Depois de nove meses passando por reparos de engenharia e recebendo aprimoramentos significativos de capacidade para apoiar suas tarefas futuras, o porta-aviões HMS ‘Prince of Wales’ saiu da doca seca em Rosyth e entrou no rio Forth

Uma vez ancorado e em águas mais profundas, a equipe do navio testará o maquinário e dará vida aos seus sistemas – antes de navegar sob as icônicas Forth Bridges a caminho de Portsmouth.

O porta-aviões aproveitará seus sucessos anteriores, incluindo atuar como navio de comando da OTAN e liderar a Força Marítima de Alta Prontidão no Ártico, antes de assumir o cargo de HMS Queen Elizabeth como a nau capitânia do país no final de 2024.

O capitão Richard Hewitt, oficial comandante do HMS Prince of Wales, elogiou os esforços de todos os que buscaram devolver o porta-aviões às funções de linha de frente novamente, principalmente sua companhia de 750 tripulantes, que permaneceu com o porta-aviões o tempo todo.

“Estamos devolvendo o HMS Prince of Wales às operações como o navio de guerra mais avançado já construído para a Royal Navy.

“Este ano estaremos operando F-35s, V-22 Ospreys, drones e os helicópteros RN Merlin – ampliando os limites da aviação naval e da capacidade do UK Carrier Strike à medida que avançamos para uma implantação global em 2025.

“Nossos marinheiros são primordiais para garantir nosso retorno às operações. Eles abordaram a tarefa de nos levar de volta ao mar com o ethos notável que eu esperava deles. Eles são um crédito para o navio e para a Marinha Real”.

Os departamentos de engenharia do navio trabalharam lado a lado com engenheiros da indústria, liderados por Babcock, que opera a instalação em Rosyth, para consertar os eixos da hélice ao lado da BAE Systems, que também realizou trabalhos de atualização de capacidade previamente planejados.

A Comandante Helen Jones, Comandante da Engenharia Marinha do porta-aviões, disse: “A equipe a bordo aceitou o desafio de devolver este navio ao mar e estamos ansiosos para testar os sistemas e retornar às operações para a Marinha Real”.

Sean Donaldson, diretor administrativo da instalação de Rosyth da Babcock, onde o trabalho foi realizado, acrescentou: “Estamos orgulhosos de ter trabalhado ao lado da companhia do navio HMS Prince of Wales e da organização de equipamentos de defesa e suporte do MOD para preparar o navio para operações.

“Através do nosso contrato de manutenção de 10 anos com o MOD para os porta-aviões da classe Queen Elizabeth, fazemos sua missão, nossa missão e estamos ao seu lado permitindo que cumpram seu dever.

“Nossa instalação de Rosyth é uma das mais avançadas instalações de fabricação e reparo à beira-mar do Reino Unido e temos uma equipe especializada e uma infraestrutura de classe mundial pronta para oferecer suporte aos clientes sempre que necessário.”

Ao longo de seu tempo na Escócia, a tripulação manteve seus níveis de treinamento a bordo do HMS Prince of Wales ou fazendo uso de simuladores de treinamento em terra, como o HMS Sultan e o HMS Collingwood.

Eles também apoiaram recrutamento e eventos de Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM) na área, receberam delegados da OTAN e VIPs, participaram de eventos cívicos, incluindo Remembrance Parades em Edimburgo e Liverpool, Freedom of the City em Bristol e ajudaram a Border Force durante as greves durante o Natal e a Páscoa.

Depois que o navio concluir seus testes de propulsão, ele trará seu convés de voo de volta à vida antes de retornar a Portsmouth para se preparar para sua implantação no outono nos EUA.

FONTE: ukdefencejournal.org.uk

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Moriah

Belíssima foto.

Burgos

Navio no cais não faz história e não cria uma “mística”.
Tem que colocar tudo em teste, tanto o equipamento como a tripulação também . E colocar tudo em prática o que foi realizado em simuladores e PAD.
Parabéns a todos envolvidos na recuperação do navio colocando-o de volta ao ciclo operativo.
Isso os Ingleses tem como virtude (eles aprendem com os próprios erros e se recuperam de suas falhas)💪⚓️

Rui Mendes

A França tem 2 costas marítimas, uma para o oceano Atlântico, onde a água em bem mais fria, do que as vossas águas e a costa mediterrânea, essa sim, com águas menos frias que o Atlântico, mas em que é que isso facilita a navegação???? Depois para te informar, o mar mediterrâneo também tem ondas e é um mar com águas profundas. Os porta-aviões, são para navegar por todos os mares e oceanos do mundo, se calhar só o Russo é que não o consegue fazer, já os Ingleses não precisam dos teus conselhos, pois tirando os EUA, são os… Read more »

Salomon

Sugiro ver o Disco de Plinsoll

L Grande

O futuro é esse pequenos porta aviões . Em grande número. O futuro dos gigantes porta aviões dos EUA será o fundo do mar. Com os mísseis antinavios lançados de terra e aviões Que a Rússia e China tem hoje. São alvos a ser atacados. Vamos aguardar. 25#5#15

Santamariense

Qual a diferença que o tamanho do navio faz em relação a ser um alvo?? Um porta-aviões será sempre um alvo, seja ele de 20 mil ou 100 mil toneladas.

