Um míssil Houthi quase atingiu um navio de guerra dos EUA no Mar Vermelho. O USS Gravely, um destróier da Marinha dos EUA, usou o Phalanx Close-In Weapon System (CIWS) para destruir o míssil, que estava a apenas um quilômetro de distância e a segundos do impacto. Este sistema automatizado, equipado com canhões Gatling, pode disparar até 4.500 projéteis de 20 milímetros por minuto, sendo eficaz contra projéteis e outras ameaças a curta distância.

O incidente marca a primeira vez que este sistema avançado foi utilizado neste conflito. Anteriormente, navios de guerra dos EUA usavam defesas de longo alcance, como os mísseis Standard SM-2, SM-6 e Evolved Sea Sparrow, para interceptar mísseis Houthis. A razão pela qual as defesas de longo alcance não foram usadas neste caso não foi revelada.

Especialistas expressaram preocupação com a proximidade do míssil Houthi. A destruição do míssil a uma milha de distância não elimina o risco de danos causados por destroços. Pequenos fragmentos desaceleram rapidamente, mas pedaços maiores podem atingir o navio, especialmente se o míssil for destruído perto da embarcação.

VÍDEO: CIWS Phalanx atirando

O Phalanx é uma parte importante do arsenal da Marinha dos EUA desde 1980, estando presente em todos os navios de superfície e utilizado por pelo menos 24 aliados dos EUA. Contudo, o sistema tem limitações, como um alcance vertical limitado, o que pode dificultar a interceptação de mísseis balísticos.

Além desse incidente, houve outros ataques recentes de drones e mísseis antinavio Houthis na região, inclusive contra outro destróier dos EUA, o USS Carney. Estes ataques são parte de uma série de ações por grupos proxies do Irã na região desde o início da guerra em Gaza em outubro passado.

Um ataque de drone em um posto avançado dos EUA na Jordânia, atribuído a um grupo militante chamado Resistência Islâmica no Iraque, resultou na morte de três soldados americanos. Embora haja preocupações de que o Irã possa estar levando seus proxies a ações extremas, aumentando o risco de um confronto direto, alguns oficiais dos EUA são céticos de que o Irã mudará substancialmente suas táticas. O presidente Joe Biden indicou que tomou uma decisão sobre a resposta dos EUA ao ataque, mas não forneceu detalhes.

USS Gravely (DDG 107)

FONTE: CNN

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Samuel Asafe

Esses sistemas se provaram diversas vezes muito importantes. O equivalente ao phalanx que será instalado nas tamandaré já foi testado no campo de batalha alguma vez? alguém tem essa informação?

Fernando "Nunão" De Martini

O sistema Sea Snake da Tamandaré é novo, ficou disponível no mercado a partir de 2020:

https://www.rheinmetall.com/Rheinmetall%20Group/Systeme%20und%20Produkte/Systeme%20fuer%20die%20Marine/Waffensysteme%20und%20Munition/RWM_Sea_Snake_30_LREdition2_en.pdf

Ainda assim, até onde sei é descendente de outros sistemas antiaéreos comprovados em suas versões terrestres.

Patta

Cairia bem colocar 2 desses Sea snakes no Atlântico, um na poupa e outro na proa. Ou substituir o DS30M Mark 2.

rommelqe

Caro Nunao: o Phalanx possue uma cadencia maxima de tiros da ordem de 4 vezes superior ao Sea Snake, sendo porem os respectivos calubres 20 mm e 30mm. Com isso, aparentemente, o sistema adotado para as Tamandares seria mais efetivo contra embarcaçoes de pequeno porte, nao tendo a eficiencia dos Phalanx quanto a alvos aereos. Estaria certa esta suposiçao?

Fernando "Nunão" De Martini

Quanto a impacto direto sim.

A diferença é que o Sea Snake pode danificar ou destruir o alvo sem impacto direto, usando munição 30mm do tipo air bust, que explode no ar e lança fragmentos e balins, por espoleta de proximidade e/ ou programável. Já a munição de 20mm do Phalanx só danifica ou destrói
o alvo por impacto direto.

Bispo

Já estão testando um sistema para combater drones navais chamado Komar.

comment image

Miguel Carvalho

Cumpriu a sua missão. É para isso que lá está.

Mas o facto de o míssil ter se aproximado tanto, merece análise.

Maurício.

Eu acho que o pessoal as vezes exagera, claro, sempre é bom abater o que quer que seja de uma distância mais segura possível, mas o Phalanx é um bom sistema de defesa aérea, vai ver não quiseram gastar mais um caro sm-2 ou essm, sendo que o Phalanx daria conta.

rommelqe

Prezado Miguel, acho que, na realidade, o missil foi abatido na distancia compativel com os limites do Phalanx. Portanto,concordando com vc, talvez tenha ocorrido, de fato, uma falha nos demais meios destinados a proteger a distancias maiores.

