A ONU condicionou a aprovação do submarino nuclear do Brasil a inspeções rigorosas, segundo matéria da Folha de São Paulo. Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), afirmou que o Brasil só terá autorização para operar um submarino de propulsão nuclear se concordar com um regime de inspeções estritas pela AIEA, abandonando sua resistência histórica a inspeções detalhadas de suas instalações atômicas. A autorização para o submarino nuclear Álvaro Alberto pode demorar até cinco anos.

Grossi diferenciou a situação do Brasil da Austrália, que também busca operar submarinos nucleares sob o acordo militar Aukus. Ele prevê negociações difíceis para o Aukus devido a tensões internacionais, especialmente no Indo-Pacífico.

A AIEA está preocupada com o combustível dos submarinos, já que navios militares passam meses no mar sem controle. Ambos os países precisarão aceitar um controle rigoroso, incluindo um procedimento especial de contagem de material nuclear antes e depois de missões, com acesso a áreas sensíveis.

O Brasil, signatário do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), sempre se recusou a aderir aos Protocolos Adicionais de 1997, que facilitam o acesso dos inspetores da AIEA. O país enfrenta desafios, incluindo a origem e a certificação de seu combustível nuclear. Apesar de dominar o ciclo completo de produção, o Brasil não tem capacidade atual para produzi-lo de forma certificada.

O Álvaro Alberto é parte do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), iniciado em 1979, com previsão otimista de operação em 2033. Grossi planeja visitar o Brasil neste ano para debater a questão. A reportagem não obteve resposta do programa nuclear da Marinha ou da missão brasileira na AIEA.

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Piassarollo

Previsão otimista para 2033! Sinceramente, esse submarino não fica operacional até 2040.

Rodrigo

Se fica operacional….

Marcelo Andrade

Falaram o mesmo dos S-BR, que era tudo casco oco. Já entregaram o segundo. Com atrasos mas entregaram.

Henrique

até pq fazer um sub convencional e o nuclear é tudo igual kkkk

Marcelo Andrade

Pedir autorização? Tá de sacanagem! Cara essa ONU não serve e nunca serviu pra……nenhuma!! Cabidão de empregos! Mas como a reportagem vem da Foice de SP`, vou procurar outras fontes.

Groosp

Nosso governo, faz pouco tempo, estava reclamando da falta de uma governança global que se sobreponha aos estados nacionais.

Diego Tarses Cardoso

É verdade, foi a cobra mordendo a própria cauda kkk

Camargoer.

Caro Marcelo. O Brasil poderia construir o submarino sem o aval da AIEA, contudo a decisão da MB é que a homologação e operação do reator naval siga o protocolo da agẽncia. A questão do rigor da contabilidade do material nuclear será tranquilo. O Brasil e a Argentina possuem uma agẽncia binacional (ABACC) que faz este controle de todo o material nuclear nos dois países com um rigor muito superior ao da AIEA. A discussão que pode ser mais complicada serão os protocolos de visita ás instalações militares. O ponto aqui é o rigor com que a AIEA executa estas… Read more »

Maximus

Perfeito Camargoer.

Fernando

Excelente!

Wagner

Na minha opinião, essas insistências em inspeção rigorosa serve para espionar mesmo. Duvido que algumas potências não tenha gente dentro da agência espionando para eles. Óbvio que tem!

Camargoer.

Olá Wagner. Isso é possível, mas improvável. O pessoal que decide seguir a carreira diplomática nestas agências internacionais têm outros valores morais e objetivos na vida, como o Sergio Vieria, brasileiro, que trabalhava para a ONU, ou o embaixador Bustani, que foi presidente da OPAQ. As instalações nucleares brasileiras são todas monitoradas por cãmeras pela ABACC, e todo material nuclear é contabilizado. Há pouco que se possa espionar olhando as instalações em uma visita. Para isso, seria preciso acessar os projetos e os sistemas de controle dos equipamentos. Isso a AIEA não tem permissão. Os técnicos da AIEA são capazes… Read more »

Joao

Neste ponto está equivocado. Basta ver Celso Amorim, e essa carta de “O pessoal que decide seguir a carreira diplomática nestas agências internacionais têm outros valores morais e objetivos na vida,” cai totalmente. Aliás, se são assim, pq o constante lançamento de dúvidas aos militares por exemplo, que tem em tese a mesma diferença em valores e objetivos na vida, só que com ganhos beeeeem menores,diga-se de passagem? O corpo diplomático descaradamente remou contra o Brasil, por não gostar do chefe de estado, destruindo a credibilidade que lhe restava. Anos atrás a AIEA foi utilizada pra tentar inspecionar nosso processo… Read more »

Camargoer.

Caro. O Celso Amorim fez carreira diplomática no Itamaraty. Ele nunca foi funcionário de uma agẽncia internacional. Ele também ocupou cargos no executivo. Você misturou um diplomata que fez carreira no serviço diplomático de seu país com quem faz carreira em uma agẽncia internacional. O papel dos técnicos das agẽncias de inspeção, como AIEA e OPAQ é questionar as autoridades locais. O papel das autoridades locais é sanar as dúvidas das agẽncias. O processo de enriquecimento de U-235 brasileiro é de conhecimento de todos. 1) transformar o urânio em hexafluoreto 2) injetar este gás em ultacentrífugas colocadas em série, 3)… Read more »

Diego Tarses Cardoso

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COMENTÁRIO APAGADO.
OS EDITORES AVISARAM.
LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Samuel Asafe

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COMENTÁRIO APAGADO.
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Camargoer.

Do que vocẽ está falando? Qual presidente? Vargas? Geisel? Itamar?

Nonato

Você disse que diplomatas têm valores morais…
Na verdade, têm muita é politicagem.
Recentemente percebemos isso.

Camargoer.

Caro. Aristóteles percebeu, isso lá na Grécia Antiga, que o ser humano é um animal político. Suas relações sociais são mediada por ações políticas.

A diplomacia é uma ação inteiramente política. Até o mundo mineral sabe disso.

Contudo, o que você está confundido é o que motiva uma pessoa a deixar o seu país e ingressar em uma carreira em uma agência internacional.

Obviamente, quem tem alguma pretensão de seguir uma carreira politica cometeria um grande erro ao escolher uma carreira em uma agência internacional

Jadir

Fico na dúvida. Esse protocolo vale para todos os países ou só para países em desenvolvimento? Essa inspeção da AIEA é feita também nos submarinos franceses, americanos ou russos?

Camargoer.

Para todos os países. A proposta brasileira para o TNP era para banir todas as armas nucleares. Contudo, a proposta que venceu foi um congelamento. Os países que tivessem a bomba, poderiam mante-las e se comprometiam a não ajudar outros países a desenvolve-la.

