvalho2008

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Carvalho2008

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Carvalho2008

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Carvalho2008

detalhe da rampa de entrada de popa

Cristiano de Aquino Campos

Quando compramos o São Paulo, o pessoal tinha ventilado a ideia de pegar um petroleiro ou cargueiro e um PA leve com rampa para óperar caças tipo F-35. Seria mais barato que construir um casco específico, essa ideia foi com base nos Ingleses que fizeram isso na guerra das Malvinas.

Dalton

Não querendo ser “chato” Cristiano coisa que infelizmente muitos me consideram assim aqui, mas, o que aconteceu na “guerra das Malvinas” foi muito diferente. . Um navio mercante foi requisitado pela Royal Navy para transportar aviões “Harrier” para reforçar/ compensar as perdas das alas aéreas dos 2 NAes britânicos sendo que um deles com pouco combustível foi relegado à função de defesa do navio apenas temporariamente postado na parte dianteira pronto para ser lançado de imediato. . Não se pode operar um sofisticado avião como o F-35B com toda segurança/ logística de um navio qualquer por um tempo significativo e… Read more »

Carvalho2008

O case do Conveyeor Mestre Dalton, é um case incompleto. O Navio foi modificado em apenas 5 dias e vários itens faltaram, inclusive o chaff (era previsto mas não deu tempo) A RFA é Royal Navy consideravam sim como um 3o Nae auxiliar. Sim, de fato sua missão principal era entregar material estratégico a esquadra, helis de tropas e harriers de complementação. Cumpriu sua função até o último segundo. Transladou-se como o amigo observou com um Harrier armado e montado para defesa aérea se necessário. Foi vítima de ato heroico alvejado por 2 exocets num ataque dirigido ao Hermes fechando… Read more »

Carvalho2008

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conceito scads
.

Carvalho2008

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Dalton

Carvalho, o “Atlantic Conveyor” não foi sacrificado para salvar os NAes como alguns pensam/acreditam/teorizam e o Almirante Woodward negou isso conforme várias fontes. . Mesmo que tivesse havido tempo para se converter devidamente o “Atlantic Conveyor” ainda assim haveria limite quanto ao número de “Harriers” por exemplo, mas talvez mais significativo é que os EUA conforme soube-se anos após tinha um plano de emprestar um de seus porta helicópteros capaz de operar o “Harrier” no caso de um dos NAes ser posto fora de combate e isso fala muito sobre a limitação da conversão. . Com certeza há situações em… Read more »

Carvalho2008

Mestre Dalton, O Almirante Woodward dará a declaração a qual lhe foi ordenada dar e tratar do assunto no âmbito das relações públicas da Royal Navy. O impossível é explicar a manobra de outra forma senão a conclusão lógica do ponto de vista estratégico é tatico. E completamente desnecessário lembrar que as próprias escoltas de um Nae, quando todas as medidas tomadas, em última instância são escudos físicos para o Nae. Então, sem sentimentalismo de pensar o contrário de um navio mercante civil. Não há defesa ou argumento até hoje que explique a manobra dele sair da camada de defesa… Read more »

carvalho2008

Mestre Dalton,

O amigo pode não achar, Woodward pode negar, mas ninguem explica esta manobra do Convyeor o colocando no corredor do missil.

Olha só a anotação grampeada no Inquerito….quem explica isto?
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soldado imperial

Difícil encontrar uma frota onde eu preferia estar na Marinha brasileira em um combate. Mas com esta frota iraniana eu peitaria ela com a MB( sem os submarinos) uma espécie de tshushima do Atlântico Sul. Arrisco a dizer que mesmo sem o NAM Atlântico a MB mandaria está frota pro fundo do oceano.

