Mostra de desarmamento do NDCC ‘Mattoso Maia’ marca início do processo de desativação de meios da Marinha

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NDCC Mattoso Maia

Na próxima quinta-feira (7), na Base Naval do Rio de Janeiro, em Niterói (RJ), acontece a Cerimônia de Baixa do Serviço Ativo da Armada do Navio de Desembarque de Carro de Combate (NDCC) “Mattoso Maia”. O evento marca o início do processo de desativação de 43 meios operativos da Marinha do Brasil (MB), previstos até 2028.

Em razão do limite da vida útil, 43 embarcações da MB devem ser desativadas até 2028, o que corresponde a aproximadamente 40% dos meios operativos da Força. Essa expectativa pode sofrer variações de acordo com avaliações técnicas da estrutura e das condições operativas dos navios, sem alterar significativamente, contudo, o quadro geral desse cenário.

Diante dessa realidade, o custo financeiro necessário à manutenção das capacidades dos meios navais de forma sustentável, sem o adequado provisionamento de recursos, ameaça o processo de reaparelhamento da MB. De acordo com o Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, “a baixa de um meio sem a correspondente recomposição pode implicar a degradação de capacidades da Força Naval. Desde 2017, houve uma expressiva frustração orçamentária da ordem de R$ 3,3 bilhões, sendo importante buscar a garantia da regularidade nos recursos das Forças Armadas dentro da proposta de sustentabilidade financeira de 2% do PIB (Produto Interno Bruto), para que o País venha a recuperar as suas capacidades”.

Na tentativa de contornar a lacuna orçamentária, em outubro desse ano, foi protocolado no Senado uma PEC (proposta de emenda Constitucional) para garantir que o orçamento de defesa do Brasil seja igual ou superior a 2% do PIB (Produto Interno Bruto). O texto da PEC da Defesa guarda razoabilidade, observado o incremento percentual gradual (0,1%/ano), e atende aos interesses da MB.

A proposta está, ainda, em sintonia com o cenário geopolítico atual, que tem incentivado grandes e médias potências a elevarem seus investimentos para renovar seus sistemas de Defesa. Com relação ao Produto Interno Bruto (PIB), o Brasil provisionou nos últimos dez anos, em média, o correspondente a 1,32%, enquanto outros países em desenvolvimento seguem avançando, como a Índia (2,4%), a Colômbia (3%) e o Chile (1,8%). Estudar possibilidades para permitir a elevação gradual do orçamento da Defesa é, portanto, determinante para que as Forças Armadas atinjam a capacidade operacional plena. Ressalta-se, também, que os investimentos em defesa são intensivos na geração de empregos e no desenvolvimento de ciência e tecnologia, trazendo inúmeros benefícios sociais para o Brasil.

Mostra de Desarmamento

Durante a mostra de desarmamento, será realizada a leitura dos atos de baixa e de exoneração do Comandante do Navio e da Ordem do Dia do Chefe do Estado-Maior da Armada. Em seguida, será conduzido o último cerimonial à Bandeira a bordo da embarcação.

O Comandante exonerado, Capitão de Mar e Guerra Leonardo Caldas Franco, e a tripulação desembarcarão do NDCC “Mattoso Maia”, em marcha, ao som da canção militar “Cisne Branco”. Logo após, ocorrerá a assinatura do Termo de Desarmamento. A cerimônia encerra-se com o brado de toda a tripulação.

Três décadas de serviços prestados à Marinha

Com a expressiva marca de 1028 dias de mar, 1,8 milhão de milhas navegadas e 65 abicagens, o navio anfíbio incrementou a capacidade de transporte de tropas de Fuzileiros Navais e de material, sendo fundamental para a condução de diversas Operações Anfíbias.

O NDCC “Mattoso Maia” foi incorporado à MB em 1994 e, ao longo de sua história, ganhou destaque por prestar apoio logístico em ações humanitárias. O navio permitia o transporte de até três mil toneladas de carga, 70 viaturas, 22 Carros Lagarta Anfíbios e 350 militares de tropa embarcada.

Em 2004, ele partiu do Rio de Janeiro, com destino à Port-au-Prince, para contribuir com a Missão das Nações Unidas de Estabilização do Haiti (MINUSTAH). O navio permaneceu por mais 30 dias na região, prestando apoio logístico à Força de Paz. No mesmo ano, o meio voltou à capital haitiana, transportando mais de 160 toneladas de suprimentos e 250 Fuzileiros Navais. O navio visitou diversas vezes o continente para ajudar na redução dos impactos provocados pelo conflito social em Port-auPrince.

Além da MINUSTAH, o NDCC “Mattoso Maia” participou de outras comissões, como: “COBRAVEM” I e II, em que transportou, a pedido da Organização das Nações Unidas, material e pessoal para Angola, a fim de instalar um contingente brasileiro que colaboraria para a restauração da paz e reconciliação nacional daquele país; e a Operação “Tamandaré”, em que apoiou a cerimônia de translado das urnas do Almirante Tamandaré e sua esposa para a cidade de Rio Grande (RS). Outras comissões relevantes foram: UANFEX, TROPICALEX, ATLÂNTICO, UNITAS, ASPIRANTEX e DRAGÃO.

DIVULGAÇÃO: Centro de Comunicação Social da Marinha

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FERNANDO

É o fim!!!

GRAXAIN

Já estamos bem avançados no caminho do fim… Só que a MB continua criar novos departamentos, diretorias, etc. só não tem navio.

Underground

Amostra do desarmamento da Marinha do Brasil.

Salomon

Prezados, não esqueçam que temos em compensação um batalhão de dentistas, auxiliares de laboratório, de fotografia e vídeo, músicos, taifeiros, cozinheiros, nutricionistas, arrumadores e dezenas de outras atividades-meio, que seriam facilmente preenchidas com terceirizados e-ou temporários. Isso sem falar numa produção boa de dados de todos os tipos, desde Inteligência até geração nuclear, passando por hidro e oceanografia, meteorologia e física, que não tem interface importante com os setores produtivos. E nunca me conformarei com o elefante branco (literalmente) da av. Nove de Julho em São Paulo, uma mansão cinematográfica comprada por milhões, sem nenhuma serventia, o dito “Centro Cultural”,… Read more »

Sulamericano

Veja pelo lado bom:
Pelo menos a MB tem marinheiros com um sorriso bonito, bem nutridos e que vão ficar bem na foto.

Sergio

Avenida Nove de Julho? Caraca!! É um dos lugares por onde mais gosto de Flanar em SP e nem eu tinha reparado. Eita, Brasil…

PY3TO - Rudi

Tem que ser assim infelizmente, a Marinha tem muitos navios e poucos homens!

Heinz

O começo do fim, lastimável.

