Visão em corte simplificada do Submarino Convencionalmente Armado de Propulsão Nuclear (SCPN)

Brasil pede mais transferência de tecnologia e apoio para finalizar projeto, cuja nova fase pode chegar a R$ 25 bilhões

Patrícia Campos Mello
Cézar Feitoza

SÃO PAULO e BRASÍLIA

O Brasil negocia com a França uma complementação do acordo para a construção do submarino de propulsão nuclear.

No dia 22 de setembro, o chefe do Estado-Maior da França, brigadeiro Fabien Mandon, esteve em Brasília e participou de uma reunião com o almirante Petrônio Aguiar, diretor-geral de desenvolvimento nuclear da Marinha, para discutir os termos do contrato e avançar na construção do submarino, que enfrenta atrasos.

A reunião, que teve participação de integrantes do Itamaraty, do Planalto e do Secretariado-Geral da Defesa da França, órgão que autoriza a venda de armamentos e tecnologia sensível do país, foi mantida em sigilo. O almirante Petrônio viajará à França nos próximos dias para prosseguir com as conversas.

França e Brasil negociam dentro do acordo de parceria estratégica assinado em 2008 que inclui o Prosub, o programa brasileiro de submarinos.

Estimado em R$ 40 bilhões em valores atuais, o Prosub previa a construção de quatro submarinos convencionais (dois dos quais estão prontos) e um submarino convencional movido a propulsão nuclear, batizado de “Álvaro Alberto”.

O acordo assinado em 2008 com a França previa “apoio francês, no longo prazo, para a concepção e construção da parte não-nuclear do submarino”.

Na prática, até agora, foi um auxílio para o design do casco do submarino de propulsão nuclear –mas não a tecnologia para acomodar o reator (que o Brasil sabe fabricar) dentro do casco e fazer com que ele conecte e forneça energia até a propulsão.

Apesar de o submarino ser prioridade do governo brasileiro, o projeto avança lentamente, porque o Brasil precisa de mais know-how e equipamentos da França e porque há inconstância orçamentária.

Nesse acordo complementar, o Brasil negocia comprar dos franceses equipamentos para a turbina e o gerador, que usariam a energia gerada pelo reator, e não são fabricados no país.

O país também precisa de transferência de know-how para integrar o reator ao submarino e para finalizar o protótipo do submarino no Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica, em Iperó, interior de São Paulo.

O prédio do Laboratório de Geração de Energia Nucleoelétrica (LABGENE), que pertence à Diretoria de Desenvolvimento Nuclear da Marinha (DDNM), em Iperó (SP)
LABGENE no inicio de 2018 - imagem da palestra da MB em evento da indústria nuclear
LABGENE no inicio de 2018 – imagem da palestra da MB em evento da indústria nuclear
LABGENE e seus equipamentos
LABGENE e seus equipamentos (clique na imagem para ampliar)
Maquete do reator nuclear naval brasileiro do tipo PWR

A Marinha também precisa de treinamento para montagem e coordenação, de testes operacionais e racionalização industrial para redução dos custos de construção.

Outra demanda do Brasil é ajuda para garantir a segurança do reator dentro do submarino, mas isso enfrenta resistência do lado francês, que não quer se envolver diretamente na parte nuclear.

O objetivo seria chegar, nos próximos meses, a uma carta de intenções assinada pelo presidente Lula e pelo líder francês Emmanuel Macron.

A Marinha brasileira pretende avançar com as negociações para cumprir seu cronograma interno, que prevê a finalização do reator atômico em 2027 e a conclusão do submarino daqui a dez anos.

Os entraves para o acordo com a França e as tratativas com agências internacionais de energia atômica fizeram a Marinha tratar com mais sigilo as negociações do Prosub desde agosto.

Estima-se que, para essa nova fase, sejam necessários cerca de R$ 25 bilhões, entre compras de equipamentos da França e investimento brasileiro. Mas o governo brasileiro está negociando valores.

“Esta nova negociação vai determinar de que maneira a França vai apoiar na continuação da construção do submarino de propulsão nuclear, quanto isso vai custar e se vão estender o acordo”, diz o almirante Antonio Ruy Silva, membro do Grupo de Análise da Conjuntura Internacional (Gacint) da USP.

Autoridades brasileiras e francesas já haviam conversado sobre o assunto em maio, na França, e em junho, em encontro de Lula com Macron, em Paris.

A negociação é delicada porque os Estados Unidos se opõem à venda dos equipamentos e transferência de know-how para o Brasil.

“Os Estados Unidos não querem que outra potência do hemisfério ocidental tenha essa capacidade bélica”, diz Francisco Carlos Teixeira, professor de história contemporânea da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Hoje, só os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU —Estados Unidos, China, Rússia, França e Reino Unido— e a Índia, que não é signatária do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), detêm essa tecnologia. Todos eles têm bombas atômicas.

Uma rusga geopolítica pode entrar no cálculo dos franceses na decisão de assinar o novo acordo com o Brasil.

Em 2021, a Austrália cancelou um contrato de US$ 66 bilhões com a França para comprar uma frota de submarinos convencionais e anunciou que, em vez disso, iria adquirir submarinos de propulsão nuclear de Estados Unidos e Reino Unido.

O presidente Macron foi surpreendido e ficou enfurecido. Em março deste ano, EUA, Reino Unido e Austrália formalizaram o chamado acordo Aukus, com vistas à contenção da China.

“Pode ser o momento de a França devolver o golpe que levou dos EUA”, diz Teixeira. “Além disso seriam encomendas importantes para a indústria francesa, que sofreu com a perda dos contratos com a Austrália.”

Relatório do Senado francês em julho afirma que o desenvolvimento do Álvaro Alberto “representa um grande desafio para o Brasil” e que “vários interlocutores indicaram claramente que queriam um maior apoio da França”.

O relatório recomenda que se estude a possibilidade de “aprofundamento do programa Prosub na área nuclear”, tendo em vista que “o acordo Aukus deverá levar à construção e entrega, pelos Estados Unidos, de submarino de propulsão nuclear à Austrália”.

O interesse dos franceses na venda, além de financeiro, é também se aproximar do Brasil e eventualmente ter o país como um novo fornecedor de urânio.

A França, que compra do Níger 20% do urânio que consome, quer diversificar suas fontes, uma vez que o país africano teve um golpe de Estado e está sob grande influência da Rússia.

Macron, com a crise no fornecimento de gás por causa da guerra na Ucrânia, anunciou a construção de novas usinas nucleares, o que vai aumentar muito a demanda pelo mineral.

O Brasil levaria cerca de três anos para conseguir aumentar a produção, e teria de mudar a legislação –hoje monopólio estatal. Mas já existe um lobby forte para isso.

O deputado Júlio Lopes (PP-RJ), presidente da Frente Parlamentar da Tecnologia e Atividades Nucleares do Congresso, é um dos maiores defensores da adoção de pequenos reatores modulares e aumento da produção de urânio no país. “O governo francês está bem interessado no urânio brasileiro”, disse.

Além dos desafios tecnológicos, o Brasil enfrenta mais um obstáculo para o submarino nuclear: terá de negociar com a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) um acordo de salvaguardas para garantir a segurança do combustível atômico –urânio enriquecido.

A agência já manifestou resistência. A Austrália também negocia salvaguardas, mas, ao contrário do Brasil, aderiu aos protocolos adicionais do Tratado de Não-Proliferação Nuclear. O governo brasileiro vê os protocolos adicionais como excessivos e interferência sobre soberania.

Procurada pela reportagem, a Marinha enviou nota afirmando que “a parceria estratégica com a França tem sido exibida exitosa nos últimos 15 anos” e que a Força “permanece empenhada em sua manutenção e mesmo no seu crescimento, gerando assim maiores sinergia e desenvolvimento para as duas nações”.

A Marinha disse buscar, no âmbito do Prosub, “o incremento da quantidade de equipamentos periféricos para o sistema de propulsão do futuro submarino”. “São materiais especiais, que ainda não estão disponíveis no mercado nacional e, portanto, seria interessante a participação de nossos parceiros industriais franceses.”

Procurada, a Embaixada da França no Brasil não se manifestou.

FONTE: Folha de Sâo Paulo

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FRANCISCO MARCELIO DE ALMEIDA FARIAS

Não vejo muita veracidade nessa reportagem não, mas fica um alerta da necessidade do Brasil trata o urânio como minério e não como algo estratégico, o mundo mudou.

