Estadão: Comandante da Marinha sinaliza baixa de navios e adverte que corte de verba ameaça a segurança do País
A Marinha do Brasil requer investimentos imediatos para continuar operandos suas embarcações e fazendo seu papel na segurança nacional. Com a necessidade de aposentar 40% de suas embarcações nos próximos cinco anos, as costas brasileiras ficarão vulneráveis a ameaças de potências estrangeiras.
De acordo com reportagem do Estadão, os efeitos do ajuste fiscal do governo colocam em risco até mesmo os recursos para combustível e munições. Dos R$ 79 milhões necessários para recompor a munição da Marinha, apenas R$ 6,8 milhões foram alocados em 2023. Além disso, a Marinha recebeu apenas 57% do combustível mínimo necessário para manter seus navios operando, o que compromete sua capacidade de dissuadir ameaças à segurança do país.
O comandante da Força Naval, almirante Marcos Sampaio Olsen, alertou, à reportagem do Estadão, sobre a crise da Força. Nos últimos cinco anos, a Marinha deixou de receber R$ 3,3 bilhões para a manutenção de seus investimentos, resultando em 43 embarcações próximas ao fim de sua vida útil. Essas embarcações são cruciais para defesa e patrulha costeira, além de hospitais que atendem regiões como a Amazônia e o Pantanal. O impacto dessa falta de investimento seria ainda maior se não fosse pela expectativa de receber 12 novas embarcações nos próximos anos.
“A disponibilidade de meios operativos – navios, aeronaves e meios de Fuzileiros Navais – é uma variável que deve ser analisada com base no fator tempo. Em razão do limite da vida útil, 43 embarcações da Marinha do Brasil devem ser desativadas até 2028, o que corresponde a aproximadamente 40% dos meios operativos da Força. Essa expectativa pode sofrer variações de acordo com avaliações técnicas da estrutura e das condições operativas dos navios, sem alterar significativamente, contudo, o quadro geral desse cenário. A baixa de um meio sem a correspondente recomposição pode implicar à degradação de capacidades da Força Naval e sua prontidão para atender a diversas tarefas previstas, em particular aquelas voltadas à defesa da soberania, à segurança marítima, ao atendimento de tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário e ao apoio às ações do Estado, como calamidades públicas, assistência às populações ribeirinhas e combate a crimes transfronteiriços e ambientais“, disse Olsen ao jornal paulista.
Diante dessa situação crítica, o almirante propõe medidas como reduzir o número de militares de carreira em troca de temporários e realizar concursos para preencher vagas civis, visando a redução de custos com pessoal. O comandante ressalta a importância de buscar a normalização das relações com o Poder Civil, além do esforço em obter recursos para projetos estratégicos da Marinha.
“Comparações com a conjuntura de outros países, principalmente, em termos orçamentários, requerem cuidado para terem validade. Ressalta-se que, desde 2017, a Marinha adota uma política gradual de redução do seu efetivo, bem como um processo de substituição de militares de carreira por temporários. A partir de 2019, a reestruturação da carreira dos militares das Forças Armadas foi definida. Destaco que, sob o viés dos princípios da boa gestão, a Marinha destina 70% do pessoal e da estrutura organizacional da Força para a atividade fim. Os outros 30% são empregados em atividades administrativas e de apoio, pessoal, material, ciência, tecnologia e inovação“, explicou o almirante.
Em relação às embarcações que serão desativadas até 2028, a Marinha espera aposentar seis navios da Esquadra, incluindo três fragatas, dois submarinos e um navio de desembarque de força anfíbia. Além disso, estão previstas a desativação de 29 navios distritais, como navios-patrulha e navios-patrulha fluviais, três navios-varredores, três navios de assistência hospitalar, três avisos de instrução e 13 navios empregados em atividades hidroceanográficas.
Segundo o militar, os investimentos necessários para repor essas embarcações são significativos. Cada fragata da classe Tamandaré tem um custo de cerca de R$ 2,5 bilhões, enquanto cada submarino da classe Riachuelo custa aproximadamente R$ 3,5 bilhões. O navio-patrulha Mangaratiba tem um custo estimado de R$ 200 milhões. Já o navio hospital Anna Nery foi adquirido por R$ 14,5 milhões. O navio polar Almirante Saldanha recebeu investimentos da ordem de R$ 740 milhões. Os navios-patrulha de 500 toneladas têm um custo aproximado de R$ 250 milhões cada, enquanto o navio polar tem um custo de R$ 700 milhões. Esses valores incluem sobressalentes, transferência de tecnologia, dispositivos de treinamento e equipamentos especiais.
FONTE: O Antagonista
Que vergonha! São anos de má gestão pelo almirantado. Uma força absurdamente inchada de homens para poucos navios. Vede o número de dentistas que a MB tem. Isso pq dispomos dos maiores orçamentos de defesa do mundo. Indiscutivelmente a pior força no quesito gestão.
__________ Vá estudar geografia para aprender e conhecer as dimensões do Brasil e a complexidade de vigilância e defesa…
EDITADO. DEBATA OS ARGUMENTOS SEM ATACAR AS PESSOAS.
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80 mil homens “embarcados” em terra sem navios!!! apenas isso.
João,
Só uma observação: o efetivo é excessivo, mas está abaixo de 80 mil já faz algum tempo, e caindo ano a ano.
Tem matérias aqui sobre isso.
Prezado
Esse João aí tá varado
Vocês dois que são “Joões” que se entendam…
A galera não se informa aí passa essa vergonha no débito.
Estes são os números de abril de 2022, segundo reportagem aqui deste site
Ativos: 74.868
Inativos: 92.808
Não muda em nada conceitualmente os 80.000 que são a referência
É muita passação de pano de alguns aqui pela MB.
Um verdadeiro cabide de empregos.
Caro. Segundo o Portal da Transparência, hoje a MB tem 76.349 servidores efetivos, 706 cargos comissionados ocupados por servidores, 24 cargos comissionados ocupados por não-servidores e 228 outros vínculos.
O orçamento do Ministério da Defesa pode enganar um pouco se não analisar com atenção, a força que recebe a maior parcela é o EB, o orçamento da MB esse ano atual previsto é da ordem de 33 bilhões de reais o que dá um orçamento aproximado de 6,5 bilhões de dólares, apenas o programa das Tamandaré fica entre 1,8 a 2 bilhões de dólares, com um valor assim o EB consegue mobiliar 1 regimento de carros de combate completamente com 54 Leopards 2A7. O problema da MB é que os equipamentos para sua reequipagem são muito mais caros do… Read more »
Ministério da Defesa é um grande INSS, a Defesa do bolso e do contingente vem em primeiro lugar. Mais da metade do orçamento é tomado com aposentadorias. Uma grande vergonha tamanha má gestão.
30/10/23 – segunda feira, btarde, Paulo, será que dando essas informações a MB, não esteja vendo se consegue alguns meios disponiveis de prateleira para comprar?? A alguns anos se fala que a SAAB possuem 2 barcos caça minas disponiveis para venda. Um trecho da entrevista fala….. meios que são retirados de operação, não estão sendo substituidos, vamos aguardar o tempo dira.
Gestão política, basta ficar em uma fila de pão para saber que “não temos inimigos!” Será que a Sociedade quer investir nas FFAA? Defesa não rende votos!!!
Aqueles 200 milhões de dólares gasto com 4 aviões turbo tracher do deserto que ate hoje não foi entregue ficou para história da marinha de dinheiro jogado no lixo.
A marinha deixou de comprar 2 navios caça minas sueco por 200 milhões de dólares para comprar aviões.
Hoje a marinha não tem os navios caça minas suecos e não tem os aviões do deserto.
Uma coisa de errado não ta certo na marinha.
O corte de verbas compromete a segurança do pais? kkkkkk
Como assim?
Tinha segurança antes?
Eu acho que o corte de verbas só oficializa o que já era uma realidade que dura ja tem uns 30 anos…
Ha alguns anos, fiz uma estimativa do que poderia ser o tamanho da MB para 1, navegar todos os navios de seu inventário ao mesmo tempo. 2. manter a administração da força, 3. manter os atuais meios de manutenção. 4 manter uma divisão de fuzileiros em condições de emprego imediato. 5 manter os atuais meios de ensino, pesquisa e saúda.
