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O ‘primeiro navio do mundo’ combinará pesquisa oceânica com capacidades de desdobrar drones

A Marinha Portuguesa contratou o Grupo Damen Shipyards para a concepção, construção e equipamento de um Navio Multiusos de última geração. O contrato foi assinado pelo Diretor de Navios Contra-Almirante Jorge Pires e pelo CCO do Damen Shipyards Group, Jan Wim Dekker. O projeto segue um processo de concurso europeu e é financiado pelo Mecanismo de Recuperação e Resiliência (RRF) da União Europeia que faz parte do NextGenerationEU (o pacote de recuperação econômica para apoiar os estados membros da UE afetados pela pandemia de COVID-19).

A Damen desenvolveu esta Embarcação Multiusos com 107 metros de comprimento com base nos requisitos específicos da Marinha Portuguesa. O projeto resultante é verdadeiramente uma plataforma multifuncional, com funções de missão primária, incluindo pesquisa oceânica, busca e salvamento e socorro de emergência, além de segurança marítima e operações de apoio naval. Para tanto, a embarcação será capaz de desdobrar drones e helicópteros não tripulados.

Para o âmbito das operações de investigação e monitorização oceânica, o navio será equipado com laboratórios e alojamento para pessoal científico. Para o aspecto de apoio naval, a embarcação construída pela Damen terá inúmeras características de design para permitir tais operações. Isto compreenderá uma rampa de popa para UUVs e USVs (Veículos Subaquáticos Não Tripulados e Veículos de Superfície Não Tripulados), bem como um convoo de 94 x 11 metros e hangares para UAVs (Veículos Aéreos Não Tripulados).

A nova embarcação será classificada pela Marinha Portuguesa como Plataforma Naval Multifuncional (PNM). Para corresponder totalmente a esta designação de navio, a Damen colaborou estreitamente com a Marinha Portuguesa para incorporar a versatilidade futura no design. É composto por um convés de carga de 650m2 e espaço para doze contêineres de 20 pés. Sistemas modulares, como instalações hospitalares em contêineres, câmaras hiperbáricas ou equipamentos ROV, podem, portanto, ser instalados conforme necessário.

“Estamos orgulhosos por termos sido selecionados para construir este navio espetacular para a Marinha Portuguesa”, disse o CEO do Damen Shipyards Group, Arnout Damen, após a cerimônia de assinatura do contrato. “Temos convicção de que esta embarcação representará um grande marco no setor naval. É o primeiro deste tipo, com as mais altas capacidades para conscientizar, desdobrar e gerenciar todos os tipos de drones. A funcionalidade polivalente desta embarcação permitirá à Marinha Portuguesa desenvolver as missões mais exigentes e ao mesmo tempo a capacidade de realizar atividades de investigação nas zonas mais profundas do oceano. Também sublinha a sólida relação do Damen com a Marinha Portuguesa e mostra mais um exemplo de cooperação europeia na indústria de defesa”.

A Marinha Portuguesa tem atualmente em serviço dois navios construídos pela Damen. Trata-se das fragatas multifuncionais da classe Bartolomeu Dias, com 122 metros de comprimento, NRP Bartolomeu Dias e NRP D. Francisco de Almeida. Ambos os navios serviram originalmente na Marinha Real Holandesa (como fragatas da classe Karel Doorman) antes de passarem por um programa de modernização substancial por parte da Damen e da agência holandesa Command Materiel and IT (COMMIT).

Grupo de Estaleiros Damen – Oceanos de Possibilidades

O Damen Shipyards Group está em operação há mais de noventa anos e oferece soluções marítimas em todo o mundo, através do projeto, construção, conversão e reparo de navios e componentes de navios. Ao integrar sistemas criamos plataformas inovadoras e de elevada qualidade, que proporcionam aos nossos clientes o máximo valor acrescentado.

Nossos valores fundamentais são companheirismo, habilidade, empreendedorismo e administração. O nosso objetivo é tornarmo-nos no construtor naval mais sustentável do mundo, através da digitalização, padronização e construção em série dos nossos navios.

A Damen opera 35 estaleiros e 20 outras empresas em 20 países, apoiada por uma rede mundial de vendas e serviços. O Damen Shipyards Group oferece emprego direto para cerca de 12.500 pessoas.