O Brasil abriu mão de possuir armas nucleares com a CF88, independente do TNP ou qualquer outra agẽncia internacional

Daniel

“Os países que tivessem a bomba, poderiam mante-las e se comprometiam a não ajudar outros países a desenvolve-la.” Bastante conveniente para eles. 😁

Isso precisa ser mudado em um futuro próximo. Ou todos podem ou ninguém pode. Sinceramente, prefiro a segunda opção.

Camargoer.

Eu defendo o total banimento das armas nucleares.

Antonio Palhares

Em tese eu tambem. Na prática elas impedem países de serem atacados e destruidos. Exemplo . Se Israel não as tivesse , teria segurança ? Se a Coreia do Norte não as tivesse. Com certeza, há muito teria sido invadida. A India tem mais segurança por causa delas. Sem contar o que seria da Rússia sem armas nucleares ? .

Camargoer.

Olá Palhares. Em tese, as armas nucleares seriam uma arma de dissuasão contra o ataque nuclear. A URSS desenvolveu suas armas nucleares em resposta ao arsenal nuclear dos EUA. A Europa desenvolveu seu arsenal nuclear devido o arsenal soviético…. Durante o início da Guerra do Vietnã, quando a França estava combatendo as tropas do Vietnã do Norte, os EUA ofereceram duas bombas atômicas para serem lançadas. MacArthur também defendeu que os EUA lançassem bombas nucleares contra a China durante a Guerra da Coréia. Claro que as bombas sobre o Japão tiveram um papel importante para o fim da Ii Guerra,… Read more »

ECosta

Muito interessante este seu ponto de vista. Sem armas nucleares não seria mais provável grandes guerras, tipo EUA Vrs. Rússia?

Antonio Palhares

AIEA. Existe na prática para quê ?
Resposta. Defender os interesses dos países hegemônicos.
E tem ingênuo que os defende.

Camargoer.

Não.

Antonio Palhares

Um fraterno abraço professor.

Camargoer.

Olá Palhares. A estima é recíproca. Há quem reclame das agências internacionais ou mesmo as despreze. Gosto muito da avaliação do Jamil Chade sobre o papel da ONU nos últimos anos. Ruim com ela, pior sem ela. Os organismos internacionais já tiveram momentos de glória e de vergonha. Lembro dos vexames de Colin Powel mostrando vidrinhos de talco no CS da ONU para justificar a invasão ao Iraque. Lembro do afastamento de Bustani da presidência da OPAQ por pressão dos EUA (também no contexto da invasão do Iraque). dos diversos vetos no CS, dos países que ignoram as decisões do… Read more »

Neto

Excelente ponto Camargoer.
.
Nossa diplomacia voltou a usar o peso de relação recíproca. Sua colocação e essa ação do atual do governo reverbera em uma ação de excelência de governança.
.
Espero que não exista buracos estruturais que facilitem a ganância de alguns em um projeto de estado tão importante.

Nonato

Que projeto de estado você está falando?
Com o Irã? Com o Hamas?

Vitor

Sic exemplo do Irã , esses sistema seguem para manter o status quo.

Camargoer.

Não entendi. Explica

Nonato

E o parceiro Irã, como fica?

Wilson

Tem questões como as inspeções em áreas civis. Em países como Iraque é exigido acesso a qualquer instalação, tanto civil como estatal, que seria complicado pela legislação Brasileira. Outra questão e é a assimetria de tratamento, ou alguém acha que a AIEA tem acesso a todas as instalações militares do tio San?

109F-4

O que esperar de um submarino “convencionalmente armado de propulsão nuclear” não é?😆 o Brasil realmente não é pra amadores…

Marcelo

Só vai autorizar se nos abrirmos a perna toda kkk.
Ou mostra tudo que queremos ou então nada feito.
Esse é o modo que os países de primeiro mundo trata um possível futuro concorrente e faz de tudo para dificultar e faz de tudo para manter essa sua colônia na suas regras .

Rinaldo Nery

A AIEA vai trazer o KY…

Guilardo Pedrosa

Nem precisa abrir as pernas. A engenhoca termina em pizza e depois de dois meses do fiasco anunciado o caso cairá no esquecimento. Quem viver verá.

Gerson Carvalho

É pra mandar a ONU tomar lá mesmo naquele lugar.

FERNANDO

Na realidade este mundo tem donos, e é claro, as leis existem apenas para eles.
Estados Unidos, Rússia e Europeus, quase iniciaram uma guerra nuclear e eles vem dizer o que devemos fazer.
Paciência.

RSmith

Paciência Fernando…. ainda tem tempo bastante para mudar esse “quase”

Makarov

Rússia e China já manifestaram apoio ao programa de submarinos nucleares do Brasil, o único que sabemos que é contra são os EUA, nosso aliadU históricU, segundo alguns…. Todo mundo sabe que a ONU é um puxadinho do Pentágono.

Last edited 3 meses atrás by Makarov
Augusto José de Souza

Não existem amizades entre países,apenas interesses. Devemos construir esses submarinos nucleares sem aval de ninguém,assim garantido a nossa autonomia e interesses. Não devemos ficar de baixo da saia de nenhum bloco.

Nonato

A Russia também apoiou e apoia os misseis nucleares da Coreia do Norte e do Irã.

Claudio X

Como é o relacionamento da AIEA com as cinco grandes potências? Como se dão as inspeções nesses países?

FERNANDO

Na realidade colega, Rússia e China não estão nem ai para o submarino nuclear brasileiro. Qual o país que quer submeter as terras latinas, e precisa dela para consumir seus produtos. Claro que eles não são os únicos. Veja o Programa Espacial Brasileiro, porque nunca se desenvolveu? Na realidade o que eles precisam é de mão de obra capacitada para trabalhar nos seus países, e pior, encontram tupiniquins sedentos para trabalhar por lá. Infelizmente, nunca iremos para frente. Teremos que fazer uma coisa fora da caixinha para conseguir ser algo na vida. Mas, para isso teremos que deixar de ser… Read more »

Fabio Mayer

O programa espacial brasileiro nunca se desenvolveu porque nunca foi serio, ao menos para os políticos brasileiros, que sempre que precisaram contingenciaram ou cortaram seu financiamento. Aquela história de que os EUA sabotaram, que trocaram peças importadas, que fingiram não entender certos pedidos, etc.. pode até ter um fundo de verdade, mas não justifica a inércia brasileira…

Nativo

E você acha que nossos políticos e militares não recebem “CONSELHOS” do tiozao do NORTE.
Aí é ser muito inocente.

FERNANDO

Olha Fábio, que tudo bem que o Brasil também não ajuda muito o Programa Espacial Brasileiro, mas, achar que os Estados Unidos não tem culpa no cartório é ser tremendamente inocente.
Eles sabotam tudo que pode atrapalhar eles.

André Bueno

Exato, faltou financiamento perene e proporcional e massa crítica de pessoal técnico.

