Armamento do Projeto MANSUP, já em testes, será utilizado nas novas Fragatas Classe ‘Tamandaré’

A Marinha do Brasil (MB), por meio da Diretoria de Sistemas de Armas (DSAM), e o Grupo EDGE, conglomerado da área de defesa dos Emirados Árabes Unidos, assinaram, nesta quarta-feira (14), uma parceria de cooperação para o desenvolvimento de um modelo de negócio sustentável de uma família de mísseis antinavio. O Míssil Antinavio Nacional de Superfície (MANSUP) irá equipar as quatro novas Fragatas Classe “Tamandaré”, que estarão prontas a partir de 2025.

O evento ocorreu nas dependências do Estado-Maior da Armada, em Brasília (DF), onde o Chefe do Estado-Maior da Armada, o Almirante de Esquadra José Augusto Vieira da Cunha de Menezes, recebeu diversas personalidades, com destaque para o Embaixador dos Emirados Árabes Unidos no Brasil, Saleh Ahmed Salem Alzaraim Suwaidi, a Ministra de Estado de Cooperação Internacional dos Emirados Árabes Unidos, Reem Ebrahim Al Hashimy, e o CEO Global do Grupo EDGE, Mansour al Mullah.

O Almirante Cunha afirma que, com esse acordo, a MB impulsiona o desenvolvimento tecnológico no País. “O resultado esperado mais importante é aportar as vantagens competitivas que o Grupo EDGE tem, unindo-se com a experiência e capacitação da Marinha do Brasil, para que nós formemos um modelo de negócio sustentável e que tenhamos um futuro bastante promissor, em termos de venda e produção desses mísseis. Assim, fortaleceremos a pesquisa, o desenvolvimento e inovação que favorecem a ampliação do projeto MANSUP e das nossas capacidades operativas, impulsionando os nossos esforços no longo prazo”, destacou.

No Projeto do míssil MANSUP, já foram realizados cinco lançamentos de mísseis antinavio com sucesso, avançando para a fase de qualificação dos diversos subsistemas e servindo de importante marco no desenvolvimento de uma família de mísseis antinavio. “Durante todo o projeto, a Marinha manteve estreita coordenação com diversas empresas parceiras, que possibilitaram esses êxitos. Estou confiante que a experiência da MB nas ações decorrentes desse Protocolo de Intenções com o Grupo Edge abre caminho para uma nova fase, que visa à produção em escala industrial desse míssil, garantindo importante soberania tecnológica a nossa Marinha”, pontuou o Almirante Cunha.

FONTE: Agência Marinha de Notícias

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Pablo

agora o perna curta sai !!

Rogério Loureiro Dhiério

A SIATT apresentou uma opção a motorização do Mansup que pode fazer com que ele deixe de ser “Perna Curta”.

O tal TJ-1000 com 1.000 libras.
Daria uma aumento na autonomia segundo a SIATT de 200KM.

Más, se mal finalizam essa versão atual, quem dirá com um novo motor?

Allan Lemos

Bom, embora eu tenha muitas críticas em relação à MB, o “perna curta” e´melhor do que nada, todos começam de algum lugar.

Willber Rodrigues

Do jeito que a coisa caminha, se a MB quebrar a tradição e REALMENTE comprar lotes com quantidades decentes desse míssil, que permita que ele seja financeiramente sustentável, já será motivo pra dar tiro pro alto em comemoração.

Camargoer.

Olá Wilber. Mais importante do que comprar grandes lotes é manter uma cadência de aquisições. O preço pago deve cobrir os custos de produção e garantir o lucro, de tal modo que a empresa tenha viabilidade de longo prazo, como você colocou. Mesmo que sejam adquiridos poucos mísseis de cada vez, é preciso que as aquisições sejam periódicas e constantes. A MB não tem meios navais para fazer grandes aquisições, mas tem a possibilidade de fazer aquisições sucessivas de pequenas quantidades que sustente a empresa por longos períodos.

Allan

Ou vc começa com um perna curta, ou sempre fica na dependencia dos outros no perna longa.
Para uma primeira versão esta bom, agr só falta começar a evoluir o projeto,é claro depois que entrar em produção e ter o primeiro pedido.