DIVULGAÇÃO: Damen

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Moriah

Muito interessante para a Marinha Portuguesa e me faz lembrar que existe uma doca de 130 m numa ilha muito distante e famosa no Brasil, ainda que de difícil acesso… Seria interessante na MB? Opiniões…

Bardini

Se mexer mais um pouco no projeto, vão chegar aqui:
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Moriah

é, mas o porte de 107 m é ainda maior que o que se esperava do “porta-drone” português. agora dá para ver que será executado pela Damen e se interessar a MB, tem local para ele ser feito, na tal ilha… A pergunta que fica é: teremos uma tendência de pequenos NMU’s mundo a fora?

Carvalho2008

Temo comprimento de uma Tamandare

Esteves

Talvez não. “Nós vemos que no futuro, provavelmente, as fragatas não são necessárias. São é precisos outros tipos de navios, mais modulares e flexíveis, que havendo necessidade de os utilizar na função militar, ainda são mais capazes do que as fragatas, que são muito mais especializadas”, referia o Chefe de Estado Maior da Armada. “Mesmo não sendo um navio combatente”, salientava Gouveia e Melo, “terá um impacto genético, estrutural e operacional superior ao verificado em 1991, quando as fragatas da classe Vasco da Gama foram adicionadas ao efetivo da Armada”. Porque nesta nova unidade naval, “vão coexistir marinheiros de carbono,… Read more »

Esteves
Carvalho2008

Por causa da doca?

Esteves

Canhão na proa…projeto dos anos 1990.

Alex Barreto Cypriano

É piada, certo? Ó cutrucos ou damenianos, me batam um fio que eu tenho um projeto melhor que esse aí. Entrego de graça por um jantar com a Nelly Furtado…

Esteves

163 milhões de euros. Dizem que é o investimento. Depois que construírem saberemos quanto pagaram?

Carvalho2008

O preco eh este mesmo….la atras ja tinha post da estimativa….eh o valor do caixote….da canoa….

Last edited 5 meses atrás by carvalho2008
Marcelo

154 milhões de euros è o que o britânicos gastou para construir o porta helicóptero atlântico na década de 90.
The build was to commercial standards, reducing costs significantly and leading to a construction spend of £154 million (£334 million in 2021),, comparable to that of a Type 23 frigate.
Essa brincadeira portuguesa vai sair muito mais caro do que é anunciado e terá vários aditivos no contrato.
No minimo 250 milhões de euros se acontecer um milagre.

Alex Barreto Cypriano

Mas qual o deslocamento? Tá no Genesis: Selling England ships by the pound.

Esteves

Tem que perguntar pro Peter. Eu não achei.

Hcosta

até 7000 ton e 100 metros de comprimento

Alex Barreto Cypriano

Já tá na Wikipedia, então só pode ser verdade. Mas Displ = LWL x B x D x Cb = 100 x 20 x 5,5 x 0,6 = 6.600 toneladas. É, seems legit.

Hcosta

https://www.youtube.com/watch?v=2l0XNh4ZSk0
mais informações entre os 3 e 10 min

Alex Barreto Cypriano

Sim, Hcosta, tá lá, 7.000. Antes de ver o vídeo já tinha feito os cálculos e já sabia. Esperava que alguém pusesse a mão na consciência e se perguntasse 7.000 full ou light, ou que diabo de operações aéreas (o convôo, que só tem um heliponto adequado a helicópteros de médio e grande porte, tem um drone RQ-9 fora de escala pois ele, que tem 20 metros de envergadura, não decolaria ali…) e humanitárias caberiam no deslocamento de uma FFG classe Constellation? Uma Tamandaré com ainda mais espaço vazio a ocupar… É tudo muito abstrato, ideologizado ao extremo: PRR, PNM,… Read more »

Last edited 4 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Alex Barreto Cypriano

Sobre a música de Clarke, seria uma referência à frase do Presuntosai (da obra do senhor Tremelança) ‘something is rotten in the state of Denmark’, no caso, um bem outro estado?