Bernardo

Lá vem o chororô sobre o programa espacial brasileiro. A China aumentou bastante a presença na América do Sul, tanto comercialmente (se tornando maior parceiro comercial de vários países), e fisicamente (passando a operar infraestrutura como portos, aeroportos, estações de comunicação, entre outros), quanto financeiramente (oferecendo empréstimos e financiamentos com contratos sigilosos – que legalmente é um direito deles mesmo, assina quem quer). Então, ou você tá desinformado ao insinuar que quem quer “submeter as terras latinas” ou “precisa dela para consumir seus produtos” são exclusivamente EUA e o “ocidente”. Então ou você tá omitindo uma informação que você já… Read more »

Carlos Campos

Que inspeção?

Camargoer.

Ola Claudio. As instalaçoes militares são tratadas de modo diferente das instações civis, isso no mundo todo.

Primeiro, é preciso lembrar que o Brasil é um dos membros fundadores da AIEA.

Outra coisa são os protocolos de não proliferação.
Apos a crise dos mísseis de Cuba, foram apresentadas duas propostas. A proposta brasileira propunha o banimento total das armas. A outra proposta, que foi aprovada, era a manutenção do status nuclear dos EUA, URSS, China, Inglaterra e França.

O Brasil também tem uma agẽncia binacional com a Argentina, a ABACC, muito mais rigorosa que a AIEA.

Waldir

Sinceramente não faz sentido participar de um órgão (ONU) aonde o CS e quem tem autorização para ter armas nucleares são os mesmos países e o resto do mundo tem peso muito menor. Já faz tempo que a ONU deveria ter sido reformada. Nunca fizeram. EU invadiram o Iraque se autorização do CS. Rússia ameaçou o mundo recentemente de usar armas nucleares… Brasil devia sair da ONU

Camargoer.

O Conselho de Segurança é uma coisa. A AIEA é outra coisa.

Curiosamente, o Brasil é membro fundador de ambas.

Reginaldo

Camargoer, como se posiciona Índia e Paquistão em relação a isso?

Camargoer.

Os dois países estão em guerra desde sua independência. Os dois países buscaram construir suas próprias bombas. A índia explodiu a sua bomba primeiro, creio que na década de 70 e o Paquistão cerca de 20 anos depois. Os dois alegam que precisam de bombas atômicas para se proteger um do outro. Os dois países tem uma renda per capita baixa e enormes problemas sociais, mas ainda assim gastam fortunas para manter seus arsenais nucleares (uma tolice, já deveriam ter assinado um tratado de paz e resolvido isso. Portanto, há um interesse dos dois governos em manter essa situação) A… Read more »

Waldir

A AIEA não tem vinculação com a ONU ? É um agência independente da ONU ? Ela foi criada em 1957 em uma assembleia da ONU…

Last edited 3 meses atrás by Waldir
Camargoer.

Caro. A AIEA faz parte do sistema internacional, como faz a Unifef, Unesco, FMI, Banco Mundial, OMS… e tantas outras.

Só não pode confundir a AIEA com o CS, como tem gente fazendo. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa;

Sugiro ler o estatuto da AIEA para entender melhor a relação entre o CS e a AIEA.

https://www.iaea.org/sites/default/files/statute.pdf

Santamariense

Se todos os países operadores de submarinos nucleares passam pelo mesmo tipo de inspeção e aprovação, o Brasil também deve passar. Entretanto, se há dois pesos e duas medidas, manda a ONU e a AIEA dormir. Eu não creio na entrada em operação do subnuc nem em médio prazo. Mas, isso é problema do Brasil. O direito de desenvolver o mesmo, seja com os problemas, altos custos e atrasos que forem, é nosso.

Last edited 3 meses atrás by Santamariense
Piassarollo

Não dá pra mandar a ONU e agência de inspeção irem dormir, se não tem a bendita aprovação não tem sub nuclear e ponto.

Santamariense

Por que? Tu acredita que o Brasil vai ser sancionado por conta de um submarino? Não creio que isso aconteça.

Jadir

Também não acredito que o Brasil vá ser sancionado.

Allan Lemos

Tem sim, a ONU não tem forças armadas e nem armas, a ONU não tem nenhum órgão com poder vinculante para forçar seus membros a fazerem nada.

O Brasil tem total autonomia para fazer o que bem entender, o que falta são políticos que tenham coragem e honra para defender os nossos interesses.

Piassarollo

a ONU é comandada pelos EUA, simples assim. Total autonomia? só quando não interferir nos interesses dos patrões.

Nemo

Estados Unidos, China, Israel, Índia, Rússia etc etc não dão a mínima para a ONU.

ODST

A inútil ONU vai ceder como sempre. Vai aceitar apenas que se faça uma inspeção qualquer e não vai mais tocar no assunto.

737-800RJ

Mais uma vez o Brasil tem em mãos a oportunidade de ser senhor de si. Tivemos momentos assim em outras oportunidades nas últimas décadas e nos mostramos vassalos…
Não se chega ao status de potência global sem tomar decisões difíceis. Como provavelmente faremos o que sempre fizemos ao longo da história, ou seja, agiremos como cordeirinhos e acataremos tudo como bons menininhos, penso que um segundo lote de Riachuelos é mais do que necessário, pois o Álvaro Alberto, se for entregue, será daqui a 20 anos!

Luis

Muita raiva, e se o Brasil não continuar o projeto mais raiva ainda, e se o Brasil continuar servindo a ONU mais raiva ainda, sei lá, melhor torcer para outro país que não seja capacho se dar melhor.

FERNANDO

Ah, colega, tem vários.
Mas, eles fazem parte do eixo do mal.
Coreia do Norte, Irã, Rússia, China, a Turquia que recentemente saiu pela tangente.
E lembre, nossa classe média quer passear na capital do império.
New York!
Nossos militares são tão subservientes, que não compram nada que venha da Rússia, China, vixi, sempre leio aqui que se comprar vai cair uma pecinha, aqui, outra ali.
São estes comentários preconceituosos, que matam.

C G

Que piada, mande esse povo catar coquinho, já fomos muito gentis utilizando combustível pouco enriquecido!

FRANCISCO MARCELIO DE ALMEIDA FARIAS

Falou tudo, a 20% é brinquedo, para receber essas ameaças melhor seria fazer logo a 99% e pronto. Querendo o Brasil faz e, é um leve passo.

Nilo

….abandonando sua resistência histórica a inspeções detalhadas de suas instalações atômicas…
A ameaça. Segue como previsto o cronograma, se possível acelera, uma vergonha para um país que lutou na libertação da Europa na Segunda Guerra. Isso é tratamento que nem o Israel aceitou ou aceitaria.
Irã, Ucrânia, são duas realidades distintas mais que precisa ser levado em consideração.

Last edited 3 meses atrás by Nilo
Camargoer.

Caro Chico, A MB tem capacidade tecnológica de fazer uma fábrica de combustível com menos de 20% para o reator naval. Para enriquecer mais que isso, o custo de uma unidade industrial seria astronômico e o resultado de desempenho do reator seria o mesmo.