Carvalho2008

No momento, é improvável o sucesso ou no mínimo duvido: as Forças iranianas foram montadas para enfrentar a USNavy de forma assimétrica. Depende muito também em que mar…. Nossa melhor chance seria justamente o Atlântico e o Bahia com os H225M+exocets, que poderiam iniciar os ataques numa distância ainda muito grande de segurança, coisa de 700km….mas sem eles, a coisa tende a virar pela própria quantidade de meios e mísseis embarcados. Eles já estão bem servidos de mísseis anti superfície e drones se for no mar de lá, certamente perderemos….se fosse no mar aqui, daria uma briga boa, inusitada e… Read more »

Tiger 777

Carvalho, na sua opinião haveria lugar pra operação de porta aviões leves de escolta, atualmente??
Isto foi feito na segunda guerra mundial, quando foi preciso vencer a batalha do Atlântico.
Abcs

Carvalho2008

Mestre Tiger, Tenho certeza que sim. porque um esquadrão decolaria de uma pista de asfalto com caminhão pipa e material transportável e o mesmo não seria viável num navio de casco mercante de 40 m ton? Este iraniano que postei e trouxe em primeira mão em que estão colocando um convés em ângulo, possuo 240 metros de comprimento e 32 de boca, sem contar o alargamento que fizeram agora com a pista angulada. basta remover a ilha e alocar na lateral. podem perguntar sobre cabos de parada, ski jump ou catapulta…tudo isto já foi resolvido porém, obviamente não aos requisitos… Read more »

carvalho2008

Mestre Tiger, como disse, os porta avioes de escolta estão voltando….

Podemos dizer que os Turcos já quebrarm o paradigma.

eles queriam um autentico aircraft carrier, mas repensaram e está configurando o Anadolu como um Porta Avioes de escolta do seculo 21….

Implementando drones massivamente.

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carvalho2008

Alem dos agora famosos drones a helice empregados na Ucrania e na foto acima, os Turcos já fizeram voar o UCAV Bayraktar Kizilelma. Ele pesa com maximo Take off weight, menos que um MIG21, a primeira versão é transonica de 900 a 1.000 km/h….mas a segunda ja será supersonica…carregara a mesma carga que o Super Tucano (1.500 kg) em baias internas com design relativamente stealth. Os Turcos juram que ele poderá pousar e decolar sem nenhum equipamento especial no Anadolu.
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Dalton

Como já de conhecimento de muitos aqui o “Makran” é a versão iraniana, mais pobre dos navios Base da US Navy os “ESBs” Bases Marítimas Expedicionárias, construídos novos não convertidos, baseados em petroleiros da classe Alaska.
.
Há 3 deles atualmente em serviço, baseados no exterior, atendendo à V, VI e VII Frotas
e outros 3 em construção.

Carvalho2008

Outro navio iraniano de conceito similar

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Carvalho2008

Notar os drones, heli e containeres de mísseis anti superfície, além da bateria anti aérea
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Carvalho2008

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Carvalho2008

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Carvalho2008

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Pedro

Repetindo o que se acontecia nos séculos passados. Quando a Frota Branca Americana “circunavegou” o Globo, mostrando o poderio americano antes da Primeira Guerra.

Dalton

Havia então um poderio a ser mostrado na forma de encouraçados que poucas nações na época possuíam em seus inventários ainda mais em números significativos.
.
O que o Irã está fazendo desdobrando um grande navio auxiliar e um pequeno combatente de superfície é mais para consumo próprio.

Carvalho2008

um teste de operacao

Esteves

“um teste de operação” O Ocidente vê o Oriente, ainda, com quem sobe no monte e não vê outros montes. Arrogância. A China deve ter começado do início como o Irã vem fazendo. Tornando-se uma preocupação regional para depois aprender a navegar globalmente. O petróleo da Venezuela é cobiçado. Nilo lembrou no comentário do Forte que Biden prometeu aos europeus. Compramos óleo dos árabes, dos russos, do norte-americanos e não compramos óleo aqui na AS. Vizinho. Testando. Só falta o Irã e a Rússia virem buscar óleo na Venezuela para revender ao Brasil. Acho que Mestre Carvalho, independente da assertividade… Read more »

Mahan

Tá na moda a classificação criativa entre marinhas…emergentes? (ou seriam submergentes?) LHA vira porta aviões multiproposito, corvetinha vira fragata e, agora, petroleiro vira navio de guerra!

Alex Barreto Cypriano

Ficou bonito o novo layout do site (um pouco lento, talvez). Parabéns pela novidade.

carvalho2008

Projeto Australiano Protean

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