Last edited 4 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Alex Barreto Cypriano

Mais um a cair na armadilha dos financiamentos em nome de promessas e muita flauta… Portugal merecia mais…

Tomcat

Curioso, se vão usar apenas drones, para que um Ski-jump?

Jessiel De Jesus

Atualmente tem Drones pessados que esse Ski-jump é necessário

Carvalho2008

Imagina….coisa de louco isto….um pato manco…casco civil oceanografico? ski jump? multitarefa? Drones???

cheio de quisques container??

um.paturi….para que um navio tao pequeno com este tipo de conves? para sair na foto de carrier???

kkkkkkk….rzrzrz…

alguem entende?

Esteves

“gerenciar todos os tipos de drones.”

Carvalho2008

Para que isto…..??rzrz

Esteves

Quando você não tem a grana pra comprar o que precisa, mas deve satisfação sobre os criticados meios atuais, decide ser inovador.

Se a moda pega…

carvalho2008

não……mesmo com quiosques…?
.rzrz

Last edited 5 meses atrás by carvalho2008
Esteves

Não provoca. Vai que o Rei da Bronca aparece.

Carvalho2008

Mas eu falei….falei….olha ai….

Marcelo

Quando menos esperar,mais para frente vai ser revelado que pode operar ate f-35.
Foi a mesma coisa que aconteceu com o porta helicóptero japones.

Wellington R. Soares

Não será possível Marcelo, o comprimento do Izumo Japonês é 248mts, esse apenas 104mts, fora que provavelmente não terá os reforços necessários na pista para suportar a decolagem e pouso de um caça.
Será para drones e helicópteros mesmo.

Marcelo

Portugueses sendo portugueses… mesmo……
Construindo um navio inútil.
Melhor seriam navios patrulhas oceânicos com grande raio de ação.. que podem lançar as UAV…do mesmo modo…

Carvalho2008

Sera?

Peter Nine Nine

Relembra-se que se mantém o orçamento para o navio polivalente logístico. Este é um projeto separado, e sem dúvida interessante. Barato, simples e versátil. Vamos ver, como referido trata-se de um conceito novo, a ser, portanto, testado. A sua utilidade? Veremos quando estiver em operação.

Jose Marinho

O que eu vejo com esse navio é um navio de borla para substituir 2 navios oceonegraficos, O Skyjump é uma borla para as empresas europeias que produzem drones poderem fazer testes, se esse navio for bem explorado ainda vamos ver as empresas privadas a pagarem os custos logisticos.

Rui Mendes

Navios patrulha oceânicos, a marinha Portuguesa já tem e vão continuar a construir mais unidades.

Rui Mendes

Então achas os Portugueses inúteis????

Vinicius

Portugal já foi alguma coisa (séculos atrás). Hoje é um país minúsculo, economia de estado brasileiro, não detentor de patentes e de empresas de alta tecnologia, produção agrícola insignificante, população velha é baixa taxa de natalidade. A única coisa que saiu do seu país nos últimos séculos foi o CR7.

Hcosta

O nível de ignorância é tão grande que nem sei como responder…

Carlos

Escárnio e mal dizer no seu expoente máximo do escárnio e mal dizer e pouco ou nada inteligente. Lembremo-nos de algumas coisas tal como a primeira vez que se realizou esta experiência https://www.youtube.com/watch?v=i6uTBTQP5gY, ou o porquê de Portugal ser uma potência em energias renováveis https://www.youtube.com/watch?v=yhVcXy-wui4 , https://www.youtube.com/watch?v=2Y2iAH0Cwx0 , https://www.youtube.com/watch?v=628Rc0seEQk&t=326s&ab_channel=INESCTEC (neste último vídeo poderás ver a Nannium produtora portuguesa de semicondutores que se calhar tens instaalado no teu celular) e também podes ver o INESC P&D Brasil e aquilo que pode vir a ser o INESC Pacifico , https://sicnoticias.pt/programas/futurohoje/2023-01-18-Dois-satelites-vao-dancar-no-espaco-sincronizados-gracas-a-empresa-portuguesa-49e28700 , mais um de tecnologias portuguesas https://www.youtube.com/watch?v=bn2MHpWidAQ , se calhar até sabes… Read more »

Reis

Tanto ódio e rancor a troco de nada ! Sejamos sinceros, se dependessemos do governo q vc votou “bozo” , nao teriamos empresas, patentes, ciência… nada !!!