Não importa a taxa de enriquecimento, mas a potência do reator. O reator de Angra 2 tem o dobro de potência do reator de Angra 1, e ambos usam praticamente o mesmo combustível.

Acima de 95% só faz sentido para construir uma bomba.

Camargoer.

Caro. O enriquecimento pode ir de menos de 1% até quase 100%. O limite de 20% restringe a capacidade de explosão. Até 20%, o material tem uma grande capacidade de absorver nêutrons e isso impede que o material exploda. As usinas comerciais usam 4% por razões de segurança e também de economia. Quando maior a taxa de enriquecimento, mais caro e demorado fica o processo. Então, 4% é um número que apresenta viabilidade econômica para produzir eletricidade. Para fazer uma bomba, é preciso urânio de 95% ou mais de enriquecimento. Ou plutõnio próximo á 100%. Se a MB optasse por… Read more »

Carlos Campos

Mais rígida do que já é?

Nilo

A agência não tem jurisdição na autorização desse tipo de combustível.

Emmanuel

Já somos inspecionados. Nada de novo.
Até melhor porque assim eles têm certeza que não estamos fazendo bomba escondido e não enfiam uma sanção por nada.
Simples assim.
No fundo, no fundo, enriquecimento de urânio é só a desculpa esfarrapada que eles vão dar para vir para cá. Esse pessoal quer carnaval, praia e caipirinha.

Camargoer.

Sim

FRANCISCO MARCELIO DE ALMEIDA FARIAS

Nem há o que se preocupar, apesar do Brasil não ter a capacidade atual para produzir o combustível de forma certificada, um acordo com a França já está bastante avançado para esta fornecer o certificado a ainda passar o know-how para o Brasil fazê-lo futuramente.

Bueno

Não acredito… A França será como muitos advogados, vai torra a grana da MB ,vão enrola até o limite, de forma que inviabilizara investimentos em outras áreas …

Nilo

Uma tese que não se sustenta, os EUA tirou a França do acordo bilionário com a Australia, depois que a França assinou acordo com o Brasil, o Departamento de Justiça norte-americano, em parceria com o Departamento de Estado, atuou em duas frentes, uma delas, foi a que levou à denúncia do Almirante Othon. A outra, anterior, atingindo em cheio a Alstom, no momento em que a França estava pronta para assumir uma posição de liderança no mercado nuclear.
Para a França seria uma perda gigantesca se o Brasil quebrar o acordo por suspeitas ou desconfianças.

Last edited 3 meses atrás by Nilo
Gabriel BR

Piada

RSmith

… e tem gente que bate a mão no peito para celebrar a INDEPENDENCIA do brasil…. uma nação soberana e independente não precisa da PERMISSÃO de NINGUEM!

Fabio

Cinco anos para “aprovarem”, para nos autorizarem a continuar nosso programa, é isso msm? Pra que raios serve a tal “organização das nações unidas” kkkk Para transformar todo mundo que está fora do clubinho dos que tem cadeira fixa em inimigo em potencial.

Last edited 3 meses atrás by Fabio
Bardini

O Brasil faz parte da AIEA desde a fundação e aderiu ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, que visa impedir o surgimento de novos atores, além dos já existentes, armados com tais artefatos. Ou seja, concordou com os termos e com todo este processo que está sendo submetido. . A agência, dá qual fazemos parte, diz basicamente que: pode fazer, desde que nos possibilitem verificar in loco que não existe desvio de material para fins escusos, em todo o seu ciclo. . Luz verde… Até que o caso acaba por esbarrar em questões relativas a soberânia nacional. O… Read more »

Maximus

Buenas Bardini. Sempre fiquei na dúvida se realmente temos essa capacidade e se teríamos culhões pra isso.

Macgaren

Capacidade talvez, culhões nunca.

Fawcett

Na verdade é preciso muito para para transformar qualquer submarino em um navio armado com mísseis portadores de ogivas nucleares. Esta é uma tecnologia tão difícil de desenvolver quanto a propulsão nuclear em si, e até o momento o Brasil não demonstrou interesse em buscá-la a curto ou médio prazo. Ao meu ver a AIEA quer mais uma vez tentar por os olhos nas centrífugas enriquecedoras de urânio. É interessante comparar a situação brasileira à australiana: a Austrália é um país que não possui uma indústria nuclear desenvolvida, a sociedade australiana é avessa a este tipo de tecnologia e mesmo… Read more »

Fëanor

Basicamente um estupro institucional, o globalismo é uma clara violação à soberania nacional.

Mas é aquilo, né? Manda quem pode, obedece quem tem juízo.

Leandro Costa

Não precisamos de autorização para desenvolver e operar os submarinos nucleares. Não assinamos o protocolo adicional e nem precisamos assinar.

Pronto, acabou o problema e a controvérsia.

Allan Lemos

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COMENTÁRIO APAGADO. VOCÊ FOI AVISADO.

LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Willber Rodrigues

Eu teria muita coisa a falar sobre isso, mas vou fazer apenas uma pergunta:

Aquele subnuc que os EUA/Reino Unido estão “praticamente doando” pra Austrália está passando pelo mesmo nível de escrutínio internacional, ou essa “mão pesada” da AIEA é só pro lado do Brasil mesmo?

É só uma perguntinha que tive agora….

Bispo

A resposta é tipo, a Australia não produz o combustivel nuclear , a manutenção será feita pelos EUA, blabla bla…. tem que ________

EDITADO. MODERE O LINGUAJAR. LEIA AS REGRAS DO BLOG:
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Willber Rodrigues

Ahhhh sim, tenho certeza que os americ….ops, que a AIEA usaria essa desculpa, muito bem bolado.
É aquele ditado, né? Quem tem amigo cristão, não morre pagão.

Eu tenho que pesquisar se, quando o Paquistáo fazia seu programa nuclear ( e o deles era claramente pra criação de nukes ) se eles tiveram esse mesmo “tipo de problema”, ou se eles tinham “costas quentes” com alguem….

sergio 02

E desde quando a ONU tem que dar aval para pais pode operar submarino nuclear, ela deu aval aos EUA ? Rússia ? Índia? , isso parece idiotice de ___________.

EDITADO. LEIA AS REGRAS DO BLOG:
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Guacamole

Pefeito.
Concordo com a AIEA: país submisso tem mesmo que mostrar todo o processo, até mesmo para saber que é submisso.
Deveriam obrigar o brasil a mostrar as blueprints e mandar para os Estados Unidos e Europa também pra completar a humilhação.

Paulo Sollo

Me parece que a única questão crítica é sobre nossas centrífugas, as mais eficientes do mundo e cuja tecnologia sempre atiçou a cobiça de outros países.
A MB deve ser firme em continuar a negar o acesso a elas porque além de desnecessário é uma questão de segurança estratégica e soberania.

Fora isto não vejo onde haverá dificuldades para obter esta aprovação.