Esteves

Não faz sentido colocar um míssil ultrapassado em um navio novo. Se os mísseis anti navio atuais são mísseis de 200 km e pra isso precisa contar com o helicóptero pra espichar a olhadura do horizonte…

Por que a MB tem que receber um míssil assim?

Mazzeo

Primeiro anda, depois corre.

Monta uma Kill Chain “crível” com esse míssil, enquanto desenvolve o filho dele com a TJ-1000.

O primeiro Harpoon voou em 72, começou a ser entregue em 77, tinha o alcance de 67 NM, aproximadamente 125 km.

Hoje o Harpoon Bl II voa 120NM (220km).

Se não tivermos como apontar e guiar, não adianta ter um TASM de 460km de alcance.

Concordo que o desenvolvimento está aquém do que esperamos e que deveria ser, mas quanto a escalabilidade e o crescimento, é assim mesmo.

Ainda assim é frustrante.

Flick

Conhecido também por mentirinha!

ECosta

E o aumento do alcance com turbojato, vai mesmo acontecer ?

Rogério Loureiro Dhiério

Não acredito que façam isso agora, primeiro vão finalizar essa versão atual.
Em segundo plano pode ser que migrem para esta atualização já que agora o investimento ($$$$) com essa parceria possa promover isso.

Willber Rodrigues

Bom saber que esse projeto continua caminhando, e que não está no limbo.
Alguma previsão de quando farão a versão lançada por heli, ou submarino?

Fernando "Nunão" De Martini

Não estava no limbo, embora a dotação orçamentária original do programa tenha sofrido corte no ano passado. A fase atual é de fabricação e validação (com mais disparos) de um lote piloto, já com os componentes definitivos da versão de produção. Em seguida, pelo que sei do planejamento, virá a fase de fabricação em série e comercialização, no padrão atual (mar-mar, com motor foguete) e, conforme meu entendimento do texto, é pra isso que foi feita essa assinatura de acordo. Aproveitando, tem mais de uma dúzia de matérias sobre o desenvolvimento do Mansup aqui no Poder Naval, pra todos que… Read more »

Allan Lemos

Por outro lado, o que parece está no limbo é o MTC-300.

Há anos que esse projeto está em “fase final” de desenvolvimento.

Augusto José de Souza

Se a versão de navio sair eles avançam as outras versões até de serem lançados dos caças A-4 ou F-18 se a marinha realmente adquirir eles,conforme a revista veja.

Sensato

Espero que tenham o bom senso de não apenas não adquirir como de se livrar dos A4.

André Sávio Craveiro Bueno

Augusto, a revista fala na aquisição de F-18?!

Adriano madureira

Cinco disparos?! Em quantos anos de desenvolvimento 🤔❓

Esteves

O importante é disparar. Sendo um míssil.

Esteves

Conseguem uma grana, assinam um contrato. Vem assim. Aqueles litígios de uso capitão, ops, capiao…aqueles de 10 mil páginas e 20 volumes.

https://www.naval.com.br/blog/2011/12/12/assinados-contratos-para-o-desenvolvimento-do-missil-antinavio-nacional-mansup/

Ciclope

Quero estar errado más acho que será assim, 4 fragata com 4 mísseis cada, 16 mísseis no máximo embarcados, no máximo pois as fragatas que estiverem na base, ficam sem armas. A marinha deve comprar no máximo 32 mísseis e comprar mais 4 por ano, pois esse será o número de mísseis que ela vai disparar por ano para treino e manutenção de doutrina, 1 míssil lançado por ano por fragata. E será disso que a fábrica vai viver. Obs. Se a fábrica conseguir fabricar quatro mísseis por ano, esses 36 mísseis, 32 de estoque e 4 de reposição, vai… Read more »

Allan

Ta meio errado essa conta ai, as fragatas nao vão entrar toda em operaçao ao mesmo tempo então vai ter um tempo até estar full, porem esse míssil foi feito para os operadores de Exocet MM38 possuem uma ampla gama de usuarios, e ao que parece não é compativel com o modelo mais recente MM40, isso deve dar uma alavancada ao projeto, com algumas vendas, porem qualquer míssil que não seja feito por um grande comprador vai sofrer com isso.

