Thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul oferece oportunidades de trabalho para PCDs em Itajaí (SC)

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A thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul está com mais de 20 vagas de emprego abertas para PCDs (pessoas com deficiência) para diferentes áreas da empresa, como Gestão de Projetos, Melhoria Contínua, Soluções, Manutenção, Fabricação, Planejamento e Qualidade. Para participar dos processos seletivos, os interessados devem acessar o site https://thyssenkruppebs.gupy.io/, buscar a vaga de interesse, averiguar se o perfil atende aos requisitos e às qualificações e seguir as instruções para realizar a candidatura. As inscrições devem ser feitas exclusivamente por meio desse canal. Caso não encontre uma vaga à qual se adeque, o candidato pode submeter seu currículo por meio do Banco de Talentos, também disponibilizado no mesmo site.

Adquirida pela thyssenkrupp Marine Systems em 2020, a thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul é um dos estaleiros mais modernos do Brasil. Ocupando uma área de 310 mil m² na cidade de Itajaí (SC), tem alta capacidade de construção e aplica os mais inovadores processos de produção com alto nível de automação e tecnologia de ponta.

O estaleiro utiliza os mais modernos processos construtivos, possui instalações com tecnologia de última geração e conta com mais de 700 colaboradores diretos. O espaço foi projetado com importantes padrões de sustentabilidade, entre os quais reuso de água de chuvas, ventilação e iluminação natural, além de uma área verde adjacente de 55 mil m².

A thyssenkrupp Estaleiro Brasil Sul é a base para a construção das fragatas da Classe Tamandaré, da Marinha do Brasil. O projeto está sendo conduzido pela EMGEPRON e a Águas Azuis, aliança entre a thyssenkrupp Marine Systems, Embraer Defesa & Segurança e Atech. Itajaí foi escolhida por sua notável vocação para construção naval, disponibilidade de mão de obra qualificada e localização privilegiada em relação à cadeia de fornecedores e clientes.

Sobre a thyssenkrupp

A thyssenkrupp é uma empresa internacional industrial e de tecnologia que emprega cerca de 96.000 pessoas em 48 países. No ano fiscal 2021/2022 registrou um faturamento de €41 bilhões. Desde 1º de outubro de 2023, as atividades comerciais foram agrupadas em cinco segmentos: Automotive Technology, Decarbon Technologies, Materials Services, Steel Europe e Marine Systems. Os negócios desenvolvem soluções sustentáveis para os desafios do futuro com base em um amplo know-how tecnológico. Cerca de 3.600 colaboradores trabalham em pesquisa e desenvolvimento em 75 localidades em todo o mundo, principalmente nas áreas de proteção climática, transição energética, transformação digital na indústria e mobilidade do futuro. A thyssenkrupp possui atualmente um portfólio de aproximadamente 17.370 patentes. Sob a marca guarda-chuva thyssenkrupp, a empresa cria valor de longo prazo com produtos, tecnologias e serviços inovadores e contribui para uma vida melhor para as gerações futuras. Para isso, a empresa persegue metas ambiciosas de proteção climática e otimiza a sua própria eficiência energética e climática. Ao mesmo tempo, utiliza as suas diversas capacidades ao longo das cadeias de valor relevantes para desempenhar um papel significativo na promoção da transformação verde dos seus clientes.

Na América do Sul, as atividades da empresa remontam ao ano de 1837, empregando atualmente cerca de 4.000 colaboradores na região nos segmentos automotivo, defesa naval, energia eólica e plantas industriais. Na América do Sul, a empresa contabilizou durante o ano fiscal 2021/2022 um faturamento equivalente a R$ 5,2 bilhões.