Vovozao

07/12/2023 – Quinta-feira, bdia, mais um descomissionamento, ou seja, um encolhimento tremendo da MB; e, ainda temos que ver alguns dizerem para não compramos de ocasião…… precisamos urgentemente comprar alguns meios, ou dentro em pouco não haverá mais meios, e, sim o maior contingente de marinheiro em terra. Vamos sair contactando, Japão, C.do Sul, Europa e Ámerica, precisamos de uma MB digna do nosso Brasil.

MMerlin

É a preocupação de uma compra similar ao A-12. Aquele negócio deveria ter como consequência a exoneração de alguém, seja o (ou os) responsável pela avaliação técnica da embarcação, seja o responsável pela tomada de decisão. Mas tivemos uma compra de ocasião de exemplo, que é o A-140. Este sim navega e está presente em praticamente todos os exercícios da MB. Concordo que compras de ocasião são necessárias, principalmente em se tratando da MB. O problema é a compra de urgência. Perceba que até hoje nada foi comentado a respeito de negociação ou envio de intenção referente ao substituto do… Read more »

Willber Rodrigues

Eu diria que o Atlântico e o Bahia foram excelentes compras de oportunidade. Talvez as melhores que a MB já fez em muito tempo e que realmente valeram a pena.

Zorann

já é possivelmente o maior efetivo em terra firme, proporcionalmente, em relação a outras marinhas.

Má administração é o nome disto. Falta de freio do Ministério da Defesa

José Vicente Neto

Se foi o Ministério da Defesa que resolveu aumentar o efetiva da Marinha e da Aeronáutica para mais de 80.000, ainda falta muito pessoal para completar os quadros. Os comandantes que não irão pedir para diminuir, pois sabem que os recursos que diminuírem com pessoal será transferido para outras pastas. O problema não é dos militares, é do Brasil mesmo. Esse ministério parece mais para inglês ver; as compras de equipamentos são ainda planejadas e feitas pelos comandos, para desativar um navio de guerra parece que nem precisa autorizar e por aí vai.

Fernando Vieira

Para comprar de ocasião, precisa que alguém venda. No caso de escoltas por exemplo, não tem nada usado que valha a pena à venda. A última que valia algo eram as OHP americanas mas hoje nem valem mais. Aí muita gente vai falar de meios que estão na ativa em outras marinhas e que estão em vias de darem baixa lá e que poderiam ser oportunidades. Ok, mas aí se está contando com o ovo dentro da galinha. Dado o cenário geopolítico atual não acho que japoneses, sul coreanos, americanos e europeus podem se dar ao luxo de se desfazerem… Read more »

Last edited 4 meses atrás by Fernando Vieira
Vovozao

07/12/2023 – quinta-feira, btarde: Fernando, por volta de 2016/2018, houve um contato do governo Japonês no sentido da venda de artigos militares (navios/aviões/helicópteros) com um financiamento de longo prazo e com juros bem em conta, nada mais soubemos desse contato, caso ainda exista esse contato, seria o momento do gov Brasileiro tentar alguma coisa.

Fernando Vieira

Bom dia vovozão, então, mas nesse contato acredito que os japoneses queiram vender material novo. Não vejo nada de ruim nisso, equipamentos japoneses são conhecidos pela sua qualidade mas não resolveria o problema de imediato. Se você comprar um navio japonês novo, leva pelo menos uns cinco anos até eles fabricarem o navio para você. Mesmo que na época os japoneses pensassem em vender meios usados da Marinha deles, não sei se eles mantém essa ideia porque nesse intervalo a Marinha Chinesa teve uma expansão nunca vista em tempo de paz e eles estão na reta da expansão chinesa. Então… Read more »

Willber Rodrigues

A última compra de oportunidade de escoltas que realmente serviriam pra MB eram as Adelaides australianas, mas os chilenos foram mais espertos que a gente e passaram a mão nelas primeiro.

Moriah

As Anzac seriam interessantes, mas estão tão rodadas que só daria à MB mais problemas.

Fernando Vidal

Putz! Tem sim. Lafayet Francesas e La penne Italianas..

Nativo

A Alemanha ainda tem sua fragatas bremen desativadas em estoque, será que não seria uma boa a aquisição pelo mejso para mera patrulha cantoneiras ou vale mais a arrogância de pobre?

C G

Eu venho dizendo que o Brasil precisa pensar em OPV rapidamente, abrir uma linha de produção na casa das dezenas, as Tamandarés não serão o bastante e não tem grana, é a unica medida realista para mantermos presença de mar, pega um estaleiro que trabalhacom offshore manda produzir a Fassmer OPV80, igual do Chile e Colômbia, como se não houvesse amanhã, vender uns subs em troca de OPV tbm é opção!

Moriah

Nesse caso, melhor seria usar projetos dos estaleiros já presentes aqui, como TKMS e ICN, embora o WS também possa ser equipado pela Damen.

C G

Gosto da opção da Fassmer por um simples motivo, tem preço muito bom, segurança em mares bravios, hangar e manutenção barata, se estes outros oferecerem um produto no mesmo patamar nada contra!
Se conseguisse a venda de ums três subs para o Chile em troca de OPVs então seria um sonho mas desconheço se existe algum trabalho ativo na área!

Zorann

2% do PIB? Falta de vergonha na cara pedir aumento de orçamento.

Tem de unificar as Forças Armadas e por um fim nesta aberração de Marinha de 80.000 homens e sem navios. Isto é mais do que o efetivo da Marinha Britânica e Francesa juntas!

A Marinha deixou de ser relevante para alguma coisa faz tempo. É um orçamento enorme e não tem condições de cumprir seu dever constitucional. Talvez seja o momento para pensar em seu fim.

Welington S.

Diante do que está sendo discutido a respeito do aumento de 2% do PIB e da possibilidade de uma possível guerra na região, não tenho dúvidas de que os políticos aprovarão isso, pois, além de conseguirem votos, não ficará “desbotado” a imagem deles por não terem aprovado os 2% do PIB para a defesa. Enfim.

Fernando Vieira

Eu vejo o momento depois da PEC dos 2% da defesa ter sido aprovado. Você vai ler por aí:
“Forças armadas dizem que soldos estão defasados e pedem correção de 4% acima da inflação” Se não carimbar a verba para investimentos e reequipamento, você pode botar 10% do PIB pra defesa que ele vai parar no bolso de general, almirante e brigadeiro.

Willber Rodrigues

Já disse:
Esse aumento de 2% do PIB pra Defesa só tem a chance de REALMENTE ser benéfico as Forças se:

1- for proibido usar essa grana pra custeio de pessoal.
2- essa grana só puder ser usada em P&D, ou compras, dando preferência pra produtos nacionais.
3- vier acompanhado do aumento de cargos temporários.

Caso contrário, daqui a 3 anos, vai ter Almirante indo no Congresao dizendo que 2% do PIB não é o suficiente…

Luis Oliveira

Comentário mais sensato até agora. 07DEZ2023, 15h11.