Fernando "Nunão" De Martini

porem esse míssil foi feito para os operadores de Exocet MM38 possuem uma ampla gama de usuarios, e ao que parece não é compativel com o modelo mais recente MM40”

Não.

Exocet MM38 eu acho que não sobrou ninguém mais usando, há muitos anos. Os lançadores eram mais volumosos pois o míssil não retraía as aletas.

O Mansup foi feito pra ter o mesmo desempenho do Exocet MM40 mk2, que usa motor foguete, e usar os mesmos lançadores.

O modelo mais novo do Exocet é o Mk3, com motor turbojato (e os lançadores são os mesmos do Mk2)

India-Mike

O fato da MB precisar de novos parceiros de desenvolvimento pro Mansup, a essa altura, parece demonstrar que este míssil ainda está bem longe da capacidade operacional, ao contrário do que muitos diziam.

Esteves, esqueci de colocar o Mansup naquela lista de onde a MB enterra dinheiro bom em cima de dinheiro ruim… ele está lá com certeza junto com os turbo trackers, São Paulo, Mattosão, VF-1, Álvaro Alberto, Ceará…

Esteves

E o ScanEagle.

Fernando "Nunão" De Martini

India Mike, o texto está razoavelmente claro sobre o escopo desse acordo: industrialização e comercialização.

Esteves

Comercialização.

Tá.

Fernando "Nunão" De Martini

Tá escrito lá.

Se vai dar certo, só com bola de cristal pra responder.

Mas o texto é bem claro (com destaques meus):

“…para que nós formemos um modelo de negócio sustentável e que tenhamos um futuro bastante promissor, em termos de venda e produção desses mísseis.”

“Estou confiante que a experiência da MB nas ações decorrentes desse Protocolo de Intenções com o Grupo Edge abre caminho para uma nova fase, que visa à produção em escala industrial desse míssil (…)”

Esteves

Nunão,

O legislador de 1988 disse: “o dinheiro é do povo”.

Olha o que deu.

Não vai dar certo. Por que? Porque não fazemos nada dar certo. A MB já deveria ter colocado os pedidos dos Mansup. Antecipar. Essa conta aí de 4 X 4 tá certa.

Cadê a grana? Não tem…eu disse que não tem mas você Nunão, você afirmou que quando os mísseis Estivessem prontos teria que ter grana pra comprar.

Teria mas não tem e não haverá porque nunca Teve.

Last edited 10 meses atrás by Esteves
Fernando "Nunão" De Martini

Se tem dinheiro pra desenvolver, todo ano, não faz sentido que deixe de ter na hora de comprar. O desenvolvimento ao longo dos anos, somados, provavelmente vai custar mais caro que a encomenda dos mísseis.

Esteves

Sim. Mas, veja que toda manifestação dos Almirantes tem esse caput…severas restrições orçamentárias. Norte-americanos, ingleses, alemães, japoneses…queixam-se também. A diferença é o resultado. A empresa recebe a certificação de cluster naval ou selo da Defesa, tem que ser capitalizada. O empresário tem que ver a grana. É assim em qualquer país…o estado ajuda o empresário na formação do lucro. Ou o empresário perde o interesse. Tem que haver essa promiscuidade. A Boeing ou a Bae não conseguem contratos porque são excelentes. Existem interesses. Ou a indústria nativa sempre será minhocuda. Odiamos a palavra lucro e durante décadas odiamos também os… Read more »

Sequim

Pois é. Quando afirmo ( na verdade apenas reproduzo) o fato de que não existe capitalismo sem Estado, tem um monte de neoliberal mequetrefe que faz beicinho. A indústria de defesa é o exemplo pronto e acabado disso: sem o Estado fomentando, não há empresas. Simples assim.

Esteves

Exato.

Rinaldo Nery

Depende do setor. No de Defesa sim. O Estado precisa fomentar a plantação de soja?