DIVULGAÇÃO: RPMA Comunicação

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Esteves
  • De 100 a 200 funcionários: 2%
  • De 201 a 500 funcionários: 3%
  • De 501 a 1000 funcionários: 4%
  • De 1001 em diante: 5%

Não é fácil cumprir essa lei de 1991. O legislador faz a lei e a realidade mostra um cenário diferente daquele imaginado. Custa mais capacitar e treinar um PCD X um colaborador não PCD. Se a empresa não cumpre a lei, leva culpa e multa. Se o estaleiro contar com 2 mil colaboradores deve mostrar 100 PCDs contratados.

Existe essa oferta? Lá em Itajaí?

sergio 02

Provavelmente não.

Camargoer.

Provavelmente sim.

Camargoer.

Olá Esteves. Segundo a definição da ONU, “Pessoas com deficiência são aquelas que têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdades de condições com as demais pessoas.” É uma definição relativamente aberta. Segundo o CENSO 2010, cerca de 24% da população brasileira possui algum tipo de deficiência. Cerca de 3,4% da população sofre de deficiência visual severa, 2,3% motora, 1,1% auditiva e 1,4% mental. Cerca de 4,6 milhões de pessoas recebem o auxílio de BCP, de apenas um… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

O censo de 2010 era mais amplo na caracterização de PCD, esse número de praticamente 1/4 da população inclui deficiências desde muito leves quanto mais severas.

O censo divulgado agora em 2023 sobre PCD (há poucos meses) aprimorou os métodos e chegou a um número de quase 9% de brasileiros que declararam ter muita dificuldade em atividades funcionais ou não conseguir realizá-las de modo algum. São cerca de 18 milhões de pessoas, quase metade na faixa etária de 60+

https://agenciadenoticias.ibge.gov.br/agencia-noticias/2012-agencia-de-noticias/noticias/37317-pessoas-com-deficiencia-tem-menor-acesso-a-educacao-ao-trabalho-e-a-renda

Camargoer.

Olá Nunão. Este número de 9% é mais ou menos a soma das parcelas das pessoas que têm graves deficiências. Ainda que tenha se passado quase 13 anos desde o CENSO de 2010, desconheço um fato relevante, exceto a pandemia, que possa ter alterado essa situação. Uma guerra, por exemplo, pode elevar o número de pessoas com mobilidade. Deterioração de condições de IDH pode alterar outros pontos. Uma epidemia de alguma doença pode causar outros problemas. Há um enorme desafio para o ingresso de pessoas com deficiências nas universidades públicas. Defendo um ingresso por cotas. Pessoas com deficiências encontram dificuldades… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Ainda que tenha se passado quase 13 anos desde o CENSO de 2010, desconheço um fato relevante, exceto a pandemia, que possa ter alterado essa situação.” Sim, o comentário foi para complementar. As metodologias dos dois censos foram diferentes para aferir graus de deficiência, então o próprio IBGE afirma que não são comparáveis. Ainda assim, e como não se espeta mudança significativa nos fatores que geram a porcentagem de PCD, servem para mostrar que cerca de 25% da população tem alguma deficiência e 9% (ou aproximadamente 1/3 desse universo de 25%) têm deficiências mais graves. Os 2/3 com deficiências menos… Read more »

Camargoer.

Exato. Acho que a conta é por ai mesmo.

Rafael Oliveira

As metodologias são diferentes. Pessoas com deficiência leve não são considerados PCDs para fins de preenchimento das cotas nas empresas (não dá pra contratar alguém que usa óculos para miopia ou que não ouve tão bem como PCD, por exemplo). Outro problema é que PCDs carentes, em regra, tem direito a benefício previdenciário. Então se a pessoa ganha sem trabalhar ela não se sente estimulada a trabalhar para ganhar um salário igual ou um pouco maior que o benefício que recebe sem fazer nada. Outrossim, PCDs mais graves não tem condições de trabalhar em determinadas funções e, alguns, não conseguem… Read more »

Rodrigo

Com certeza existe e basta querer, onde trabalho em sistema bancário tem empresa que dá consultoria sobre inclusão, treinamento e acompanhamento com psicólogos…tem que cumprir a lei…

Rodrigo

Para negativar comentário a favor de inclusão, tem que ser muito mal caráter.