Alex Barreto Cypriano

Mais um factoide de distração pra encobrir o genocídio em Gaza. Chato dizer, mas não tem motivo pra deixar um míssil do Ansar-Allah chegar tão perto de um Burke quando existe todo um sistema de vigilância e alerta satelital no infravermelho. SBIRS. Aqui:
https://youtu.be/Hbcy5vekAH8?si=yqpN5tvqi48VtH-A

Last edited 2 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Rinaldo Nery

Israelenses malvados…

Alex Barreto Cypriano
FELIPE

kkkkk meu senhor!

Tallguiese

Ninguém mandou mexer com quem tava quieto. Foram eles que começaram agora só lamento.

Bosco

A defesa contra mísseis não é uma ciência exata, daí, haver a defesa em camadas para aumentar as chances de no caso de uma camada ser penetrada o míssil ser “pego” na outra mais interna. Não sei o tipo de míssil utilizado pelos Houthis mas provavelmente é um míssil de cruzeiro subsônico sea skimming. Esse míssil tem sua detecção limitada a uns 30 km do navio na melhor das hipóteses dado o horizonte radar devido à circunferência da Terra. Portanto, não adianta haver sistemas que cobrem 400 km ao redor do navio nesse caso. O sistema de alerta IR SBIRS… Read more »

Bosco

Vale salientar que o Phalanx só serve como defesa de última linha contra mísseis cruise subsônicos/supersônicos e semibalísticos, até Mach 3, no máximo.
Contra mísseis balísticos, mísseis cruise hipersônicos, mísseis semibalísticos supersônicos (acima de Mach 3) e hipersônicos e do tipo boost-glide a defesa terminal é realizada com mísseis de alto desempenho como o SM-2 e SM-6.

Alex Barreto Cypriano

Na matéria não diz que tipo de míssil foi usado, o que me induziu a imaginar um balístico e associar com o vídeo visto recentemente, mas em outras fontes se nomeia claramente como sendo um AShCM, embora haja muita reclamação sobre a frouxidão de detalhes dos informes, e não está claro ou registrado que o SBIRS, que opera em várias faixas de infravermelho, tenha a capacidade de detectar fenômenos térmicos móveis próximos à superfície. Grato, mestre Bosco, pelos esclarecimentos precisos. Fico no aguardo de saber por quê a ameaça chegou na defesa de ponto.
First To Conquer
comment image

Bosco

Ainda persiste a dúvida se algum míssil possa utilizar um seeker radar ao nível do mar (ou próximo dele) estando em velocidade hipersônica (que é tipicamente a velocidade a partir da qual ocorre a ionização das moléculas do ar formando o que se denomina de “plasma”) ou um seeker “térmico” em velocidades tão altas de forma que o arrasto elevaria a temperatura da janela do seeker a ponto de cegá-lo. Se isso for verdade de fato não há mísseis antinavios hipersônicos, mas tão somente mísseis antinavios que em algum momento da trajetória (ou do voo, no caso de um míssil… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Perfeitamente argumentado, mestre Bosco.

Antonio Palhares

Mestre. Qual velocidade ideal este míssil precisaria para ter atingido este navio ? Qual missil no lugar dele teria sucesso ?

Alex Barreto Cypriano

Foi veiculada pelo Hamas a morte de Bibas e familiares sequestrados em consequência de um ataque aéreo israelense. Militares israelenses iriam investigar mas duvidavam da alegação. Por quê o Hamas mentiria sobre as mortes de Bibas, seu irmão e sua mãe num ataque aéreo israelense? Por quê Israel prefere fazer crer que não causou a morte deles em bombardeio quando não pôde ou não se preocupou em escamotear que causou a de outros 3 reféns liberados? Espero que os reféns estejam bem, apesar da extensa e indiscriminada destruição e morte que a IDF promove em Gaza. Jorge, já ouviu falar… Read more »

O vingador com cérebro

Esses israelenses realmente exageram nos ataques terroristas kkkkk

Marco

É verdade. O Hamas nunca tem motivos para mentir. Israelenses só podem ser atacados e se resignar com mortes, estupros e decapitações. Seria cômico se na fosse trágico

Tallguiese

Guerra é guerra, pessoas morrem!

O vingador com cérebro

Esses terroristas israelenses né?