EduardoSP

Muito difícil que países com muito mais recursos, clareza de objetivos e indústrias nucleares muito maiores, modernas e desenvolvidas que o Brasil precisem espionar a tecnologia brazuca.
Lembrando que temos só duas usinas em operação, ambas com tecnologia “alienígena” e estamos há 30/40 anos tentando terminar a terceira, também com tecnologia externa.

Fernando "Nunão" De Martini

Eduardo,
As usinas têm tecnologia estrangeira, mas o processo tecnológico e industrial de produção do combustível nuclear no Brasil foi desenvolvido aqui.

Camargoer.

Olá Dudu. O Nunão lembrou bem que Angra 1 e Angra 2 são usinas comerciais, uma adquirida da Westinghouse e a outra da Siemens. Dentro da USP tem dois reatores de pesquisa, ambos nacionais. O reator do Labgene será um reator de potência também de projeto e construção nacional Isso é uma coisa Outra coisa é o processo de enriquecimento do combustível de U-235. Existem várias técnicas. As centrífugas hoje é o método mais eficiente e com menor custo, separando as moléculas de hexafluoreto. As primeiras versões de centrífugas eram frágeis e sofriam muito problema de corrosão e atrito. Um… Read more »

Makarov

Ouvi dizer que a Argentina usava a tecnica da Difusão Gasosa, que seria bem mais primitiva que a centrifugação do Brasil, é verdade?

Camargoer.

Oi. Eu não sei. Teria que pesquisar. Obrigado pela pista… quanto tiver um tempinho, vou buscar aprender sobre o processo e sobre o programa argentino.

Valeu pela dica.

Rodolfo

Essa história de centrifugas modernas já é contada faz 20 anos… e desenvolver um reator nacional moderno nada. O mundo já enriquece urânio faz 70 anos em grande escala comercial a baixo preço.

Filipe Prestes

O Brasil deve exigir condições de tratamento idênticas a Austrália ou deixar o TNPN que na prática já foi violado pelos americanos. Fora isso, o Prosub já gastou demais e muito desse gasto só se justificando pela escolha de construir um subnuc, portanto não há como voltar atrás e ficar no zero, ainda que leve mais uma década. Além disso, a escolha do Scorpène só se deu justamente porque a França era o único país que detinha tecnologia e experiência em construir submarinos nucleares e disposto em transferi-la. Caso contrário, deveria ter sido financeiramente muito mais vantajoso comprar o U-214… Read more »

Salomon

Senhores, isso era esperado. Até demorou e faz parte do jogo. Quem tem de agir é a diplomacia brasileira, que tem fortes laços com a Marinha. Tempos atrás isso tudo teria um tratamento “correto” no jargão do Itamaraty. Hoje, sinceramente não sei.
São esperados poucos espasmos nacionalistas, pelo que se fala.

Willber Rodrigues

Naquela matéria sobre o Irã e suas centeífugas, e sobre a possibilidade real deles terem sua nuke, eu avisei que a AIEA ( comandada por um certo país que faz fronteira com o México ) iria “pesar a mão” em nosso programa nuclear em breve.
Tá aí.

Salomon

Isso nem tem dúvida, meu amigo. Aí é que deve entrar a Casa de Rio Branco. Conter os limites dos mais fortes na posição certa. Os arroubos só servirão para atrapalhar. Questão Christie…

Patta

Temos que concordar que o Brasil fez muita má escolha no passado. Porque fez parte da AIEA desde a fundação e aderiu ao Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares?
Ai vem gente que pode falar assim
“Por causa de pressão da ONU”
“Por causa de ameaças dos Estados Unidos/ França etc”
sempre digo que esse país é p…
Só serve pra ser explorado.

Patta

desculpe pela minha ignorancia. Só foi um desabafo

Gustavo

Sentimento que você tem , e de milhões, mais um dia vamos nos erguer, Deus abençoe e grande.

Camargoer.

Patta. O Brasil foi um dos fundadores da AIEA cujo objetivo é garantir que as instalações nucleares no mundo operem com segurança. Ainda assim, já tivemos inúmeros acidentes, inclusive no Brasil, como Ce-137 em Goiânia. Imagina sem ela Após a crise dos mísseis em Cuba, o mundo passou a discutir seriamente a limitação das armas nucleares. A proposta brasileira era pelo banimento total das armas nucleares, mas a proposta que venceu foi a de limitar a proliferação, mantendo o status das potências nucleares. Por outro lado, o Brasil conseguiu manter a América Latina e o Atlântico Sul livres de armas… Read more »

Patta

A questão do Ce-137 foi de uma irresponsabilidade das pessoas que jogaram o raiox fora, sendo que tem lugares mais adequados a se descartar. Nesses casos tem que ligar para Comisso Nacional de Energia Nuclear(CNEN) pro descarte correto.

Camargoer.

Todo acidente nuclear é resultado de alguma ou algumas irresponsabilidades.

Se fosse o contrário, os acidentes seriam evitados

Gustavo

Sul não tem armas nucleares, mais norte tem, em todas guerras armas nucleares sempre tiveram na mesa,contra as nações que não tem.
O achismo que está melhor e o contrário está pior.

Allan Lemos

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Salomon

Eu nunca entendi as bases do gesto do Collor em fechar os buracos de explosão subterrânea em Cachimbo. Quais foram as tais pressões? Como não houve (que eu tenha visto) nenhuma concessão ou fato importante depois, acho que a bomba falhou…teria sido acordo com a Argentina, sob as bençãos dos EUA?

Patta

Se houve realmente alguma pressão, foi de portas fechadas.

Last edited 2 meses atrás by Patta
Camargoer.

Caro. A CF88, que era recém promulgada, é clara na proibição das armas nucleares. Collor foi o primeiro presidente eleito após o fim do regime militar e o programa da construção da bomba havia sido conduzido secretamente pelos militares por anos. O gesto de Collor também serviu como gesto de política doméstica. Brasil e Argentina disputaram uma corrida armamentista pela bomba, que só foi encerrada pelos presidentes Sarney e Alfonsín. O gesto de Collor também serviu para reforçar a posição brasileira nesta questão. Não foi pressão externa, mas foi uma ação de politica interna deliberada para 1) reforçar o poder… Read more »

Humberto

O que esses lacaios querem mesmo é conhecer as centrífugas da MB, isso sim. O resto é só encheção de linguiça.

ChinEs

Conforme o mundo esta divido , se falhar com a França, o Brasil deve dançar com a Rússia ou a China, mas mesmo assim vai ser condicionado, acho melhor ceder a pressão francesa e ceder as reservas de uranio, em troca os franceses coperam mais com a gente, sempre achei os franceses mais confiaveis do que Russos e chineses.

Gustavo

Unica coisa que tem que ceder seja para quem for e bala de 762 no lombo de quem quiser vim querer algo que e nosso e do nosso povo, essa nação vivi se rendendo a vontades de outras mações por medo, mais um dia teremos coragem e amor próprio.