MMerlin

Todo setor estratégico para o Estado, que o setor privado não consegue se capitalizar, se desenvolver e se sustentar sozinho, deve ser fomentado e mantido pelo estado.

Importante: apenas o estratégico.

Sequim

Sim. Por meio de estoques reguladores. Já ouviu falar? Através deles o Estado garante o preço mínimo ao micro e pequeno produtor rural e à agricultura familiar. Quem não quer e/ou não gosta de estoques reguladores é o agro-negócio exportador. Mas esse daí é tec , pop e tóxico.

Last edited 10 meses atrás by Sequim
Camargoer.

Olá Sequim. Verdade. O Estado (tando na esfera federal quando estadual) tem importantes programas. Um deles é o crédito agrícola e os programas de compra de produtores familiares (como o programa para merendas nas escolas). Os estoques reguladores são importantes. Infelizmente, nos últimos anos, o governo federal havia interrompido este programa, o que inclusive causou impacto inflacionário. Estoques reguladores são importantes para garantir o escoamento da produção nacional (pela garantia da compra a preços equivalentes ao do mercado na concessão dos financiamentos para o plantio) assim como para a estabilização dos preços no varejo nos períodos de entressafra. Os estoques… Read more »

Camargoer.

Olá Rinaldo. Até meados da década de 60, o Brasil praticamente não produzia soja e acreditava-se que as terras do centro-oeste só serviriam para pastagem. Uma pesquisadora brasileira da Embrapa observou que deveriam existir bactérias fixadoras de nitrogênio adaptadas ao cerrado, o que deu origem a uma pesquisa inovadora na Embrapa. Ela conduziu esta pesquisa praticamente sozinha, mas foi capaz de isolar as bactérias e adaptá-las para a soja, arroz, milho e outros plantas de interesse comercial. Esta pesquisa bancada pela Embrapa viabilizou a fronteira agrícola no centro-oeste. Esta pesquisa continua ate hoje (eu mesmo estou envolvido no uso de… Read more »

Nilson

Se vc tirar o crédito agrícola bancado pela União, a plantação de soja murchará bastante.

JSilva

E os planos Safra, os juros camaradas para o agronegócio, o Funrural, o não pagamento de imposto para exportação…
Não seriam medidas de fomento?

Rodolfo

Por isso a Avibras, que está desenvolvendo o míssil de cruzeiro há 30 anos, pediu recuperação judicial em 2022. Imagino que se fosse uma empresa europeia, teria recebido uma ordem para um lote de uma centena mísseis mesmo que o desenvolvimento ainda não estivesse completo (block 1). Chutando que cada unidade inicial custaria 1 milhão de dólares (preço do tomahawk), uma centena cobriria o rombo nas contas (500 mi reais). Me pergunto se vale mesmo a pena investir nesses programas sabendo que eles não irão pra frente ou ser pragmático, trabalhar com as empresas que deram certo (Embraer) e comprar… Read more »

Nonato

Por que não industrializa no Brasil?
SIATT?

Fernando "Nunão" De Martini

Quem disse que vai ser fora do Brasil? Ao menos por enquanto não vi nenhuma divulgação (incluindo esta) que fala disso. Entendo que a nota fala mais de viabilizar a industrialização (com mais escala, por exemplo, a ser gerada por vendas a mais clientes, o que já foi dito em divulgações anteriores como sendo um objetivo) e em desenvolvimentos futuros, quando fala em família de mísseis. Sobre a SIATT, ela é responsável por uma parte do míssil. O fornecimento de outras partes são responsabilidade da Omnisys, Avibras e a própria Marinha, com produção no Brasil. As partes são fornecidas como… Read more »

Nonato

A EDGE tem fábrica no Brasil?
Por que contratar uma estrangeira para fabricar?

Fernando "Nunão" De Martini

Nonato, leia o texto com atenção, assim como o meu comentário ao qual respondeu.

