Navios da Força Marítima de Autodefesa do Japão (JMSDF) visitam o Rio de Janeiro e Recife
Os navios de treinamento JS Kashima e o JS Hatakaze da Força Marítima de Autodefesa do Japâo (JMSDF) visitarão os portos do Rio de Janeiro (RJ) e Recife (PE), de 13 a 17 e 22 a 24 de agosto, em seu cruzeiro de treinamento no exterior de 2023.
Segundo a JMSDF, a missão de 149 dias, de 25 de maio a 20 de outubro de 2023, tem os seguintes portos de escala: Estados Unidos da América (Dutch Harbor, San Diego, Pearl Harbor), Canadá (Victoria), México (Manzanillo), República do Peru (Callao), República do Chile (Valparaíso), República Argentina (Buenos Aires), República Federativa do Brasil (Rio de Janeiro, Recife) e República da Colômbia (Cartagena).
O objetivo do cruzeiro é oferecer aos oficiais estagiários oportunidades de treinamento para reforçar os conhecimentos e habilidades aprendidas na Escola de Candidatos a Oficiais, familiarizá-los com o mar e cultivar as qualidades exigidas dos oficiais.
Os navios conduzem exercícios com países estrangeiros, melhorando a compreensão das atividades desses países e desenvolvendo um senso internacional através da navegação no Mar do Japão, Mar de Okhotsk, Oceano Pacífico, Mar do Caribe, Oceano Atlântico, etc.
A missão também promove amizade e boa vontade com os países visitantes e contribui para a realização do “Indo-Pacífico Livre e Aberto”. Os navios vão percorrer aproximadamente 52.400 km.
Embarcados nos navios estão cerca de 560 pessoas, incluindo cerca de 160 graduados do 73º Curso de Candidatos a Oficiais (incluindo cerca de 20 mulheres)
O Cruzeiro de Treinamento no Exterior é realizado todos os anos desde 1957, e este é o 67º cruzeiro.
Alguém sabe se haverá visitação pública no Rio?
Também gostaria de saber para ver esses navios de perto.
Augusto,
Se sim, tira fotos. E compartilha.
Beleza,se for ver eles eu irei tentar compartilhar.
A Marinha japonesa é a quarta maior do mundo. Com navios e submarinos convencionais modernos. Quase ninguém fala do poder da armada do Japão mas é muito grande.
Aqui no Poder Naval falamos bastante, desde sempre. Centenas de matérias:
https://www.naval.com.br/blog/?s=Japão+
Muito obrigado Nunao. Seria interessante que a trilogia publicasse matérias sobre o poder aéreo, poder naval e terrestres das principais forças militares do mundo. Com relação de equipamentos e quantidades, número de soldados etc. O inventário atualizado. Seria interessante para entendermos como cada potência está preparada hoje militarmente.
Agora depois de mais de 70 anos eles irão voltar a operar porta aviões. Uma parceria naval com eles para fragatas pesadas e Corvetas seria viável para a MB,eles também tem uma capacidade enorme de lançar poderosos navios de guerra em tempo recorde.
O Valor publicou um ranking de marinhas que colocava a MB em 25 e a Marinha do Japão em sexto. Em que pese eu concordar com a distância entre ambas as marinhas, o meio do ranking é meio Mandrake:
https://valor.globo.com/mundo/noticia/2023/08/08/brasil-entra-no-ranking-das-marinhas-mais-poderosas-do-mundo-em-2023-veja-lista.ghtml
Fernando eu li a matéria. Achei muito fraca a análise . A indonésia é classificada como a quarta maior força naval do mundo. Muito fraca a análise. Coitada da indonésia.
Muito fraca a análise.
Coreia do Sul ficou na frente do Japão.
Indonésia então, aberração estar em 4o lugar.
Parece que consideraram somente número total de navios, mas ai os EUA ficariam em 3o, a China em 1o e a Rússia em 2o.
Ótima oportunidade de conhecer esse DDG 171…. tem um desenho muito bonito.. E impressiona pela colocação de um sistema mísseis Standard AA, um canhão MK42 de 127mm e um sistema asrock todos adiante da estrutura principal….
EDITADO:
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Achei um perfil bem elegante desse navio, dei uma pesquisado e é até que bem armado para os padrões atuais, mesmo tendo sido entregue no final dos anos 80, bom, os navios japas são bonitos, só a classe mogami que é feia
Boa tarde;
Pegando gancho no seu comentário taí outra classe (Asagiri) da Marinha Japonesa se o Brasil comprasse como “tampão” não faria feio por aqui não !!!