Alex Barreto Cypriano

Ainda bem que foi você que falou em terroristas israelenses, e um analista militar, neste caso aqui, concordou:
https://youtu.be/2aN36vrSNf8?si=KASZ3V6h5leaw529

Last edited 2 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Heinz

sim, há um genocídio, contra o Hamas, estão sendo exterminado, tá com pena? __________

EDITADO. MANTENHA O RESPEITO.
LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Henrique

“Mais um factoide de distração pra encobrir o genocídio em Gaza.” genocídio imaginário… Israel além de fornecer agua e luz gratuitamente pra faixa ainda permite que pessoas entrem e saiam de lá, além de Israel ter saído voluntariamente da faixa ha mais de 15 anos. Sem contar que tantos os palestinos quanto outros grupos podem integram o governo de israel… Os árabes representam ~20% da população de Israel nem preciso falar dos arabes no Knesset kkkkkkCara vê Israel matando um terrorista do hamas e ja fica “ainnn genucidiu.. num podi mata o pai de família que estupro e mato judeus… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Que ingratidão dos palestinos de Gaza com Israel, não é? Não, não é, e Masha Gessen fez a comparação certeira entre Gaza e outro lugar. Aqui:
https://www.newyorker.com/news/the-weekend-essay/in-the-shadow-of-the-holocaus

AVISO DOS EDITORES: A DISCUSSÃO DE VOCÊS JÁ DESVIOU TOTALMENTE DO TEMA DA MATÉRIA.

LEIAM AS REGRAS DO BLOG:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Last edited 2 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Henrique

____ ____ ____ *********************** Para o Adm do blog: se for apagar meu comentário por “ahh esta fora do tema” então a pague todo o comentário que original da discussão pq claramente o comentário antissemita do sujeito é que esta gerado a discussão. Tem uma clara diferença entre critica o governo do Israel e defender o Hamas que quer exterminar a população israelense. De qualquer forma eu salvei uma copia da pagina, ja que comentário antissemita pode e criticar o comentário antissemita não pode… COMENTÁRIO EDITADO. AVISO E RESPOSTA DOS EDITORES: VOCÊ CLARAMENTE DEMONSTROU QUE NÃO LEU AS REGRAS DO… Read more »

Last edited 2 meses atrás by Henrique
Leonardo

____

COMENTÁRIO APAGADO. OS EDITORES AVISARAM PARA VOLTAREM AO TEMA DA MATÉRIA.

PRESTEM ATENÇÃO ÀS ADVERTÊNCIAS E LEIAM AS REGRAS DO BLOG:

https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Jose

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COMENTÁRIO APAGADO. OS EDITORES AVISARAM PARA VOLTAREM AO TEMA DA MATÉRIA.

PRESTEM ATENÇÃO ÀS ADVERTÊNCIAS E LEIAM AS REGRAS DO BLOG:

https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Bosco

Não duvido que o míssil já estivesse sido interferido/seduzido pela defesa “soft ” mas o seguro morreu de velho.

Alex Barreto Cypriano

Mesmo se o míssil fosse de guiagem EO/IR? Sabemos que radar homing (apenas mísseis balísticos Houthi) pode ser interferido por emissão de frequência eletromagnética adequada e IR pode ser seduzido por iscas térmicas. Mas o quê seduz/interfere com EO?

Bosco

Alex, Eu me baseie na hipótese de ser um míssil cruise subsônico e os que os Houthis têm são guiados por radar. Mas se foi um míssil guiado por IR há de se saber o nível da resolução do seeker. Seria um sistema de busca térmica básico , um seeker sem formação de imagem mas mais avançado como o do Penguin ou um imageador térmico como o do NSM? Aí a defesa tipo “soft-kill” realmente é reduzida já que se basearia somente em flares lançados pelo lançador Mk-36 SRBOC. A base do sistema soft-kill da USN é voltada para mísseis… Read more »

José Luiz

Caro Bosco, a defesa desses AB é impressionante. Mas quanto aos mísseis dos Houthis, eles não tem nada muito especial, tudo material iraniano fartamente divulgado pelo Irã. A única coisa ali diferente são mísseis balísticos com seeker IR. Qual a diferença é que eles disparam um monte para saturar. Vai de drones propelidos com hélice, a mísseis sea skimmer, a balísticos tudo sincronizado de modo a deixar o COC doido disparando mísseis caríssimos. Sem falar que deve ter muito míssil isca. E tudo baratinho comparado ao custo de um SAM Standard. E o objetivo é subir os custos dos seguros… Read more »

Bosco

José, Eu não disse que não funciona. rssss Na verdade essa tática do mais fraco fustigar o mais forte é utilizada há “séculos”. Hoje falamos de caros mísseis contra drones com motor de motosserra mas não podemos nos esquecer que os vietcongues com sandálias feitas de pneu de caminhão “venceram” a máquina de guerra americana. Cada vietcongue morto pelos EUA consumiu 50 mil cartuchos de munição de fuzil. Os palestinos lançam há vinte anos foguetes artesanais contra os israelenses que respondem com o caro Iron Dome. A tática é velha e os EUA est[a acostumado (muitos dizem que ele só… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Depois que escrevi o comentário lembrei do ODIN (Optical Dazzling Interdictor, Navy) e do HELIOS (High Energy Laser with Integrated Optical-dazller and Surveillance), e pensei: mestre Bosco vai escrever sobre estes, certamente. Grato, mestre Bosco.