Esteves

Você contrata uma empresa dessa para avançar com os negócios. Se fôssemos bater de porta em porta com o Mansup debaixo do braço…

India-Mike

Desculpe Nunão, mas a nota da marinha é péssima como de costume. Fala industrialização e comercialização numa linha mas na linha seguinte em ‘pesquisa, desenvolvimento e inovação’ e ‘acelerar o desenvolvimento’ no título. Sinceramente, baseado apenas nessa nota não acredito ser possível dizer qual o escopo completo da parceria. Agora, mesmo assim, fora apenas um parceiro comercial, eu não viria muitos problemas, mas no momento que inclui industrialização me parece um pouco contrário ao princípio inicial do Mansup que sempre foi de independência em todas as etapas desse armamento, e isso foi usado como justificativa em produzir um produto com… Read more »

Esteves

IM,

Comentar à partir das notas da MB é um exercício de RAID no deserto. Melhor comentar o fato.

Essa empresa ai tem alemão e estonianos no negócio. Penso que foi sugestão dos alemães da ThyssenKrupp encontrar qualquer um para ajudar a terminar o Mansup e, como são distribuidores, quem sabe incluir o míssil no portfólio da EDGE.

Não temos penetração nesse mercado. A EDGE parece que poça ce um negócio com várias mãos e…sendo por intermédio da ThyssenKrupp tá em casa.

Veremos se será candidato.

Fernando "Nunão" De Martini

“Desculpe Nunão, mas a nota da marinha é péssima como de costume.” Nisso eu concordo. “Fala industrialização e comercialização numa linha mas na linha seguinte em ‘pesquisa, desenvolvimento e inovação’ e ‘acelerar o desenvolvimento’ no título.“ Aí tem que olhar o parágrafo como um todo e relacionar a outros, tendo em vista a fase atual do míssil e perspectivas futuras – assuntos que já foram tratados em matérias aqui. Como o texto é (propositalmente) um tanto vago e amplo, é preciso buscar algumas pequenas pistas. Destaques meus: “Assim, fortaleceremos a pesquisa, o desenvolvimento e inovação que favorecem a ampliação do… Read more »

Camargoer.

O setor de comunicação social das forças armadas é amador.

Esteves

O Galante comentou que as máquinas do Garcia D’Avila não tinham recuperação.

É um navio dos anos 1960. Da uma olhada na propulsão e veja se você encontra especificações e manutenções.

Outro pra lista.

https://en.wikipedia.org/wiki/RFA_Sir_Galahad_(1966)

India-Mike

Esteves, o link q colocaste é do outro Sir Galahad, o que foi perdido nas Malvinas por A-4 e bombas burras (alô VF-1). O nosso foi o seu sucessor, lançado em 1986, de mesmo nome e projeto melhorado

https://en.m.wikipedia.org/wiki/RFA_Sir_Galahad_(1987)

Agora, embora tenha tido um fim relativamente precoce na MB, ele já tinha cerca de 40 anos quando deu baixa e pelo que se sabe não sofreu de longos períodos parados consumindo largos recursos, então na minha perspectiva não entra nem de longe na lista.

(Nunão, desculpe o off topic)

Esteves

Grato pela correção.

É o mesmo grupo propulsor.

Não sou da mecânica. Não dei atenção a uma marca como essa e…prestei mais atenção ao comentário do Galante que as máquinas do navio sofriam de um funcionamento catastrófico.

Comprar navio com propulsão alemã, tá certo, acho. Comprar navio anfíbio por conta de uma doutrina que nunca foi empregada recebendo uma caixa inigualável…

“não sofreu de longos períodos parados consumindo largos recursos”

Claro né, era uma encrenca.

https://mship.no/engines-equipment/242-mirrlees-blackstone-esl6-mk2-m.html

Bota na lista de espera. Você tem razão.

Mcruel

Agora terminam em 25 anos, não mais 40….

Ricardo Rosa Firmino

A próxima noticia vai ser: Brasil vende lote de 100 mísseis para os EUA.

Ae a outra próxima noticia: programa do missel anti navio é cancelado…tipo o programa do missel MAR

Comédia

Parabellum

Tenho absoluta certeza que isso irá acontecer, assim como foi na era FHC. Quando chegava na reta final o programa era cancelado. No atual governo a defesa, assim como a ciência e tecnologia não são para se desenvolver, mas a narrativa cuida disso.
A melhor maneira de destruir uma marinha é evitar que ela seja construída.