Joao

1- esse aumento pra 2 % só reverte pra pessoal, se o GF aumentar o efetivo ou o salário.
2 – É impossível aumentar em P&D, sem aumentar em custeio.
Um meio de emprego militar gasta, em média, 10% de seu valor ao ano pra manter.
Ou seja, se vc tem um blindado de 1 milhão de dólares (Leo 1 A5), vc gasta 100 mil por ano, em média pra manter. Se trocá-lo por um Leo 2 A6, de 20 milhões, vc gastará 2 milhões ao ano, em média.
3- já está aumentando, e muito.

Rinaldo Nery

Exato.

Luis H

mas é ÓBVIO q esses 2% são para compra do alto oficialato para conivência com o q vem pela frente, vamos ter mais generais per capita do q a venezuela

Joao

Falácia.

adriano Madureira

Falou tudo ! Como bons folgados, será isso que irá acontecer, quando aprovarem o percentual, no outro dia aparecem com as demandas financeiras. Não está lembrado, que mal Lula assumiu e pôs o ministro da defesa José Mucio, eles já apresentaram uma reinvindicação de aumento salarial mas Lula disse não, pois os folgados já tinham recebido REAJUSTES no governo Bolsonaro. Múcio pediu a Lula aumento de 9% em salário de militares,a avaliação nas cúpulas militares é de que havia uma insatisfação generalizada de praças e suboficiais com os salários recebidos… A tese defendida pela Defesa é a de que o tratamento de… Read more »

Joao

Falácia.

Willber Rodrigues

“Diante do que está sendo discutido a respeito do aumento de 2% do PIB e da possibilidade de uma possível guerra na região, não tenho dúvidas de que os políticos aprovarão isso, pois, além de conseguirem votos (…)”

Desculpe, mas desde quando se preocupar com Defesa no Brasil rendeu votos? Não dava votos nem na administração federal passada, porque daria agora?
É infinitamente mais fácil o cara que propôr isso PERDER votos do que o contrário…

Leonardo Cardeal

Pode ser dois, três, quatro… a proporção de despesas com pessoal vai aumentar também… espera pra ver. Jaja serão 140mil…já ouviu aquela expressão “se ganha mais, hasta sempre maais”. Obviamente de forma ruim, claro.

Joao

Não. Falácia.
A despesa com pessoal é fixa.
Se o orçamento aumentar, a proporção diminui.

Leonardo Cardeal

Negativo, não é falácia, é matemática simples. Se aumenta o pessoal a despesa fixa pode aumentar continuando a mesma.. não sei se entendeu.

Ex: Hj a despesa é de 50% com o que a MB recebe.
com aumento do pib ela pode aumentar proporcionalmente ao valor que a MB receberá, ainda sendo 50%.

Não sei se fui didático.
Também não sou conhecedor de todas as nuances de despesas, mas que matematicamente isso pode ocorrer, isso pode.

mauricio pacheco

Quando acho que já lí bobagens absurdas, eis que me deparo com esse comentário!

Sulamericano

É muito bom ver que o pessoal aqui da trilogia entendeu que não adianta dar 2% do PIB pra quem só sabe sabe como investir o dinheiro, muito pelo contrário, só sabe gastar.

Nem 100% do PIB seria suficiente pra MB.

Camargoer.

Exato. Penso do mesmo modo. Antes, é preciso uma reforma da estrutura militar, inclusive do regime previdenciário, adotando o teto do INSS.

Depois, e só depois, reavaliar a necessidade de aumentar os gastos militares.

A atual estrutura das forças armadas é anacrônica e perdulária.

Binho

Excelente comentário

Zorann

O Mattoso Maia já deveria ter dado baixa a mais de 10 anos! Este é o período aproximado que ele está parado sem navegar. Isto é má administração, falta de responsabilidade com os gastos públicos. Caso de investigação e punição dos responsáveis.

Dalton

Dois do mesmo tipo ainda estão em serviço com a marinha mexicana e outros dois com a marinha de Taiwan que está construindo novos e mais capazes “anfíbios”, mas, mesmo assim deverão durar alguns poucos anos ainda.

Nativo

Mas nós somos uma potência de verdade, não precisamos de coisas velhas kkkkkkkk

Dalton

Todo mundo precisa de “coisas velhas” isso que muitos não compreendem a US Navy está esticando a vida de alguns dos 28 “Burkes” mais antigos para 40 anos e pretende
que todos os restantes alcancem 40 anos ou pouco mais muitos dos quais estão passando ou passarão por modernizações para continuarem relevantes e para uma marinha que usa seus meios de maneira inclemente isso não é pouca coisa não.

Rodrigo LD

Início da desativação de meios?? Só o que tenho visto sobre a MB nas últimas décadas são as mostras de desarmamento. A desativação começou faz uns 40 anos…..

MMerlin

A situação agora é bem mais crítica.
Como o texto aponta, serão 43 embarcações da MB desativadas até 2028.
E quais entrarão em serviço para reposição?
E quantos mais praças e oficiais ficarão em terra de modo permanente?
E a promoção de oficiais sem novas embarcações?
E os comandantes das embarcações desativadas?

Willber Rodrigues

“A situação agora é bem mais crítica” A situação está crítica pra MB desde os anos 2000, mais ou menos. E essa desculpa de falta de grana simplesme te NÃO COLA. É só ver a quantidade de peogramas, na última década, que foram em frente, mesmo com eventuais atrasos de cronograma: Guaraní, FX-2, PROSUB, PROSUPER, a compra do Atlântico, etc. Veja a quantidade de meios adquiridos, modernizações, reformas de bases e, principalmente, de exercícios que a FAB participou nos últimos 12 anos, sempre demonstrando alto grau de disponibilidade. A MB está com a corda no pescoço, por culpa DELA mesma.… Read more »

FERNANDO

Bem, pelo jeito isto não é importante.

Gorbello

Novamente usam o % do PIB de países como Chile e Colômbia como meio de comparação para parecer que é maior que o do Brasil… Tão lendo bem o livro “Como mentir com estatísticas”. O que vale mais, 3% de 1 bilhão ou 1% de 1 trilhão?