Last edited 1 ano atrás by FRANCISCO MARCELIO DE ALMEIDA FARIAS
Nilo

Discordo, não precisa deixar de ser estratégico para ser comercializado incluso pelo setor privado.

deadeye

Muitos – ainda, tem a visão totalmente ultrapassada de que o estratégico não pode ser comercializado pelo setor privado

Carlos

Estamos atrasados intelectualmente 50 Anos

Que Vexame

Palpiteiro

Normalmente funcionários públicos

Pragmatismo

Bem palpiteuro meeeesmo.

Camargoer.

Caro. Você precisa ouvir o que o tal Flavio da Riachuelo falava…. o rapaz estava 100 anos atrasado intelectualmente.

Minha filha, na época com 7 anos, comentou comigo no carro que as ideias dele estavam erradas, pontuando os erros. Veja você.

marcus mendes

Para o setor privado vender para Coréia do Norte e outros paises que tem ditadores malucos?

deadeye

Não se o setor for regulado e fiscalizado. Vocês são muito 8 ou 80

Pragmatismo

Kkkkkkk

wilhelm

E daí? Os EUA vendem armas para a Arábia Saudita e outras ditaduras e geralmente quem reclama dos “ditadores malucos” nunca dá um pio sobre isso.

Dinheiro não tem ideologia.

Junior Souza

Aos especialistas deixo o questionamento:
Não era melhor 10 subs AIP do que 1 único sub nuclear?

Matheus

O SubNuc é apenas mais uma etapa do Programa Nuclear.
Todos os anos de pesquisa e desenvolvimento do programa foram pra esse Sub em específico. Largar tudo de mão agora seria simplesmente impossível, já começou a construção.

FRANCISCO MARCELIO DE ALMEIDA FARIAS

O AIP até que sairia bem mais caro que o Nuclear, afinal seria necessário criar uma infraestrutura de abastecimento em cada porto … e como Brasil é extenso, necessário bastante demanda financeira para criar o apoio necessário para seu funcionamento adequado. O AIP é bastante ideal para Europa, Japão, Brasil é uma imensidão, outra dimensão

Rui Mendes

Vários países Europeus têm território ultramarino, por todo o mundo, principalmente Reino Unido, França, Países Baixos e Dinamarca outros como Espanha e Portugal têm território nacional em ilhas no mediterrâneo, costa africana e no meio do Atlântico, depois quase todos são da UE e pertencem á NATO, estão quase sempre em exercícios ou patrulhas por toda a UE, Europa e algumas vezes na América do Norte em exercícios da NATO, portanto pode ser feito com submarinos AIP, claro que os nucleares fazem mais rápido e fácil.

Wiillber Rodrigues

Subs AIP, por melhor que sejam, não tem as mesmas vantagens de um subnuc, embora um subnuc seja, obviamente, mais caro de construir/manter/operar.

Camargoer.

O custo de operação de um submarino AIP é bastante alto. Demanda uma infraestrutura bastante complexa. Lembro de um estudo da MB avaliando que o custo de operação de um submarino convencional é da ordem de US$ 6 por milha, contra cerca de US$ 45 do AIP. O Brasil domina a tecnologia nuclear, inclusive de produzir combustível. Contudo, não domina a tecnologia das grandes células combustível usadas em submarinos. Para operar um submarino AIP teria que pagar um valor extremamente caro para obter a tecnologia ou depender de um estaleiro no exterior para fazer a manutenção das células. Ainda que… Read more »

Nilo

Como disse mestre, o projeto SubNuc era de esperar ser alavancado neste governo, é preciso acelerar cronograma e aprofundar investimentos em pesquisas e desenvolvimento de tecnologia pensando em uma cadência de produção de SubNucs.

Underground

Já existe um custo por milha dos Scorpone?
Parece que o pessoal ficou assustado com o custo operacional, mas não se falou o custo por milha.
Lembrando que quando a MB apresentou esses custos de 6×45, a preferência era pelos IKL alemães, e as justificativas foram muitas.
Mas alguém apareceu com a ideia de submarino nuclear e tudo mudou.

Camargoer.

Olá Under. Há algum tempo teve uma matéria sobre isso (2021). Na matéria publicada aqui dizia que a operação dos 4 Scorpenes consumiria anualmente cerca de R$ 200 milhões, ou cerca de R$ 50 milhões, sem contar o custo das manutenções periódicas. Um submarino da MB navega cerca de 10 mil milhas por ano. Isso significa que o custo aproximado do Scorpene seria de R$ 5 mil por milha, incluindo o custo a tripulação. Considerando a tripulação do Scorpene sendo de 35 militares e que o custo médio seja R$ 10 mil (incluindo previdência e outros cacarecos), por ano a… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

O estudo comparativo dos US$ 6 por milha (nem lembro mais se era isso mesmo) era só o valor do combustível.

Underground

Não duvido esses Scorpones diesel elétricos ficarem com custo de AIP.

Fernando "Nunão" De Martini

Por que? Desenvolva seu raciocínio.

Camargoer.

Caro. Não há como isso acontecer. O submarino convencional é mais barato de construir e operar que um sistema AIP baseado em células combustível.

Agora, se você acredita que por razões jabuticabianas o preço do Scorpene convencional ficaria tão mais caro de ser feito no Brasil que em um estaleiro na França, a mesma regra se aplicaria ao AIP, que neste caso custaria tanto quanto um submarino com propulsão nuclear.

Lógica Aristotélica. È isso ou aquilo, Não pode ter uma terceira opção. Mestre Yoda também resumiu com a excelente frase “È fazer ou não fazer. Não existe tentar”

Camargoer.

Olá Nunão. Também não lembro mais onde li isso. Foi em alguma publicação discutindo as escolha do modelo alemão (214) sem o AIP e depois a escolha do Scorpene como etapa para se chegar ao SBN.

Fernando "Nunão" De Martini

Sim, deve ter essa matéria aqui, se buscar com as palavras-chave certas dá pra achar fácil, mas não estou a fim de procurar isso em pleno sábado de manhã.

Camargoer.

Olá Nunão… eu também já coloquei este link umas trẽs ou quatro vezes… vou sugerir para tiver interesse fazer a busca.

Gilberto

Resposta da MB a alguns questionamentos, em 2006. Sem nenhuma menção ao programa nuclear. 1) Já está definido o modelo de submarino: Scorpène (França), U212 ou U214 (Alemanha)? Resposta: O processo seletivo adotado pela Marinha do Brasil (MB), para a escolha de um novo submarino: a ser adquirido mediante construção no país, resultou na seleção do Projeto IKL U-214, da HDW (ver nota 1). Tendo em vista a conveniência de evitar a duplicidade de custos logísticos para apoiar submarinos de origens diferentes – o que ocorreria. fatalmente. se fosse escolhido projeto de outro fabricante – e considerando os vultosos investimentos realizados pela Marinha” ao… Read more »

Rodolfo

A Naval group oferece a opção de AIP nos Scorpene. The French Module d’Energie Sous-Marine Autonome (MESMA) system is being offered by the French shipyard Naval Group for the Scorpène-class submarines. It is essentially a modified version of their nuclear propulsion system with heat being generated by ethanol and oxygen. The combustion of the ethanol and stored oxygen, at a pressure of 60 atm (6.1 MPa), generates steam which powers a conventional turbine power plant. This pressure-firing allows exhaust carbon dioxide to be expelled overboard at any depth without an exhaust compressor. Each MESMA system costs around US$50–60 million. As… Read more »

Mafix

Meu questionamento é sobre o armamento desse sub nuclear , duvida aos leitores : Um sub nuclear sem armas nucleares voces consideram meio capado ?

Na minha opinião um sub nuclear sem armas nucleares é meio que um elefante branco na sala mesmo que afunde um porta avião ou navios inimigos .

Camargoer.

O tipo de armamento é depende do tipo de missão. O objeto da força de submarinos da MB é restringir a movimentação de uma força tarefa agressora no Atlãntico sul. As armas contra este tipo de força inimiga são torpedos e mísseis anti-navio.

Se o objetivo é manter uma força de dissuasão nuclear, então o melhor armamento são submarinos com propulsão nuclear equipados com mísseis balísticos ou mísseis de cruzeiro para o transporte de armas nucleares.

Um submarino com propulsão nuclear com torpedos e mísseis anti-navio é a mais eficiente arma de dissuasão contra uma força tarefa agressora.