Camargoer.

É o mesmo que acontece quando se tenta desqualificar a discussão sobre desigualdade de gênero ou a questão do racismo estrutural no Brasil.

Rodrigo

Concordo plenamente

Rinaldo Nery

Discordo do racismo estrutural. Estamos querendo importar o racismo norte americano, onde houve a necessidade de um “Civil Right Act”, sancionado pelo Lyndon Barnes Johnson. Num tivemos “colored bathroom” no Brasil. Negros tendo que sentar atrás nos ônibus.

Camargoer.

Olá Rinaldo. A questão do racismo na sociedade brasileira pode ser verificada por dois meios (tem outros também). O primeiro é por meio de um levantamento de renda e de ocupação em altos cargos no setor privado e público. O que se espera é que a representação nestes setores fosse proporcional á fração da população. Não é. Então é preciso buscar uma explicação para isso. Felizmente, o país não tem leis de segregação. Portanto, este problema é mais profundo. Podemos pensar em acesso à educação ou acesso à crédito. Há um dado do IBGE que mostra que a chance jovem… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Senhores,
O debate, que era sobre empregabilidade de PCD e que tinha relação com a matéria, desviou totalmente do assunto.

Camargoer.

Olá Nunão. Talvez porque as leis de compensação para PCD estejam no mesmo contexto das leis de compensão para gênero e para questão racial. São políticas públicas que se correlacionam. Parece-me difícil apoiar uma e desqualificar as outras.

Rafael Oliveira

Essas questões não podem ser questionadas? Viraram dogma?

Se até as Ciências Exatas podem ser questionadas (já pensou se as Leis de Newton não tivessem sido questionadas?), porque teorias de Ciências Sociais devem ser aceitas como a mais absoluta e inquestionável verdade?

Recomendo a leitura de Thomas Sowell. Tem bastante dados estatísticos que afastam algumas “verdades” de cientistas sociais.

Rinaldo Nery

Concordo. Quando se fala de racismo no Brasil, tem muita narrativa de progressista. Falo com tranquilidade: meu bisavô é negro e meu avô mulato.

Rafael Oliveira

Tem um pessoal, principalmente mais jovem, que fala como se eles próprios tivessem sido escravizados e que por isso devem ser “indenizados” pelos brancos. No Brasil, ressalvadas regiões em que houve colonização europeia tardia, a miscigenação é muito forte há séculos. Estes testes de ancestralidade comprovam que a grande maioria da população brasileira tem parte do DNA de populações africanas, assim como negros também costumam ter DNA europeu misturado. E apesar de vergonhosamente o Brasil ter demorado para abolir a escravidão, fato é que décadas antes já existia considerável quantidade de negros alforriados ou descendentes destes de destaque na sociedade… Read more »

Camargoer.

Olá Rinaldo. Pois é. Sou neto de italianos e espanhóis cristão novos (então tenho sangue judeu) de um lado, e do outro de portugueses, negros (ex-escravos) e indígenas pelo outro.. riso. Minha filha, além disso, tem sangue japonês. Eita que legal.

Camargoer.

Caro Rafael. Perceba que eu usei a palavra “desqualificar” o debate. Toda política pública pode e deve ser discutida, o que também é diferentes de “questionar”. Debates são feitos usando argumentos e dados. As PDC têm maiores dificuldades na sua formação escolar por problemas de transporte, acessibilidade, falta de treinamento dos professores e até mesmo pela própria rotina envolvendo alguns tratamentos médicos. Isso prejudica a formação como um todo, criando um obstáculo muito grande para o ingresso no ensino superior. Uma vez aprovado no vestibular, é todo um novo desafio de logística e acessibilidade para a concluir o curso. Sobre… Read more »

Rinaldo Nery

Mau, e não mal.