Willber Rodrigues

Disse a mesma coisa no último textinho do Almirantado dizendo que nossa % do PIB gasto em Defesa é baixo cimparado a outros países da AL. Ora, peguem o PIB do Brasil, Chile, Colômbia e Argentina. Depois tira 1% do PIB de cada país, e faça a comparação. Com todo o respeito aos chilenos, mas nosso 1% é mais grana do que os 2% deles. Da mesma maneira que 1% do PIB dos EUA é mais grana do que 10% do nosso PIB. É por isso que você jamais verá os militares REALMENTE dizerem a quantidade dinheiro, se “baseando” apenas… Read more »

Willber Rodrigues

No 3° parágrafo, eu já desconfiava fortemente qe esse texto era coisa de gente da MB, e não de algum editor da Trilogia, ou de qualquer outro site sério sobre Defesa. Quando chegou na parte de choramingar por 2% do PIB, aí eu já não tinha mais dúvidas nenhuma. Terminar o texto e ver o autor do mesmo só corroborou com o que eu já sabia. Já disse e repito, mesmo sob risco de ser negativado: Sou CONTRA qualquer aumento do PIB pra Defesa enquanto as FA’s mantiverem suas atuais estruturas perdulárias. No mais, o Mattoso era “apenas” mais um… Read more »

Dalton

O “Mattoso” ainda tinha serventia, há navios similares russos contemporâneos ainda em serviço e que deverão continuar em serviço mais alguns anos ainda.
.
O “Mattoso” por alguma razão/razões esteve indisponível pelo menos nos últimos 10 anos
daí não ter participado de nenhum exercício.
.
Falta de verbas adequadas para se concluir mais rapidamente a revitalização e/ou dificuldades técnicas que eventualmente acarretariam em maior despesa não compensando o término dos trabalhos podem ser as razões.

Willber Rodrigues

Daí você percebe o quão bom é o planejamento da MB:

Tiveram uma década pra decidir se valia ou não a pena gastar recursos pra colocar o Mattoso operativo de novo, enquanto isso, ele ficava lá, encostado ( e lembrando que equip. parado tambem gera gastos ).
Depois de uma década quebrando cabeça, “finalmente” decidiram que não valia a pena investir nele, e agora vão finalmente aposentá-lo, mas não antes sem que esse navio tenha sugado recursos por uma década.
Recursos esses que seriam bem melhor empregados na infinidade de áreas aonde a MB tem carência de algo.

Last edited 4 meses atrás by Willber Rodrigues
Dalton

Ainda assim não era obsoleto Wilber como você escreveu, talvez não fosse mais imprescindível e não levaram uma década para decidir se valia a pena ou não uma década ele ficou indisponível, não foram 10 anos de trabalho ininterrupto e concordo que sempre há despesa mesmo o navio estando atracado. . Seja como for isso é comum para marinhas que pretendem devolver um navio antigo à ativa, só mesmo, com ele “aberto” para saber as reais condições, as vezes vale a pena outras não, é um risco que se corre, no caso do “Enterprise” CVN 65 ele era imprescindível e… Read more »

MMerlin

Dalton. Falta verba para construir, adquirir, atualizar e manter embarcações. Estão com contrato apenas os programas para construção 4 fragatas, 4 submarinos convencionais, um de propulsão nuclear mais um navio de apoio antártico. Essas embarcações não servem para suprimir a maior demanda da MB atualmente, que é o combate às pequenas embarcações utilizadas peço crime organizada para contrabando e narcotráfico. De todas as Forças, a MB é que a mais peca na gestão dos poucos recursos (financeiros) que sobram. O grupo quer aumentar o orçamento para 2% do PIB. Ok. Mas o problema é interno. Sem mudança nessa gestão orçamentária,… Read more »

Last edited 4 meses atrás by MMerlin
Dalton

Compreendo, mas na minha opinião não dá para comparar marinha com outras forças pois navios são complexos e consomem muitos recursos apesar de não achar que as outras forças estejam se saindo melhor. . No caso do “Mattoso” tentou-se traze-lo de volta ao serviço, pois navios similares novos são muito caros, às vezes dá certo como foi o caso da “Defensora” e da “Julio de Noronha”. . Primeiro o país precisa crescer de forma sustentável para daí se tentar aumentar o orçamento das forças armadas e os “problemas internos” levarão algum tempo para serem solucionados, como uma gradual diminuição de… Read more »

MMerlin

“navios são complexos e consomem muitos recursos” Concordo, mas também devemos levar em consideração que existe uma diversidade diferente de meios e uma quantidade maior, principalmente no EB. Claro que embarcações do porte das classes Tamandaré e Riachuelo tem custos altíssimos. Mas aqui falamos de decisões, principalmente às tomadas nos últimos 20 anos. As outras forças tem prioridades bem definidas com base nas necessidades. Peguemos como exemplo o Álvaro Aberto. Já gastamos uma fortuna nele e vamos gastar aproximadamente mais R$ 25 bilhões. Com esse valor seria possível comprar/renovar nossas classes de patrulha de 500 e 1500 toneladas, aumentando seu… Read more »

Willber Rodrigues

Eu concordo contigo que Marinhas, de moso geral, tem meios bem mais caros do que Forças Aéreas ou Exércitos, principalmente meios como submarinos, Nae’s, Destroyer’s, etc. Mas no caso da MB, estamos falando em meios “mais simples” e “baratos”, como navios patrulhas. Ora, quantos navios patrulha a MB comissionou na última década? Se foi um, foi muito. E essa é a área aonde a MB tem maior carência de meios. Arrisco dizer que são mais urgentes do que fragatas e corvetas. Não há nenhuma justificativa aceitável pra que a MB não tenha esse tipo de meio em boa quantidade. E… Read more »

JGF

Na verdade foram 3 navios patrulha oceânica de 1500 toneladas, 3 navios patrulha de 500 toneladas e mais 1 em fase final de construção, além da corveta barroso!

No One

Na verdade, você errou. Fazem exatamente dez anos que a MB não incorpora um NPO. Os três Rivers/Amazonas ( que delocam mais de 1500 toneladas) entraram em serviço entre o 2012 e 2013. Dos três patrulhas de 500, dois foram entregues pelo o INACE antes de 2012. Então foram sim dez anos para entregar um miserável patrulha de 500 toneladas. A Barroso é de 2008, portanto bem mais de dez anos e eu teria até vergonha de mencionar essa epopéia, pois o tempo para concluir aquela corveta dava entregar um Gerald R. Ford de 100.000 toneladas, ou seja uma das… Read more »

Dalton

Exato, dá um fuzil para 15.000 pessoas e se tem uma Divisão e vários aviões podem ser montados ao mesmo tempo em um área pequena exageros da minha parte, mas, basicamente é isso. . Precisa-se de mais navios patrulha com certeza, mas não se pode esquecer da Esquadra, isso que não sou paranoico com IV Frota dos EUA , expansão chinesa, etc, há na verdade muitos que criticam o fato de se estar construindo apenas 4 submarinos só que mesmo estes 4 submarinos são caros, uma nova base para eles e futuros inclusive nuclear também consumiu e consome verbas para… Read more »

C G

Estou batendo aqui nos comentários da trilogia fazem anos, a reestruturação dos meios de superfície so pode ser feita por OPVs e não por Tamandarés, o povo me achincalha pq OPV não é navio militar puro o que pra mim só confirma que há um delirio sobre nossas reais capacidade!
Para a proxima década a MB deveria fechar um estaleiro so para isso, pode entregar um a cada 6 meses com no mínimo 70% de nacionalização.