Allan Lemos

Nem todos os submarinos nucleares levam armamento dessa natureza. Existem dois tipos:

SSBN – Que são os lançadores de mísseis balísticos(SLBM);

SSN- Que são os submarinos nucleares de ataque, cujo propósito é perseguir e atacar outros submarinos e embarcações. Alguns até são equipados com mísseis de cruzeiro capazes de levar ogivas nucleares, mas em geral não têm esse tipo de armamento, contendo apenas torpedos e mísseis antinavio.

Então, não é um meio “capado”, ao contrário, ele pode ficar vários meses no mar, o que causaria um custo proibitivo para uma frota agressora.

Fernando "Nunão" De Martini

Mafix,

Se fossem capados ou elefantes brancos, não seriam a maioria dos submarinos nucleares do mundo.

Há cerca de 120 submarinos de propulsão nuclear em serviço no mundo.

Cerca de 2/3 deles (uns 80 submarinos) não usam armas nucleares, só armamento convencional, como torpedos e mísseis antinavio e de cruzeiro.

Mais informações detalhadas aqui:

https://world-nuclear.org/information-library/non-power-nuclear-applications/transport/nuclear-powered-ships.aspx

Last edited 1 ano atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Rodolfo

Se fosse assim submarinos de ataque Akula, Los Angeles, Seawolf, Virginia não teriam razão de terem sido desenvolvidos. A vantagem da propulsão garante maior período submergido e missões mais longas, seja a embarcassão de ataque ou estratégica (com mísseis balísticos).

LucianoSR71

Existem muitas diferenças entre um submarino com AIP e um Nuclear, mas focando na operação a principal é que o 1º estende o tempo de permanência submerso, mas limita a velocidade de deslocamento a poucos nós, já o 2º permite que se desloque em alta velocidade e por tempo indeterminado (lógico que isso também tem um limite até pelo desgaste mecânico da propulsão, mas é algo bem administrável e bastante superior ao tempo que a tecnologia AIP possibilita). Concluindo, p/ países com pequenas extensões marítimas o AIP é muito interessante, já p/ países com grandes litorais ou que devido a… Read more »

Luís Henrique

EUA, Reino Unido e França usam somente submarinos nucleares. A França até vende o Scorpene para outros países, mas não para uso em sua própria marinha.
Porque será?

FRANCISCO MARCELIO DE ALMEIDA FARIAS

Porque eles não são bestas (tolos).

EduardoSP

Porque eles operam no mundo todo.
Nós só operamos no Atlântico sul.

Thor

O Atlântico Sul não é a piscina do Báltico ou do Mar do Norte…

Wiillber Rodrigues

“A negociação é delicada porque os Estados Unidos se opõem à venda dos equipamentos e transferência de know-how para o Brasil.”

Hahahahaha, eu sabia, sabia que ia chegar nessa parte…
Acho pouco provável, mas seria bom se a França quisesse dar uma cutucada no AUKUS nos “ajudando” com o subnuc…
Vamos ver as “ameacinhas veladas” dos EUA ao Brasil nos próximos meses…

FRANCISCO MARCELIO DE ALMEIDA FARIAS

Os francesas não estão nem ai com AUKUS  ou com vingança, eles só querem uma única coisa que é o lucro para suas empresas estratégicas. Se o Brasil tiver o $ Euro necessário e a tecnologia é próprio e se estiver completa para venda, eles vão fundo.    

RPiletti

Prevejo mais 01 ou 02 Scorpenes nesta negociação… vão condicionar a ajuda à uma compra adicional…

Nilo

Nem Scorpenes tão pouco classe Riachuelo, um custo a mais desnecessário no projeto em que os sub a diesel foi uma etapa para se chegar ao SubNuc.

RPiletti

Isto do lado brasileiro.
Lado francês: se quiserem é com mais dois Scorpenes, senão nada feito.

Nilo

De onde vc tirou isso rsrsr

RPiletti

Puro achismo, mas se a H2O bateu naquela área do corpo que incomoda, os franceses irão aproveitar a situação e apresentar aquela famosa venda casada. Pelo andar da carruagem, só terremos o sub nuk convencionalmente armado com ajuda do exterior.

Nilo

Lembra o Espanhóis, concluiram o seu sub, com dificuldades, os americanos os ajudaram, hoje temos a Rússia e China, parceiros BRICs com interesses estratégicos junto ao Brasil, assim como os americanos com os Espanhóis, a França que abra o olho e aproveite a maré rsrsrsrs.

Filipe Prestes

Ao invés de 2 Scorpène, não dava pra uns 24 Rafale – M, não? Afinal, a MB precisa trocar seus AF-1 Falcão no médio prazo tb

*Este post contém ironia, antes que me matem*

Leonardo

Deixando sua ironia de lado, vou aproveitar o assunto.

A MB tem que parar com os devaneios, ela tem é que passar o esquadrão de aviação de caça pra FAB. Não temos nem escoltas, quanto mais aviação de caça embarcado.

Faz um bem bolado com a FAB, passa a aviação de caça embarcada pra eles e quando e se acontecer de termos um PA (Não é P amigo), a FAB embarca nele e aí conversam se mantém ou não com a FAB ou se devolve pra MB….

Utama

Parabéns, você com um achismo sem qualquer fundamento conseguiu mais likes do que o contra argumento que se utilizou de fatos. Engraçado vc falar que 2 scorpène que incluiriam tantos custos de produção para a França são melhor do que negociar os esquipamentos e ToT da coisa que o GF pagaria qualquer coisa pra ter. Muito mais certo o GF pagar 30 bi no Alvaro Alberto que pagar 5 bi extras em 2 Riachuelo, dos quais boa porcentagem seriam custos de produção de insumos para os franceses. O meu também é achismo, então ganho pontos.

Antonio Palhares

Até que não seria ruim

Wiillber Rodrigues

Considerando-se que 4 subs convencionais pra uma área do tamanho do Brasil é pouco, mais 2 Riachuelos não seriam ruins…

Camargoer.

Caro. O tamanho do litoral ou mesmo do Atlântico sul importam pouco. O contexto será dissuadir a operação de uma frota agressora. São as frotas que operam em regiões restritas. O submarino nuclear tem a possibilidade de atuar contra esta força tarefa com maior liberdade que submarinos convencionais. Não é necessário deixar os submarinos espalhados, mas eles vão operar em torno da região onde na força tarefa inimiga estiver atuando.

Wiillber Rodrigues

Mesmo seu Alvaro Alberto ficar pronto HOJE, levará anos até seu comissionamento, e ele será apenas um protótipo. Precisaríamos de mais 2, ao menos, pra finalmente aprendermos a fazer um subnuc estável e discreto, uma verdadeira arma.
Isso levará anos. Até lá, precisaremos de pelo menos mais 2 Riachuelos, pra cobrir essa lacuna, independnete se depois a MB irá operar apenas subnuc’s, ou ambos os modelos.

Camargoer.

Por décadas, a MB operou 5 submarinos convencionais, na maioria do tempo com um ou dois deles em manutenção. A MB terá pelos próximos anos 4 Scorpenes e o Tikuna. Claro que se a MB poderia ter uma frota maior de submarinos convencionais. Há alguns anos, eu defendia a concluir o PMG dos Tupis, A MB poderia ter chegado a 7 submarinos convencionais, que seriam os 4 Scorpenes e 3 Tupis. A MB optou por descomissionar os Tupis, cujo PMG teria custado menos que construir um Scorpene novo. Então, parece que pelas contas da MB, não há necessidade de 7… Read more »

Dalton

Camargo a marinha brasileira gostaria de ter 6 “nucleares” e pelo menos o dobro de “convencionais” pelo que já foi publicado então me parece que faltou verbas para revitalizar e manter os 3 “Tupis” para juntamente com o “Tikuna” dobrar o número de convencionais para 8 com a incorporação de 4 “Riachuelos” não que não haja necessidade. . Britânicos e franceses não tem condições de ter muitos submarinos convencionais e nucleares, até porque eles investem em “SSBNs” também e fazendo parte da OTAN podem contar com convencionais de aliados então tiveram que optar pelo nuclear até porque operam literalmente em… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Pois é Dalton. Falamos disso por aqui, em matérias e comentários, desde o início do formato blog do Poder Naval, em 2008, quando o Prosub também começou. Eu tinha uma leve esperança de recomposição de parte dos esquadrões de escolta, assim como de outros navios importantes, conforme as parcelas mais pesadas do financiamento do Prosub fossem pagas e começasse a haver alguma folga para investimento (na já magérrima rubrica de investimentos) em outras áreas. Isso já era pra ter acontecido há uns 5 anos, mas tudo foi atrasado e estendido. Tiveram que inventar uma capitalização (engenhosa, de qualquer forma) da… Read more »

Dalton

O “Atlântico” e o “Bahia” tem a mesma idade daí a necessidade de se pensar em substituição praticamente ao mesmo tempo, terão 40 anos em 2038 !!
.
Bom, não sei você Nunão, mas, não tenho muita “preocupação” com 2038 ou além se é que já não estarei nesse “além” 🙂

Fernando "Nunão" De Martini

Para com isso rsrsrs 2038 tá logo ali, fatam “só” 15 anos. Pra mim a diferença mais significativa será pagar meia entrada nos eventos e usar transporte público de graça… Já a Marinha pelo jeito continuará na mesma toada, de falta de dinheiro pra outras prioridades por conta do programa de submarinos. O lado “copo meio cheio” disso, caso as coisas ocorram como imagino, será o fato de um programa de longo prazo ser mantido, coisa rara numa marinha que vive de ciclos e surtos – embora, no lado “copo meio vazio”, isso tende a ocorrer com poucas entregas de… Read more »

Camargoer.

