Batizado o terceiro destróier classe ‘Arleigh Burke’ Flight III
PASCAGOULA, Miss. (19 de agosto de 2023) – O HII (NYSE: HII) batizou hoje a unidade de pré-comissionamento Ted Stevens (DDG 128) na divisão Ingalls Shipbuilding da empresa.
O nome do navio homenageia o ex-senador americano Ted Stevens, que serviu como piloto na Segunda Guerra Mundial e depois como senador representando o Alasca. Quando deixou o cargo em 2009, ele era o senador republicano mais antigo da história dos Estados Unidos.
“Do Alasca ao Mississippi, estamos conectados como uma comunidade de construtores navais, marinheiros e empregados pela paixão de nossos construtores navais, que nos trouxeram até este ponto na construção, e também pelo falecido senador Ted Stevens e sua paixão pelo serviço”, disse a presidente da Ingalls Shipbuilding, Kari Wilkinson. “Somos gratos a todos que fazem parte de nossa comunidade e desta missão e especialmente à Marinha dos EUA por nos confiar o trabalho que fazemos aqui.”
O honorável Sean O’Keefe, 69º secretário da Marinha, 10º administrador da NASA e ex-funcionário do senador Ted Stevens foi o orador principal.
“Para o capitão e sua tripulação, liderem com coragem (o lema do navio), a coragem de ser determinado, a coragem de ser diligente e de se concentrar na missão”, disse O’Keefe. “Estou extremamente confiante de que o espírito de Ted Stevens estará de guarda com você durante o desempenho de suas funções em todo o mundo. Este navio tem a grande sorte de ter três co-patrocinadores extraordinários que certamente transmitirão suas admiráveis qualidades e a cultura deste incrível instrumento do poder nacional.”
Ted Stevens é co-patrocinado pela esposa do falecido senador, Catherine Ann Stevens, e suas filhas Susan Stevens Covich e Lily Irene Becker. Juntos, os três patrocinadores batizaram oficialmente o navio.
Becker representou a família fazendo comentários e prestando homenagem a ela mais tarde.
“Minha família e eu prestamos homenagem ao capitão e à tripulação”, disse Becker. “Sabemos que vocês estarão preparados com os melhores sistemas e levarão o espírito do Alasca e a determinação de Ted Stevens com vocês. Capitão Hays, sabemos que você e sua tripulação vão liderar com coragem.
A Ingalls entregou 35 destróieres da classe Arleigh Burke à Marinha dos EUA, incluindo o primeiro Flight III, USS Jack H. Lucas (DDG 125), em junho deste ano. Além disso, Ingalls tem quatro Flight IIIs atualmente em construção, incluindo Ted Stevens (DDG 128), Jeremiah Denton (DDG 129), George M. Neal (DDG 131) e Sam Nunn (DDG 133).
Os destróieres da classe Flight III Arleigh Burke construídos para a Marinha dos EUA incorporam uma série de modificações de projeto que coletivamente fornecem capacidade significativamente aprimorada. O DDG 128 incluirá o AN/SPY-6(V)1 Air and Missile Defense Radar (AMDR) e o Aegis Baseline 10 Combat System, necessário para acompanhar as ameaças bem adentro do século XXI.
Os destróieres da classe Arleigh Burke são navios multimissão altamente capazes e podem conduzir uma variedade de operações, desde presença em tempos de paz e gerenciamento de crises até controle do mar e projeção de poder. Os destróires de mísseis guiados são a espinha dorsal da frota de superfície dos EUA e são capazes de combater várias ameaças aéreas, de superfície e submarinas simultaneamente.
Sobre o HII
A HII é um provedor global de defesa para todos os domínios. A missão do HII é entregar os navios mais poderosos do mundo e soluções de todos os domínios a serviço da nação, criando a vantagem para nossos clientes para proteger a paz e a liberdade em todo o mundo.
Como o maior construtor naval militar do país e com mais de 135 anos de história no avanço da segurança nacional dos EUA, o HII oferece capacidades críticas que vão desde navios a sistemas não tripulados, cibernéticos, ISR, AI/ML e treinamento sintético. Com sede na Virgínia, a força de trabalho da HII é de 43.000 pessoas.
FONTE: HII Group
NOTA DA REDAÇÃO: Nos gráficos abaixo, os novos equipamentos e capacidades do ‘Arleigh Burke’ Flight III.
Não que faça muita diferença, mas, “Ted Stevens” é o segundo e não o terceiro “Flight III”
a ser batizado por conta do segundo o “Louis Wilson Jr” encomendado a outro estaleiro
estar ainda muito no início da construção e este mesmo estaleiro ainda precisa entregar os últimos 3 Flight IIA os DDGs 122 este próximo dos testes de mar e os DDGs 124 e 127
este último apresentando uma “sobreposição” dos indicativos, ou seja os indicativos para os Flight III são DDGs 125 e 126 e então 128 em diante.
Estes navios possuem o desenho dos anos 80, porém, são bonitos até hoje. Uma observação, se fosse no ritmo de construção da china, a foto estaria com duas arleigh Burke na doca.
Mas é aquela velha máxima, panela velha é que faz comida boa.
Ok que estamos falando de navios no estado da arte, zero bala, mas os projetos da DDG do freedom e todos outros que saíram depois tiveram sérios problemas e “os mais antigos” estão indo para quase 80 navios na classe, sendo a espinha dorsal da frota.