Adriano madureira

Franceses são sanguessugas das ex-colonias africanas, não tem nada de santo…

ChinEs

O Sarkozy e o Lula tiveram coragem de assinar o contrato do PROSUB em 2008, acredito mais na credibilidade francesa e prova disso é tudo o que já se alcançou nesse projeto, a França sofre do mesmo tipo de preconceito que o Brasil, a França foi afastada pelo conglomerado AUKUS por causa da cultura e da lingua, nada melhor do que nos alinharmos com eles, os Franceses são mais parecidos com a gente, com a França acredito que vai dar tudo certo.

Allan Lemos

Será que a ONU “autoriza” Israel a fazer alguma coisa? “Autoriza” a Índia a fazer alguma coisa? A França? Agora vemos o resultado de décadas de subserviência aos organismos internacionais que resultaram na assinatura de acordos totalmente prejudiciais à soberania nacional. Desafio qualquer um a me falar um único benefício que ganhamos com essa insistência em jogar de acordo com as regras, soft power, diplomacia e essa ladainha de “país pacífico”. O grande Dr. Éneas deve se revirar no túmulo, foi talvez o único político na história desse país que realmente defendia a soberania do Brasil, mas era tratado como… Read more »

Allan Lemos

Caros, ninguém está discutindo partidarismo, mas essa questão envolve política porque será, lógica e obviamente tomada por atores políticos, já que não se trata de uma mera questão técnica-militar.

A própria decisão brasileira de fazer parte da AIEA foi uma decisão de natureza política.

Então, não exagerem.

Gustavo

Entreguismo…

Charle

Depende… bamos fazer um pequeno exercício de imaginação. Digamos que o Brasil jamais houvesse assinado ou ratificado qualquer acordo de não proliferação nuclear. Pois bem. Vamos dizer também que teríamos ficado com alguma “honra” e “altivez” entre as nações por esse ato. As sanções viriam. E seriam duras. Duríssimas. Uma guerra viria até as nossas portas. Duvida? Lembra da invasão do Iraque? Será que já encontraram os tais estoques de armas de destruição em massa? Você não considera a possibilidade de que os mesmos, ou até piores argumentos e narrativas, seriam utilizados para fazer do Brasil o “inimigo do mundo”?… Read more »

Allan Lemos

Nada disso, já está mais do que provado que sanções têm pouquíssimo efeito prático. O Brasil alimenta grande parte da população mundial, então sanções contra nós seriam inviáveis. E não me venha comparar um país pequeno como o Iraque com um país continental como o Brasil. E mesmo que houvesse uma improvável ação militar, e daí? As forças armadas são de enfeite? Os militares servem para quê? Mas enfim, a escolha já foi feita, o resultado é o Brasil fadado a ser uma nação de segunda classe até o que o dia em que as potências resolvam nos invadir. Como… Read more »

Richard Stallman

Rafael Grossi, Argentino.

Robson Nobre

E o segredo indústrial a mercê da ONU… O Brasil precisa atuar como nação soberana.

Orivaldo

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Marcelo

Manda a ONU ir pentear macaco!

Nilo

É o que o Rafael Grossi “Argentino” esta tentando fazer rsrsrsr

Last edited 3 meses atrás by Nilo
Vix-027

Bom,não sou especialista militar, más desde que me conheço por gente e comecei me interessar sobre artigos e assuntos relacionados sobre geopolítica mundial.. entendo que sempre houve boicotes e até mesmo, sabotagens em cima do nosso país,em diversas áreas… porém tentam negar tal fatos… Sobre enriquecimento de energia nuclear.. se é tão secreto e tão restrito que poucos países dominam. tal ciclo que faz os mesmo serem um “clube privado”… Penso comigo por que ? que o Brasil deveria ratificar,tais inspeções rigorosas assim ?, sempre quiseram saber os segredos das “Centrifugas Nucleares Brasileiras”, eu me pergunto algum desses países ajudou… Read more »

Claudio Moreno

Boa madrugada a todos os senhores camaradas do Naval! Fica difícil eu cumprir minha promessa de ano novo de ser alguém melhor e falar menos palavrões e outras obscenidades, mas alguém poderia me explicar como um país soberano como é o caso do Brasil precisa de autorização segundo a fala de “Rafael Grossi, diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), afirmou que o Brasil só terá autorização para operar um submarino de propulsão nuclear se concordar com um regime de inspeções estritas pela AIEA”, poxa vida (me contive), mas que porcaria é essa (me contive)! O Brasil não é… Read more »

Waldir

EU são signatários do TNP ? Rússia, China, Índia, Inglaterra, França são também ? Eles operam subnuc… eles tem algum problema com a ONU ?

Camargoer.

Sim. Os EUA , China, UK e França são signatários. A URSS era e a Russia manteve.

Os países que não fazem parte do tratado são Israel, Ìndia, Paquistão e Coreia do Norte (tutti buona gente)

https://treaties.un.org/pages/showDetails.aspx?objid=08000002801d56c5

Augusto José de Souza

Espero que consigam fazer esse submarino nuclear virar realidade. Angra dos Reis irá fornecer combustível para o reator nuclear? Transportar das usinas nucleares para Itaguaí é relativamente rápido pela Rio Santos.

Camargoer.

Não. O combustível para os reatores de Angra 1 e Angra 2 são produzidos pela fábrica de combustível em Resende com 4% de enriquecimento. A produção da fábrica só atende a uma fração da demanda das duas usinas. Por isso, também é importado uma quantidade.

O reator da MB terá sua própria fábrica de combustível em Aramar, no interior de SP, onde é o centro de pesquisas nucleares da MB.

As duas usinas de Angra produzem eletricidade para abastecer principalmente o RJ.

Fernando "Nunão" De Martini

Vale acrescentar também que a produção dos elementos combustíveis (que são as pastilhas de combustível nuclear acondicionadas em tubos metálicos que formam conjuntos inseridos nos reatores) envolve diversas etapas. Eventualmente algum dos insumos de uma das etapas do processo é importado para, somado aos insumos que são produzidos aqui, compor os conjuntos de elementos completos. Em visita a Resende, pude ver uma carga completa de reabastecimento anual (lembrando que anualmente se troca uma parte do combustível) de uma das usinas ser reunida numa grande sala controlada. Os conjuntos de elementos foram todos fabricados lá em Resende, com parte das etapas… Read more »

Camargoer.

Bem lembrado. Uma coisa é o combustível, que são pastilhas de óxido de urãnio, creio quem cada uma tem 5 ou 4 g.

Outra coisa é o elemento combustível, que são as pastilhas dentro de um tubo de uma liga com zircônio extremamente resistênte á corrosão, que são montadas em um conjunto.

O problema de corrosão é grave. A água do reator é toda deionizada, mas quando o combustível nuclear é queimado, ele gera compostos que são corrosivos. Como a temperatura é alta, a velocidade de corrosão também é acelerada.

valeu.