Olá Nunão. Creio que é um equívoco supor que os problemas orçamentários da MB sejam causados pelo ProSub. Entre 2009 e 2015, a MB usou cerca de R$ 1,5 bilhão por ano no ProSub, para um orçamento médio no período de cerca de R$ 25 bilhões. Entre 2016 e 2022, a MB aplicou em média cerca de R$ 300 milhões no ProSub, para um orçamento ḿédio de quase R$ 30 bilhões. Considerando que os recursos para as FCT vieram da capitalização da Emgepron, significa que também seria errado dizer que os recursos para o ProSub foram reduzidos para serem aplicados… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Camargo, Acho que você está procurando no meu texto conclusões que eu não escrevi. Estou chamando a atenção sobre o que é gasto no Prosub da parcela pequena do orçamento que é dedicada a investimento, não ao orçamento total. O tamanho do orçamento total e a parcela dele que não é gasta em investimentos não está relacionada ao Prosub e sim a outros problemas. Mas meu foco é justamente na parcela do orçamento que vai para investimentos. E comentei que o investimento em submarinos tende a continuar como o principal dentro dessa parcela do orçamento dedicada a investimentos em P&D… Read more »

Camargoer.

Olá Nunão. Concordo sobre o peso do ProSub nos gastos de investimento. De modo geral, o MinDef gasta cerca de 5% dos recursos para a aquisição de meios e equipamentos. Aplicando este valor no MD, isso significa que o ProSub consome 1/5 dos recursos da MB. Sobre a Emgepron, eu me adiantei.. riso.. antevendo que alguém iria argumentar que a redução dos gastos com o ProSub nos últimos anos (de uma média de R$ 1,5 bilhão para cerca de R$ 300 milhões ao ano) seria por causa das FCT. O calendário coincidiria. Alguém poderia ser confundir. O problema é que… Read more »

Camargoer.

Olá Dalton. 2038 está ali na esquina.
Eu não tenho grande preocupação com a substituição dos dois navios, pois estou mais focado em aproveitar meu tempo, fazer Pilates, cuidar da alimentação e do bom humor.

Dalton

Farei 60 em dezembro, portanto, se o último “PMG” não for cancelado e desconsiderando “unidades da mesma classe” que já deram baixa com pouco mais de 70 anos, até pode ser, mas, estarei obsoleto aguardando apenas a baixa definitiva e com tripulação reduzida 🙁

Camargoer.

Parabéns Dalton. Ainda que estas datas redondas não tenham qualquer importância prática, a gente costuma considerá-las importantes marcas.

A caboclo é mais velha e continua na luta.. riso

Nilo

Disse tudo meu caro, o aliado dos franceses é dinheiro.

Wiillber Rodrigues

Os franceses perderam um contrato multibilionário que eles teriam com a Austrália, que foi quebrado por causa do AUKUS, então não se pode dizer que os franceses “Os francesas não estão nem ai com AUKUS”.
Talvez a gente possa usar isso pra um contrato mais benéfico pra nós.

RSmith

A França precisa de um parceiro estratégico que tem grades depósitos de uranio e esta disposto a fazer um troca… combustível nuclear por tecnologia nuclear para submarinos… interesses recíprocos… sempre foi assim que o mundo funcionou e não ser diferente agora

Gabriel BR

A França por incrível que pareça é o maior aliado militar do Brasil…MAS essa história está meio estranha ao meu ver , passa a impressão de que fizemos muito pouco até agora e que não temos capacidade industrial para dominar de fato a tecnologia.

Mafix

O Brasil ou outro pais domina qualquer tecnologia ou ‘inventa’ novas o problema é o unico de sempre $$$ .

Guilardo Pedrosa

Concordo. Na mosca.

Rinaldo Nery

Tenho receio dessas “reuniões sigilosas” sob a batuta do _____________

EDITADO

5 – Não use o espaço de comentários como palanque para proselitismo político, ideológico, religioso, para praticar ou difundir posturas racistas, xenófobas, propagar ódio ou atacar seus desafetos. O espaço dos comentários é para debate civilizado, não para propaganda ou interesses pessoais;

6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão;

https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

FRANCISCO MARCELIO DE ALMEIDA FARIAS

Com ou sem ___________________________os franceses e as empresas da França não tem menor interesse em fraudações ou fazer jogo de interesses pessoais não, lá a legislação é mais severa e a fiscalização mais eficiente. Jamais irão transferir tecnologias e segredos, se não forem por lucros empresariais e de governo e dentro do que as leis francesas permitem, nunca, nunca mesmo, com enriquecimento ilícitos de pessoas ou em prejuízos a nação. EDITADO 5 – Não use o espaço de comentários como palanque para proselitismo político, ideológico, religioso, para praticar ou difundir posturas racistas, xenófobas, propagar ódio ou atacar seus desafetos. O… Read more »

Last edited 1 ano atrás by FRANCISCO MARCELIO DE ALMEIDA FARIAS
Rui Mendes

Não vai á muito tempo, saiu aqui uma notícia, que os Norte -Americanos iam comprar duas empresas estratégicas Francesas, uma das quais era a produtora de um ítem fundamental, na construção dos SSBN Franceses, mas mais ou menos á duas semanas, saiu na imprensa Francesa, que mesmo sendo privadas, o governo Francês acabou com essas vendas, por serem consideradas estratégicas para a França e mesmo para a UE, agora que a UE está dando grande prioridade, a cortar ao máximo as dependências exterior.

Camargoer.

Olá Rui, A GE havia comprado a divisão de turbinas a vapor da Alston. Contudo, há um ou dois anos, a Alston comprou a divisão de volta. Sei lá o que aconteceu, O fato é que as turbinas do tipo Arabelle serão usadas no SBN.

Eder

Olá, eu positivei o comentário do senhor, mas, ao mesmo tempo, apareceu um desleike.

Gabriel Ferraz

EDITADO

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6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão;

https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Nilo

EDITADO

5 – Não use o espaço de comentários como palanque para proselitismo político, ideológico, religioso, para praticar ou difundir posturas racistas, xenófobas, propagar ódio ou atacar seus desafetos. O espaço dos comentários é para debate civilizado, não para propaganda ou interesses pessoais;

6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão;

https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Nilo

Não politizou, mas lembre que existe interesse contrários ao fracasso do projeto Álvaro Alberto, não importa se a_______________

EDITADO

5 – Não use o espaço de comentários como palanque para proselitismo político, ideológico, religioso, para praticar ou difundir posturas racistas, xenófobas, propagar ódio ou atacar seus desafetos. O espaço dos comentários é para debate civilizado, não para propaganda ou interesses pessoais;

6 – Mantenha-se o máximo possível no tema da matéria, para o assunto não se desviar para temas totalmente desconectados do foco da discussão;

https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Alex Barreto Cypriano

Ainda aguardo ler um arrazoado que explique o esfriamento das relações comerciais em equipamentos e tecnologia militar entre EUA e Brasil, que já é antigo até e possivelmente esteja relacionado com a recusa brasileira em assinar protocolos de garantia de segredos militares intercambiados, o GSoMIA (General Security of Military Information Agreement) em meados de 1980. Em outra oportunidade, escrevi que o Brasil havia ‘comido mosca’ (na verdade, o correto seria ‘comido bola’) na estreita janela de oportunidade diplomática de trazer a Austrália pro nosso programa de submarino com propulsão nuclear. Continuo pensando isso, embora saiba que o assunto está morto… Read more »