Foxtrot

Ué, o acordo não era para co- desenho de mísseis hipersonicos?
A SIATT já ofereceu a MB, a possibilidade de instalar o TJ-1000 no MANSUP.
Aumentando seu alcance.
A Avibras já apresentou o MT-300 naval.
Para mim, quem tem que desenvolver armamentos, é a indústria. As FAAs, cabe apenas passar os requisitos, fiscalizar e testar os equipamentos para ver se atingiram os requisitos solicitados !
Mas com tanto concurso anual para engenheiro naval, a MB precisa mesmo dar o que fazer para esse povo !

Esteves

Não é assim.

75% para o estado. 25% do P&D para a indústria. E não é qualquer indústria. É a Bae. E não é qualquer país. É a Inglaterra.

Aqui deveria ser 50%, adiantados para capitalizar a indústria.

https://www.naval.com.br/blog/2023/06/13/bae-systems-fecha-contrato-de-270-milhoes-com-a-marinha-real-britanica/

Esteves

O problema qual é? Nossa indústria é incipiente. Não a BID ou a BDL. Qualquer indústria nossa é ridícula. Vejam aí na internet a quantidade de negócios brasileiros vendidos para estrangeiros nos últimos 20 anos. Nossa Marinha é megalomaníaca. Esquizofrênica. Não é irresponsável porque irresponsável foi o constituinte de 1988. O constituinte enxergou um pasto, uma escola, um posto de saúde e… Nosso legislador é incapaz de ver além do horizonte. Teve matérias aqui sobre a US Navy e como contratam os meios e os serviços. É grana na frente. Muita grana. Se o sujeito que assinou com a US… Read more »

Last edited 10 meses atrás by Esteves
Esteves

Esteves quer ter uma conversinha com o comentárista que da like pra baixo pro Esteves. Esteves comenta e imediatamente vem a dedada.

Ou tá grudada no comentário do Esteves ou tem um robot pago regiamente pra afetar o ego do Esteves.

Não afeta, tá. Não tô nem aí, tá. Mas quero ter uma conversinha.

Godo

Sou eu

Nonato

Esse negócio é estranho.
A Edge vai ajudar a terminar o míssil?
Ou vai receber o míssil para vender?
Ou vai vender o míssil para a marinha?
A edge vai colocar ou receber dinheiro?
Eu não confio muito nessa empresa.
Surgiu do nada.
Parece vender de tudo mas ninguém sabe como desenvolveram tanta coisa em tão pouco tempo.
Sem dúvida é uma alternativa aos fornecedores tradicionais.

Esteves

Estranho…estranho seria ver os 3 Amigos cantando Fantasy.

É pra isso que assinaram o acordo. O negócio do EDGE Group é fazer negócios.

Surgiu do nada. Agora tem outra teoria além do Big Bang. Existia outro universo que expandiu tanto, mas tanto, que implodiu-se. Essa implosão foi o Big Bang que começou novamente a expandir. Por isso nossa aventura é inútil. O que vemos não existe mais porque está sempre fugindo de nós…além da velocidade da luz.

https://pt.wikipedia.org/wiki/EDGE_Group

https://edgegroup.ae/solutions?category=missiles-and-weapons&page=2

Nonato

Até pouco tempo, você já tinha ouvido falar desse grupo?
Ainda mais com sede nos Emirados Árabes? Quantas matérias sobre esse grupo nos últimos 10 anos?
Sempre que se discutiu comprar qualquer missil aqui ou se pensa num missil europeu (MBDA, SAAB, etc) ou americano ou israelense ou russo.
Jamais ouvi falar que os Emirados Árabes eram uma potência militar.
De repente aparece com um portfólio com ampla gama de mísseis e outros armamentos…

Esteves

Da uma procurada na internet. O negócio é novo, tem 3 anos, mas tem empresários do ramo de Defesa dentro do negócio. Alemães, europeus do leste.