Willber Rodrigues

Vamos pensar racionalmente aqui:

Com Tamandarés e sem OPV’s, as Tamandarés terão que fazer o trabalho das OPV’s, navegando mais ( e lembrando que a milha navegada por uma fragata é mais caro que de um OPV ), se desgastando mais, passando por mais manutenção, se desgastando mais cedo, etc, etc.
Imaginem a FAB mandando Gripen perseguir teco-teco carregado com droga, ao invés de mandar ST.
Entenderam?

Por isso essas OPV’s deveriam ter tido prioridade, ao invés das FCT’s.

C G

Exatamente, qual o meio mais econômico para mantermos uma presença de mar e proteger nossa ZEE?
OPV!!!
Li um artigo faz muito tempo que o custo de navegação de OPVs era substancialmente menor que de outros navios de guerra, deveriamos te-las na casa das dezenas!!!

Camargoer.

Ola Wilber. Não havia mais como adiar o programa das FCT. As atuais fragatas estão no fim do seu ciclo de vida. Por outro lado, concordo com a necessidade de NaPaOc adicionais. Cada NaPaOc custa entre US$ 80~110 milhões, ou entre 2~3 NaPa500. A MB tem 3 NaPaOc novas e compradas em uma excelente oportunidade, mas também tem uma parte dos seus NaPa com 30~40 anos. O que foi já foi. O que deveria ter sido feito e não foi não muda o que precisa ser feito daqui para frente. É como o equilibrista de pratos do Circo Chinês. Tem… Read more »

Willber Rodrigues

“Ola Wilber. Não havia mais como adiar o programa das FCT. As atuais fragatas estão no fim do seu ciclo de vida.” E a culpa disso é de quem mesmo? Da MB. Melhor ainda, culpa do seu “maravilhoso” orçamento, e de terem passado os últimos 15 ou 20 anos gastando o que não tinham em programas megalomaníacos, enquanto o resto da esquadra definhava. Agora ela precisa de tudo pra ontem, porque os poucos meios que tem, estão no bico do corvo. O fato de ser a única FA brasileira nessa situação ( embora o EB e FAB tambem tenham seus… Read more »

Camargoer.

Uma coisa de cada vez. A MB errou muito em seu planejamento de médio e longo prazo. Olhando para trás, errou ao interromper o programa de corvetas Barroso e errou ao cancelar o sexto Tupi. Por outro lado, o programa nuclear da MB tem um arrasto tecnológico com enorme impacto econômico. Assim com a FAB deu origem á Embraer, o PNMB deu origem á fábrica de combustível nuclear. Quando a gente verifica a condição de equipamentos da trẽs forças, as trẽs estão sucateadas. O EB se apoia no Leo1. A FAB se apoia no F5M. Os programa Guarani, Astros, F39… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Sejamos honestos: nem 2% do PIB (ou 5% do orçamento federal, um descalabro!) vai resolver o problema se avaliado contra nossas fragilidades socioeconomicas sistêmicas. Nos EUA, o orçamento da defesa é metade do orçamento federal mas este último representa apenas 7,5% do GDP ianque, ao passo que o nosso orçamento federal representa 40% do nosso PIB (daí que o assalto às rendas do Estado sejam a última fronteira do neoliberalismo tupiniquim). Nos tempos trumpianos, este espremia os europeus pra um gasto com defesa (especialmente as obrigações com OTAN) mínimo de 2% de seus PIBs – até agora, nem todos o… Read more »

Last edited 4 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Romão

Caro Alex Barreto Cypriano o pessoal aqui do blog não gosto desse “papo” de desigualdade social aqui. Isso aí é pensamento de petista, mac0nheir0 e g@y. Aqui nós somos todos viúvas do capitão e do Mr. Trump (que há de voltar se o Deus da Universal quiser).

IRONIC MODE OFF.

Rui Mendes

Santa ignorância. Pipipipipiblablablablablablabla, tu não sabes nada do que dizes. A Europa dorme sobre o guarda-chuva nuclear Norte-Americano, sendo que a Europa têm a NATO, que mesmo sem os USA, tem mais ou menos 700ogivas nucleares, sabes quantas tem a China, a Índia, Paquistão ou Israel??? Já nem falo na Coreia do Norte, que se contam pelos dedos da mão. Se a Europa precisa de outro guarda-chuva nuclear, que não o seu, todo o mundo precisa, isto dos nucleares, pois os outros países, nem dá para falar, depois armamento convencional, não contando com o equipamento que têm actualmente, só o… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Rui, se a Europa dorme tranquila, ela dorme sob e não sobre; nesta última, ela não poderia estar tão descansada. Armas nucleares não serão usadas, seu uso coincidiria com o suicídio da civilização, e se forem, dificilmente serão usadas em concerto de aliança. Armas nucleares são posse de nações, não de alianças. basta ver o estado deplorável dos casamentos modernos pra aquilatar o valor de alianças militares onde a relação é de hegemonia e não de complementaridade. Dizemos nações nucleares e não alianças nucleares.A Europa não é nada, é um construto ideal da geografia: já durante a segunda guerra mundial… Read more »

Last edited 4 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
ln(0)

Fique curioso com “composição peculiar de navios estranhos”. Poderia dar exemplos?
Muito obrigado!

Alex Barreto Cypriano

Dar exemplo? Compare qualquer infante vaso europeu, fragata ou destróier, com o cinquentão Arleigh Burke. Depois compare as capacidades da US Navy com as de qualquer marinha européia. Bem, é isso, sem precisar descer ao rol de nomes que é sempre coisa secundária.

Allan Lemos

Desativação de 40% dos meios da esquadra sem quase nada no horizonte para substituir.

Brasil sendo Brasil.

As vezes até torço para um conflito com a Venezuela para alertar políticos e militares sobre a necessidade de uma reformulação na defesa do país. Quem sabe recebemos algumas doações dos EUA.

Dalton

Não querendo ser chato – mas sou – é 40% dos meios da marinha incluindo Esquadra e
os chamados Meios Distritais estes sim serão severamente afetados.
.
Quanto a Esquadra não haverá diminuição – há poucos meios é verdade – a força de submarinos que quando muito contou com 2 disponíveis nos últimos anos, terá 4 unidades mais capazes e mais disponíveis e também há um novo navio de salvamento de submarinos e quanto aos “escoltas” se terá 4 novas unidades também.
.
Parece uma situação de “copo meio cheio ou copo meio vazio”.

No One

Prezado Dalton, não dá nem 1/4 do copo. A situação da MB é ridícula e indefensável. Sob qualquer perspectiva a nossa marinha é inexplicável e inexpressiva. Maior país da AL e do hemisfério austral, 9a economia mundial, 7o por demografia,5o por extensão territorial e entre as 10 maiores ZEE do mundo… São números superlativos que colidem com uma marinha tão insignificante. Ainda tem quem afirma que somos o futuro… Eu vejo o precipício enquanto alguns sujeitos apontam apenas para o céu . É discrepância absurda. A nossa marinha não desponta por deslocamento agregado ou números de unidades, menos ainda pelo… Read more »

Dalton

Não é apenas a marinha que é “inexpressiva” o mesmo vale para as demais forças armadas e navio exige muito recurso então comparações podem não ser muito justas.
.
Não digo que erros não sejam cometidos, afinal errar é humano, mas, na minha ignorância e/ou ingenuidade não vejo outra solução a não ser aumentar o orçamento coisa que leio há décadas ser necessário.
.
Se os recursos irão aparecer desde que o país cresça de forma sustentável e projetos sociais não sejam penalizados dada a enorme carência de boa parte da população aí é outra coisa.