FRANCISCO MARCELIO DE ALMEIDA FARIAS

SOBRE O QUE GRIFOU ACHO QUE:   VERDADE Na prática, até agora, foi um auxílio para o design do casco do submarino de propulsão nuclear –mas não a tecnologia para acomodar o reator (que o Brasil sabe fabricar) dentro do casco e fazer com que ele conecte e forneça energia até a propulsão.   MENTIRA (Turbina e gerador é que não falta empresa e universidade capacitada para isso no Brasil) O Brasil negocia comprar dos franceses equipamentos para a turbina e o gerador, que usariam a energia gerada pelo reator, e não são fabricados no país.   VERDADE O país também precisa de transferência… Read more »

Dalton

O “AUKUS” é muito mais que submarinos de propulsão nuclear Alex, os “Aussies” poderão também contar com novos armamentos, etc, enquanto o Brasil continuará dependendo de armamento estrangeiro, torpedos e mísseis anti navios. . Se a coisa de certa forma ficar “feia” os “Aussies” terão que contar com os EUA e vice versa, o Brasil está muito distante daquele cenário, provavelmente nem o compreende então não é “apenas” tecnologia. . Voltando lá atrás o que garante a você que os “Aussies” teriam abraçado o programa nuclear da marinha brasileira que como você mesmo escreveu avançou ou avança lentamente ? Teriam… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Sim, mestre Dalton, o AUKUS é isso mesmo e nós continuaremos dependentes de armamento exógeno. Acho, entretanto, que são os EUA que contam com a Austrália pra deixar as coisas mais feias pra China, posto que algum graúdo aussie já avisou que defender Taiwan não interessa à Austrália. Por fim, tenho que confessar que não havia nenhum elemento concreto que garantisse a adesão australiana a uma tal joint-venture. Houve apenas um curto período onde isso poderia ter sido tentado, justamente entre a ascensão da China e a dispensa dos préstimos franceses pelos australianos.

Dalton

O Pacífico não se resume a Taiwan Alex e uma decisão quanto a ela não será
feita por apenas um “graúdo”.
.
Admiro sua forma de pensar “fora da caixa” mas, nesse caso lá atrás os australianos não teriam sido de ajuda nem o programa brasileiro estaria maduro suficiente e a quebra do acordo entre australianos e franceses ocorreu apenas dois anos atrás e justamente quando da ascensão chinesa os australianos estavam buscando grandes submarinos convencionais para eventualmente substituir os atuais e a proposta francesa foi a melhor apesar dos custos e cronograma de entrega alargando-se e gerando frustrações.

L Grande

Hoje existe uma nova potência aliança formada pelos EUA, Inglaterra, Canadá, Austrália e Nova Zelândia. Os 5 olhos, na verdade é uma única nação dos anglo sacssoes. Pôr isso a Inglaterra saiu da UE. É uma grande nação hoje com mais de 400 milhões de habitantes e território de mais de 25 milhões de Km quadrados. Controlam o mundo.

Dalton

O “Five Eyes” é “apenas” uma aliança para troca de informações de inteligência, porque não dizer, espionagem, tendo a China como alvo principal, coincidentemente essas nações eram e continuam próximas por uma série de razões, mas, essa aliança não foi o motivo nem poderia ser da saída do Reino Unido da “U.E.”.

L Grande

Mestre Dalton, sei não, sei não. Debaixo desse angu tem caroço. Ditado da roça……

L Grande

***Anglo saxões** tradução difícil.rsrs.

Samuel Asafe

sempre me pergunto sobre a utilidade de um submarino nuclear no nosso cenário limitado de orçamento. parece que seria mais útil comprar mais diesel-elétricos e fragatas de superfície. Dava pra comprar algumas coisinhas com 25 bilhões de reais, não?

Camargoer.

Caro. O cenário de dissuasão da MB é o Atlântico Sul. Neste ambiente, a melhor arma de dissuasão é o submarino nuclear, ou melhor dizendo, uma pequena frota de submarinos nucleares. Navios de combate de superfície cumprem uma função bem diferente daquela desempenhada por submarinos. Submarinos com propulsão nuclear tem um desempenho e uma eficácia superior ao dos submarinos convencionais.

Felipe

Concordo, mas é ridículo que um país deste tamanho tenha apenas 8 escoltas ativas e 4 contratadas…

Camargoer.

Eu acho um equívoco dimensionar os meios de esquadra em termos da extensão do litoral ou da superfície do Atlântico sul. Meios de Esquadra atuam principalmente como uma força tarefa concentrada na zona de interesse. Por outro lado, meios distritais que atuam como Guarda Costeira atuam patrulhando tanto o mar territorial quanto a zone de interesse econômico

Ainda assim, concordo que a atual frota de superfície da Esquadra está insuficiente para o que se espera dela.

Santamariense

Primeiro, tu diz que o tamanho do litoral e do Atlântico Sul não tem a ver com o tamanho da frota de submarinos e agora que o tamanho da força de superfície também não tem a ver com o tamanho do mar sob nossa responsabilidade. Duas bobagens enormes e sem fundamento!! Uma frota de 4 ou 5 submarinos e 4 ou 6 escoltas, que é o que a MB terá nos próximos anos, é ridiculamente pequena e insuficiente. A própria Marinha sabe disso, todo mundo sabe disso, basta ter um mínimo de entendimento!!!

Esteves

Calma. Calma. Costela de 12 horas é 12 horas.

Santamariense

Não é questão de calma. É questão de enxergar ao menos um palmo além do nariz.

Allan Lemos

Se os EUA não querem é porque estamos fazendo o certo, qualquer dificuldade a mais que possamos criar para a 4th Frota é bem vinda.

Mas é lamentável que o Estado Brasileiro fique se submetendo a AIEA e deixando que a nossa soberania continue a ser afrontada. Os interesses dessa agência não podem se sobrepor à segurança nacional.

Espero que jamais aceitem esses protocolos adicionais.

Dalton

Lembro da polêmica aqui no Brasil quando do ressurgimento da IV Frota, principalmente de setores da esquerda, mas, foi apenas uma mudança administrativa, não se destacou navios da II Frota ou coisa parecida para se criar uma outra frota.
.
No mais Brasil e EUA não são inimigos, a “dificuldade” não é para a US Navy “4th Frota” que tem condições de reduzir a pó Itaguaí se fosse necessário e sim que isso trás um certo temor, talvez exagerado de que essa tecnologia possa parar em mãos erradas.

Allan Lemos

No mais Brasil e EUA não são inimigos, Até 2014,. Rússia e Ucrânia também não. Até 1979, EUA e Irã também não. a US Navy “4th Frota” que tem condições de reduzir a pó Itaguaí se fosse necessário Mas é lógico, no entanto existem duas formas de dissuadir um inimigo, a primeira é sendo mais forte que ele, a segunda é ser capaz de infligir-lhe danos tão grandes que ele decida que o uso da força não vale a pena. Sendo assim, pensariam duas vezes antes de enviar para cá uma esquadra sabendo que os riscos de perder ao menos… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Allan Lemos
Dalton

Allan não dá para comparar os laços entre Brasil e EUA e estes países que você citou, seja cultural, religioso, conceito de democracia, etc e a Ucrânia já sofreu muito nas mãos soviéticas, havia e há “cicatrizes”. . Veja que os EUA não dependem de “Arleigh Burkes” eventualmente destacados para o “DESRON 40” que existe apenas no papel para atingir o Brasil, há outros meios inclusive através da USAF, então, não será meia dúzia de “SSNs” dos quais se poderá contar com 2 ou 3 “sempre” que irá intimidar os EUA. . Durante o conflito com a Argentina os britânicos… Read more »

Underground

Estratégico mesmo é gastar mais R$ 25 bilhões em estudos.

Rodrigo

Se ainda fosse em IA e microchip

Antonio Palhares

” A negociação é delicada porque os Estados Unidos se opõem à venda dos equipamentos e transferência de know-how para o Brasil”. Os nossos “mui amigos” .

Underground

Xô home, americans!
Esses malvadus, sempre nos prejudicando.

Nilo

O problema realmente não são os americanos.
Mas explica os 25 bi em estudo, vc faz parecer que é um cursinho Olavo de C.
Explica o que é o estudo de 25 bi.