Cheguei a 50 mil (arredondando para cima). Hoje são 76 mil.
Continuando assim teremos que voltar às caravelas. O vento é de graça (ainda).
Melhor não.
É capaz da MB abrir concursos a torto e a direito pro pessoal dos remos e das velas…
Se diz para voltar a aqueles tempos, então basta pegar os presos dos presídios e colocar os caras para fazer isso.
Era assim que os portugas faziam na época.
Não sei porque tantos negativos no seu comentário, não foi má ideia kk
Deveria virar logo uma guarda costeira.
Se não tinha dinheiro antes,agora é que não vai ter mesmo;pois as prioridades desse desgoverno são outras e a defesa do país não é uma delas,fora a falta de dinheiro,o que se vislumbra no horizonte não é nada para o Brasil(economicamente falando).
Fonte: minha cabeça.
P.s: quem comprou as últimas unidades em compras de “oportunidade” e o programa de novos submarinos? Dá uma olhadinha no PIB desse ano também. Aproveita e fique surpreso.
AVISO DOS EDITORES: NÃO USE O ESPAÇO PARA PROSELITISMO POLÍTICO.
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PIB? COmpras de oportunidade do orçamento da MB? _____________A realidade dura e crua já está batendo na porta,números mentirosos não vão segurar a verdade ,só espero não virarmos a Argentina.
EDITADO. NÃO USE O ESPAÇO PARA PROSELITISMO POLÍTICO.
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Teremos de usar as canoas feitas pelos índios na Amazônia!
Olá. Temos enfim, uma estimativa do valor de cada Scorpene da MB. US$ 700 milhões.
A Turquia contratou 6 Type 214 com AIP por 2,5 bilhões de Euros, com transferência de tecnologia e construção local. Nós contratamos um empréstimo de 8,5 bilhões de Euros por 4 Scorpene sem AIP, com transferência de tecnologia e construção local, um estaleiro, uma base e um casco de submarino nuclear. Fora o investimento próprio do Governo Federal, para além do empréstimo. Creio que se tivéssemos seguido o caminho que eles seguiram poderíamos realmente ter condições de desenvolver uma indústria naval de submarinos, o que a Turquia e a Coréia do Sul estão fazendo. Mas a nossa opção nos levará… Read more »
Não compare Turquia e Coreia do Sul. A CS tem uma industria de defesa bem maior e mais avançada.
Mas ambos estão desenvolvendo programas de construção de submarinos a partir do Type 214. A CS está bem avançada e já projeta submarinos e constrói submarinos próprios. https://en.m.wikipedia.org/wiki/KSS-III_submarine
A Turquia está no início, mas também tem o objetivo de desenvolver projetos próprios até meados da década de 30.
Em ambos programas um ponto relevante é a construção contínua, como forma de gerar atividade permanente para o desenvolvimento da indústria.
O maior problema, a meu ver, é o discurso vazio.
Quando houve a construção da classe do Tamoio, o objetivo era adquirir conhecimento para projetar, construir e manutenir os submarinos. Eis que, vinte anos depois, a demagogia em torno da classe Riachuelo foi exatamente a mesma, ou seja, adquirir condições de projetar e construir…
O que foi feito com o conhecimento anterior adquirido?
Tomara que venham mais scorpene além de mais navios MEKO de diferentes modelos pois a MB está precisando urgente.
Acho improvável que a MB contrate novos Scorpenes. Ela recentemente deu baixa em dois submarinos convencionais e na entrevista, o Alm. Olsen menciona que outros dois Tupis vão dar baixa. Assim, a MB continuará operando 5 submarinos convencionais, como vem fazendo há décadas. Agora serão 4 Scorpenes e o Tikuna.
Não sei de onde seria o segundo submarino classe Tupi a ser desativado, visto que dos 4 que a MB possuía, 3 já foram baixados, restando apenas o Tupi em operação atualmente.
https://www.naval.com.br/blog/2023/02/22/marinha-aposenta-submarino-timbira-apos-quase-tres-decadas/
https://www.naval.com.br/blog/2023/08/11/g1-marinha-desativa-o-submarino-tapajo-lancado-na-decada-de-1990/
https://www.naval.com.br/blog/2023/09/14/marinha-desativa-o-submarino-tamoio-s31-primeiro-construido-no-brasil/
Só se eles pretendem desativar o tikuna também até 2028
É a única explicação.
Sim só resta o Tupi dessa classe,houve notícias de ampliar o estaleiro e adquirir o segundo lote junto a construção dos navios patrulha de 500 toneladas em Itaguaí junto ao interesse de Marrocos na classe Riachuelo. A MB deve sim estar negociando outros lotes.
“Com a necessidade de aposentar 40% de suas embarcações nos próximos cinco anos, as costas brasileiras ficarão vulneráveis a ameaças de potências estrangeiras.”
Acho que essa frase da matéria não reflete a gravidade do problema. O correto seria:
Com a necessidade de aposentar 40% do pouco que restou de suas embarcações nos próximos cinco anos, as costas brasileiras já estão vulneráveis a ameaças de potências estrangeiras e tendem a ficar ainda mais desprotegidas.
Vergonhoso …
A MB vai deixar de ser uma força inútil para ser tornar uma força inexistente, é bom que assim libera recursos pro EB e pra FAB que são minimamente organizadas.
tem que cortar muito mais, tá pouco.
A matéria dá a entender que se algo não for feito, logo teremos nossas águas vulneráveis por falta de meios, quando na verdade já estamos igual arame liso há MUITOS anos…
Nem precisa de simulação em software ou jogo de guerra pra saber que a Royal Navy ou a Marina Militare fariam a festa aqui caso fossem inimigos; e são forças de países com territórios minúsculos quando comparadas ao Brasil.
Existe um motivo para a MB estar do jeito que está e a culpa maior, dessa vez, não é da classe política…
“Royal Navy ou a Marina Militare fariam a festa aqui caso fossem inimigos; e são forças de países com territórios minúsculos quando comparadas ao Brasil. Existe um motivo para a MB estar do jeito que está e a culpa maior, dessa vez, não é da classe política…” . ahh pronto.. chegou a conspiração.. mais uma vez o espantalho favorito da justificativa pro brasil ser um país fracassado é: “mentes maquiavélicas estrangerias conspiram pra atrasar o brasil” . As FA não tão sucateadas pq a classe política E a população não tem a mínima ideia de pra que serve as FA;… Read more »
Acho que você interpretou errado, bem errado o que escrevi. Pensei que tivesse ficado claro que a culpa é exclusivamente dos tomadores de decisão da Marinha do Brasil, ou seja, o almirantado.
Os franceses estão vendendo cooperação na produção de um submarino nuclear para o Brasil, se nos vissem como potencial inimigo nunca fariam isso.
“Com a necessidade de aposentar 40% de suas embarcações nos próximos cinco anos, as costas brasileiras ficarão vulneráveis a ameaças de potências estrangeiras.”
Esta parte é para rir… Como se já não estivessem vulneráveis.
Alguem lembra daquele navio russo de inteligência que veio pra nossos mares a uns anos atrás, que sumiu por dias, não sendo localizado nem pela MB e nem pela FAB, e só foi descoberto quando estava “as portas” da Baia de Guanabara?
E este é apenas um exemplo… Fora os que jamais chegaremos a conhecer.
Eu não quero nem pensar na quantidade de navios pesqueiros ilegais que pintam e bordam por aqui, e jamais saberemos…
Ou a quantidade de navios que desovam todo tipo de lixo tóxico e industrial em nossas águas, e que tambem jamais saberemos…
Sem contar os milhares de navios estrangeiros pescando em nosso mar territorial, sem serem incomodados.
Meu amigo, passe um noite num ponto estratégico da Baía da Ilha Grande para ver o que é costa vulnerável.