Fabio Mayer

Meu! A qualidade de vida que um português médio tem lá na terrinha, vai levar uns 50 anos para que um brasileiro médio tenha. É um país moderno, com instituições sólidas e um parque tecnológico e de informatica muito mais desenvolvido que o do Brasil. Leia mais, informe-se melhor antes de fazer um comentário, porque este foi grotesco!

Carlos

Claro que existe uma grande vontade de escarnio e mal dizer dos portugueses e não se pode dizer que se esqueceu de uma coisa que nunca soube, mas retrocedendo seculos lembremo-nos das caravelas que conquistaram o mundo e deram a conhecer o mundo ao mundo https://www.youtube.com/watch?v=7xUEZt0_osc, também não sabem que as corvetas das classes João Coutinho e Batista de Andrade, projetos do Almirante e Engenheiro Naval Rogério d’Oliveira e que foram construídos nos estaleiros da antecessora da Navantia, em Cartagena, e na Alemanha pela antecessora da TKMS e que foram copiadas e deram origem aos navios da classe Descubiertas e… Read more »

Carlos

Esta conferência foi feita em Maio de 2023, mas só recentemente veio a publico e tem por titulo “Visão do CEMA para a Marinha”, CEMA quer dizer Chefe de Estado Maior da Armada, e na conferência fala do Pessoal, Renovação da Esquadra, Organização e Novos Projetos e no caso da Renovação faz referência aos navios que vão ser construídos entre os quais o NRP D. João II, quase todos os navios foram projetados pela Marinha Portuguesa e fala sobre o montante que pode custar os novos navios o que torna claro os processos, e apresenta também o mapa temporal para… Read more »

Bardini

Mais informações do projeto:

Moriah

legal. publicaram há poucas horas.

karl Bonfim

Até tu Portugal!

carvalho2008

deu uma boa alterada sobre o projeto original….
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Adriano madureira

Os portugueses projetaram o navio, que será fabricado pela DAMEN,é uma ótima alternativa para os lusitanos, que não devem ter know-how para fabricar tal navio.

poderíamos fazer o mesmo que os portugueses, quem sabe até com nossos vizinhos, que poderiam construir algumas NPa 500 para a MB, quem sabe dependendo dos valores, poderia ser vantajoso para nós.

BVR

Olá Adriano, entendo vc e também sou favorável que o Brasil busque parcerias para projetos militares. Contudo, devemos escolher bem; pois fazer parceria com países com recursos mais baixo que o nosso e, também, muito suscetíveis as vontades de Washington…não vejo como uma boa alternativa para nosso país. No caso dos navios patrulha oceânicos, acredito que o melhor caminho é entrarmos como fornecedor, e ajudarmos a encontrar um bom financiador para os interessados (Bnds, bco dos Brics ou outro). Uma coisa parece certa, os países africanos da costa atlântica seriam ótimos clientes para nossos NaPaOc; mas acho que a China… Read more »

Carlos

Os estaleiros navais da WEST SEA, https://west-sea.pt/, que constroem os navios NPO2000 (Classe Viana do Castelo) já construíram navios maiores. Este novo navio é financiado com fundos europeus como tal tem que ser por concurso público e a Damen apresentou a melhor proposta. Nada te m a ver com capacidades

Carvalho2008

Hoje eu decidi somente falar ao contrario do que sempre falei….quem sabe funciona…

Esteves

Modéstia.

carvalho2008

Bem…voltando ao normal e saindo do modo ironico…nada como o tempo….meus mercantes e meus containers….rzrzrz…eu tinha postado este projeto portugues uns 2 anos atras….muitos acharam que não daria em nada…mas está ganhando corpo e agora realidade….

É o que sempre falo…inovar….e foco na canoa e elemento aereo…..este portugues foi o exemplo num casco do comprimento de uma corveta….

Quem lembra destes desenhos que tinha feito ja em 2014?

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carvalho2008

Casco de 180 metros….
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carvalho2008

E os containeres já estavam lá, mestre Estevez….demorou mas a moda pegou…
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Esteves

Eu me rendo. O que eu disse é que a defesa desses espaços sempre Esteve com o BCN.