Allan Lemos

Olhe para máquinas como o B-21 Raider, o Gerald Ford, o Merkava, o Bulava, todas essas máquinas de guerra são fruto de centenas de bilhões de dólares gastos em “estudos”. Não surgem da noite para o dia.

Quer ter um submarino nuclear, um dos equipamentos militares mais complexos que existe, só gastando mixaria? Se quer ter brinquedo de gente grande, tem que tirar o escorpião do bolso, não tem outro jeito.

Reclame dos outros gastos absurdos que o Estado brasileiro gasta com várias jabuticabas, não com o investido no submarino nuclear.

Underground

Isso aí virar o Programa Espacial brasileiro.

Nilo

Se tivesse estudos de 25 bi, mas o Programa Espacial não tem e nunca teve.

Felipe Augusto Batista

Se dessem 25bi pro programa já teriamos um veiculo lançador nacional, o dinheiro que cai no programa “vai pro espaço” porque cai a conta gotas, se não tem verbas pra investir de verdade é obvio que nunca terá resultado, mesmo que não tivesse desperdicio ou corrupção.

Oseias

Depois que a UK e USA deram a rasteira na França no caso Australia, eu sempre defendi a visão do aprofundamento do nosso projeto nuclear com os franceses, e conhecendo o orgulho daquele país, eles estão loucos para dar o troco. Se a america pode vender tecnologia nuclear, porque eles não poderiam? Acredito que os proprios americanos fariam vistas-grossa, pois prefere Brasil com a França do que Brasil com a Russia.

Jasir

O caso da Austrália veio em boa hora para o Brasil.

Filipe Prestes

O problema em si não é a rasteira americana na França mas o fato dos Estados Unidos literalmente terem tacado o f….. e inaugurado o TNP flex, no qual eles podem rasgar o tratado a vontade mas se outro o fizer é crime contra a humanidade e blá blá blá. Fato é que eles criaram um precedente e sabem disso. A França, se tiver coragem, pode se valer do mesmo argumento se considerar o acordo com o Brasil vantajoso o suficiente. De todo o modo não seria a primeira vez que os franceses dariam uma banana pra Washington.

Rui Mendes

Se a França e o Brasil, não chegarem a um acordo, não será por a França não ter coragem de afrontar este ou aquele, seja quem for, o que faz a França recuar ou apoiar algo, tem a ver com lucros ou prejuízos para si própria e quando o faz, não olha só para os lucros financeiros e do agora, mas também para o futuro longínquo.
Mais países na UE pensassem como os Franceses e a UE ganharia muito mais.

Mercenário

Sim, pois a França até ópticos para blindados russos vende(u).

Eles gostam é de dinheiro. Nem sempre é apenas pensando em autonomia da UE ou coisa que o valha.

Rui Mendes

Nem sempre, mas quem vendeu para aos Russos, foi uma empresa privada Francesa, a Thales e vendeu para um cliente que não era a Rússia, agora se o governo Francês sabia, não sei, se sabia, fez que não sabia, para não ser sancionado pela UE, que foi quem decretou as sanções aos Russos.

Last edited 1 ano atrás by Rui Mendes
Aéreo

França e o atual governo se reunindo para a venda de serviços, tudo sobre o manto de segredo que envolve a área nuclear. Todos sabemos o que isto significa na pratica.

Camargoer.

O que significa na prática? Explica.

Underground

Que vamos virar potência!

Nilo

Continua torcendo pra que o Brasil não se consolide como potência regional na A.Sul neste governo, por se isso acontecer vai ter que passar óleo de peroba meu caro 🫰.

Esteves

Todo clube é assim. Uns entram pela porta da frente, outros entram pela porta dos fundos.

O importante é quem fica dentro e quem fica de fora.

Camargoer.

Existem vários tipos de potências no cenários internacional. Existem as potências militares, as quais demandam um enorme orçamento militar. Existem as potências industriais, que dependem de uma burguesia empreendedora. Existem as potências democráticas, que demandam uma classe política comprometida e também tem as potências sociais, que exibem elevado IDH e baixa desigualdade social.

Ainda que diferentes, estão relacionadas.

Aéreo

Superfaturamento

Rodrigo

Ia fala isso, discutindo divisão das propinas.

Allan Lemos

Embora suas suspeitas sejam fundadas, acredito que acordos envolvendo a área nuclear devam ficar sob sigilo mesmo, não há motivos para sair alardeando, principalmente quando há gente que não tem interesse no sucesso do programa, como a própria matéria fala.

Esteves

Já consegue explicar?

Underground

É segredo.

Nilo

Esteves, bom dia, um bom fim de semana.
Estão ainda jogando os búzios, a profecia irá se realizar em algum tempo rsrsrst

Esteves

Boa tarde, Nilo.

Impressionante como torcem contra. Isso explica porque assim vamos sem irmos. Uns remam pra cá, outros remam pra lá.

Nem o Tarot explica nosso povo.

Ótimo final de semana. Fartura e bem estar para você.

Tuxedo

Pra ele quanto mais demorar pra sair, melhor.

Fagundes

Esse submarino da para comparar com a seleção brasileira, tem gente que acredita e torce e gente que desiludiu. Más no final se der certo todo brasileiro comemora.

Esteves

Essa seleção e o dinizismo…alguém deveria perguntar se entendem uns aos outros.

Fernando Vieira

(…)”ao contrário do Brasil, aderiu aos protocolos adicionais do Tratado de Não-Proliferação Nuclear. O governo brasileiro vê os protocolos adicionais como excessivos e interferência sobre soberania.

Alguém sabe que protocolos adicionais são esses?

JT8D

Basicamente seriam inspeções bem mais “invasivas” do que as que o Brasil permite atualmente

Felipe Augusto Batista

Eles permitem que os técnicos do tratado façam inspeção em qualquer instalação brasileira que achem necessário sem aviso prévio.

Para o Brasil que não está mais tentando desenvolver armas nucleares como no passado, não faria muita diferença assinar, o acordo que temos com a Argentina já tem cláusulas semelhantes. É puramente uma questão de principios, a diplomacia brasileira exige como contrapartida que antes de assinar, as potencias nucleares mostrem que eles estão cumprindo a parte do acordo de nao3 proliferação onde eles deveriam reduzir os seus arsenais.

carvalho2008

3 elementos no texto: Parceria França – Brasil AUKUs Fornecimento de uranio e reatores modulares Como já disse ha bom tempo: Se o Brasil investir em reatores de baixa potencia AMPS entre 500 kva a 1 MGw, poderá criar um modulo AIP capaz de ser instalado nos Submarinos da Classe Riachuelo/Skorpene. Este intento se realizado numa parceria Francesa, daria um golpe de inveja e arrependimento australiano. Haveria 2 modelos com parceria Francesa concorrentes ao AUKUS: Classe Alvaro Alberto Classe Riachuelo NG, com modulo AIP nuclear Brasil e França poderiam lucrar com isto e até dominar mercado, pois não há no… Read more »

Esteves
carvalho2008

Este mesmo!!!! Alguns podem pensar sobre os custos da logistica, mas esquecem que em nosso caso, os custos já estão ou estarão amortizados pela operação do SUbNuke Alvaro Alberto….toda a infra já existe….então, seria possivel operar o Subnuke principal classe Alvro Alberto, e operar os Riachuelos Hibridos com a mesma infra…a vantagem é que sempre havendo redução de orçamento, voce consegue ainda assim dar andamento ao projeto sem perder o capital humano por descontinuidade….no preço de um novo Subnuke, se faltar grana, vc contruiria 3 ou 2 ou 1 Riachuelos hibridos….sempre haveria toque de continuidade…

Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
Esteves

Ficou na conversinha.

Bruno Vinícius

“Este intento se realizado numa parceria Francesa, daria um golpe de inveja e arrependimento australiano”

Inveja nos australianos? Eles irão adquirir 8 dos SSNs mais avançados do planeta, por que teriam inveja de um SS 1/2N?

Carvalho2008

Porque o orcamento e o prazo deles ja estourou das estimativas iniciais

Matheus

Já estouraram o orçamento e no final eles não terão “know-how” em como fabricar reatores, que é o que eles queriam.

Melhor 1 ou 2 subnucs com knowhow sem depender de ninguém do que 8 sem know-how e ter que pedir autorização pro tio-sam pra poder sair da doca.