Eu adoro esse tipo de matéria, porque automaticamente eu me lembro de matérias como essa:
https://www.naval.com.br/blog/2023/09/02/orcamento-para-a-defesa-preve-aumento-de-r-26-bilhoes-com-pensoes-e-salarios-e-queda-de-investimentos-na-marinha/#:~:text=Em%20compara%C3%A7%C3%A3o%20com%20a%20dota%C3%A7%C3%A3o,R%24%202%2C1%20bi.
Mas claro, a culpa é do governo e civis, que não dão 2% do PIB pra Defesa, é claro…
Almirante reclamando de falta de verba e chorando isso no Senado é igual show do Roberto Carlos em final de ano, já é tradição anual.
Falando nisso, a Força que reclama de falta de verba pra tudo é a MESMA marinha que INSISTE em gastar grana em coisas absurdas, como aquela meia dúzia de A-4 com bomba burra sem valor militar NENHUM, e que torrou Deus sabe quanta grana do contribuinte no São Paulo, né?
Entendí…
Pra não me xingarem e dizerem que estou sendo parcial, sim, a culpa não é EXCLUSIVA da MB. Todos sabemos que o GF tem a mania de tesourar verbas da Defesa constantemente. Mas não muda o fato de que A MAIOR parte da culpa é SIM da (má) gestão da MB, ou da falta dela. Ora, seria pertinente perguntar ao atual almirante o quê seus colegas, que ocuparam seu cargo anteriormente nos últimos 15 ou 20 anos, fizeram pra alterar isso. Por qual motivo eles não tiveram capacidade de “colocar na água” UM “simples” navio patrulha de 500 toneladas. Por… Read more »
Navios Patrulha Macaé, Macau e Maracanã: somos uma piada?
Se quer tanto que a marinha assuma a patrulha marítima, porque não faz uma requisição para alterar o decreto de 1995 que deu autorização a MB operar exclusivamente aeronaves de asa fixa embarcadas, aeronaves sem capacidade de operar embarcadas não podem ser operadas pela MB.
“ Navios Patrulha Macaé, Macau e Maracanã: somos uma piada?”
Tu acha que todo o imbróglio desses 3 navios, que deveriam ser em número bem maior, são um bom exemplo? E a classe não será levada adiante, visto que a intenção é construir navios projetados aqui. A MB anda em círculos…
Olhando pra situação atual da MB se desfazendo em frangalhos, começo a pensar que era melhor ter abortado o submarino nuclear, o problema são os bilhões já gastos em décadas, olhem ANGRA III até hoje não concluída.
A situaçao orçamentária da MB tem problemas a despeito do SBN, não por causa dele. O maior problema são os gastos previdenciários, incluindo um elevado número de pensionistas. O MinDef tem mais inativos que ativos. O MinDef é o ministério que tem mais pensionistas. O ProSub custou para a MB cerca de R$ 1,5 bilhão por ano entre 2009 e 2014. A partir de 2015 até 2018 foram gastos cerca de R$ 600 milhões por ano. Entre 2019 e 2022 foram gastos cerca de R$ 300 milhões. Não faz sentido achar que estes gastos são responsáveis pelos problemas da MB.… Read more »
A MB recebeu dezenas de bilhões de reais em investimentos ao longo das últimas duas décadas. . O direcionamento de gastos desempenhado no PROSUB causou o sucateamento existente. . E a situação vai piorar de forma significativa, já que o PROSUB, para ter sentido, tem de ser contínuo. Novos submarinos tem de ser adquiridos. Como vão comprar novos e caríssimos submarinos, tendo de comprar todo o restante de uma marinha que foi destruída no caminho? . “O ProSub custou para a MB cerca de R$ 1,5 bilhão por ano entre 2009 e 2014. A partir de 2015 até 2018 foram… Read more »
Então as verbas pedidas pelo almirante Olsen devem ser direcionados diretamente para adquirir mais submarinos e fragatas Tamandaré bem como outros meios navais dando continuidade a esses programas e aproveitar os estaleiros e o estaleiro que está construindo o novo navio de apoio antártico deve também ser reaproveitado para outros programas.
“ A situaçao orçamentária da MB tem problemas a despeito do SBN, não por causa dele.”
A questão de pessoal é o maior problema, mas por mais que tu negue insistentemente, o Prosub, em especial o subnuc, também são culpados em grande parte pelo estado moribundo da MB.
Deixando de lado se o charuto atômico foi ou não uma boa idéia, ele já passou do ponto de não retorno pro seu cancelamento ser viável.
Então, agora temos que seguir abraçados com ele ladeira abaixo ou ladeira acima, e que Deus nos ajude.
Mas como o Camargoer disse, com ou sem ele, não muda o estado de penúria da MB.
O PROSUB ainda vai nos custar mais de U$ 5 bilhões de dólares…
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Grande parte deste valor, é referente ao SSN e suas demandas de construção, infraestrutura própria e desenvolvimentos. Os SSK, bem como as instalações necessárias para sua construção e manutenção, estão com seus pagamentos bem encaminhados.
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O que U$ 5,0 bilhões de dólares poderiam comprar dos próprios franceses?
Muita coisa necessária!
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Este “ponto de não retorno” é uma desculpa pra lá de esfarrapada, perante a catastrófica situação do poder naval brasileiro.
Ok, mas a pergunta é:
O que fazer?
Injetar esses 5 bilhões de dólares pra terminar logo isso?
Suspender por tempo indefinido esse programa, e usar a grana pra outras coisas?
Cancelá-lo em definitivo?
Redefinir ( pela trigésima vez… ) o cronograma de entrega?
Segue-se com o PNM e trabalha-se em bancada, finalizando o sistema de propulsão. . O PROSUB é uma dívida. Romper, é danoso. Como a dívida já está feita, caberia desenvolver a renegociação dentro do portfólio de meios que os franceses têm e que atenderia nossas necessidades. . A grosso modo, é algo na linha da solução adotada com a helibras, onde trocaram H225 por H125… . Coloca-se dois SSK dentro da linha de produção, de forma bastante espaçada, para assegurar capacidades ao longo de uma década e o resto vira navio de superfície, que seria a próxima gordura a ser… Read more »
5 bi de doletas compra muita coisa…
“marinha que INSISTE em gastar grana em coisas absurdas, como aquela meia dúzia de A-4 com bomba burra sem valor militar NENHUM” Agradeça a insegurança jurídica no Brasil por essa ai. A MB tem zero segurança de que ela poderá operar asas fixas sem ter os aviões e o PA no futuro pq a FAB pode aloprar a qualquer hora por qualquer motivo pra brigar pelos 2 reais de orçamento. A MB tem sonho de que um dia ela vai ter o avião e o PA e ela precisa dos A4 pra ter o a justificativa quando esse dia chegar.… Read more »
Olha, por mais críticas que eu tenho as FA’s, eu tenho sérias dúvidas se a FAB faria, nessa altura do campeonato, a cretinice de ficar brigando com a MB por causa dessa meia-dúzia de A-4, e sobre quem tem/quem não tem o “direito” de operar asa fixa num “eventual” NaE.
Se bem que, em se tratando de Brasil, confesso que tudo é possível…
Eu acho até que mais que o A4 o maior desperdício de dinheiro da Marinha se chama Turbo Trader.
Discordo, acho que os A-4 são o maior ( mas longe de ser o único ) atual sorvedouro inútil de recursos da MB. Imagine: O custo de compra dos 12 A-4 do Kwait; O custo de modernizar 6; O custo de modernizar +1 pra substituir o que foi perdido em acidente; O custo em multas por atraso de pagamento pra Embraer fazer a modernização deles; O custo de mandar pilotos da MB treinarem nos EUA; Custo de hora/voo dessas aeronaves pra treinamento; Custo que a MB terá deles ao longo de sua vida útil; Custo de peças de reposição já… Read more »
Foram 23 A-4 comprados, e sua compra foi totalmente lógica pois eles iriam operar no NAeL Minas Gerias.
Esperar que soubessem da situação atual em 1997, é que não faz sentido, temos o privilégio de ver as consequências, mas naquela época só se os almirantes fossem oniscientes.
Esse foi um verdadeiro crime que foi cometido.