A Marinha se aquieta-se.

Last edited 5 meses atrás by Esteves
carvalho2008

Sabe como é…se perde o amigo mas não a piada…rzrzrrz Então, em nome de Don Ferdinand Nunão….e et Pater Filius et Spiritus Sanctus…seus pecados estão perdoados…Amém…!!! Mestre…agora falando sério….você sabe que meu hobby e especialização são projetos alternativos da industria militar….é espantoso como varios excelentes conceitos são abandonados mesmo quando os coeficientes indicam um sucesso….e pasme…existe armas extremamente eficientes que foram abandonadas no conceito porque dariam ideias similares ao adversarios e bem ao alcance da economia advesaria e portanto, não era interessante ser materializada por conta disto…é um movimento de inercia de industria global de quem tem esta industria…gosto muito… Read more »

Esteves

Tu sempre Esteve certo. Minha única crítica é sobre a posição da MB e como essa Marinha de Guerra enxerga seus meios.

RSmith

BEM interessante ….

Esteves

Lembro-me.

RSmith

Gostei mais do ultimo lá do fundo…. mais esse primeiro também parece bem interessante …

Carvalho2008

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Carvalho2008

comment image?w=300

Carvalho2008

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Carvalho2008

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Carvalho2008

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Carvalho2008

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adriano Madureira

acho legal esse conceito…

adriano Madureira

Amigo Carvalho, esse terceiro navio seria oque? Algo como uma corveta Porta helicópteros?

carvalho2008

Você falo o navio branco? é uma fragata auxiliar… Uma planta bem desenhada desde sua concepção, poderia ter 4 níveis de emprego: Nivel I : Basic Mercante ( Navio Mercante ) Nível II : Basic Mercante + Armamento Modular + Instalações Modulares ( Navios desta planta requisitados do meio civil para Desembarque, NapaOc, Fragata Auxiliar, Cruzador Auxiliar) Nível III : Basic Mercante + Armamento Modular + Instalações orgânicas ( Navios efetivos de 2a. Linha da MB, já construídos desde o inicio para NapaOc, NapaOCEscola, Fragata Auxiliar, Cruzador Auxiliar ) Nível IV : Basic Mercante + Armamento orgânico + Instalações orgânicas… Read more »

carvalho2008

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carvalho2008

Nivel I : Basic Mercante ( Navio Mercante )
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Last edited 5 meses atrás by carvalho2008
carvalho2008

Nível II : Basic Mercante + Armamento Modular + Instalações Modulares ( Navios desta planta requisitados do meio civil para Desembarque, NapaOc, Fragata Auxiliar, Cruzador Auxiliar)
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Para que ir encaixotado no porão, se o equipamento pode ir no convés para pronto emprego? Basta o elevador para descer do conves e desembarcar pela rampa de popa…

carvalho2008

Nível III : Basic Mercante + Armamento Modular + Instalações orgânicas ( Navios efetivos de 2a. Linha da MB, já construídos desde o inicio para NapaOc, NapaOCEscola, Fragata Auxiliar, Cruzador Auxiliar )

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Detalhe aos containers com misseis Club K que seriam do inventario dos Fuzileiros

Last edited 5 meses atrás by carvalho2008
carvalho2008

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carvalho2008

Nível IV : Basic Mercante + Armamento orgânico + Instalações orgânicas ( Navios efetivos da MB de 1a. linha, para Desembarque anfíbio, Fragatas e Cruzadores de Uso Geral

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carvalho2008

Este é o Navio de construção brasileira de inspiração, construido pelos estaleiros Maua Ex Global Afrika.