L Grande

Verdade. Mas se uma Marinha tem 5 porta aviões de 20.000 em vez de 1 de 100.000. Se afundar 1 ainda vai sobrar 4.

Nelson Junior

Ao contrário do MOSKVA os porta aviões Americanos com seu grupo de batalhas, tem plenas condições de suprimir ataques em quase 100%

Sensato

Sugiro que o faça sentado.

Nelson Junior

Liga não… Isso é dor de cotovelo porque o porta aviões Russo é rainha de hangar

Leandro Costa

Errado.

De estaleiro 😛

deadeye

Esse porta-aviões é mais capaz que o Kunestzov e os atuais porta-aviões Chineses. O primeiro vê apenas a doca seca a anos.

André Macedo

O PA russo eu nem discordo, mas os chineses já vão lançar o Fujian com catapultas eletromagnéticas, coisa que Reino Unido e França ou não tiveram, ou só o fazem com ajuda do papai EUA (nem mesmo as “antigas” catapultas a vapor).

A negação é a primeira fase do luto.

L Grande

A Marinha real já teve vários navios com o nome de príncipe de gales. Teve um navio com esse nome que afundou na costa do Brasil na época do império e os brasileiros, desde aquela época, igual faz hoje com caminhão acidentado, saqueou a carga do navio britânico. Isso causou uma crise diplomática entre o Brasil e a Inglaterra. E a Marinha real bombardeou o Porto de Paranaguá. Houve rompimento de relação diplomática entre o Brasil e a Inglaterra. Mas o mais famoso foi o encouraçado príncipe de gales, novo, que a Inglaterra enviou junto com a outros navios para… Read more »

Dalton

Não é que “Philips” achava seu navio “indestrutível” até porque no ano anterior os próprios britânicos haviam atacado a base naval italiana de Taranto danificando encouraçados lá incluindo o moderno e até maior que o “Prince of Wales” o Littorio com um punhado de aviões semi obsoletos. . Phillips apostou que não haveria aviões japoneses e se houvessem não teriam alcance suficiente, no mais, foi vítima de um plano arriscado concebido antes mesmo da declaração de guerra, serviço de inteligência falho e o que costuma ocorrer e ocorreu em outras ocasiões, subestimar um potencial inimigo. . Quando do ataque os… Read more »

L Grande

Mestre Dalton, um almirante ir para o mar em um local estreito parecido com o golfo pérsico e achar que os japoneses não iria atacar com aviões torpedeiros e pior ainda não conhecer o inimigo. Esse almirante se achava o máximo dos máximo. E olha que vários comandantes auxiliares tentaram lhe avisar, só que ele não escutava ninguém. No final o Almirante Philips, marca de TV antiga, afundou junto com o encouraçado príncipe de gales. Não pôr tradição. Mas porquê ele sabia que iria pegar uma corte marcial. Ele naquela época subestimava os japoneses, raça inferior, igual hoje alguns subestima… Read more »

Dalton

Situações desesperadas pedem medidas desesperadas ainda mais quando se acreditava que não haveriam aviões japoneses, baseados em terra relativamente próximos. . Um NAe deveria ter sido enviado junto, se não foi, não foi por vontade de Phillips seja como for, a “ignorância” dele quanto a efetividade de aviões contra navios em movimento era compartilhada por muitos outros também de outras marinhas em dezembro de 1941. . E mesmo os japoneses subestimaram os aliados, considerando-os preguiçosos, indisciplinados sem o mesmo patriotismo, etc, mas, dentro de alguns meses de guerra eles mudaram de opinião. . Quanto a NAes de 20.000 toneladas nem… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Lembrando (mesmo sendo algo já bem estudado) que um dos fatores que resultou na perda do Prince of Wales e Repulse foi o desconhecimento dos aliados, naquela fase inicial da guerra no Pacífico, sobre os raios de combate reais da aviação japonesa, bem maiores que o previsto.

Dalton

Um livro que acho fantástico é “Sunburst” que trata justamente da evolução da aviação naval japonesa, incluindo aviões baseados em terra indo do começo do século XX até 1941.

L Grande

O porta aviões HMS Indomitable que acompanhira o príncipe de gales encalhou na Jamaica. Mas o porta aviões Hermes que estava na África do Sul sem missão poderia ter substituído. Mas ninguém pediu ou mandou o porta aviões HMS Hermes acompanhar a força Z. E pior ainda, o Almirante Philips, recusou apoio aéreo de aviões de caça bufallo que estava em Cingapura.