E que teve muito pouca repercussão.
Aumento de R$ 2,6 bi em pensões e salários é algo que está fora da competência do comandante da marinha e do almirantado. Existe algo chamado inflação e os salários possuem correções. O erro primário foi das forças armadas, quando governaram o país por 21 anos e ao devolverem o poder para os civis, resolveram manter o controle de suas próprias aposentadorias e organizaram um sistema de previdência militar “Muito Generoso” para o militar e sua família e completamente Falido no longo prazo. O militar inicia a carreira com cerca de 18 anos e após 30 anos de trabalho (sendo… Read more »
A Marinha tem que voltar os efetivos de 50.000 homens como era na década de 90 e com 90% de temporários e terceirizados,de no máximo 15 anos na ativa, depois vai para o INSS. A força aérea tem que voltar o seu efetivos para 50.000 homens como era na década de 90, com 90% de temporários e terceirizados, com tempo máximo de 15 anos, depois INSS. O exército pode manter um efetivo de 200.000 homens, sendo 90.000 conscritos 1 ano, o restante 90% temporários no máximo 15 anos, depois INSS. Se às forças armadas fizerem essas modificações hoje, daqui a… Read more »
Concordo em partes com redução dos efetivos, aumento da porcentagem de temporários, não acredito que 90% seja praticável, mas da para aumentar sim. Sobre orçamento em 2022 foi de R$ 122 bi. O dólar está R$ 5,06 então cerca de U$ 24 bi e não U$ 30. Segundo o SIPRI em 2022 os orçamentos militares foram os seguintes (U$ dólares americanos): 1) EUA = 876943,2 2) China = 291958,4 3) Rússia = 86373,1 4) Índia = 81363,2 5) Arábia Saudita = 75013,3 6) Reino Unido = 68462,6 7) Alemanha = 55759,7 8) França = 53638,7 9) Coreia do Sul =… Read more »
O Sipri contabiliza o sistema previdenciário nos gastos mitares mesmo que sejam pagos por outra fonte. Isso está bem explicado na metodologia adotada por eles
Não é bem assim. Eles dizem que aposentadorias e pensões fazem parte dos gastos com pessoal, como segue: This should include expenditure on: i. personnel, including: a. salaries of military and civil personnel; b. retirement pensions of military personnel, and; c. social services for personnel; Porém concluem que na prática Não é possível aplicar estas definições para Todos os países e que em muitos casos usam os dados fornecidos pelos próprios países. E ainda finalizam dizendo que os dados são melhor usados para comparar gastos de um determinado país ao longo dos anos em vez de comparar um país com… Read more »
Prezado, infelizmente sem chance nenhuma de aumentar os gastos militares de 120 bilhões de reais para mais de 200 bilhões de reais , 2% do PIB hoje. O Brasil não tem dinheiro, meta fiscal, lei de responsabilidade fiscal, etc.
Um aumento dos gastos militares assim hoje só se acontecer uma guerra.
Então só resta as forças armadas, principalmente a Marinha, fazer a sua parte, reduzir os efetivos e aposentadoria e pensão,etc.
24 bilhões de dólares é muito dinheiro para qualquer forças armadas do sul global. Tem que saber administrar esse dinheiro.
Não são U$ 24 bi. São U$ 12 bi.
Não tem como administrar dinheiro destinado a pagamento de aposentados.
E dos U$ 12 bi metade vau para pagamento do pessoal da Ativa.
Sobram U$ 6 bi para custeio e investimentos (aquisições). Nem isso sobra.
Isso é o que dá para administrar.
O pessoal da Ativa da para reduzir, mas também é um processo longo que leva anos, não tem como demitir funcionários públicos concursados.
Mudar os paradigmas e muito difícil. Ninguém quer sair da zona de conforto. Difícil concentrar essa situação.
Vários países da Otan estão dando esse passo. E na maioria é planejado um aumento ano a ano durante alguns ou vários anos. Por exemplo, hoje o Brasil investe 1,2% do PIB. Caso uma lei fosse aprovada em 2024 para o atingimento da meta de 2% do PIB em um prazo de 4 anos. Seria 0,2% de aumento ao ano. 1,4% em 2025 1,6% em 2026 1,8% em 2027 e 2,0% em 2028. Caso a equipe econômica não encontrasse espaço o período poderia ser maior, digamos até 2030. Dinheiro tem muito, basta o governo analisar o que deve ser prioridade.… Read more »
O que a Marinha, o Exército e a Força Aérea tem que fazer é solicitar que o pagamento das aposentadorias e pensões seja feito via Ministério da Previdência.
Em troca aceitam ficar com um orçamento de apenas 1% do PIB.
Em 20 anos nossas FFAA estariam entre as 10 melhores do mundo.
O problema é que daí acaba a farra das filhas de militares que são casadas “extra oficialmente”, tem família constituída e recebem como filhas solteiras.
Mas como não se mexe com as regalias do “alto comando das FFAA”, vamos empurrando com a barriga do jeito que dá, eternamente…
Deixando de lado se isso daria certo ou não ( particularmente, eu acho que, na atual situação de “tempo de contribuição” X “tempo de serviço” de militares em geral, isso ajudaria a quebrar ainda mais a Previdência, mas divago ) se algum governo pensasse em propôr isso, no segundo seguinte o Clube Militar estaria soltando “cartinha velada” de “ameaça a democracia” ou “estão esticando a corda”. Tô velho demais pra acreditar que os próprios militares se importam com o estado das instituições na qual eles fazem parte, que dirá acreditar que eles se importam com o país que eles “juram”… Read more »
Por mais que eu discorde de todas essas pensões e benefícios, o Clube Militar não estaria errado em protestar: O arcabouço jurídico brasileiro se baseia no direito adquirido e as leis só podem retroagir se for em benefício do réu. Não fui eu quem as fiz assim, eu discordo, mas não posso fazer nada além de cumprir essas leis. Então as filhas solteiras que possuem pensão continuarão tendo até morrer, se elas casaram mesmo que informalmente e não foram denunciadas a culpa é da incompetência da fiscalização, e quem tem aposentadorias e pensões acima da realidade as tem por direito… Read more »
Caro. O único modo disso ser feito seria se as forças armadas passassem a contratar os militares por CLT, mas dai eles deixariam de ser militares. Segundo os dados do Portal da Transparência, o MinDef é o ministério com maior número de pensionistas. Além disso, é o único órgão federal que paga mais para o pessoal inativo que pessoal ativo. Há algo de miuto errado
Isso já acabou no ano 2000. De lá pra cá não tem mais filha de militar com direito a receber pensão.
Porém as que já estavam recebendo, continuarão recebendo até a morte. É o tal do direito adquirido.
Sua discussão é válida, mas é muito “cômodo” botar a maior parte na culpa dos civis. Mesmo com os militares finalmente ( embora bem tardiamente e a conta-gotas ) estarem reduzindo seus quadros, isso apenas alivia um problema maior: https://www.naval.com.br/blog/2022/12/16/quantitativo-de-pessoal-da-marinha-do-brasil-2022/ “Segundo a tabela, em abril de 2022 eram 74.868 militares na ativa, 92.808 inativos e 65.288 beneficiários de pensão. A MB tinha 10 almirantes de esquadra, 33 vice-almirantes e 73 contra-almirantes. A título de comparação, a Marinha dos EUA tem 9 almirantes e o mesmo número de vice-almirantes” Essa quantidade de almirantes e vice-almirantes, totalmente discrepante com o n° de… Read more »
O problema de nossas forças armadas não são 30 ou 50 almirantes ou 100 generais. Melhorias podem ser implementadas, melhorias de gestão, etc. Mas este tipo de melhoria não soluciona o maior problema.
A falta de dinheiro para investimentos só pode ser solucionada no curto prazo com um aumento do orçamento militar, idealmente para 2% do PIB.
E com novas reformas da previdência militar e reduções maiores no número de efetivo, somente surtem efeito no Longo prazo.
O Brasil NÃO TEM capacidade financeira pra “simplesmente” dar 2% do PIB pra militar sem tesourar outros lugares. Não há uma porcentagem do PIB dando bobeira na gaveta de alguém, sem uso, pra isso.