Augusto José de Souza

Não existe possibilidade de Angra III fornecer algum material para a bateria e até ajudar na construção de outros submarinos nucleares?

Camargoer.

Não. São coisas diferentes. Angra III será uma usina de produção de eletricidade, assim como são Angra 1 e Angra 3. Estas usinas usam combustível de U-235 com 4%.

Quem constrói os submarinos é o estaleiro que está ao lado da nova base de submarinos em Itaguaí.

Augusto,

As usinas de Angra são consumidoras de combustível nuclear, não produtoras.

Os elementos combustíveis que elas usam são produzidos na FCN (Fábrica de Combustível Nuclear) em Resende – RJ, parte com insumos nacionais (em crescimento a cada ano) parte com insumos importados.

Já o combustível nuclear para o Labgene e o futuro submarino nuclear é produzido em Aramar (Iperó -SP), de forma separada da FCN (a qual eventualmente fornece partes metálicas dos elementos combustíveis, mas não o urânio enriquecido para o submarino).

Augusto José de Souza

Entendi,Iperó tem potencial para usina nuclear para produção de reatores para outros submarinos nucleares quando esse entrar em operação.

Camargoer.

Não. Os reatores são construídos pela Nuclep. O complexo de Aramar, em Iperó, é um centro de pesquisa da Marinha. Lá está sendo instalado um reator idêntico ao que ficará no submarino. Este reator servirá de plataforma de testes.

O reator do SN10 também será fabricado pela Nuclep e levado para o estaleiro onde será construído o submarino nuclear.

Augusto José de Souza

Entendi,espero que depois dos scorpenes o submarino nuclear avance rápido com possibilidade de mais unidades depois.

Camargoer.

Oi A.J.S. Também é a minha expectativa. Pode dar tudo certo, pode dar tudo errado ou algumas coisas podem dar certo e outras erradas, o que é mais provável.

RPiletti

Em se tratando do BR, onde nada mais surpreende, parece até manobra para justificar mais alguns anos para o desenvolvimento do submarino…

Esteves

Parece…mas é isso.

Diego Tarses Cardoso

E a Onu vai fazer o que, invadir o Brasil ? Não tem coragem nem de condenar o Hamas pela decapitação de bebês.

BraZil

Bom dia a todos. Infelizmente ser capacho implica nessas humilhações. Temos tecnologia, mas não temos determinação política, vontade de desafiarmos os obstáculos, nós achamos melhor contorna-los e isso leva muito mais tempo. Escolher um parceiro ocidental não foi o bastante, colocar um nome (ridículo) no sub não foi o bastante. Conhecendo nosso histórico de fracassos e mendicância geopolítica é melhor fazermos logo um acordo para embarcar em cada comissão no SSN um adido do Reino Unido (Arrendatário do Atlantico Sul), um dos EUA (Dono do Atlantico Sul) e um da AIEA (Puxadinho dos dois). Colocamos uns beliches a mais (bem… Read more »

Rafael Gustavo de Oliveira

Sei que embarcações com tecnologia nuclear tem certas restrições para atracação em alguns países, o fato de passar por inspeções (e passar) pode melhorar essa aceitação em portos pelo mundo afora?

Adriano madureira

Balela🤔‼️

Camargoer.

Creio que não. A homologação de uma instalação nuclear é a certificação que ela atende aos requisitos de segurança e operacionalidade.

Outra coisa são as visitas da AIEA para certificar que as instalações nucleares estão sendo usadas dentro das condições de homologação, tendo de segurança quando de função.

Qualquer país pode usar uma usina nuclear para produzir plutônio ou usar uma central de enriquecimento para combustível de uma usina comercial para produzir urânio-235 com mais de 95% para construir uma bomba

Augusto José de Souza

Quando o Humaitá foi batizado em 2020 um submarino nuclear norte americano da classe Virgínia o USS Vermont o mais novo submarino nuclear dos EUA atracou em Itaguaí sem nenhum problema,provavelmente em outras áreas militares com marinhas amigas é possível atracar os submarinos nucleares. Se aquele submarino nuclear americano tivesse sido aberto para visitação pública na praça Mauá seria sucesso,todo mundo ia querer ver de perto um submarino nuclear.

Adriano madureira

Reator nuclear do nosso submarino enriquecido a 20%, isso se chama cagasso…

Certamente com esse percentual o tempo de espera do submarino até uma revisão para recarregar o combustível no reator será menor, vassalagem é isso aí!

Não tem nenhuma vantagem um reator com esse percentual de energia, mas para uma marinha que põe uma nomenclatura ridícula para designar seu submarino por medo da comunidade internacional , é algo compreensível.

Camargoer.

Caro Adriano…. Já li que o reator irá operar á 7%, 12% e até 20%. Acho que o Galante comentou que seria á 12%. Os reatores de Angra operam com 4%. Isso significa que será preciso construir uma cascata de centrífugas exclusiva para o combustível do reator. Quanto maior o enriquecimento, mais caro é o aparato industrial para produzir o combustível. O ponto chace de um reator é a sua potência, a qual nada tem a ver com o enriquecimento do combustível. Os EUA usam em seus submarinos reatores para operar combustível com mais de 95% porque na década de… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Adriano, Combustível nuclear enriquecido abaixo de 20% é usado em submarinos nucleares franceses, por exemplo, há décadas. É o chamado “low enriched uranium” (LEU). Desconheço haver “cagasso” e “vassalagem” nessa escolha técnica francesa por usar reatores com LEU, que é a mesma escolha do Brasil. Outro país que fez a mesma escolha por LEU em submarinos nucleares foi a China. Dá pra dizer que foi por “cagasso” ou “vassalagem”? A China? Há vantagens e desvantagens em reatores com combustível mais enriquecido ou menos enriquecido, o componente de política externa é importante mas é apenas um deles. Os custos e a… Read more »

adriano Madureira

Obrigado Nunão! Não sabia essa dos franceses…

Dalton

Franceses também utilizam o “20%” para seus submarinos e não há grande problema em se ter que “reabastecer” o submarino 3 vezes ao longo da vida útil pois o submarino precisará visitar o estaleiro para revitalizações quando então se aproveita a ocasião para se fazer o “reabastecimento” e os novos “Suffren” o farão a cada 10 anos enquanto os mais antigos “Rubis” o faziam a cada 7 anos uma melhoria considerável. . O NAe Charles De Gaulle por exemplo precisa ter seus reatores reabastecidos a cada 8 anos mais ou menos, que é justamente quando se precisa coloca-lo em um… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Pois é Dalton.

E só pra acrescentar, como também respondi ao Adriano, a China é outro país que utiliza LEU (combustível nuclear de baixo enriquecimento, abaixo de 20%) em seus submarinos nucleares. A China, até onde sei, não move suas decisões por medo ou vassalagem…

Camargoer.