Augusto José de Souza

Espero que com esse aumento da mão de obra do estaleiro,aumentem os lotes das fragatas Tamandaré e construam os MEKO A-400 como contratorpedeiros conforte consta nos planos da MB podendo ampliar as capacidades do estaleiro em construir esses navios mais rápidos e juntos.

Camargoer.

Estas vagas estão relacionadas com o contrato das 4 FCT. A MB ainda não divulgou nada sobre as FCT #5 e #6, nem sobre um segundo lote nem sobre uma nova licitação para navios maiores

Fernando "Nunão" De Martini

Vale acrescentar, em relação ao comentário do Augusto sobre construir “juntos”, que o processo de construção por blocos permite que o estaleiro já construa mais de um navio simultaneamente. No caso, um casco apenas ocupa a área central do galpão, na montagem final dos blocos, mas nas duas laterais do galpão (essa arquitetura é visível na foto da matéria) os blocos de mais de um navio podem ser construídos simultaneamente.

No release divulgado há poucos dias o estaleiro informou que a construção do primeiro bloco do segundo navio já vai começar.

Augusto José de Souza

Devem em breve pelo menos confirmar essas duas adicionais e depois vir o segundo lote,provavelmente depois que avançarem essas quatro primeiras.

Camargoer.

Olá A. Considerando que cada FCT leva 3,5 anos para ficar pronta e que a FCT #4 ficará pronta no final de 2028, a MB teria que confirmar a opção pela FCT #5 e talvez pela #6 pelo menos no no fim de 2025, para iniciar a sua construção na metade de 2026 para garantir a continuidade da cadência anual. Assim, a FCT #5 seria entregue em 2029 e a #6 em 2030.

Esteves

Deficiência física: alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, apresentando-se sob a forma de paraplegia, paraparesia, monoplegia, monoparesia, tetraplegia, tetraparesia, triplegia, triparesia, hemiplegia, hemiparesia, ostomia, amputação ou ausência de membro, paralisia cerebral, nanismo, membros com deformidade congênita ou adquirida, exceto as deformidades estéticas e as que não produzam dificuldades para o desempenho de funções; Deficiência auditiva: perda bilateral, parcial ou total, de quarenta e um decibéis (dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz; Deficiência visual: cegueira, na qual a acuidade visual é… Read more »

Rodrigo

Se discorda se candidata a deputado, vence eleição, faz um projeto de lei, aprova ele e muda…Fora isso é conversando fiada ee chorão

Alex Barreto Cypriano

Muito curioso pra saber os percentis de distribuição dos diferentes tipos de deficiência contratados nas empresas. E relacionar as diferenças de deficiência dos contratados com o escopo das firmas e departamentos onde estão alocados. Vou esperar sentado pois a questão é de lacre burocrático e não de enfoque científico/sistemático..

Alex Barreto Cypriano

O Brasil tem uma idéia errada sobre a organização da construção naval militar; não é pra ser horizontal (empresas independentes fornecendo pra um manufaturador e integrador, empresas particulares) mas verticalizada (empresas associadas ao manufaturador e integrador, empresas estatais). Assim o negócio poderia sobreviver (ao menos seria extraordinariamente produtivo) – como está é mais um vôo de galinha. Mas acho que ninguém liga…

Alex Barreto Cypriano

E sabe quem descobriu isso, de que hierarquia vertical produz mais rápido que uma hierarquia horizontal? William Levitt, inspirado em Henry Ford. Senta que lá vem história: Lewitt foi SeaBee da US Navy na WWII e aprendeu um bocado sobre construção em massa e logística nas ilhas do Pacífico. Ele e seu irmão, foram os criadores dos grandes subúrbios dos 50 (o primeiro, Levittown, Hempstead, NY) que eram a concretização do sonho americano de segurança e abundância mas que foi pensado pra resolver o problema habitacional que se criaria com os muitos milhões de homens retornados da guerra (trazidos pela… Read more »