Além do mais, injetar 2% do PIB pra Defesa com essa atual estrutura inchada e ineficiente das 3 FA’s seria o mesmo que remendar ainda mais um cano todo furado e já remendado.
No dia em que as FA’s fizerem reformas profundas em suas instituições visando eficiência, doa a quem doer, a gente pode pensar em dar 2% do PIB pra eles…
E vou além: Sabe o que aconteceria se o governo de hoje para amanhã aumentasse a verba da defesa para 2% do PIB numa canetada? Isso aí, concursos e aumentos de soldos.
Dê HOJE 2% do PIB pra Defesa.
Amanhã, teremos mais almirantes, brigadeiros, coronéis e generais do que toda a OTAN, China e Russia juntos.
Parece exagero meu? Quer mesmo “pagar pra ver”?
Se vocês acham MESMO que, injetando 2% do PIB pra eles, isso se transformaria em 120 Gripens, 4 subnuc’s ou 300 Leopard 2A7, então vocês nasceram ontem…
Caro Willber e Fernando.
As forças armadas não podem aumentar seus efetivos sem uma Lei que dê respaldo. Eles também não podem aumentar os próprios salários.
Caso o poder político decida que o Brasil investirá 2% do PIB e com isso se transformará em uma potência militar, pois terá dinheiro para aquisições de equipamentos novos e modernos, nenhum comandante de força poderá “desviar” esses recursos para aumentar o efetivo ou aumentar os salários.
Caso uma lei fosse aprovada existiria um período de anos para se atingir os 2% do PIB como orçamento militar mínimo. Alguns países da Otan fizeram e outros estão fazendo isso. O Lula prometeu em uma entrevista de Julho na CNN que vai aumentar o orçamento militar em 0,2% do PIB para o ano que vem. Na matéria é dito que o Brasil investe 1,3% do PIB e que em 2024 passaria para 1,5%. Caso ele cumpra a promessa, já ficaremos mais próximo. Poderia ser um aumento de 0,2 ao ano até chegarmos em 2%, o que levaria cerca de… Read more »
Para surpresa de zero pessoas. Vi esse filme passar no cine FHC: projetos finalísticos tinham suas verbas cortadas. Já foi cantada a bola de 2024: não haverá verbas, ou seja, marinha no porto até cobrarem IPTU, construções atrasadas ou canceladas, esqueça submarine ou fragate ou corvete. __________
EDITADO. NÃO USE O ESPAÇO PARA PROSELITISMO POLÍTICO.
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Estão no buraco que cavaram. Simples. Péssima gestão! E ainda querem submarino nuclear. E um só. Será só para torrar ainda mais o dinheiro.
O último que se importou com forças armadas foi Pedro II. Da República para cá foi só ladeira abaixo. Hoje, pela esquerda desse país o Brasil não necessitaria de forças armadas porque existe a ONU. Pela direita, o Brasil também tem pólvora (risos). Seu Zé, que pega dois ônibus e metrô para ir ao trabalho, não entende porque a MB precisa de bilhões e bilhões para construir um submarino nuclear se a rua dele não tem, sequer, esgoto. O governo promete mais verba e acalma o meio com aumento de soldo, a mídia mostra o problema e faz de conta… Read more »
Apenas um complemento ao seu comentário, podemos adicionar o Barão de Rio Branco, como tendo se importado com a Marinha, ele deu forte apoio para a execução do programa naval de 1906, pois via que uma marinha forte ajudaria a dar mais voz para a diplomacia brasileira perante as grandes nações.
Wilson Look, o Barão do Rio Branco foi uns dos últimos estadistas que o Brasil Império produziu. Depois com a República, não se viu homem nenhum com visão de estado nesse país. E por favor, não é questão de monarquia x República, infelizmente é a realidade. A República nunca teve visão de estado pro país. Este é o resultado da falta de visão de estado que este país não tem desde a muito tempo.
AVISO DOS EDITORES: NÃO USE O ESPAÇO PARA PROSELITISMO POLÍTICO.
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/
Com todo o respeito aos editores, não estou fazendo proselitismo político, tão somente comentando algo a cerca da matéria publicada, que tem coisas e fatos acercadas ao tema, logo não tem como discorrer sem situar. Tivesse feito proselitismo, estaria propagandeando assuntos a cerca de política, religião ou outra coisa que fuja ao tema central discutido. Apenas pontuei que isso é resultado da falta de visão de estado que vem ocorrendo desde a muito tempo. Uma marinha forte e bem equipada reflete aquilo que o país visa no espaço geográfico e político onde atua. Falta isso ao Brasil hoje.
Exatamente.
Faço do seu meu comentário.
“não é questão de monarquia x República”
imediatamente procede pra fazer um chororo de monarquista
Henrique não sou monarquista. Não tenho nada contra. Cada um tem a sua liberdade de se expressar com suas visões, desde que da forma adequada e respeituosa é claro. Apenas situei que a questão da falta de investimento na marinha é algo que vem desde o início da República. E é fato que no governo imperial ela era melhor aparelhada, isso dando as devidas proporções da época claro. Naquela época, o governo tinha uma visão geoestratégica, hoje não tem e nunca teve nos regimes da República.
A Marinha do Brasil era a quarta maior do mundo nesse período.
Isso é um fato, não uma suposição.
Mas as pessoas não entendem a questão do interesse em investir em forças armadas nesse período e durante a República.
Não era, isso não passa de “mito” perpetuado justamente pelos que defendem a monarquia.
O máximo que ela teria sido, pelo que já li, foi ser a 6ª maior em bocas de fogo em 1870, e apenas por alguns meses devido a idade de muitos dos canhões utilizados.
Parto do seguinte: se tivesse sido tudo o que alardeiam em algum livro, revista que tenho ou li haveria ao menos um paragrafo sobre o assunto. . Não é que a monarquia não valorizasse a marinha, apenas não houve sustentação assim como a República que encomendou um grande número de navios incluindo 2 encouraçados de último tipo que ficou conhecida como a Esquadra de 1910 também não levou adiante uma série de ideias. . Da mesma forma que a “Guerra Civil” nos EUA (1861-1865) impulsionou o exército e a marinha o mesmo ocorreu durante a Guerra do Paraguai (1864-1870) para… Read more »
Eu não lembro de cabeça a edição onde encontrei essa afirmação, mas lembro que foi uma matéria da Revista Marítima Brasileira, em que em um ponto menciona que no fim da guerra do Paraguai, a marinha do Brasil seria um numero de canhões suficiente para coloca-la como a 6ª maior nesse ponto, nada sobre numero de navios ou tonelagem, só numero de canhões e menciona que uns 6 meses depois já estava fora do top 10, pois muitos canhões eram muito antigos e não serviam mais.
Isso é um mito, nunca foi um fato.
Sugestão pro Poder naval:
Escrever matérias ou publicar matérias, vídeos etc da marinha brasileira, antes, durante e depois da guerra do Paraguai. Inclusive se possível falar da frota de Solano Lopes. abraços
Temos várias matérias publicadas sobre esse assunto, algumas divulgando também artigos acadêmicos de minha autoria e de outros pesquisadores. Você pode encontrar facilmente com palavras-chave no campo busca do blog.
A maior batalha naval travada pela Marinha do Brasil e relembrada como data magna da marinha é a Batalha do Riachuelo. Uma batalha fluvial.
Mesmo no Brasil Imperial a Marinha não tinha lá grandes coisas haja visto que o Paraguai dominou os rios da região até que a Marinha finalmente arrumou meios para tirá-los de lá e os meios oceânicos de que ela dispunha nunca foram grande coisa. Há diversas discussões dessa aqui no PN onde se vê que a Marinha do Brasil ter sido a quarta maior do mundo no Brasil Império é mito.
Boa Noite Fernando Vieira, tudo bem? Sim. É verdade que não não era a quarta maior e que existia de fato várias lacunas. Ainda assim é inegável que era uma força que tinha bastante atenção do governo.