Olá Nunão. Durante o auge da Guerra Fria, os EUA tinham algo em torno de 30 mil bombad. Creio que hoje são cerca de 7 mil. Todo esta material nuclear está estocado. É tanto material que eles até desativaram as usinas de enriquecimento de U-235 usadas para obter enriquecimento de 95% e os reatores de produção de plutỗnio. Agora estão com um enorme passivo ambiental Para os EUA, é muito mais barato usar reatores que empregam combustível com 95% de enriquecimento do que produzir mais combustível. É muito caro produzir material para construir uma bomba. O U-235 com 95% produzido… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“É muito caro produzir material para construir uma bomba.”

É por aí, exceto no caso das “bombas sujas” ou correlatas. Já li que chegou-se a discutir nos EUA o desenvolvimento de reatores LEU para submarinos pensando justamente no AUKUS, mas os prazos não vão permitir, além do fato dessa matéria-prima das bombas desativadas ser muito mais farta.

Por isso mencionei China e França, que usam LEU em seus submarinos. Cada país fez sua opção no caso das potências nucleares.

Dalton

Pelo que li Camargo o estoque dos EUA seria pouco mais de 5.000 só que
esse número inclui as que estão ativas, menos de 2000, outras quase 2000
estocadas que em teoria podem ser reativadas e o restante já retiradas aguardando a correta disposição final.

Camargoer.

Olá Dalton. Vocẽ tem razão.

Segundo a “Arms Control Association”, os EUA teriam 5244 bombas. sendo 1419 instaladas em 662 sistemas de lançamento (mísseis lançado de submarinos, misseis lançados de bombardeiros e misseis intercontinentais), além de 100 bombas do tipo de queda livre. Existem outras 3700 bombas estocadas, sendo que cerca de 1500 programadas para serem desmanteladas

Hoje, o número total de armas nucleares no mundo estão em torno de 12 mil. No auge da Guerra Fria eram mais de 70 mil (1987)

Dalton

Como você provavelmente sabe Nunão os EUA tem investido segundo li no baixo enriquecimento para submarinos mas seria uma mudança muito radical apesar
de ideal ainda mais se russos, indianos e britânicos também o fizessem.
.
E para jogar lenha na fogueira ainda se tem o “AUKUS” provavelmente a única forma da Austrália ter acesso a submarinos de propulsão nuclear – apesar do acordo visar mais do que apenas submarinos – que são vistos como uma grande ajuda na tentativa de dissuasão contra a China.

Fernando "Nunão" De Martini

Isso mesmo Dalton. Acabei de responder ao Camargo exatamente sobre isso. Há o fato de que o desenvolvimento de reatores LEU para o programa AUKUS demoraria muito e, ao mesmo tempo, há urânio altamente enriquecido “sobrando” nos EUA desde o fim da Guerra Fria.

BraZil

E vale lembrar que algumas potências Ocidentais, são signatárias do TNP, mas não o ratificaram..

rfeng

Aval da ONU para submarino nuclear, de onde veio essa idiotice.

Camargoer.

Pois é. O que é necessário é a homologação do reator pela AIEA.

Miguel Felicio

Desculpem, sei que aqui poderei ser até massacrado, mas para mim a ONU é uma perda de tempo e dinheiro para todos seus signatários (quantos conflitos hoje no mundo e o qual a ONU resolveu ou está resolvendo?), se tivéssemos um real espirito de liberdade, de patriotismo e também de soberania, eu particularmente mandaria a ONU tomar……..

Esteves

Após décadas de calote…pagamos nossa dívida na ONU.

Nonato

Se a Ucrânia não tivesse se desfeito de suas armas nucleares a Rússia teria invadido?

Camargoer.

Caro. A Ucrãnia não tinha nem tem condições técnicas ou econômicas para operar um arsenal nuclear.

Eles abriram mão das armas nucleares em troca da ajuda para seu desmantelamento seguro.

O risco era uma bomba explodir no paiol deles.

Felipe Augusto Batista

A Coreia do Norte quebrada daquele jeito consegue manter o arsenal.

Camargoer.

Caro. A Coreia do Norte só consegue manter os gastos militares nos atuais níveis por meio de uma enorme carência social, e as demandas sociais são controladas por meio de uma ditadura violenta e fechada. Após o colapso da URSS, as ex-repúblicas soviéticas passaram por uma mistura de euforia pela perspectiva de uma mudança social para os moldes ocidentais e também por uma completa desorganização social e econômica. Sem entender o contexto do colapso da URSS e das dificuldades pelas quais passaram todas as ex-república soviéticas, incluindo a Russia, não há como entender o processo de desnuclearização da Ucrãnia Não… Read more »

Allan Lemos

Não havia risco nenhum disso, armas nucleares não são bombinhas de São João que podem “explodir no paiol”.

A Ucrânia só não tinha os meios para decifrar os códigos de lançamento e sofreram bullying tanto da Rússia quanto dos EUA.

Ganharam em troca algumas migalhas e a promessa vazia de ter suas fronteiras respeitadas a lá Neville Chamberlain.

Está ai o que acontece quando um país abre mão de sua soberania.

Camargoer.

então…. ainda que bombas atômicas tenham dispositivos de segurança, foguetes também explodem, submarinos lançadores de mísseis explodem, aviões bombardeiros explodem…

sistemas hidráulicos sofrem corrosão, vedações envelhecem e rompem, sistemas elétricos falham e entram em curto, causando explosão…

além disso, o material físsil (seja U-235 ou plutônio) passa por transformações físico química durante o tempo que ficam estocados, o que demanda acompanhamento e algumas vezes reprocessamento…

a lista de problemas é enorme e a manutenção de uma força operacional com armas nucleares é longa e cara.

vlademir baltazar

O Brasil deveira focar em submarinos AIP e convencionais. Prefiro ter 20 subarinos assim do que 1 nuclear e ainda passar todo os nosso conhecimento para e agencia nuclear

Esteves

Não temos conhecimento algum para passar. Queremos inspeções igualitárias.

Somente.

Esteves

Notícia velha.

Querem acrescentar mais 5 anos ao prazo da fronteira final quando teremos 1 protótipo de submarino nuclear para conhecer o funcionamento, a operação, a manutenção, o manuseio de contaminantes e rejeitos.

Conversinha. Para depois da década de 2040. Um reator pensado e projetado nos anos 1980.

Segue o enterro.

Last edited 3 meses atrás by Esteves
pauloros-ferreira@hotmail.com

gosado qd a India lançou seu sbn ,o Paquistão a Coréa do Norte não ouvimos uma palavra da ONU, ,cuidado o BRICS pode ser maior q a ONU,tds estão querendo entrar,lugar q americanos e europeus não mandam

Camargoer.

Caro. Nenhum destes países é signatário do TNP.

NEMOrevoltado

As sanções virão de um jeito ou de outro!

Mattos

ONU da vergonha.