Parece que os árabes são a porta da frente. Parece.

Esteves

É isso. Tá faltando. Alguém que não precisa ser jornalista nem especialista pra descobrir a origem desses negócios. O Nonato tem razão. A empresa tem 3/4 anos. O PN precisa de espião investigativo. Vai pra Itajaí, pra Alemanha, pras Arábias. Vai falar com os Comandantes. Leva a desculpinha de organizar rodadas de whiskey 21 anos com camarões flambados…isso atrai público criando ambientes cooperativos. Esteves conhecerá estonianos e…estonianas. Um ano esclarece. Contrato de um ano com o PN. Esteves tem roupa árabe e fala com o alemão em português pelo IA. Esteves mostra tudo sem recorrer ao Tarot. Bora descobrir. Tem… Read more »

Last edited 10 meses atrás by Esteves
Edmundo Teixeira

Algum moderador do site deveria bloquear esse “Esteves”. Como é chato ler os comentários, até desanima entrar nas conversas…. O cara se mete em tudo, como se fosse o dono da verdade. Se fosse tão inteligente estaria ganhando dinheiro ao invés de gastar tanto tempo comentando aqui.

Esteves

Eu…eu…Estou sem palavras.

Camargoer.

Caro Ed. Ganhar dinheiro não significa inteligência… nem burrice. É apenas uma das opções de vida. Existem outras opções na vida além de ganhar dinheiro, por exemplo se dedicar a uma vida espiritual, ou se dedicar a formar uma família e estar cumprir o papel de pai ou mãe presente. Pode-se dedicar a vida a uma outra vocação. Existem inúmeras vocações de vida que não geram renda. A maioria das pessoas nem mesmo tiveram a oportunidade de optar pelo modo de vida. Apenas uma fração muito pequena de pessoas puderam escolher.

Roberto B.

Algum poderia me explicar o que seria “uma parceria de cooperação para o desenvolvimento de um modelo de negócio sustentável ” para um produto que já foi projetado , produzido e testado ?

Fernando "Nunão" De Martini

Basta ler os demais comentários

PauloOsk

E dalhe cerimônia inútil!!! Nisso essa galera eh boa.

Esteves

Eles anunciaram parceria com a Embraer. Se foi feito, é feito ou será feito, não encontrei matéria.

https://www.aereo.jor.br/2023/04/18/edge-conclui-participacao-bem-sucedida-na-laad-2023-no-rio-de-janeiro/

Esteves

Só mais uma coisinha depois dou sossego. A Lulu caiu da cama e tá um drama danado aqui. https://www.parquetecsorocaba.com.br/blog/parque-tecnolgico-de-sorocaba-sede-da-copa-paulista-de-lanamento-de-foguetes Foguete de ar comprimido no maior Parque Tecnológico da região. Pega o árabe, trás pra cá. Mostra o Parque. Mostra um plano para formar técnicos especializados em Defesa. 50% prefeitura, 50% árabe. Cria um fundo. Se roubarem faz como fazem nas Arábias. Para com essa bobagem de oferecer curso sócio cultural em um Parque Tecnológico. Mas não tem emprego…mas não tem trabalho. É só criar. Indústria não é feijão que planta e cresce, colhe e junta com arroz. Indústria precisa de… Read more »

Cassini

E a Avibras e Siatt? Deixadas de lado?

Fernando "Nunão" De Martini

Cassini, leia a matéria com atenção e os comentários também.

jairo

A Avibras está a 3 meses sem pagar salários aos seus funcionários. Só isso..

Marcelo

que bom! Acho que agora vai. Mais financiamento e um cliente que pode usar em seus navios para aumentar o número de unidades produzidas e certamente irão querer a integração futura de um turbojato para aumento do alcance.

Machado

O míssel antinavio chinês é supersônico e tem alcance de 500km.

teno

“pobre do cidadão brasileiro pagador de emposto ” pensava que este missil uma cópia do exocet já estivesse praticamente pronto.
agora vem com essa historia .., lamentável..!!

Gavião

Em se tratando de um país muçulmano, achei interessante a “ministra”.