A marinha se concentrou mais em fragatas na maior parte do período imperial, um pouco parecido com os EUA da época.
O único meio da marinha que se destacou internacionalmente, acabou sendo o Riachuelo, apenas pelo fato de que em 1883 nenhuma marinha no continente americano tinha algum meio superior a ele, o que mudaria nos anos seguinte.
“haja visto que o Paraguai dominou os rios da região até que a Marinha finalmente arrumou meios para tirá-los de lá”
De onde você tirou isso?
No começo da guerra as tropas de Solano Lopez invadiram o Mato Grosso e a região da tríplice fronteira. Os rios dali são importantes meios para uma operação militar, até porque precisam ser atravessados para invadir os outros países.
Suponho que o Paraguai tenha naquele momento estabelecido o domínio dos rios da região. Pode ser que seja porque a Marinha não estava lá e chegou apenas após o início dos conflitos. Daí que eu tirei essa informação, mas como você vê eu não tenho tanto conhecimento assim e se estou errado, será um prazer ser corrigido.
O domínio dos rios por navios paraguaios foi mínimo, em tempo e principalmente em espaço. Eles dominaram o rio Paraguai por mais tempo, isso sim, com suas fortalezas nas margens, mas não com sua frota, que era muito pequena para estabelecer qualquer domínio real sobre os rios da região, mesmo em trechos pequenos. Essa frota paraguaia foi rapidamente bloqueada pela brasileira, que já estava na foz do Prata antes da guerra iniciar (estando assim os paraguaios impossibilitados de receber reforços para essa frota). E logo depois foi quase toda destruída na Batalha do Riachuelo, ainda na fase inicial do conflito,… Read more »
obrigado.
Fernando, eu ainda acrescento que a Batalha do Riachuelo sequer foi decidida pela artilharia embarcada, mas pela infração sistemática às regras do RIPEAM.
Sobre a nostalgia dos tempos imperiais, há uma narrativa muito floreada sobre o que seria o Brasil naquela época, fechando os olhos para o fato de que éramos uma economia agroexportadora, baseada na mão de obra escravizada, a indicar baixíssima produtividade de tal força de trabalho.
… elevado analfabetismo, sistema de saúde essencialmente inexistente, baixa expectativa de vida, elevada mortalidade infantil, sistema político censitário e excludente..
Claudio também não sou monarquista e nada contra também a não ser quando se quer passar a imagem de que a marinha brasileira foi a terceira ou quinta maior na época e coisas assim e tudo que já li a sério sobre a marinha da época vai contra ter sido melhor aparelhada. . Alguns citam “ad eternum” o “Riachuelo” da década de 1880 por exemplo, mas, teve também os 2 encouraçados de 1910 coisa que a França na época não tinha nada parecido mas no geral a marinha francesa era bem superior pelo “conjunto da obra”. . Minha opinião tem… Read more »
Bom a Esquadra de Evoluções, basicamente era o elemento com os meios modernos da marinha no final do império, e acredito que eles podem servir de parâmetro sobre a capacidade da marinha frente outras da época.
A Esquadra de Evoluções foi uma reunião de navios heterogêneos, e durou pouco tempo enquanto organização, ainda que tenha sido uma iniciativa positiva. Mas era um conjunto de menos de uma dúzia de navios, pouco capazes de operarem em conjunto, com três ou quatro mais modernos. O auge do poder da Marinha no Império, regionalmente, foi entre as décadas de 1850 e 1870, quando realizou intervenções bem-sucedidas no Prata e se impôs na Guerra do Paraguai, com grande progresso técnico. Daí pra frente as aquisições pontuais de encouraçados ajudaram a manter algum poder frente às armadas da Argentina e do… Read more »
Caro. Com a independência, o governo Imperial priorizou a Guarda Nacional, que era uma milícia de comando descentralizado, ao invés de um exército profissional, visto a ausência de oficiais brasileiros para ocupar postos de comando, inclusive na marinha. Como manter um exército regular e profissional era (e continua sendo) muito caro, o governo imperial escolheu a Guarda Nacional, muito mais barata, que ainda servia de força militar de estabilização política interna e garantia o apoio político das lideranças locais. Além disso, a Guarda Nacional, na qual as posições de comando eram ocupados segundo a renda, serviam também para caças escravos… Read more »
Apenas uma observação, a guarda nacional, só foi criada durante a regência, no primeiro reinado o exército chegou a ter um máximo de 32 mil soldados(entre brasileiros e mercenários europeus), mas tinham os problemas de falta de oficiais relatado, a marinha apesar de inicialmente ter falta de oficiais, a vinda do almirante Cochrane e de outros oficiais com ele aliviou essa demanda, e muitos brasileiros sobre seu comando acabaram ascendendo a oficiais, o que permitiu que a marinha tivesse um grau de profissionalismo maior que o exército. Outro detalhe, em 1864, o exército já dispunha de armas minié, o problema… Read more »
É só dar um freio nos concursos com umas 2 mil vagas ao ano, que a situação melhora.
Deadeye,
Isso já vem sendo feito e é até mencionado no texto da notícia.
E tem matérias aqui sobre isso também.
O problema é que leva tempo demais pra gerar resultado.
Sim. Só que deviam ter feito isso em 2010 não em 2018. MB não soube se planejar .
Em 2010 ainda esperavam pelo Prosuper. As esperanças começaram a ir pro ralo em 2012. Era nesse ano que deveriam ter começado a redução.
Reduzir pessoal é simples. As forças armadas não tem gestão de pessoal.
cancelem por 15 anos o serviço militar obrigatório, acabem com concursos pelo mesmo período.
Comprem navios e outros meios de prateleira, o custo da aquisição cai muito.
Olá Marcus. São cerca de 90 mil jovens convocados anualmente para o serviço militar obrigatório ao custo da ordem de R$ 1 bilhão por ano, sem qualquer peso nos gastos previdenciários. Isso é menos de 1% do orçamento do MinDef.
o maior gasto do MinDef é a previdência do pessoal de carreira.
O maior problema das forças em relação ao orçamento é que 50% é gasto com aposentados e pensionistas. E não se pode alterar a lei do “Direito Adquirido”, é inconstitucional. Então as 2 únicas soluções de Curto Prazo, seria o assassinato em massa de todos os aposentados e pensionistas ou o Aumento do Orçamento Militar. É óbvio que a 1a opção é absurda e apenas uma brincadeira. Então não tem como resolver o problema no curto prazo, sem o aumento do orçamento. Pode até reduzir o Efetivo, melhorar gestão, etc, ainda assim terá um “monstro” para pagar de mais de… Read more »
Caro. Todo militar deveria se aposentar no limite do INSS, como acontece com os servidores federais civis do poder executivo.
Acho que muitos servidores civis aposentam com 100% do salário.
Auditores Fiscais da Receita, do ministério do trabalho, por exemplo.
No Banco do Brasil existe a PREVI. Os funcionários que querem aposentar com 100% do salário, contribuem um pouco mais para a PREVI, quando aposentam, recebem o teto do INSS + a diferença da PREVI.
Algo semelhante poderia ser criado para os militares de carreira, um Fundo de Aposentadoria Complementar. Quem quiser, contribui mais e terá uma aposentadoria maior.
São duas coisas diferentes. Os funcionários das empresas estatais são registrados pela CLT, ainda que o ingresso seja por concurso. Assim, todos eles se aposentam no teto do INSS ou abaixo dele, como determina a lei. Qualquer pessoa pode ingressar em um plano de previdência privada ou complementar. mesmo quem não tem emprego formal. Já os servidores com estabilidade possuem um regime previdenciário separado porque o INSS administra o regime de CLT. O servidor com estabilidade tem uma contribuição maior que o CLT, não possui FGTS e a sua previdência é paga pelo próprio órgão no qual ele ou ela… Read more »
É o que todos defendem, porém o lobby dos militares não deixam essas reformas passarem. E agora, está na moda entre os mais jovens, a procurarem a carreira militar apenas por questões financeiras. Enquanto um analista de tribunal que ganha 15 mil, recolhe sob os 15 mil, e na aposentadoria vai receber apenas os 7.7 mil do teto do INSS.