Dalton

O “Hermes” que me perdoe, tenho até o modelo dele em metal na escala 1:1250…era ridículo 🙂 e teria sido afundado também. . Quanto ao “Indomitable” – também comprei o modelo em uma fase de compulsão da qual me arrependerei até o fim dos meus dias – não teria feito diferença nenhuma com caças obsoletos como o “Buffalo” tendo que lidar com os bombardeiros cujo treinamento previa confronto com caças também, só que segundo se conta independente de ter encalhado não havia sido incluído no grupo como se diz. . E Phillips chegou a pedir cobertura aérea, mas, nenhuma estava… Read more »

L Grande

Mestre Dalton, parece que o HMS indomitable tinha um esquadrão de caças Sea Hurricane a bordo que poderia dar trabalho aos bombardeiros navais G3M e G4M que eram muito fáceis de derrubar. Já os caças Buffalo realmente eram ultrapassados mas parece que o Almirante Philips não quis o apoio aéreo desses caças e ficou em silêncio rádio até o final sem chamar o apoio aéreo com medo de sua posição ser descoberta. Mas os japoneses desde que a frota Z saiu de Cingapura já sabia o destino e começaram a caçada.

L Grande

Mestre Bosco, o ataque de Taranto igual pearl Harbor foi de surpresa com os encouraçado atrancados. Não estava em posição de batalha.

Dalton

Sim, mas o ataque a Taranto foi realizado por aviões já considerados obsoletos, um punhado deles e nem todos armados com torpedos, daí, a possibilidade de se aventar o que se poderia fazer com um número maior de aviões e também mais capazes.

L Grande

Os japoneses estudaram o ataque inglês a base italiana de Taranto e depois planejaram e executaram o ataque a Pearl Harbor com mais e melhores aviões.

Dalton

Segundo o que já li há um grande exagero nisso, os japoneses já haviam começado a pensar em como melhor atacar Pearl Harbor antes de Taranto.
.

L Grande

A China está construindo porta aviões para um dia ameaçar pequenos países igual o Iraque, líbia, etc. Isso se os EUA não atacar antes e acabar com o sonho da China de ser a nova superpotência naval do mundo. Vamos aguardar os próximos 10 anos.

Dalton

Temos visões diferentes – não quer dizer que eu esteja certo – mas não é culpa do “porta aviões” se desde a década de 1940 não puderam ser usados contra seus pares de marinhas adversárias ou mesmo usados contra o principal adversário a URSS durante a guerra fria o que teria feito ela esquentar muito até porque no período armas atômicas eram armazenadas a bordo deles. . Depois de décadas focados em atacar alvos em terra a US Navy está dando maior atenção para atacar possíveis navios inimigos também, aumentando a capacidade de localizar alvos inclusive aumentando o número de… Read more »

L Grande

Como os Encouraçado da segunda G mundial que deixaram de existir em virtude de poderem serem afundados por aviões que custava 1:1000 no preço. Quando houver uma terceira G mundial entre grandes potência e um grande porta aviões de 100.000 toneladas for afundado apenas por mísseis antinavios lançados de terra ou avião. Aí será o final da era dos super porta aviões. O custo de construção é muito alto. E o custo de produção de mísseis antinavios é irrisório em comparação. Como os Encouraçado naquela época até hoje os porta aviões não foram testado contra mísseis antinavios modernos.

L Grande

Mestre Dalton, me desculpe errei o nome na resposta abaixo.

L Grande

Infelizmente o nunao continua a bloquear os meus comentários. E só libera depois que eles acharem que é conveniente liberar. Mas vamos assim. Um dia irá melhorar. 25#5#15

Nota da moderação:

8 – Eventualmente, os comentários podem ser bloqueados pelo filtro automático do site ou pelo sistema Antispam. Caso seu comentário não seja publicado de imediato, aguarde até que um editor do site o veja na lista de comentários bloqueados e analise sua liberação. Comentários com links são mais propensos a bloqueios automáticos.

L Grande

Infelizmente parece que a minha pessoa já está nos filtros automático. Mas tudo bem. Um dia irá melhorar. 25#5#15

Fernando "Nunão" De Martini

L Grande, se você continuar “fulanizando” a moderação exercida por várias pessoas diferentes, aí sim passará a ser bloqueado por perseguir um dos moderadores.

Nem deveria dizer isso, mas numa recente reunião dos editores do site, votei pra não te bloquear.

Você já foi advertido sobre isso. Tome jeito.

Last edited 9 meses atrás by Fernando "Nunão" De Martini
L Grande

Ok nunao, muito obrigado. Mas um dia vai melhorar.

L Grande

Eu nos últimos comentários não estou falando nada de mais. Já parei com vai estudar pessoal.rsrs

Sensato

Tem bastante tempo que se fala isso e os gigantes nucleares continuam a navegar mundo afora. Uma coisa é conseguir afundar um navio afinal não existe nenhum invulnerável, outra coisa é assumir as consequências do ato. Felizmente, os governantes da China são bem mais sensatos que seus torcedores.

Guilherme

Que tal um estudo para comprá-lo? Qualquer nação com dimensões semelhantes ao do Brasil necessita de uma embarcação como esta. O Reino Unida está estudando vender o HMS Prince of Gales futuramente por problemas orçamentários. A Marinha Brasileira é digna de uma embarcação como esta

Last edited 1 mês atrás by Guilherme