Apenas dei um design arrojado e retirei aquele portão superior em formato de guilhotina por onde caminhões e cargas subiam numa rampa e instalei um elevador lateral
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carvalho2008

navio de 150 metros…detalhe da porta guilhotina aberta no conves superior, aquilo é uma rampa para caminhões e veiculos
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carvalho2008

Construido no Brasil, detalhe da rampa de embarque de popa
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carvalho2008

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carvalho2008

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Carlos

Só estes desenhos? E este https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=82.4485 , também deves conhecer bem este https://www.operacional.pt/o-siroco-a-caminho-da-marinha-portuguesa/. Quando se começou a falar da necessidade de um Navio Polivalente Logístico para a Armada Portuguesa, logo surgiram inúmeros desenhos e projetos, mas o único que é válido é o projeto apresentado pelo TKMS, no valor de 12 milhões de euros, e que fazia parte das medidas pela compra dos submarinos à Ferrostaal ou os desenhos apresentados pela marinha baseados nos HNLMS Rotterdam, HLNMS Johan de Witt, o ESPS Castilla e o ESPS Galicia.

carvalho2008

e os iranianos ja colocaram a ski jump na improvisação deles….
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carvalho2008
737-800RJ

Também achei curioso o ski-jump, mas talvez os portugueses estejam pensando em operar drones de grande porte. Vai saber…

Esteves

Provável.

Davidson Dantas

E pensar que os navios da Marinha do Brasil ainda é a remo.

Um Simples Brasileiro

Praticamente um mini porta-helicópteros multimissão.

Carvalho2008

Exato!!! e como ja disse antes, o design das novas canoas devem priorizar os elementos aereos em sua aplicacao, nao importanto a tonelagem do casco, de 200 ton a 45mil ton, devem priorizar o elemento aereo….quer seja aviao, heli, drone, misseis ou bombas planadoras, paragliter, gyrocoptero, pipa ou papagaio…

Esteves

Isso faz sentido. Tem boa lógica.

Carvalho2008
Alex Barreto Cypriano

Só cabe um helicóptero ali. o resto é pista de vôo pra quadricóptero e drone pequeno. Tá, lança com catapulta drone com até 10 metros de envergadura, mas ele não pousa num convôo com apenas 11. Vamos deixar de blague, pessoal? É feio rir do infortúnio alheio…

David

Deixe ___________! Você e quase todos que comentaram aqui! Isto não é um navio de guerra , muito menos combatente! A plataforma naval multifuncional apresentada pela Marinha portuguesa é um navio hidrográfico. Com objetivos científicos. Vai ser construída com fundos da UE e não vai carregar armas.

EDITADO:
2 – Mantenha o respeito: não ataque outros comentaristas.

Miguel Carvalho

Vamos gastar 120 milhões de euros em navio. Dava para comprar 3 classe Makasar e sobrava dinheiro.

Espero que possa permitir a aterragem de pelo menos 3 EH-101 ou Blackhawk.

Nem vai ser feito para teatro de guerra.

Haja paciência para tanta estupidez a gastar dinheiro.

Carvalho2008

Bom, estamos gastando 50 milhoes de euros para barcos policiais de 500 ton….

Hcosta

É um navio civil.
E espero não estar a dizer uma grande asneira, mas parece que só terá um ponto de aterragem para helis médios, o que aparece nas imagens, e espaço para um no hangar.

Também não percebo a sua utilidade mas compreendo a oportunidade com os fundos europeus, mas já não me surpreendo com as “orientações estratégicas” dos fundos…

Peter Nine Nine

Como é que não vês a utilidade?

Hcosta

Como Porta-Drones não vejo. Com a grande autonomia dos drones atuais (AR3 e 5), os Açores e a Madeira e outros meios aéreos não vejo grande lógica em ter uma plataforma dedicada para operar drones de vigilância e pouca capacidade para embarcar helis. Como navio hidrográfico, com a baía para drones marinhos/subaquáticos e instalações dedicadas, aí já vejo a sua utilidade. Mas como uma espécie de NPL em miniatura ou para uso militar, isso aí já me parece publicidade enganosa… Para fazer vigilância é construir mais NPO’s (vamos ver o que será o block III) e com drones do porte… Read more »

Carlos

O Almirante Gouveia e Melo afirmou que era um navio experimental e que atualmente nada existe de similar, mas lembremo-nos que a era dos grande cruzadores já acabou com a chegada da aviação naval, a grande marinha russa foi corrida do Mar Negro por causa de uns drones marinhos, o Elanus lançado de Lisboa não chega nem a Coimbra, quanto mais ao Porto, e este é um navio polivalente e muito modelar e serão as missões a desempenhar que ditarão qual o equipamento do navio. Estão previstos para breve a construção de mais seis NPO e muito mais equipados. Ouve… Read more »

