Novo porta-helicópteros TCG ‘Anadolu’ da Marinha Turca passa por testes no mar
O porta-helicópteros de assalto anfíbio (LHD) da Marinha Turca TCG Anadolu, projetado pela Navantia e construído no Estaleiro Sedef, está passando por inspeções como parte de seus testes de aceitação no mar
Conforme informado, as inspeções foram realizadas no dia 2 de janeiro no Mar de Mármara na presença do ministro da Defesa da Turquia, Hulusi Akar. O ministro, que recebeu instruções do Chefe do Estado-Maior da Marinha, Contra-Almirante İsmail Güldoğan, no navio, foi ao passadiço e fez verificações.
Enfatizando a importância da indústria de defesa doméstica e nacional para forças armadas eficazes, dissuasoras e respeitadas, o ministro Akar disse: “Com a liderança, apoio e incentivo de nosso presidente, grandes avanços foram feitos na indústria de defesa e a taxa de produção local e a nacionalização atingiram o patamar de 80%”.
A cerimônia de corte de aço para a embarcação foi realizada em abril de 2016, enquanto os testes de aceitação no mar do navio começaram em 20 de junho de 2022. O primeiro desdobramento com helicópteros foi realizado em novembro de 2022 e o TCG Anadolu está programado para entrega nos primeiros meses deste ano.
O TCG Anadolu combina as características de um navio doca para helicópteros e um porta-aviões. É batizado em homenagem à península da Anatólia, que forma a maior parte da massa terrestre da Turquia.
A embarcação possui 232 metros de comprimento e 32 metros de boca. As obras de construção começaram em 30 de abril de 2016, enquanto a quilha foi batida em 7 de fevereiro de 2018. Segundo oficiais da Turquia, o navio será equipado com o UCAV Bayraktar TB3, que pode pousar e decolar em navios com pistas curtas.
FONTE: Naval Today
Noutro tópico, um colega perguntou se eu acreditava em espanhol o para ressurgimento ou emprego de Porta Aviões Leves de Escolta.
Este Anadolu é o exemplo disto, materializado no século 21.
No primeiro plano, os já consagrados Drones turcos tão famosos na Ucrânia e que farão parte do Anadolu.
Mas o principal, é o novo UCAV que já fez seu primeiro voo. Tem as Dimensões de um MIG21 e uma velocidade na primeira versão similar ao A4. Mas a próxima.a versão será supersonica inclusive.
O novo UCAV poderá decolar e pousar sem exigir outras alterações do Anadolu.
Pesa MTOW 6 ton com 1,5 ton de carga bélica em baías internas. Tempo de voo de até 6 horas.
Ótimo vídeo, mas corrigindo Istambul não é a capital da Turquia, a capital é Ancara.
É um porta aviões na verdade!
vixe corretor horrível…de onde surgiu este espanhol?
Cuidado com a xenofobia, desconfiando dos espanhóis kkkkkkkkkkkkk
A Turquia, mal das pernas economicamente, está conseguindo fazer e obter coisas que dão inveja. Acredito que aí se misturou necessidade, com seriedade, com força de vontade, e os resultados aparecem. Os Otomanos querendo voltar a ser protagonistas.
Parabéns aos turcos.
e um pouco de ditadura
A economia da Turquia, com uma taxa de inflação anual próxima de 80%, cresceu 7,6% no último trimestre em relação ao mesmo período de 2021. A Turquia produz muitos frutos secos e grãos, com maior evidência no cultivo do trigo. Na indústria tem destaque o setor automobilístico, visto que o país é um dos maiores produtores de automóveis do mundo.
Quem vai substituir nosso NAM Atlântico? pelo andar da carruagem no futuro teremos que comprar este Anandolu ou Juan Carlos 1 ou algo parecido quando estes últimos ficarem velhos para substituir nosso Atlântico……infelizmente. Em outro norte, com a falta de escoltas de segunda mão, nossa marinha sempre acostumada a comprar sobras da royal navy ou da US navy, vai ter que cair nas desencorporações da marinha chinesa. Pelo menos está última vai ter dezenas de navios para vender de segunda mão. É o que nos resta, infelizmente
“nossa marinha sempre acostumada a comprar sobras da royal navy ou da US navy, vai ter que cair nas desencorporações da marinha chinesa.”
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
mais fácil reformar o ‘São Paulo’ e transformar em navio doca do que pegar algo chinês
Substituto do Atlântico, se houver, vai ser Europeu…. provavelmente um Mistral
Um navio desse tipo seria muito mais interessante para a MB do que um NAe propriamente dito, simples e barato. Se a nossa doutrina é apenas vigilância e negação do mar, então uns 2 desses equipados com helicópteros ASW e vants já seriam suficientes para a proteção da costa.
Põe mercantão….nos dias de hoje, nem estação de combate precisa, usa o controle aereo das fragats e corvetas…
Não é o que se vê Carvalho; cada NAe/Anfíbio operando como NAeL tem seu próprio “controle aéreo” e mesmo que um navio de escolta o fizesse de forma eficiente e com segurança seria contraproducente desvia-lo de sua principal função que é a proteção do navio principal ainda mais que não há muitos destes sobrando em suas respectivas marinhas.
