A empresa de soluções tecnológicas vai apresentar seu robusto portfólio nas áreas de Defesa e Segurança Pública, alinhada às necessidades das Forças Armadas

São José dos Campos, SP, 5 de abril, 2023: A IACIT participará da 13ª edição da maior e mais importante feira de Defesa e Segurança da América Latina – a LAAD 2023 – que acontece no período de 11 a 14 de abril – no Centro de Convenções e Exposições Riocentro, Rio de Janeiro – RJ. A empresa estará presente no Pavilhão 3 – Estande L-45, com uma equipe multidisciplinar pronta para atender aos visitantes, discutir projetos e destacar seus produtos.

A expertise da IACIT, adquirida por meio da atuação constante no segmento de Defesa, por quase 37 anos, permite que a empresa ofereça soluções de alta tecnologia aplicáveis também ao mercado civil.

De olho no futuro

Vários serão os destaques da IACIT na LAAD 2023, como a rede de radares meteorológicos RMT 0200 Banda S de Dupla Polarização em Estado Sólido, que vai ampliar a cobertura meteorológica do espaço aéreo brasileiro e contribuirá com a segurança e a eficiência dos voos no território nacional.

O OTH 0100 (Over the Horizon) – que tem “um olhar além do horizonte” –classificado como Produto Estratégico de Defesa, o radar de vigilância marítima oferece uma abrangência maior e mais eficiência no monitoramento de embarcações, reduzindo custo para o monitoramento de Zonas Econômicas Exclusivas (ZEE) também será difundido no evento.

“É o primeiro dessa linha, desenvolvido, instalado e em operação na América do Sul. Isso fortalece a imagem da IACIT no mercado global e, por isso é muito importante que esse produto seja apresentado na LAAD 2023” – esclarece Gustavo de Castro Hissi, diretor de Marketing e Vendas da IACIT – que reforça, ainda, que o OTH 0100 é um dos poucos existentes em todo o mundo capaz de rastrear embarcações não cooperativas a uma distância de até 200 MN (Milhas Náuticas) da costa em tempo real.

Dentre as suas diversas aplicações, o sistema do OTH 0100 pode ser considerado uma ferramenta chave para coibir crimes como pirataria, contrabando de produtos, tráfico de drogas e de pessoas, monitoramento de forças hostis, espionagem, crimes ambientais e preservação das riquezas naturais presentes na ZEE.

Na área de contramedida eletrônica, a IACIT, após observar o movimento do mercado mundial na área de aeronaves não tripuladas (UA), e antevendo tendências e problemas, propôs uma solução tecnológica, o DRONEBLOCKER, sistema capaz de detectar e localizar a presença de drones e executar o bloqueio com interferência de radiofrequência. O sistema será difundido no estande da LAAD.

Outra solução de destaque será a plataforma VIMTRAH (Vigilância Integrada Marítima em Tempo Real Além do Horizonte), uma tecnologia aplicada à Defesa por meio do radar Além do Horizonte para a vigilância marítima a grandes distâncias.

A plataforma VIMTRAH realiza a fusão de dados do OTH 0100, radares costeiros, sensores E/O e fontes colaborativas permitindo a monitoração em tempo real de parâmetros como velocidade, latitude, longitude e curso dos alvos, o que faz da solução uma importante ferramenta para a manutenção da soberania marítima, podendo também ser utilizado no monitoramento aéreo.

Outro produto, que já fez com que o Brasil conquistasse a autonomia tecnológica nesse segmento, o DME 0200 está presente no portfólio da IACIT a ser propagado nesta edição da LAAD.

O DME 0200 (Distance Measuring Equipment) é um equipamento de auxílio à navegação aérea que permite determinar a distância de uma aeronave em relação a um ponto localizado no terreno e apoiando a localização espacial como alternativa a navegação GPS, um produto 100% nacional, operando em diversas localidades no Brasil pela Força Aérea Brasileira (FAB) por meio do DECEA (Departamento de Controle do Espaço Aéreo).

Como Soluções Integradas, a IACIT vai promover o sistema e-VTOL, veículo de decolagem e pouso vertical com energia elétrica sustentável, que possibilita sua aplicação em soluções distintas como no segmento de óleo e gás, além da inspeção de energia.

Sobre a IACIT

A IACIT é uma empresa brasileira, fundada em 1986, com sede em São José dos Campos (SP). A empresa possui capacitação tecnológica para o desenvolvimento de produtos e sistemas aplicados ao Auxílio do Controle e do Tráfego Aéreo e Marítimo; Defesa e Segurança Pública; Fábrica de Software; Meteorologia; Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação e Telemetria.

Certificada como EED (Empresa Estratégica de Defesa) pelo Ministério da Defesa do Brasil, a IACIT deposita seu conhecimento técnico e o desenvolvimento tecnológico em produtos e sistemas de alta tecnologia, no mais puro estado da arte.

Conheça mais sobre a empresa no site: http://www.iacit.com.br

Siga o link para mais informações sobre nosso portfólio de produtos para Defesa e Segurança Pública:

DIVULGAÇÃO: Rossi Comunicação

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Esteves

Assinaram contrato com a FAB. Se virou pedido, não encontrei. Se faturaram não sei dizer. Além desse negócio com a FAB, não vi nada.