Hcosta

Quando se usam os adjetivos polivalente e modular, me parece que pretendem justificar algo caro e desnecessário ou que não é suficiente para a sua função e pretendem “martelar” outras funções. Não vejo que traga algo de novo e não resolverá nenhum dos problemas. Navios logísticos, até os de pequena dimensão como Espanha adquiriu recentemente, ou algo mais ambicioso como os Makassar me parecem de maior utilidade. O problema não é o uso dos drones mas ter um navio dedicado ao seu uso e com poucas capacidades militares. Que outra função militar, para além da vigilância, será cumprida melhor por… Read more »

Last edited 5 meses atrás by Hcosta
Carlos

Meu caro porquê comprar um Makassar quando já tens um projeto, parte das contrapartidas pela compra dos submarinos, e que podes construir em Portugal, a Setenave e a Lisnave já construíram petroleiros e a West Sea além dos NPO2000 já construíram navios cruzeiros com bem mais de cem metros. Claro que não ouviste a entrevista do Almirante Gouveia e Melo. Falas no encarecer por ser polivalente e modelar, mas em momento nenhum falas em inovação, em novas técnica nem da surpresa que provocou uma marinha que afundou a sua única fragata, mas que conseguiu correr com a grande marinha de… Read more »

Hcosta

Assume muitas coisas… Que inovação é esta? Ter drones a operarem de um navio e estarem limitados a um helicóptero médio? Não há inovação nenhuma, apenas uma cópia muito mal feita de um LPD ou do até mesmo do NPL. E até desconfio da rapidez deste projeto. Parece-me é algo que depende das pessoas “envolvidas” e não dos méritos e até mesmo do preço. Mas o senhor deve ser daqueles que acha que os NPO’s estão bem assim, que o ritmo de construção é suficiente e que navios militares do porte de fragatas estão obsoletos… E ainda temos de desenvolver… Read more »

Carlos

Vontade de mal dizer existe muita, mas saber, esse duvido, embora reconheça que possa ter um opinião diferente da minha. Claro que não sabe que os próximos NPO terão maior capacidade de combate? Não sabe. Não sabe que a marinha está a fazer novos navios patrulhas costeiros? Não sabe. Não sabe que os navios da classe Vasco da Gama vão ser modernizados mas não uma grande modernização tal como aconteceu com os navios da Classe Bartolomeu Dias? Não sabe. Também não sabe que a marinha irá ter dois navios reabastecedores? Claro que não sabe. Você nada sabe e quer debater… Read more »

Miguel Carvalho

Não vejo utilidade, porque é um navio civil mascarado de navio militar, que não serve para nada, no que diz respeito a uma marinha de guerra. Cada vez mais a marinha portuguesa está transformada numa guarda costeira, que se limita a patrulhar. Isto vai fazer o quê ? Levar 12 contentores com ajuda às ilhas em caso de calamidade com um helicóptero no hangar ? Fazer investigação e prospecção da zona económica exclusiva ? Lançar drones para patrulhar a ZEE ? Usas patrulhas costeiros desarmados, patrulhas oceânicos desarmados, tens 5 fragatas, uma está desativada as outras 4 não se adequam… Read more »

carvalho2008

Não entendo o amigo, Mestre Miguel?…eu por minha vez vejo este navio como um Makassar de convés corrido e sem doca alagada…para mim é um Makassar priorizado para operações aereas….sem deixar o material e ROVs´e outros RIBs…

Miguel Carvalho

É um Makasar que em teatro de guerra, não serve para nada e custa 3 Makasar. Por 40 milhões de euros compravas 1 Makasar de convés corrido, de construção modular capaz de fazer as missões todas a que se propõe e podia ser utilizado militarmente em caso de necessidade, para projetar tropas e material aliado em caso de necessidade. Há uma escolha que Portugal tem de fazer. Ou tem marinha de guerra ou tem uma guarda costeira. Se a escolha for a primeira tem de fazer escolhas condizentes com a opção. As opções até agora, mostra-nos que querem uma guarda… Read more »

carvalho2008

Não creio que um makassar custe US$ 50 milhões…….uma CB-90 custa US$ 20 milhões ao menos….creio que o Makassar esteja na casa similar a este mesmo custo apresentado.