Vovozao

07/12/2023 ‐ quinta-feira, btarde: Dalton, com todo o seu conhecimento, gostaria se possivel de saber o que voce pensa:
A MB necessita de uma base tão suntuosa, uma enormidade, para que???? Futuro??? Quando.

Vovozao

Com os gastos na base, quantas Tamandare’s poderiamos comprar???

Camargoer.

Olá Vovozão. Uma coisa de cada vez. Alguém pode perguntar “quantos Scorpenes poderiam ser construídos com o dinheiro das FCT?”, por exemplo. A força de submarinos é parte fundamental da MB. Existiam 3 opções. 1) adquirir novos submarinos convencionais. 2) optar por submarinos AIP. 3) optar por submarinos nucleares. Cada solução de vantagens e desvantagens e custos diferentes. A gente sabe que os problemas da modernização da frota de superfície tem causas estruturais pouco relacionadas com o ProSub, Ainda que o ProSub seja muito caro, o atraso na concepção do programa FCT ou da substituição dos meios da MB decorrem… Read more »

Bardini

Os problemas da força de superfície têm total relação com o PROSUB. E tu sabe muito bem disso! . A prioridade financeira da força, desde 2008, foi este programa. Colocaram o programa acima de tudo e causaram o atual quadro de sucateamento por tabela. . Basta voltar no tempo e ver que a mais de uma década se falava, inclussive dentro da MB, que a força só poderia comprar outros meios, assim que os gastos com o PROSUB fosse diminuindo, com o avanço do cronograma. . Acontece que os gastos com o PROSUB não vão diminuir. Não tem como, pois… Read more »

Last edited 4 meses atrás by Bardini
Dalton

Não acho que tenha “conhecimento” o que tenho é obsessão por marinhas e navios de guerra, não é minha única obsessão mas é a maior e uso esse espaço para escrever muita bobagem como muitos outros porque as vezes canso de falar comigo mesmo ou escrever em cadernos. 🙂 . O que penso é que se a marinha quer submarinos de propulsão nuclear – e não sou daqueles que estão deslumbrados com isso – uma nova base é necessária ainda mais quando se quer aumentar o número de unidades inclusive de convencionais, onde se poderá construir, dar manutenção, eventualmente revitalizações… Read more »

BraZil

Bom dia a todos. Allan, em meus delírios mais loucos também torço para o Brasil ser agredido por alguém, para vermos o que mudaria em nossa classe política, sociedade, formadores de opinião, estrategistas etc. Alguém lembra de um comandante das FFAA ter realmente feito escarcéu pedindo recursos, sob pena das gravíssimas consequências para nossa segurança? não falo daquels audiências públicas calmas, com imagens e esquemas sempre horrorosos, sendo projetados naquelas telas brancas, cafezinho, água com gás enfim, falo de dar murro em mesa, “bater panela”, fazer barulho. Os caras tem uma fleuma absolutamente irritante. Torço mesmo para sermos atacados, ainda… Read more »

Wilson França

Isso é meio paradoxal. Vc quer que o Brasil seja agredido para que as forças armadas melhorem. Mas se o Brasil não for agredido, não tem problema as forcas armadas serem isso que são hoje.

Ivan herrera

Que situação kkkk só restará botes infláveis, os pesqueiros clandestinos sorrindo atoa.

Zorann

Marinha do pato de borracha.

Emmanuel

Mais um…quer dizer, menos um.

Mas o que importa é o submarino nuclear. Mesmo que ele seja toda a frota da MB no futuro.

Vai entender…

Afonso Bebiano

O Roberto Lopes precisa, com urgência, atualizar o título daquele livro de ficção que ele lançou.
De “As garras do cisne”, passará a ser “As penas do patinho feio”.
Ou será do pato pateta?

Zorann

em marcha, ao som da canção militar Cisne Branco”

O Canto do Cisne foi uma lenda criada possivelmente na Grécia Antiga para se referir ao último grande feito de uma pessoa. A expressão o Canto do Cisne é uma metáfora que se refere geralmente à última tentativa de fazer algo grandioso por parte de uma pessoa antes de sua morte.

O canto do Cisne do Mattoso Maia. A baixa é o momento mais importante nos últimos 10 anos de serviço na Marinha.

Afonso Bebiano

“Dada por finda nossa derrota, termos cumprido nossa missão.”
OK, a palavra “derrota”, nesse trecho da letra de “Cisne Branco”, não tem o significado mais frequentemente empregado.
Mas parece uma ironia.
Será que a missão foi mesmo cumprida?

Patta

“Derrota” significa, o rumo de uma embarcação. Exemplo: “planejamos com cuidado a derrota do nosso veleiro.”

Afonso Bebiano

Sim, eu conheço esse significado.
E, exatamente por isso, salientei que esse não era o sentido mais frequentemente empregado para a palavra.

Patta

Só complementei pra galera que não sebe o significado. Muito obrigado.

Bardini

“Desde 2017, houve uma expressiva frustração orçamentária da ordem de R$ 3,3 bilhões…” . Politicagem rasteira expressa nesta data… . É claro que lançar notinha expondo um período anterior a este aí, pode não agradar a atual gestão, não é mesmo!? . Ocorre que a MB teve grandes orçamentos, dentro dos últimos vinte anos. Foram montanhas de dinheiro colocadas dentro desta estrutura. E gastou-se o que tinha, com submarinos e outros projetos sombrios e lesa-pátria, provenientes da era Moura Neto. . Quem colocou a MB na situação atual, foi a própria MB. O exemplo mais claro disto, é que passaram… Read more »

Fernando Vieira

Não foi o Mattoso Maia que, indo para o Haiti, quebrou em alto mar ficando até a deriva por algum período?

Editado:

Não, não foi, foi o Ceará. Uma pesquisada no Blog respondia isso. Fui preguiçoso.

Last edited 4 meses atrás by Fernando Vieira
Dalton

Foi o “Ceará” Fernando.

Satyricon

Bardini, concordo contigo, e vou além.

AGORA a MB alega que está sem verba, mas omite o fato de que nunca faltou verba para seus programas “mirabolantes”, verdadeiras fornalhas de dinheiro público, como:
S2 Turbo traders
A-12 São Paulo
Ceará
AF-1 (A-4)
E outros tantos

Mas a cereja do bolo será, sem dúvida , o SNBR, Álvaro Alberto. Se demoraram 10 para decidir a reforma ou baixa de um Mattoso Maia, o primeiro PMG do SNBR demorará décadas.