Não há como contestar a capacidade industrial da China, mas, acho importante frisar que os EUA necessitam modernizar seus Arleigh Burkes assim como um dia a China também terá que fazer com seus “052” então ao passo que se batiza o “Ted Stevens” encontra-se
por exemplo em fase final de modernização o USS Pinckney comissionado em 2004 que será vital para que atinja os 40 anos de serviço planejados.
As Niterói possuem desenho dos anos 70 e são lindas.
Pessoalmente eu acho os Burkes muito bonitos também e um baita sucesso como programa de construção naval, haja vista sua duração até hoje. Além de já terem mostrado bastante de suas capacidades.
Quiseram reinventar a roda, mas viram que é melhor “simplesmente” atualizar o bom e velho AB…
Quando o projeto é bom, é assim mesmo.
Por mais estranho que pareça a nós brasileiros, o “Flight III” é um “tapa buracos”. Será
um navio capaz sem dúvida, mas, se está extraindo tudo que sobra do projeto já que a prioridade foi para os novos SSBNs e agora passa a ser o “caça de sexta geração” que
eventualmente irá substituir o Super Hornet Block III que ainda precisa ser entregue aos
esquadrões de linha de frente, enquanto mais lentamente desenvolve-se o DDG(X) que espera-se fará companhia aos Flight III e Flight IIA, vários dos quais receberão melhorias
que os tornarão mais relevantes.
O fato da USNavy ter torrado bilhões com a classe Freedom e outros projetos que tambem não atenderam as expectativas, como o Zumwalt, tambem não ajuda muito.
Veremos se eles voltam a acertar com as Constellation.
A classe “Zumwalt” limitada a 3 unidades teve sua função redefinida, os canhões serão retirados e serão os primeiros combatentes de superfície da US Navy equipados com as novas armas hipersônicas em desenvolvimento e muito do que se aprendeu com eles será implantado no futuro DDG(X).
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A classe “Constellation” é baseada em um projeto de sucesso a “FREMM” que será customizada para melhor atender às necessidades da US Navy então não há muito que dar errado, até porque não se precisará adapta-la à novas e/ou diferentes funções como acabou ocorrendo com o “LCS”.
Alem da nova classe constellation (que serão até o momento 20 fragatas), os EUA ja estão recebendo propostas para nova classe que vai substituir as Tinconderoga.
Infelizmente, para quem gosta dos “Ticonderogas” estes estão de
saída e vários anos se passarão até o DDG(X) entrar em serviço em números significativos na década de 2040, então por hora o que se terá no lugar deles serão os Arleigh Burkes Flight III.
Você pode gastar mais do que ganha se tiver crédito. Crédito é coisa séria porque é dívida e juro a serem cumpridos, como já sabia Shylock. Dinheiro não é papel moeda (nem bens ou mercadorias), dinheiro é uma forma de pensamento. Pro dinheiro o importante não é a quantidade, de papel moeda ou de coisas produzidas (que nenhum ortodoxo me ouça) mas as interações entre estas e o tempo decorrido no âmbito de relações maliciosas e sistemáticas de extração de valor, em especial no capitalismo financeiro/rentista. O que foi gasto, já foi, está imobilizado em coisas (em uso ou ociosas,… Read more »
O recheio deve ser 100% diferente, mas aquele bulbo de proa lembra o do CT Pará D-27.
Classe Garcia.
Aquele papo de virem duas ou três do primeiro lote para MB era viagem mesmo? Nunca mais ouvi falar…
Um boato surgiu que os DDGs 79, 80, 83 e 84 todos Flight IIA com hangares, além de 2 LSDs de indicativos 49 e 50 poderiam ser vendidos ao Brasil se o “Super Hornet” fosse escolhido pela FAB, isso foi em 2011, mas, nunca passou de boato se não mesmo uma boa brincadeira plantada 🙂
Alguém sabe dizer se esses três iniciais já receberão o SEWIP 3? Ou esse sistema ainda não está pronto para implementação?
Não, mas, receberão eventualmente e pelo que li o USS Pinckney que mencionei mais acima em fase final de modernização será o primeiro a receber o “SEWIP 3”.
Vlw, Dalton
Decisão curiosa a de começar implementando o sistema num AB mais antigo.
É por isso Bruno que muitas vezes me dá vontade de recolher-me aos livros e modelos que tenho dos navios da II Guerra, tudo demora uma eternidade para integrar e nunca parece haver dinheiro suficiente para tudo, é chato. . Mesmo assim ainda faz sentido implementar coisas novas em navios antigos para que estes continuem relevantes, afinal, marinhas são constituídas por navios novos e antigos. . Veja o caso por exemplo do F-35C. O novo “Gerald Ford” ainda não tem condições de operar com ele, mas, 4 mais antigos da classe Nimitz – todos da Frota do Pacífico que tem… Read more »
Obrigado Jefferson ! Quanto ao substituto do Ticonderoga este será justamente o Arleigh Burke Flight III que devido ao significativo avanço quando comparado com o Flight IIA será comandado por um “Capitão” como acontece com os “Ticonderogas” ao invés de um “Comandante” como nos Arleigh Burkes anteriores. . O que está ainda em planejamento é o DDG(X) que está em matéria de prioridade atrás do caça de sexta geração, que terá um deslocamento situado entre o do Arleigh Burke III e do “Zumwalt” e que deverá gradativamente entrar em serviço no fim da próxima década, mas apenas na década de… Read more »
Isso sim é que é navio de superfície bem armado, quase um cruzador. Infelizmente nós optamos por gastar dinheiro do contribuinte em estatais inúteis, é a nossa sina, os EUA gastam com armas.