Santamariense

Do custo de 40 bilhões de reais do Prosub falta muito para ser quitado e vão botar mais 25 bilhões nesse negócio, sem somar os bilhões que já foram gastos em mais de 40 anos em que se fala e estuda o submarino nuclear da Marinha. Enquanto isso, a Força de superfície, navios de minagem e varredura, navio tanque, todos morrendo à míngua…não venham falar na “fantástica” quantidade de 4 “poderosas” fragatas mais ou menos armadas. Navios de patrulha em grande parte antigos e em número insuficiente. Mas, só existe submarino na cabeça dos tomadores de decisão e dos torcedores.

Esteves

Quem paga o ingresso é a torcida.

PauloOsk

Essa relacao Brasil-Franca eh algo dificil de entender.. os caras sao loucos pra sancionar, prejudicar o Brasil em tudo que eh possivel… ao mesmo tempo somos aliados em varios projetos militares de grande importancia como o SubNuc. A final de contas, somos aliados da Franca ou nao?

JT8D

Não somos aliados, somos clientes

PauloOsk

Nao explica minha dúvida, o Iran consegue comprar f35? Pra ter essa relacao no campo militar, precisa haver uma certa confiança/amizade entre os paises.

Esteves

Os maiores empregadores no Brasil são franceses. Somente um deles, Carrefour, emprega mais de 200 mil brasileiros em todas as operações de varejo e atacarejo.

PauloOsk

Pois eh, eles ganham muito dinheiro com o Brasil, no final das contas toda essa pressão na area ambiental eh só pra ingles ver ? Rsrs

Esteves

Olha…da uma olhada nas operações francesas no Brasil. Carros, alimentos, varejo, hotéis. Já foi bem melhor. Mas muito melhor que hoje.

Esteves

Qual foi tal prejuízo?

Felipe

Quando a esquerda governa o Brasil, somos aliados, quando é a direita não somos…

Bardini

“Brasil pede mais transferência de tecnologia e apoio para finalizar projeto, cuja nova fase pode chegar a R$ 25 bilhões”. “Esta nova negociação vai determinar de que maneira a França vai apoiar na continuação da construção do submarino de propulsão nuclear, quanto isso vai custar e se vão estender o acordo” . Além dos prazos, todas as estimativas de preços, são estouradas. É tradição. Vai custar muito mais que estes R$ 25 bilhões, que não passam de uma estimativa. E como a questão está em negociação, significa que a MB simplesmente não sabe quanto a coisa vai custar como um… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Bardini
Esteves

Quem quer, faz. Essa novela do submarino nuclear não nuclear é drama para manterem-se gastando bilhões.

Se o programa fosse civil seria um PG. Programa Geni. Mas o programa é militar e…como os políticos borram-se de medo dos militares vão arrastando esse mimimi sem cobrarem resultados.

Qual presidente tem coragem para enquadrar um Almirante?

MMerlin

R$ 25 bilhões. Sem previsão de término. Restrições da França no envolvimento na parte nuclear do projeto. Questões que devieriam ter sido definidas na assinatura do contrato sendo discutidas agora. Marinha com problemas orçamentários. Embarcações importantes sendo desativadas agora e num futuro próximo. R$ 25 bilhões. E apenas previsão. Precisamos de tecnologia de integração e proteção referente ao reator. Previsão. Esse valor vai ser ultrapassado. Riscos altíssimos. Como alguém pode defender esse projeto sabendo que male mal fazemos o feijão com arroz? Olhem o valor e pensem onde poderia ser mais útil. Cada vez mais torço para a criação de… Read more »

Last edited 1 ano atrás by MMerlin
Esteves

Desde 1961 quando encontraram Oppenheimer e desde 1979 quando entraram no IPEN desejam o reator nuclear. Essa história de submarino foi um jeito de disfarçar a construção do reator e conseguirem duas independências. Independência de qualquer governo. A construção de um poder paralelo. Qualquer eleito teria que negociar e é exatamente isso que veem fazendo desde o fim do período militar. Abrem estatais, prédios, instalações e champanhe. Independência ideológica. Essa conversinha de direta/esquerda polarizada esconde a intenção de construírem um estado militarizado ao molde dos libertários, cruzados, naturalista, nativistas, nudistas e todos que não se sentem representados por governos e… Read more »

JT8D

Amigo, com o que você escreveu aí não dá nem para começar uma conversa. Você deve estar _______________

EDITADO. MANTENHA O RESPEITO.

https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Esteves

Esteves.

Alex Barreto Cypriano

Tem coisa boa no seu comentário, Esteves. Quem sabe em outra oportunidade você poderia detalhar mais. Sorte e saúde pra você.

Esteves

Para você também, Alex. Para você também.

L Grande

Esteves, parabéns, resumiu tudo. É isso aí que acontece mesmo. Tem que ser um pouco loco para entender. Mas “capitei vossa mensagem amado mestre.”

Nilo

L Grande e Alex, é isso, Esteves tras luz ao papel da MB, e como estamos amarrados ( o país) e dependente de um projeto de suma importância estretatégica, tanto da marinha como descaso de governantes beócios.

Eduardo Angelo Pasin

25 bi fora oque já foi gasto, se fosse convertido para programa diesel elétrico poderia adquirir uma boa quantia de embarcações

EduardoSP

Já foram 8 bilhões de Euros no primeiro contrato Agora vão mais uns 4 bilhões. Fora os outros gastos.
Deus proteja o Brasil, porque se depender da MB…

Rodrigo

Agora se dá certo imagina quando descomissionar isso se um porta aviões foi complicado imagina jm reator nuclear.

J.Neto

Por um bom preço sempre têm alguem que possa vender, como Israel conseguiu seu poder nuclear com a ajuda da França, India com ajuda de vários paises,inclusive um sub.nuclear russo, Paquistão,china etc….Austrália só vai pagar e Ingleses e EUA vão construir alguns sub.nucleares p eles, cadê a regulamentação?Agências de controle?Quem lembra aquela história do navio nuclear que o Brasil quase compra?

J.Neto

No início do Acordo Nuclear Brasil-Alemanha, no final da década de 1970, o governo alemão, sabendo da intenção da Marinha do Brasil de construir seu submarino nuclear, ofereceu ao Brasil o navio-mercante de propulsão nuclear Otto Hahn.
Podia ter comprado para “estudar a “propulsão Núclear “dessa embarcação.

Alex Barreto Cypriano

Acho que não, J.Neto. A propulsão nuclear do Otto Hahn, assim como a do NS Savannah, devia ser um trambolho enorme sem nenhuma sofisticação (uma parte da blindagem do reator era em concreto(!) no NS Savannah) ou miniaturização pra ser colocado no diminuto espaço de um submarino. Confira o corte transversal do NS Savannah aqui:
https://imlive.s3.amazonaws.com/Federal%20Government/ID191997903646664826715038727122751996651/Savannah_Briefing_-_RFI_Pre-Solicitation_Meeting_Rev_1.pdf

Felipe

O único meio que o Brasil tem para dissuadir potências externas são submarinos. Você pode ter 10 fragatas Tamandaré que pra uma potência estrangeira com misseis de longo alcance é nada. Agora 10 submarinos modernos já preocupam, com propulsão nuclear então…

Esteves

Isso é um cenário ficcional. Não tem amparo na realidade.

Camargoer.

Olá Esteves. Todo cenário futuro é ficcional, assim como os jogos de guerra usados para testar táticas. A estratégia de defesa adotada pela MB é dissuadir uma agressão e negar o mar para uma força de agressão. É possível elaborar diferentes cenários ficcionais (ou hipotéticos) em torno desta estratégia, avaliando como diferentes forças-tarefa. Pode-se começar com os cenários mais prováveis até os pouco prováveis. O desenho dos meios de esquadra da MB poderá ser definido a partir dos resultados dos jogos de guerra envolvidos nestes cenários. Outra alternativa é escrever o tipo de navios em pedaços de papeis, colocar tudo… Read more »

Santamariense

Navios de superfície e submarinos são complementares, não excludentes. Optar por apenas um é burrice e/ou incompetência. O mesmo pode-se dizer quando um dos tipos sufoca e faz os outros tipos de navios irem morrendo à míngua.