São bem armadas
Obs: Quem é das antigas notar a semelhança do casco que lembra um pouco a classe Gearing do USN
sim, mas como já fomos de Tamandaré então que venha.
Interessante aquelas ações de limpeza que eles fazem por onde passam.
Isso foi no Mineirão.
Acho que teve em outro lugar.
Ibirapuera.
Lembro de um evento com executivos. Diretores e gente em cargos de gestão.
Em SP, após o evento, foram ao Parque do Ibiraquera.
Isso não é ação de limpeza. Eles são educados assim e deixam sempre limpos, todos os lugares onde vão.
Nas escolas japonesas, são os próprios alunos que limpam a escola, desde 2, 3 anos de idade: da sala de aula, aos banheiros. Servem inclusive a própria merenda
Verdade. Visitei uma escola secundária em Tóquio, pude ver em foco isso.
In loco.
Isso, maldito teclado que troca l por f.
Isso.
Não significa exatamente uma limpeza. Trata-se de agradecimento, contribuição, retribuição, respeito. Um olhar acima do ego.
Uma sociedade diferente da nossa.
Parabéns Esteves
O DDG-171 parece bem armado…como um navio de guerra deve ser! quando vejo a Corveta Barroso sem sistema antiaéreo…mesmo sendo navio de classe diferente a Barroso merecia algo à mais.
Helicóptero da marinha sofre acidente !!!
https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2023/08/08/helicoptero-da-marinha-cai-em-formosa-go.htm
Isso parece uma tentava de estreitar laços para afastar uma possível aproximação do Brasil com a China. Acho interessante ver esses navios japoneses e quem sabe uma possível parceria naval.
“Isso parece uma tentava de estreitar laços para afastar uma possível aproximação do Brasil com a China. Acho interessante ver esses navios japoneses e quem sabe uma possível parceria naval.”
Augusto,
Difícil enquadrar essa visita com algo assim, da pauta recente, em vista do longo histórico dessas visitas.
Não é de hoje que navios da Marinha Japonesa visitam o Brasil. Isso acontece com frequência.
Eu mesmo já os visitei durante escalas em Santos três ou quatro vezes, a primeira ainda na década de 1980. Há diversas matérias aqui.
Já vi essa visita mas já faz tempo. Agora é uma boa oportunidade para ver de perto esses navios.
Justamente Nunão, fora que hoje, somos o maior país com descendência Japonesa, após o próprio Japão.
Isso poderia nos beneficiar com parcerias na área militar no caso esses navios seriam excelente reforço para a MB ou outras opções deles como corvetas ou navios varredores.
Acho que não, é só uma visita cordial de rotina. O Japão não tem projetado esse tipo de influência bélica ou geopolítica para além de EUA e Europa.
Se eu não estou enganado o JS Hatakaze apesar do armamento foi reclassificado como navio de treinamento, por isso faz parte desse cruzeiro de treinamento. Ele pode parecer a ‘escolta’ do JS Kashima mas é mais um navio escola.
É tradicional que navios escoltas japoneses, já na fase final da vida útil, sejam designados para acompanhar o Kashima.
Acredito que o Mars esteja certo Nunão, o “Hatakaze” foi convertido em navio escola
“TV” em 2020 e teve seu indicativo mudado de 171 para 3520 como é possível ver na primeira foto ampliando-a e demais fotos na internet.
.
Combatentes de superfície mais antigos e também submarinos mais antigos tem sido utilizados para treinamento ao longo de décadas, além de navios específicos como o “Kashima” e como curiosidade para quem não souber houve outro “Kashima” pertencente a classe “Katori” de 3 unidades de pequenos cruzadores de treinamento
durante a II Guerra.
Dalton, só pra avisar, eu não estava contestando, e sim complementando. Mas vou reformular a frase: é tradicional que navios escoltas japoneses, já na fase final da vida útil, sejam adaptados para as funções de navio de treinamento e designados para acompanhar o Kashima. Eventualmente, uma escolta “ativa” também acompanha os dois. Essa visita abaixo, por exemplo, mostra bem essa mudança no indicativo do casco entre dois navios “irmãos”, o Asagiri e o Umigiri, em visita realizada em 2008, acompanhando o Kashima. Ocasião em que pude aproveitar para conhecer pessoalmente Galante e Poggio, com os quais só conversava online até… Read more »
De fato esse acompanhamento é tradicional já visto antes com navios hoje não mais em serviço e a foto antiga do “Hatakaze” ainda com o indicativo “171” pode ter contribuído para gerar alguma confusão como se ele ainda fosse classificado como um combatente de superfície.