Segue o cortejo…

Willber Rodrigues

O “engraçado” é que, na mesma década em que a MB reclama que “não tem grana pra nada”, a FAB:
Comprou 390 ( cortou alguns pedidos, mas comprou ), comprou Meteor, modernizou seus T-27, modernizou uma cacetada de radares pelo Brasil, reformou bases, comprou KC-30, além de ter participado de exercícios nacionais e internacionais a torto e a direito.
E nem vou falar do Gripen.

Será que falta dinheiro mesmo, ou “alguem” usou a cabeça e foi racional nesse período, e o “outro”, não?

EduardoSP

“O Comandante exonerado, Capitão de Mar e Guerra Leonardo Caldas Franco, e a tripulação desembarcarão do NDCC “Mattoso Maia”, em marcha, ao som da canção militar “Cisne Branco”” . Este navio não operava… Um bando de gente que estava de “braços cruzados”, vai continuar de “braços cruzados”. Pois é, a tripulação toda ficou 10 anos recebendo e esperando o navio voltar à ativa. Agora resolveram dar baixa e lá vão eles participar de mais uma cerimônia, coisa que já devem estar cansados de fazer nessa última década. “Com a expressiva marca de 1028 dias de mar…” “O NDCC “Mattoso Maia”… Read more »

alan pereira

Na verdade, queimaram 100 MILHÕES de reais tentando levar o Navio de volta à ativa… E desistiram! Essa é a realidade que ninguém sabe.

FERNANDO

Eu sempre disse, é melhor 5 navios para está função.
por que, quem tem um, não tem nenhum
quem tem dois, pode ou não ter 1
quem tem três, na realidade tem 1
quem tem quatro, pode ter 2
quem tem cinco, pode ter 3 disponíveis.

Santamariense

Início do processo de desativação na MB?!?! Isso vem acontecendo há anos, com a esquadra morrendo à míngua, com baixas constantes. Mas, deixa pra lá…nem adianta mais falar …
Alguém saberia dizer quais são as 43 embarcações que serão baixadas até 2028?

FERNANDO

Meu amigo, não vai sobrar nada.
estes 43 são a MB inteira.

Um Simples Brasileiro

E tem substituto à vista?

Leandro Costa

OFF TOPIC

Uns cinco helicópteros da MB passaram aqui por cima de casa, provavelmente vindo de São Pedro D’Aldeia e estavam voando em direção ao Rio, talvez Mocanguê.

Esteves

Helicóptero voa.

Wagner Figueiredo

Poderia ter ido por mar..rsrs

alan pereira

Todo esse dinheiro jogado fora para o voo foi para cerimonia de autoridade.
Acredite…

Gabrieltito23

Quais seriam esses 43 navios a serem desativados até 2028?

Heinz

Quase todos os navios da MB, simplificando, a MB deixará de existir como força.
Ficará com quatro corvertas, e 4 submarinos?

Willhorv

Passou na média 30 dias no mar por ano de operação….algo assim bem eficiente não é mesmo!!

Willber Rodrigues

Melhor que isso, só quando você se lembra de quanto tempo o São Paulo ficou na MB, e quanto tempo ela REALMENTE navegou qua do estava aqui…

Os caras não tem nem vergonha na cara de citar um dado vergonhoso desses…

Bruno Vinícius

A situação das Forças Armadas brasileiras, como um todo, não é boa, mas a da Marinha é um descalabro. Estamos perdendo nossa marinha de guerra não por ação inimiga, mas sim pelas ações da própria força. Um verdadeiro sarau de projetos megalomaníacos, ausência de planejamento a longo prazo e – principalmente – uma estrutura insustentável e escandalosa. Nossa MB tem um efetivo maior do que as da França e RU, operando uma força com menos embarcações e certamente menos capaz. São mais de 70 mil homens, dos quais 18 mil fuzileiros navais (12 mil destes servem no 1º DN [vulgo,… Read more »

Last edited 4 meses atrás by Bruno Vinícius
Esteves

Não. Quer operar um. E já faz mais de 50 anos.

India-Mike

Há muito anos eu tenho uma planilha onde entre outros tantos dados acompanho a idade dos navios da MB e sempre foi possível ver claramente que a marinha vai necessariamente perder muitos mais navios do que seria possível repor. Segundo as minhas notas a idade média dos nossos navios hoje é de 35 anos e essa data colocada pela MB de 2028 é quando a média de idade dos navios será exatamente de 40 anos! Na minha lista de quarentões aqui eu tenho 47 nomes mas a marinha fala em ‘apenas’ 43, então devem existir pelo menos 4 cascos desses… Read more »

India-Mike

Se alguém tiver interesse, essa é a lista dos quarentões e a idade que terão desde o seu comissionamento (seja na MB ou na sua marinha de origem) em 2028: *claro q essa marca de 40 anos pra navios é só um indicativo e não uma regra, mas interessante como se aproxima do número dado pela MB Esquadra – 8 navios: NE Brasil (42) NDCC Almirante Sabóia (61) F Rademaker (48) F Defensora (51) F Constituição (50) F Liberal (50) F Independência (49) F União (48) GNHo – 8 de 9 navios AvPq Aspirante Moura (41) NHO Alte Graça Aranha… Read more »

Bardini

Patrulha Naval, fiscalização pesqueira, manutenção da estrutura costeira, GLO, ajuda humanitária, SAR, combate a incêndio e derramamento de óleo, Operações Anfíbias, base para operações especiais, transporte logístico, Navio Mãe para sistema de Contramedidas de Minagem, minagem, proteção de cabos submarinos, socorro submarino, operações e treinamentos, inclussive com helicópteros, UAS, UUV, USV… São tantas oportunidades em um casco.
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Last edited 4 meses atrás by Bardini
India-Mike

Pois é, um único casco que tem potencial pra substituir quase integralmente aquela lista ali, exceto claro pelas fragatas, mas que pode inclusive substituir o NE Brasil, todo o grupamento de navios hidrográficos e ainda fazer coisas que hoje os NDCC fazem como apoiar o POIT, mas de forma muito mais econômica. Na década de 50 o Almirante Guillobel de forma visionária encomendou 10 ‘corvetas’ Imperial Marinheiro à Holanda (olha outra conexão ai…). Navios pau pra toda obra que fizeram de forma mais modesta e com as devidas proporções o que agora se propõe… é isso que precisamos, de uma… Read more »

Bardini

É um navio muito interessante. Penso que cada Distrito deveria contar com um número mínimo de capacidades, otimizando investimentos. Partindo de uma base mínima, se expande, de acordo com as demandas locais. Segue um rascunho desta “base”: uma classe de NPa de ~300t, para operar exclussivamente nas 12 mn, onde existe maior concentração de embarcações. Desta forma, libera-se um NPa de ~1.000t e o NApOc, para atuar em maior profundidade, na ZEE. Some capacidades de oparar kits de Contramedidas de minagem, UAS, etc…comment image

Esteves

Parabéns, IM. E obrigado.