Vejo uma excelente oportunidade para reativar a indústria naval com participação de parceiros internacionais e desenvolvimento de novos conceitos e práticas tecnológicas. Mas tem que ter vontade, estratégia e, claro, investimento.
Nada de Pânico!
Pois em pouco mais de uma década a MB terá seu tão sonhado SubNuc e aí, miraculosamente, todos seus problemas estarão resolvidos .
Neste universo paralelo onde a MB vive, tudo é possível, tudo é aceitável (A12, S2, A4, etc, etc,etc). Depois, é só botar a culpa no contingenciamento, que tá tudo resolvido.
E ainda há “entendidos” por aqui com o displante de repreender os outros por mencionar a necessidade de compras de oportunidade. Está aí, para todo mundo ver, o real estado da MB.
Lastimável
Já está mais do que na hora da marinha cortar pessoal e usar o dinheiro para acelerar os projetos em andamento como mais fragatas Tamandaré,submarinos Riachuelo,agilizar os navios patrulha de 500 toneladas e adquirir mais meios como classe Amazonas e navios anti minas.
Em dólares o orçamento previsto para a marinha esse ano é de aproximadamente 6,5 bilhões de dólares, mesmo a extinção total de todos os gastos com inativos, o que deixaria os gastos com pessoal abaixo dos 50%, não permitiria fazer tudo isso que se propõem.
Nesse cenário o orçamento da marinha só seria capaz de sustentar 1 programa do porte do programa das fragatas Tamandaré por vez.
Algum colega poderia esclarecer qual a necessidade, real, de termos uma estrutura de “fuzileiros navais” (tropas, armamentos, meios, etc) ?
Não parece fazer sentido investir em outras áreas para garantir a segurança nacional?
(prioridades são prioridades)
FN’s são totalmente necessários pro Brasil, já que eles são de elite e de pronto emprego.
O que se deve questionar é o PORQUÊ de termos 15.000 FN’s…
Estas tropas deveriam ser do EB. Não temos necessidade de ter fuzileiros na Marinha.
Caro. Tanto faz ter uma divisão de fuzileiros na MB ou no EB. Poderia até ser uma divisão independente ligada diretamente ao MinDef. Podia ser pendurada até na FAB. Tanto faz. O que importa é ter uma divisão de força com capacidade anfíbia e característica expedicionária para pronto emprego.
O GF deixou um verdadeiro oco no orçamento da Marinha deste ano.
Caro Jailson Mendes, você, mais do que todos, sabe que o bom da vida é trabalhar e relaxar. Porém penso que os almirantes têm mais relaxado do que trabalhado… Aí a conta não fecha e fica esse oco no orçamento!
A mensagem é clara, paguem mais impostos escravos do estado, vamos falar sério , alguém acredita que as nossas forças armadas são capazes de dissuadir uma ameaça realmente séria? Elas estão inseridas no Brasil, então como esperar que sejam ilhas de excelência em um mar de….(coloquem os adjetivos que quiserem). Eu preferiria que devolvesem o meu dinheiro, faria melhor uso dele.
Pelo menos alguém falou. Troca postos militares por civis temporários. É absurdo a quantidade de gente fora a atividade-fim. Estamos pagando caro tanta corrupção e má gestão.
Coloca esse pessoal todo no plano de saúde privado. Abram os hospitais militares para atender a população.Dentistas das forças armadas para atender o povo.
Chega de mordomia.
Recomendação do terapeuta. — Esteves…mais tranquilidade e menos praticidade. Essa história de despesa com folha de pagamento. Consequência da CF de 1988, do regime estatutário, da autonomia das instituições. Não mudará. Mesmo que existam contratações de terceiros e temporários, 90% do orçamento será destinado à folha de pagamento. Talvez 88%, 85%… A fatia do orçamento de Defesa destinado à Marinha. É assim no mundo. O Exército por motivos óbvios fica com a maior parte, entre 40% e 45%. Não mudará. Os custos e os preços dos meios de guerra. A tecnologia cobra caro. Baseada em P&D, a tecnologia precisa de… Read more »
A pior ilusão da MB é a busca da projeção de poder. Quanto dinheiro já foi jogado fora por isto.
Discursinho.
Tem faltado intelectualidade e cabeças pensantes nos decisores da Defesa que sabem desenhar o apocalipse mas são incompententes para acharem soluções.
Em qualquer estado de obsolescência e sucateamento é necessário tomar decisões doídas. No pain, no gain.
Uma dúvida na matéria relata o valor de 2,5 bilhões por FT está correto?
A matéria apresenta o valor em reais, não em dólar.
Em dólar esse valor seria aproximadamente 496 milhões por cada fragata.
É o valor aproximado.
O contrato assinado é de aproximadamente 9,5 bilhões de reais pelos 4 navios (além de transferência de tecnologia e outros itens). Isso dá, na conta de padaria, 2,375 bilhões por navio.
Valeu pela resposta @Fernando.
Nunão, uma dúvida que surgiu. Este valor de R$ 9,5 bi não estava incluso o Navio Polar que tem custo de cerca de R$ 700 mi?
Não. Estou falando do valor do contrato assinado e depois reajustado. O valor da capitalização da Emgepron foi a soma de 9,5 bilhões reservados à classe Tamandaré e 750 milhões reservados ao navio polar: “A União, com objetivo de revitalização do Poder Naval, com a construção de 04 (quatro) Navios da Classe “Tamandaré”, integralizou na EMGEPRON, a título de Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital (AFAC), o valor de R$ 9,5 bilhões, e mais R$ 750 milhões para aquisição de 1 (um) Navio de Apoio Antártico (NApAnt), totalizando o montante financeiro de R$ 10,250 bilhões, recebidos pela Empresa nos exercícios… Read more »
Beleza, ,Obrigado. Ficou a dúvida porque não me recordava de ter lido mais de R$ 10 bi de capitalização e sim 9 e alguma coisa…
Séria necessário vários estaleiros para repor a quantidade de navios desativados nesse tempo, não teria como construir em poucos.
Não poderia ser adotado o modelo americano que USNavy usa construir em vários estaleiros ?
Claro que poderia.
O problema não é quantidade de estaleiros no Brasil. É a descontinuidade orçamentária em investimentos.
Fernando, numa conta de padaria para repor os navios a serem desativados séria de uns 50 bilhões ?
Repor não é o X.
O problema é a descontinuidade. Navio é como o Esteves: evolui continuadamente ou..l
Possível seria, principalmente para os civis(navios de pesquisa e assistência hospitalar), o maior problema é obter os recursos necessários para se encomendar essa quantidade de navios em pouco tempo.
Lançam encomendas em estaleiros privados e públicos para a mesma configuração. O resultado é a competição por custos mais baixos, preços menores, qualidade apreciável e prazos justos.
Estaleiro é uma atividade que vem à décadas merecendo atenção diferenciada do estado. Fontes de empregos, impostos, atividades econômicas variadas como aprendizados e aperfeiçoamentos, os estaleiros desde o Egito Antigo são as verdadeiras demonstrações de poder naval.
ué onde esta o famigerado PAC da defesa que o nine tanto fez propaganda?
Olá Colegas. Há alguns anos tenho apontado que a FAB e a MB estão subfinanciadas em relação ás suas despesas de custeio. Sem qualquer justificativa, o EB fica com quase 48% dos recursos, enquanto a FAB e a MB ficam com cerca de 25% cada. O que sobra fica com o MinDef. Não faz sentido. A FAB e a MB são as primeiras linhas de defesa. Em qualquer situação, é preciso garantir a superioridade aérea. Isso desde a II Guerra. As força-aéreas se tornaram extremamente caras e sofisticadas. Apenas para comparação, um F39 custa cerca de R$ 0,5 bilhão, com… Read more »
Qual o histórico? Em qual país é assim?
Não entendi sua primeira pergunta. Sobre sua segunda pergunta, não sei se tem outro país que tenha as características brasileiras para comparar. Talvez seja possível comparar com a Austrália.
Não consigo comparar com nenhum outro país.