Esteves

A Istivis Gems orgulhosamente apresenta…mais um grande sucesso do Poder Naval. O Comandante e o Submarino Francês — Comandannnnnnnte…Comandannnnnnnnte. — Sim. Aqui na garagem. Estou inspecionando. Vamos precisar de mais espaço…tem Mansup, Labgene, seção de qualificação. Acho que vai dar. — Comandante…chegou uma comitiva. — Sim. Estou aguardando. Fui alertado no Clube dos Comandantes que uma comitiva chegaria. — Comandante…é da França. — Sim. São franceses legítimos. Por esse motivo venho recebendo aulas do idioma francês. Para receber à francesa. — Matin. Bienvenue à la maison du commandant. — Muito bem. Vejo e ouço que você também recebeu aulas francesas.… Read more »

Last edited 1 ano atrás by Esteves
Guilardo Pedrosa

Esteves. Esclareça por favor, se ao levar pressão americana o governo francês não topar aditar o contrato de fornecimento de novas tecnologias não nucleares, com vamos ficar com o nosso subnuc ? Vamos procurar quem? Se esqueceram que a Argentina até hoje não tem caças. E só terá, usados , coincidentemente dos ianques. Noutras palavras, estamos na arena do leão do norte. É essa a realidade ? Nós merecemos ser melhores esclarecidos por vcs, que tanto sabem.

Esteves

Bem…a realidade é que estamos tecnologicamente muito, muito defasados do mundo. Culpa do nosso isolamento. Veja…um contrato depende de duas partes. No caso de uma das partes recuar de suas obrigações existe uma compensação. O Labgene está longe de ser concluído. É um protótipo em terra. Após a homologação do reator em terra será necessário construir o reator do submarino em Itaguaí. O Labgene será sempre um textão. Existem outros obstáculos entre muitos. Tu tem banheira em casa? Se tu tiver banheira em casa ela deve estar assentada em uma caixa de areia. Esse é um. Assentar o reator nuclear… Read more »

Carvalho2008

De certa forma, a materia nao eh exatamente isto que descreveu?

a diferenca seria apenas se vamos usar o nosso reator ou o deles?

Alex Barreto Cypriano

Caças ianques (F-16, né?) de algum fim de mundo europeu, com permissão americana.

Alex Barreto Cypriano

Olha, sem firula, direto na jugular: não tem submarino, tem apenas partes, órgãos soltos esperando o sábio dr Frankenstein pra costurar aquilo tudo e insuflar vida roubando energia de um raio (qual moderno Prometeu, segundo Shelley), ou um ToT de la patrie pra conectar reator, turbogeradores e motor, sem o que o charuto está dead in slipway. Não sabem como assentar o reator nas fundações das quais igualmente desconhecem os segredos isolantes/abafadores… Não existe submarino nuclear de ataque tupiniquim, existe um work in progress eterno que é a mentira que dá o consolo da esperança de vida à uma marinha… Read more »

Orivaldo

Conclusão: Mais grana sendo gasta e a gorjeta dos negociante

ChinEs

O melhor dos dois mundos, a França sempre esteve de olho nas reservas de Urânio do Brasil, por sinal as maiores do mundo, basta dar os segredos dos subamarinos nucleares franceses para a gente, já é suficiente, podem levar todo o uranio que quiserem.

Camargoer.

Caro. As maiores reservas de urãnio conhecidas estão na Austrália (30%). O Brasil tem a oitava reserva conhecida, muito parecido com as reservas da África do Sul, correspondendo a cerca de 5% das reservas mundiais.

Camargoer.

Olá Colegas. O contrato assinado em 2009 era para o financiamento de Eur$ 6,7 bilhões, ou cerca de R$ 36 bilhões na cotação de hoje. A matéria falar em R$ 40 bilhões. Segundo o Relatório da MB de 2022, já foram pagos R$ 23,8 bilhões na construção da base, do estaleiro, da UFEM e na construção dos 4 Scorpenes, sendo que o primeiro já está operacional e o segundo deve ser entregue para a MB este ano. Espera-se que os outros dois Scorpenes sejam entregues nos próximos anos. Como a seção de qualificação do SBN já foi começada, provavelmente ele… Read more »

Esteves

Simples.

Não são 12 bilhões ou 16 bilhões. Também não são 25 bilhões ou serão 40 bilhões. Ou 57 bilhões como está no site do IPEN. O custo do programa é um número que ainda não existe porque não foi concluído.

Algo como o centro da meta.

Nilo

Sim é isso, perde-se o foco, voltamos a discursão do tão não menos importante, orçamento, como disse é uma meta, a própria Marinha já tinha relatado não ter ainda, qualificação de aquisição equipamentos a serem comprados, ou de quais seriam as transferencias de tecnologia, ou os serviços de assessoria que seriam fornecidos pelos franceses, o orçamento lançado anteriormente sempre foi uma previsão orçamentária sem compromisso claro dos franceses e da nossa Marinha, no que tange as especificações técnicas, especificações essas que está sendo construido agora a partir do momento que o projeto começa a ser realizado pela MB.. Esteves precisa… Read more »

Esteves

Nilo,

Não tem que levar a Marinha pra dentro da USP. O erro começou aí. Tem que botar a USP dentro de Itaguaí.

As mentes, Nilo…as mentes.

Carvalho2008

A leitura eh….tenho aoguns equipamentos ainda a desenvolver e alternativamente, posso alterar o projeto incluindo alternativas francesas se eles estiverem dispostos…e acredito que estao.

Todo o resto, nao sera ou seria divulgado a midia….mas seria um troco Frances pelo AUKUs….eles resgatariam os brios e ganhariam uma grana com isto…e oficialmente nao temnemo que revelar, pois sabem que EUA e Inglaterra tentariam melar…

Nilo

Sim acredito a a França será positiva nas respostas as solicitações da MB, não vejo a França perdendo o projeto com Brasil, como perdeu a Australia ou com a Espanha.

Bardini

O projeto todo, encostou no patamar dos R$ 48 bilhões de reais, custando R$ 47,7 bilhões de reais. Mas ninguém, nem própria MB, sabe em quanto esta conta vai fechar, pois muita coisa não está resolvida. . Batemos os R$ 26,5 bilhões de reais gastos neste programa. Ou seja, chegamos ao patamar dos € 5,0 bilhões de euros, em dinheiro de “hoje”… . Falta terminar de pagar pelos 04 SSK, que tem valor total inferior ao estimado para um único SSN. Falta pagar muita coisa do SSN. Falta construir e consequêntemente pagar por muita coisa no Estaleiro e Base Naval,… Read more »

Nilo

Esquadra que não terá serventia, ante submarinos nucleares, como foi demonstrado na guerra das Malvinas. Como foi dito, se preciso Inglaterra dobraria a aposta e tinha cartas para isso.

Esteves

Precisa debater mais sobre isso. Muito mais. Drones estão aparecendo como uma solução de custo menor.

Nilo

Drones, como? igual ao que a Rússia esta fazendo “um  poseidon”.
Se concluirmos o Alvaro Alberto, concluimos algo maior que um SubNuc, exrapola a questão tecnologica, que se diga abrange várias áreas da indústria nacional, sobre isso, acredito que mestre Carvalho2008 sabe falar muito melhor que eu.
Acha mesmo que do drones ucranianos irão fazer frente ao poderio Russo. Uma piada do tal do Zé, que custa uma Nação, e os que detem o poder estão rindo (rsrsrssr)
Faça-se o projeto Alvaro Alberto, e todos os drones serão bem vindos meu caro amigo.

carvalho2008

Mestre Nilo e Esteves, Um Alvaro Alberto não serve mais que um Riachuelo dentro da ZEE, não serve mais que um Riachuelo mesmo a mil km. Um Alvaro Alberto serve para a milhares de km, infiltrar e atacar o inimigo, quer seja no porto de onde ele inimigo irá zarpar ou a meio caminho dele se dirigindo ao Brasil, serve para dar a volta em toda America do Sul e pinçar quem nos ameace….enfim, serve para o que a autonomia de um subnuke é esperado, não restringir a suas aguas e sim as aguas e areas de controle do adversario.… Read more »

Last edited 1 ano atrás by carvalho2008
Bardini

Olha. Não vale a pena gastar o dedo com essas retóricas chinfrins de Malvinas, pq até explicar que fucinho de porco não é tomada, vai longe… . Só cabe apontar o óbvio: tu está falando de um único SSN, que só vai estar disponível no quadro de meios ativos da MB, daqui praticamente 2 décadas. Até lá, não teremos nem uma esquadra que preste, nem um único SSN. Bem-vindo ao mundo real. . Se tua preocupação é encarar uma potência equipada com modernos e muito superiores SSN, te digo que a minha é muito mais primária, de âmbito regional… Pq… Read more »

Nilo

Dramaticidade na defesa do argumento, enfrentar potência.
âmbito regional… Pq nem para isto estamos preparados.


Santamariense