Esteves

Isso.

Mas, isso não gera contrato internacional euro bilionário, não coloca o Almirantado à visitar estaleiros e países, não inventa a roda, não oferece eventos e licitações, não possibilita criar artifício como pagar 23 bilhões + arrendamento pelas Tamandares.

Isso seria uma vida prática em uma Marinha Moderna. Nós ainda debatemos sem sequer deixar claro o que queremos.

Vamos retornar lá atrás quando começou…projetar poder, dissuasão, entrar para o clube e outras sandices?

India-Mike

Nao faz, mas a MB poderia iniciar um programa para construir 10+ navios de apoio como esses, com construção no Brasil, gerando empregos de forma continuada e com conteúdo nacional muito superior ao Prosub ou ao PFCT. E são navios que de fato vão poder fazer aquelas missões de guarda costeira mas que a comunicação social da marinha insiste em atribuir a navios de guerra, toda vez que fala do AlvAlb ou das FCT por exemplo…

Esteves

Tu recorda do Osawa? O que poderia e pode ser dito para refletirem Estava escrito ali. Hoje trata-se de retórica continuista. Repetição e marasmo. Não temos e nunca teremos poder industrial e militar para projetar. A modernidade que a construção naval na China adotou utilizando-se de projetos civis e olha que nisso os norte-americanos são Mestres, tem um naco na Petrobras que recuou enormemente depois da LJ. Marinha oceânica, Marinha de Águas Azuis, interesses na Costa da África, navegar com submarino nuclear para estudarem correntes, construção de estrangeiros europeus, falta de resultados, orçamento comprometido. Se pedirem uma apresentação no Congresso?… Read more »

adriano Madureira

Até para descomissionamento tem cerimônia…

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Esteves

Eu não sei de onde vem. Trabalhei em empresa norte-americana. Não podia ir embora na sexta-feira sem comemorar.

– A turma foi pro bar. Vai lá comemorar. Depois pode ir pra casa.
– Comemorar o que?

Comemorar what?

Camargoer.

Olá Esteves. Existem várias razões para “cerimônias”. É recomendado fazer eventos para marcar o início de um projeto e para a sua conclusão. É importante que as pessoas passem por marcos. Aniversário, casamento, um carro novo, uma casa nova. funeral, primeiro show de rock, primeira vez no cinema, dia da posse, vestibular, etc.

Pode ser uma coisa simples ou uma coisa grande, não importa.

No Japão, o hábito de celebrar eventos é ainda mais importante.

Esteves

Sim. Mas…que marco é esse?

Camargoer.

Pode ser uma reunião simples com pão de queijo, café e suco e tirar uma foto do pessoal. Pode ser uma placa na parede. Pode um discurso do chefe no final da tarde. Pode ser a visita do Chefão para apertar as mãos e tirar self. Pode ser qualquer coisa. A ideia é que as pessoas da equipe tenham a oportunidade de participar do momento, compreendendo que a organização inclui o executivos, a produção e as equipes de apoio (incluindo os terceirados). Kanban, Just in time, Metódo Toyota de produção… etc. O maior erro é transformar uma filosofia de integração… Read more »

Sandro

Fiz treinamento em 2000 a bordo do Matoso Maia, saudades

Henrique A

Deveria haver uma CPI nas FFAA com poder de exonerar militar incompetente/corrupto.

A MB teve nos últimos 15 anos verba para manter em boas condições pelo menos a parte “guarda costeira” mas o que se vê são os meios distritais em situação de miséria e a parte “armada” é praticamente uma nulidade. Então nada está satisfatório, mesmo tendo muitos bilhões disponíveis nos últimos 15 anos. Cadê a responsabilização?

Camargoer.

Enrique. Incompetência não é crime. Uma CPI ou CPMI precisa de um fato objetivo para ser investigada.

soutoF

Boa tarde amigo CAamargo existe alguma chance do Mattoso
ser substituido por uma compra de oportunidade ?

Camargoer.

Possível sempre é. Provável é mais difícil. Não sei se existe algum navio deste tipo oferecido para a MB. Depende mais de outras marinhas do que da MB.

Se tiver algum bom navio disponível que seja oferecido para a MB, talvez seja uma boa. Por outro lado, eu sempre defendo a construção de navios em estaleiros nacionais.

nelio Conte

Para um navio que está na marinha há 10.950 dias, aproximadamente, e esteve no mar apenas 1.028 dias (menos de 10% de seu tempo de Brasil) já deveria estar aposentado faz tempo. Peso inútil e comedor voraz de verbas. Que o transformem em pregos e parafusos, que são muito mais úteis

Last edited 4 meses atrás by nelio Conte
Sergio

É como o porta aviões. Ninguém me tira da cabeça que os americanos só permitiram que os franceses nos vendessem quando perceberam que não teríamos recursos e poder político com disposição para coloca-lo em reais condições de combate e projeção de poder nos oceanos. Imagino as trocas de mensagens Debochadas entre os dois governos a respeito. E nossos almirante sabiam disso. Resultado: Virou sucata! Da nojo de tudo isso!

Patta

fonte?

Dalton

Os franceses só venderam o “Foch” quando este se tornou um excedente com a entrada em serviço do maior e mais caro “Charles de Gaulle”. . Sua teoria faria um mínimo de sentido se o “Foch” eventualmente “São Paulo” tivesse ficado anos na reserva enquanto os “americanos” estudavam as possibilidades dele “projetar poder” nos oceanos com um esquadrão de A-4s que seria formado entre os 15 “monoplaces” em condições de voo adquiridos do Kuwait escoltado por duas fragatas classe Niterói recém modernizadas com o “fantástico” míssil Aspide e o modesto e único Navio Tanque capaz de reabastece-lo o “Marajó” retirado… Read more »

Sergio

Aqui em minhas bandas pululam esses cursinhos ” pré militares”. Passo na frente de um deles, no horário de entrada dos candidatos, a fazer parte dessa estrutura militar falida. Corta o coração. Meninos e meninas estudiosos e esforçados . Em busca de estabilidade e salários dignos. Inchando ainda mais o efetivo absolutamente ineficaz para o que realmente deveria existir. A sociedade Brasileira precisa discutir suas forças armadas.

Fernando Vidal

Alguém tem notícias do NDM Bahia? Considerando a saída do Matoso Maia, ao menos deveríamos ter previsão de retorno do Bahia. Ainda mais com as crises que se avizinha da nossa área de influência. Ou deixaremos uma das nossas principais tropas a pé….

Rafael Nascimento

Querem 2% do PIB para abrirem mais diretorias e encher de almirantes e filhas (solteiras e CASADAS) recebendo pensão e torrando dinheiro do contribuinte. Aposto que a marinha de terra firme continuará a mesma.