Não havendo histórico aqui ou acolá e, fazendo a Defesa no Brasil como faz…por que deveria ser diferente?
Eminente Professor Camargo,
Abraço.
Não entendi. Explica melhor.
Camargoer
Isso simplesmente não existe.
Uma concentração estratégica ocorre antes do conflito armado.
As tropas inimigas já estão prontas em terra.
A FAB e a MB atuam, pcp, pra desgastar a logística inimiga e o comando e controle. É impossível, fora com uma força extremamente desproporcional, interromper toda a logística e C2.
Ou seja, o Poder Militar Terrestre atua junto e decisivamente.
Jão. No cenário brasileiro, temos duas fronteiras. 1. fronteira seca com os países vizinhos. 2. fronteira do litoral. Então, são trẽs cenários possíveis. OU um país vizinho concentraria tropas de infantaria para uma agressão por terra, OU uma potência acumularia tropas em um país vizinho para uma agressão, OU uma potência enviaria uma esquadra para criar um bloqueio naval. Nenhuma país vizinho possui capacidade industria ou logística para sustentar uma agressão contra o Brasil. Se uma potência estrangeira (do porte dos EUA) decidir acumular tropas em um país vizinho para agredir o Brasil é que a situação degringolou de tal… Read more »
Não necessariamente, essa concentração ocorre se ambos atores tiverem fronteiras terrestres, caso não tenham, aí o principal defensor passa a ser a marinha, que deve buscar manter os combates o mais longe possível do país.
No caso do Brasil, nenhum país com fronteiras terrestres teria condições de enfrentar o Brasil(mesmo na atual situação), os principais potências adversários viriam pelo Atlântico.
O pagamento dos inativos é o grande problema do caixa de nossas forças, pois corroí boa parte do orçamento de defesa. Todos sabem disto… . Em termos de quadros de pessoal, o número ativos não é o cerne do nosso problema, pois o problema reside na parcela de pessoal que é destinada a ir para o quadro de inativos. Para isto, cabem diversas medidas na direção da adoção de temporários e afins, bem como a modernizações da estrutura e doutrina. Não existe novidade aqui. . O quadro de inativos, é um quadro de pessoal com direito adquirido, que tem de… Read more »
Pois é. O que acontece com A, acontece com B. Retirar de um somente transfere o mesmo problema.
“Para isto, cabem diversas medidas na direção da adoção de temporários e afins, bem como a modernizações da estrutura e doutrina”. Sempre cito o caso de uma amiga que passou num concurso temporário e virou Oficial Nutricionista da FAB. A mulher virou Tenente da FAB, com bom salário e regalias. Enquanto as colegas de sala dela ganham 1/3 do salário no mercado privado. Não entendo o motivo das nossas 3 forças terem essa política de que tudo dentro das forças tem que ser feito por um militar. Daí ainda transformam em “oficial temporário” pra ser mais atrativo. Na US Navy… Read more »
Mais de 80% do gasto das forças são para Pessoal (Ativos e Inativos). A MB e a FAB possuíam cerca de 80 mil militares cada e o EB cerca de 220 mil. Então é natural que o EB fique com a maior fatia, pois possui quase 3x mais militares que a Marinha. Já sobre o dinheiro para Investimentos, temos matéria do mês passado com alguns númerois: https://www.naval.com.br/blog/2023/09/02/orcamento-para-a-defesa-preve-aumento-de-r-26-bilhoes-com-pensoes-e-salarios-e-queda-de-investimentos-na-marinha/ “Em comparação com a dotação atual, o orçamento de investimentos da Marinha caiu de R$ 2,1 bilhões para R$ 1,9 bilhão. O do Exército foi de R$ 1,8 bi para R$ 1,9 bi,… Read more »
Caso resolva seguir sua recomendação e aumentar o percentual da MB e reduzir o do EB para os 30-35-35.
Em vez de R$ 1,9 bi a MB receberia R$ 2 ,06 bi.
A FAB também. E o EB receberia R$ 1,77 bi.
Ou seja, não faria diferença nenhuma.
Continuariam as 3 forças sem dinheiro para aquisições.
Vamos as compras… existem navios no Japão… Coreia.. EUA e Austrália…( Usados, claro) por um precinho camarada eles vendem..rsrsrs
Se o deserto do Saara for entregue para essa turma, logo falta areia. Nada pessoal…
Esquema daqui a pouco vai ser armar os pesqueiros pra defender a ZEE
Quem tudo quer acaba ficando sem nada!
Deduzo que as 3 fragatas que darão baixa até 2028 serão “Rademaker”, “Constituição” e “Defensora” nessa ordem sendo que se conseguirá 5/6 anos para a última desde que saiu de seu longo “PMG”, mais que isso exigiria mais manutenção não compensando isso se o almirante não estiver considerando a “Julio de Noronha” como fragata “leve”, pois ela deverá exigir muita manutenção para ultrapassar 2028 – passou por “PMG” entre 2008 e 2016 – então não terá vida fácil a partir de 2026. . Quanto aos 2 submarinos um é o “Tupi” que completará 35 anos no próximo ano e o… Read more »
Olá Dalton. Você sugere que o Tikuna dará baixa com 20 anos de serviço? Pensei que ele iria até 2038~2040 pelo menos.
Quem “sugeriu” a meu ver foi o almirante, Camargo. Para o “Tikuna” durar tanto assim ele teria que obrigatoriamente passar por outro “PMG” até 2030, que seria caro e demorado já que provavelmente seria feito a base do conta gotas que não me pareceria sensato quando se tem orçamento limitado para investimento – e não vejo melhora nos próximos 5 anos – e 4 novos submarinos que apesar de serem mais caros de operar ao menos se terá uma padronização de sistemas, logística, etc.
Entendi. Lembrava que o plano da MB era manter o Tikuna junto com os Scorpenes. Que pena.
Pode ser que ele seja transferido pra Argentina, isso se o yorkshire lunático não vencer no 2o turno.
Dar baixa em um sub com 20 anos aí é pra acabar, mas se tratando de MB tudo é possível.
Já deveriam ter comprados umas 4 escoltas mesmo que usadas faz muito tempo, com pelo menos uns 15 anos de serviço pela frente, pra segurar o rojão até a entrega de todas Tamandaré que aliás não devem ficar só nestas 4. Infelizmente nem pra isso houve dinheiro preferiram manter pra além da contas o que tinha e está aí o resultado, nossa esquadra caiu pela metade e es 4 Tamandaré vão vir pra substituir 1 a1 e não incrementar a frota.
Se tivesse dinheiro para comprar quatro escoltas usadas com 15 anos de serviço pela frente, quais você sugeriria entre as que estão disponíveis?
Tive esperança que a marinha comprasse pelo menos duas “Oliver Perry” com cerca de 30 anos de várias que deram baixa da US Navy, especialmente em 2015, duas dessas foram adquiridas pela marinha de Taiwan. . Após revitalizadas nos EUA seriam entregues por volta de 2018 e não teria sido difícil adaptar mísseis anti navios, caso, se achasse necessário, mesmo sem eles não fariam feio diante de uma “Rademaker” muito menos da “Julio de Noronha” e seriam os únicos “escoltas” capazes de operar com o “Seahawk”, 2 poderiam ser embarcados embora a realidade permitisse apenas 1. . Até 15 anos… Read more »
É necessário uma reforma ampla nas forças armadas brasileira, tanto no quesito previdenciário como de ingresso na força, mas não podemos fechar os olhos que os governos tem metido a tesoura no orçamento militar brasileiro, qualquer país minimamente decente investe 2% do PIB na defesa.
“É urgente salvar o pouco de indústria que resta no PIB, sob o risco de fechar fábricas, reduzir a produção e perpetuar o país como nação de segunda classe lastreada em commodities agrícolas e minerais, onde habita um desengonçado anão gigante industrial de pés de barro.”
Motor1 de hoje.
Isso aqui está avançado para virar uma grande fazenda que também explora minerais. Soja, milho, minério de ferro, petróleo, proteína animal, celulose e similares.
E tem gente que acha que isso é passaporte para o futuro.