Então…parece ser um negócio de difícil sustentação operacional.

https://aeromagazine.uol.com.br/artigo/fab-investe-em-tecnologia-de-ponta-e-compra-de-radares-meteorologicos.html

Esteves

“Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.” https://www.oec-eng.com/api/sites/default/files/diario-comercial-digital-pg-11-oenger-completa.pdf Difícil manter um negócio considerado estratégico para a Defesa nesse país. Quando não falta competência falta demanda. Quando tem oferta não tem cliente. Quando tem produto pronto pra venda não tem pedido. Sangue,… Read more »

No One

Se não estou equivocado, a IACIT e a AVIONICS Systems fazem parte do grupo ISRAELENSE IAI.
No caso da IACIT, o grupo IAI possui, por meio de sua subsidiária ELTA, participação societária de 40% da empresa brasileira. Os outros 60% restantes permanecem com sócios brasileiros.

Seria interessante saber se a propriedade das patentes dos equipamentos e tecnologias que eles divulgam. A empresa brasileira tem plena propriedade e exclusividade ou a IAI é pode fazer o que bem quiser ?

No One

Esteves, os links não afugentaram minhas dúvidas. Podes esclarecer melhor, por favor. https://www.aereo.jor.br/2013/04/12/iai-compra-participacao-em-brasileira/ “Israel Aerospace Industries (IAI) comprou 40% da brasileira IACIT, que atua nas áreas de controle de tráfego aéreo e marítimo, comunicação, radar meteorológico e tecnologias da informação. O valor do negócio não foi revelado.” “Para o presidente da IACIT, Luiz Teixeira, o acordo vai permitir o acesso às tecnologias avançadas desenvolvidas pela israelense, principalmente na área de radares, comunicação e sistemas eletrônicos. “Daremos um grande salto em tecnologia e estaremos mais preparados para competir, tanto no mercado brasileiro quanto internacional”, ” O trecho a seguir é de… Read more »

Esteves

Tem verbo no futuro. Exceto a compra de 40%. Não encontrei essa operação. Talvez tenha sido intenção.

No site da empresa não consta. Quando vejo essas notícias procuro saber se a empresa é vendedora…se tem clientes e receitas. O que encontrei é um negócio capitalizado por empréstimos, com esse contrato com a FAB que não sei se virou pedido/faturamento/recebimento.

A análise financeira dos resultados de 21 feita em 22 diz sobre o risco da empresa fechar.

Foxtrot

Está aí, a IACIT já solucionou um problema do OTH-100, que é a identificação correta e segura do navio. O que falta é a aquisição em volume substancial do equipamento pela MB/MD. Quem sabe um programa de estado e integrado, para defesa costeira do país entre as FAAs. MB com radares OTH-100, mísseis Masup/ Manaer etc, EB com baterias costeiras móveis do MT-300 naval, canhões etc e FAB com aeronaves, Manaer etc. Como escrevi antes, havendo interesse de nossos militares/governo, a indústria nacional pode oferecer o que há de mais moderno no mercado, seja sozinha ou em parceria com outras… Read more »

Carlos Campos

Com radar OTH e um míssil anti navio de longo alcance, poderíamos criar um sistema de abate de longo alcance. para navios,

Adriano Madureira

Eu tenho uma pergunta para fazer, mas como eu não entendo de sistemas navais não tem problema, espero não ser uma pergunta besta :

Pelo que lí sobre o mansup, seu alcance é de aproximadamente 70 km.

 O míssil tem o seu alvo determinado pelo radar do navio lançador significando que este só pode detectar alvos até 70km devido a curvatura da terra.

Agora é que vem minha dúvida: Sendo perna-curta, o míssil com o apoio de um Drone, helicóptero ou uma aeronave de asa fixa, poderiam dar ao míssil um pouco mais de visão além do alcance?

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Fernando "Nunão" De Martini

“ O míssil tem o seu alvo determinado pelo radar do navio lançador significando que este só pode detectar alvos até 70km devido a curvatura da terra.” O radar do navio só detecta outros navios a cerca de metade dessa distância. E esse era o alcance, por exemplo, dos primeiros Exocet, cerca de 38km, limite do horizonte radar, aproximadamente (varia conforme a altura da antena, tamanho do alvo etc) 70km já é além do horizonte radar do navio. Assim, a detecção do posicionamento do alvo já precisa ser feita por outro meio (aeronave de asa fixa, rotativa, drone, satélite etc).… Read more »

Luís Henrique

Algumas coisas interessantes que “ouvimos” na LAAD:

1) A SIATT parece estar oferecendo para a MB, a troca do motor a jato do MANSUP pela turbina TJ-1000 da Turbomachine (empresa brasileira). Com esta troca o MANSUP terá um alcance de cerca de 200 km.

2) o grupo Edge dos Emirados Árabes Unidos fechou um MOU com a Marinha do Brasil para o desenvolvimento de 2 produtos:
a) um míssil antinavio de longo alcance
b) um míssil terra-terra supersônico

Fernando "Nunão" De Martini

Sim, estou sabendo de informações sobre esses temas. Eu não fui à feira mas os dois outros editores da Trilogia foram.

Mas só pra esclarecer, minha resposta acima foi para o que considerei um erro entre relacionar alcance de 70km ao limite do horizonte radar de um navio, pois na verdade o horizonte radar de um navio é pouco mais da metade disso devido à curvatura da Terra (varia um pouco conforme a altura do mastro do radar). Assim, um míssil com 70km de alcance já vai além do horizonte radar do navio lançador.

Last edited 1 ano atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Luís Henrique

Sim, com certeza.
E é também por esse motivo que o Sea Ceptor possui “apenas” 25 km de alcance, pois pensaram em um míssil antiaéreo capaz de destruir mísseis inimigos e outras ameaças, que tivesse rápida reação, ejeção, velocidade, manobrabilidade, grande capacidade contra guerra eletrônica mas consideraram que 25 km era o “suficiente”, justamente por causa do horizonte radar do navio.