A gloriosa MB está construindo um submarino NUCLEAR ja faz 45 anos. E o fim
A construção do submarino nuclear nem começou.
Foram outras as coisas realizadas nesses longos 45 anos, como pesquisa e domínio do ciclo do combustível nuclear, construção de ARAMAR e de outras infraestruturas etc.
Essa historinha começou oficialmente em 1979 quando a Marinha assinou convênio com o governo do Estado de São Paulo recebendo as instalações do IPEN em regime de comodato por 99 anos. Muitas dificuldades. Não somente de pesquisa. Também estruturais. De intercâmbios. De ideologias. Precisaram de computadores para cálculos…negado pelos norte-americanos. Lembrar-vos-lo-ei de Oppenheimer em entrevista à Marinha: “O Brasil estará no clube”. Não querem nossa presença no tal Club. Nem na porta. Esses 45 anos passarão dos 50 anos porque a aventura (reator de varetas) encontra-se 55% concluída e o submarino sequer foi iniciado. O reator é um mock-up em… Read more »
Caro. O corte da primeira chapa da seção de homologação do submarino nuclear foi feita em 04 de outubro de 2023, ou há cerca de 3 semanas. O submarino só pode ser construído após a certificação e homologação desta seção. Então, a gloriosa MB ainda não começou a construir um submarino nuclear. O Senado aprovou o financiamento para o ProSub em 02 de setembro de 2009, ou há 14 anos. Ainda que eu ache equivocado considerar esta data como o início da construção do SBN, assim como seria um erro achar que esta data marca o início da construção do… Read more »
eu sou de área naval ,mas no exercício como cívil,trabalhei com embarcações de pequeno porte (lanchas )até 25 pés ,mas conheço um pouco da história da armada marítima japonesa ,eles fizeram diferença na arte ,naval com destroieres encouracados e porta avioes,bem avançados para época ,além de submarinos ,na WW2 deram muito trabalho aos norte americanos ,afundando diversas embarcações,mas sucumbiram forte a grande fúria do tio Sam ,bom hoje gracas a Deus sao outros tempos…amem
Parabéns, Júlio.
Destaque para a famosa bandeira militar japonesa a Kiyokujitsu-ki com os raios vermelhos.
Símbolo expansionista.
Teve gente da política…gente do Congresso…afirmando que essa bandeira significava…fizeram até vídeos…a ocupação c* no Brasil.
Impressionante.
Hilario ver pessoas totalmente alienadas (políticos) que mal conhecem direito a história do Brasil opinar em um símbolo estrangeiro.
Na realidade essa bandeira é diferente da original e sua utilização atualmente é restrita a JMSDF. Quem reclama dessa bandeira são os países asiáticos que foram ocupados pelo Japão, enfim….A kiyokujitsu-ki é tratada com extrema reverência no Japão.
Que venham as “murassame” todas as 9🤗😁🙏
Existe, algum navio militar (mesmo não-ofensivo) que o Japão possa exportar, depois, da reformulação de seu ordenamento jurídico sobre Defesa?
O Japao agora pode exportar qualquer navio, mas a venda tem que ser aprovada pelos politicos japoneses.
Vai ter “pau” de estudantes. Se não for no píer da Pça. Mauá, será na nossa costa. O navio escola dos russos também na área e no mesmo período ou bem próximos. kkkkkk
“Força Marítima de Autodefesa”
Acho engraçado esse malabarismo linguístico que os japoneses são obrigados a fazer com suas forças armadas, devido a ocupação americana em seu país.
Vejam esse caso da marinha japonesa.
O Japão possui uma das 5 maiores, e melhores, Marinhas de Guerra do planeta.
E são obrigados a chama-la de Forças de Defesa pra não provocar os Yankees.
As vezes me pergunto até quando japoneses e alemães se permitirão ser tratados como vassalos pelos americanos.
Caro. O Art.9 da Constituilção japonesa diz que: “Aspirando sinceramente a paz mundial baseada na justiça e ordem, o povo japonês renuncia para sempre o uso da guerra como direito soberano da nação ou a ameaça e uso da força como meio de se resolver disputas internacionais. Com a finalidade de cumprir o objetivo do parágrafo anterior, as forças do exército, marinha e aeronáutica, como qualquer outra força potencial de guerra, jamais será mantida. O direito a beligerância do Estado não será reconhecido”. Portanto, o Japão é proibido pela sua Constituição a ter forças armadas que possam ser usadas como… Read more »