Mestre Dalton, não ser producente é não possuir CAPS e defesa aéronaval porque não tem de onde o caça decolar… Então na ordem da prioridade para quem saia ao mar é ter uma pista flutuante, com combustível e paiol, depois, vem o controle aéreo. São ao menos 4 a 7 corretas ou fragatas em círculo ao navio aeródromo, entre 500 metros a 4 km de distância…São 5 centrais de estações de combate no mínimo que controlam o que voa….estamos no século da tecnologia de redes….como assim um escolta não consegue controlar o espaço aéreo? se existe doutrina de defesa de… Read more »
O “Anadolu” é outro exemplo da flexibilidade de um Navio de Assalto Anfíbio tipo LHD ou LHA já demonstrada em ocasiões passadas pelos primos maiores da US Navy. . Pensado para operar um esquadrão de F-35Bs e helicópteros quando usado na função de controle de área marítima a Turquia, excluída do programa F-35 não viu outra alternativa senão desenvolver aeronaves não tripuladas grandes e sofisticadas que permitirão ao “Anadolu” continuar exercendo essa função ao invés de limita-lo a operações anfíbias. . O “Anadolu” cujo preço foi estimado em mais de 1 bilhão de dólares se tornará o navio capitânia da… Read more »
A necessidade faz a solução.
Será incrivel ver o paradigma quebrado, pois até hoje os LHAs e LHDs estavam fadados a operar exclusivamente no quesito asa fixa, aeronaves STOVL….e neste capitulo, exclusivamente F35B….
Os ensaios e operação no Anadolu poderão comprovar e resgatar que não é obrigatorio o STOVL
Os Britanicos como tambem precisam tirar leite de pedra, tambem ja provaram que sequer o pouso vertical é necesario….o pouso rolado economiza combustivel e aumenta o peso de carga que não precisa ser alijada….(inclusive misseis)
Só lembrando Carvalho que o “pouso rolado” pelo F-35B é apenas possível com segurança nos “Queen Elizabeth” britânicos por conta do convés de voo mais largo do que o dos LHAs/LHDs evitando obstrução pela “ilha” e assim sendo é possível que os pilotos de F-35Bs do USMC sejam também treinados nessa forma de pousar já que levará alguns anos ainda para que os britânicos tenham números adequados para seus NAes e/ou visando operações conjuntas. . A US Navy também planeja investir em aeronaves não tripuladas como o MQ-9B que serão capazes de operar a bordo de seus LHAs e LHDs… Read more »
Mestre Dalton, a ilha não obstrui o F35, visto que isto não ocorre na decolagem e ele passa ao lado da mesma forma, certo.? Mas sim, pode ser uma prevenção a mais que talvez a doutrina ainda acostumada ao CTOL em que os pousos ocorrem a 120 knots…e usam 180 metros de frenagem….mas o F35B pousando pelo método SRVL vem a apenas 43 knots e freia sozinho sem cabos de parada em apenas 50 metros….
Não sei o que acontece com a MB. Não sei se é inércia, inaptidão de seus almirantes ou se ela segue o mesmo passo do Brasil no desenvolvimento ( passos de centopéia perneta). Perdendo chances de cooperação em diversos desenvolvimentos mundo a fora, de meios e tecnologias que lhe são muito úteis. Portugal também irá iniciar (ou já iniciou) um projeto próprio de LHD, perdeu o projeto Turco, Peruano (com seu Makassar) etc. Ao que parece a MB prefere seguir os passos da FAB, comprar projetos importados da Europa, para montagem local pelo fabricante internacional, com T.O.T para aprendermos a… Read more »
Problema da Marinha se chama: Governo Brasileiro e Prosub, não que este ultimo seja ruim ele é só um projeto grande, mas o causador de todas as mazelas na Marinha é o primeiro que não tem mínima ideia do que está fazendo e vai ‘resolvendo’ de qualquer jeito as coisas criando mais problemas
Desculpa caro Henrique,as discórdia. O problema da MB é sua alta administração, ou seja os almirantes. Qualquer dona de casa sabe que se só tem dinheiro para presunto, não se gasta com caviar, e ao que parece os almirantes não sabem disso. Nunca vi uma marinha que mal mal tem verbas para manter submarinos convencionais querer ter um nuclear por exemplo. Os mais de 50 bilhões gastos no programa nuclear poderiam ter deixado a MB em condições melhores. Os brilhos gastos no projeto “estratégico” Meko/ CCT gambiarra, daria para ter uma evolução mais barato e eficaz da Barroso, com construção… Read more »
A Turquia fábrica, com alto índice de nacionalização, tanques, todos os tipos de mísseis, helicópteros de transporte e ataque, radares, turbinas, submarinos, navios de guerra, satélites, estão tb desenvolvendo seu VLS, fora a indústria de equipamentos civis tb, pode chamar o Erdogan do que quiser, em apenas 20 anos transformou o país em uma potência industrial e tecnológica de nível mundial.
Por isso que a imprensa ocidental “acusa” ele de ser um autocrata…
sim.. o Erdogan é autocrata pq ta fazendo um navio… não é pq tem uma repressão no governo pra todo mundo que discorda dele kkkkkkk
Robusto.
Bonitaço, a Turquia está de parabéns!!!!!!!!!!!!
Alto índice de nacionalização, 80%. A BID turca fez o dever de casa a algum tempo e vem mostrando resultados. Ao sul do Equador nada se desenvolve. Há vários papers sobre o modelo turco de desenvolvimento da BID. Será que a SEPROD do MD já estudou alguns?