É necessario saber o que se tem de recheio dentro….

Hcosta

não serão 20 milhões de coroas suecas? cerca de 3 milhões de dólares?

Carlos

Isso é escárnio e mal dizer dos portugueses ou será mesmo ignorância? https://www.youtube.com/watch?v=DeKWaBo3JD8&t=4s entrevista com o Almirante Gouveia e Melo que fala de navios a serem construídos que serão construídos em Portugal exceto o último que é um navio cientifico e experimental. https://www.youtube.com/watch?v=FhJXbOmLVhU Tekever recusa a armar os seus drones mas mesmo assim fornecem drones para a Ucrânia, gostava de ter uma descrição entre navio civil e mascarado de navio militar? “marinha portuguesa está transformada numa guarda costeira” só mesmo mal dizer sem sabedoria nenhuma, https://www.youtube.com/watch?v=2v_TsYlUR5E Portugal não tem navios varredores, mas tem outras tecnologias, https://www.emgfa.pt/noticias/Paginas/mergulhadoresintegrammissaonato.aspx. https://www.marinha.pt/conteudos_externos/Revista_Armada/PDF/2023/RA_589.pdf (pag.8) três navios… Read more »

RSmith

Excelente conceito, creio sim que seria uma ótima opção para nossa MB. Uma embarcação multifunção desse tipo porem maior. Eu imagino um projeto nacional da ENGEPRON com assistência técnica especializada internacional, uma evolução do projeto objeto deste artigo, na faixa de 15 a 20 mil toneladas standard, sendo uma mistura de Porta avião com Navio Desembarque multifunção, do jeito como evoluiu o projeto das 5 fragatas de 6 mil toneladas e dos Navios de patrulha oceânica, colocaram os dois projetos num liquidificador trituraram durante 10 anos e assim surgiu as Fragatas leves Tamandaré, que, após melhor analise, chequei a conclusão… Read more »

Carvalho2008

Tipo isto na categoria entre 8 mil ton e 178 metros
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Carvalho2008

Mesmo casco e blocos construtivos, alteranto a super estrutura. Todos com conves priorizado para plug and play e operacoes aereas

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plantas ro-ro com elevador

adriano Madureira

Seria como uma família, semelhante ao russo Varan?

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carvalho2008

Yes…similar….mas a minha é mais pé de boi….mas conceitualmente é isto ai…. A minha busca implementar uma Royal Fleet Auxiliary (RFA Britanica) no Brasil. Para tanto, voce necessita ter um numero e tipo de navios civis que realmente possam ser fretados ou requisitados para esforço de guerra ou auxilio a MB. As tripulações da RFA são civis, mas muitos são ex veteranos da royal Navy e sua constante requisição faz com que sempre esteja integrados aos procedimentos. foram eles quem realmente ganhou a guerra para os ingleses nas Malvinas….de repente, a Frota multiplicou de numero e mais de 100 navios… Read more »

adriano Madureira

gosto muito dos seus conceitos navais, já vi alguns desenhos muito legais seu aqui…

Carvalho2008

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Carvalho2008

Categoria 45mil ton e 270 metros
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Catamara BR 100 metros….cabe 4 h225m

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Moriah

Se atendo ao conceito português, acredito que o mesmo com uma dotação diferente, pode exercer o papéis como de um OPV mais avançado, assim como de apoio ou mesmo varredura de minas, fora outras atribuições com uso de drones. Observando apenas esses dois pontos, um NaPaM (Navio Patrulha Multifuncional) com 107 m e 94 m de convoo empregaria como armamento 2 canhões de 30 mm e 2 0.50 auto de fornecedores como a Ares. Drones aéreos de vigilância e até armados em situações especiais, drones de superfície nacionais armados e drones subaquáticos, além de zodiac e demais dotação normal de… Read more »

Fabio Mayer

Sempre haverá críticas pesadas e desconfiança contra quem tenta inovar e criar conceitos diferentes. Não é diferente com Portugal, neste caso.