Dalton

Se está engatinhando e há mesmo uma certa decepção com o que se conseguiu até agora apesar dos otimistas prometerem uma revolução para os próximos anos. . O “HELIOS” mais capaz, mas ainda experimental está instalado em apenas 1 Arleigh Burke IIA baseado em San Diego enquanto o “ODIN” que provavelmente serve mais para confundir do que destruir “drones” está instalado em 7 outros Burkes IIA, 5 baseados na costa oeste e 2 no Japão. . Como os Arleigh Burkes III – o primeiro já comissionado – devotam muita energia para o novo e mais potente radar não se vislumbra… Read more »

Paulo Sollo

As defesas de longo alcance não foram usadas?
Dificil crer que eles se arriscaram a tal ponto permitindo que o míssil chegasse a apenas 1Km do navio e 2 ou 3 segundos do alvo antes de ser destruido. Ninguém seria louco a tal ponto.
Dá a impressão de que algo mais ocorreu. Uma falha em algum sistema de defesa do navio ou o míssil possuia sistema de contra medidas que funcionaram até muito próximo?

Victor F

Não da pra tirar nenhuma conclusão com base na noticia.

existem algumas coisas que precisam ser questionadas para saber que realmente aconteceu, por exemplo:

Quantos misseis foram disparados?

aonde o navio estava?

esses dois fatores são importantes para saber quanto tempo de resposta o navio teve

para o sistema de defesa de um navio desses, é melhor enfrentar 16 misseis disparados a 100km de distancia dele do que 4 misseis disparados a 20km

Bosco

Contra um míssil cruise subsônico sea-skimming (3 metros) defesa de longo alcance significa no máximo 30 km.
Contra um míssil cruise subsônico em baixa altitude (a 20 metros do nível do mar) essa defesa fica lá pelos 50 km.
Contra as outras ameaças que se aproximam de maior altitude (acima de uns 2000 metros) a distância de cobertura do sistema defensivo vai aumentando na medida do RCS da ameaça, chegando no máximo, no caso da USN, a 360 km que é o alcance nominal do SM-6.

Bosco

Correção: contra um míssil cruise supersônico em baixa altitude (a 20 metros do nível do mar) …

737-800RJ

Num cenário parecido o Sea Snake da Rheinmetall, que foi escolhido como CIWS da Classe Tamandaré, e que possui 1/4 da cadência de tiro do Phalanx (Block 1A), conseguiria eliminar o míssil? Sei que isso é relativo, pois no caso da corveta russa Classe Tarantul que foi pro fundo do mar esses dias, o AK-630 não fez nem cócegas nas pequenas embarcações inimigas, sendo que a cadência de tiros desse sistema é altíssima. Fatores como manobrabilidade do alvo e sensores da embarcação atacada influenciam bastante no resultado. Alguém se arrisca a dar uma opinião baseada nos sistemas escolhidos pela MB… Read more »

Last edited 2 meses atrás by 737-800RJ
Fernando "Nunão" De Martini

737,
A cadência de tiro é menor (embora 1100 tiros por minuto não seja pouco, é semelhante por exemplo a boa parte dos canhões de aviões de caça), mas há pelo menos outros dois fatores a considerar:

O projétil de 30mm tem maior poder de destruição em caso de impacto direto.

O Sea Snake tem a opção de disparo de projéteis de explosão programada e de proximidade, destruindo os alvos por impacto de balins / fragmentos.

No One

Nunao, sabes informar mais detalhes sobre os Paseo XLR da Safran que serão instalados nas Tamandaré?

Procurei alguns detalhes técnicos para enteder qual o range de cobertura que o sistema oferece, mas não encontrei .

Fernando "Nunão" De Martini

Não divulgam números tão detalhados, mas no site da Safran me parece claro que é bem completo e capaz, fazendo parte do topo da linha da empresa:

https://www.safran-group.com/sites/default/files/2022-11/Naval%20Optronics%202022_0.pdf

https://www.safran-group.com/sites/default/files/2021-05/paseo_xlr.pdf

No primeiro pdf tem alguns dados básicos, no segundo as informações são mais genéricas.

No One

Obrigado Nunao. Eu tinha encontrado só o segundo PDF que é genérico e vago demais, já o primeiro ajudou bastante a esclarecer algumas dúvidas.

Bosco

A cadência do Sea Snake para uma arma de impacto é pequeno. Duvido que seja efetivo contra mísseis. Se utilizar alguma munição de alta fragmentação de explosão aérea (espoleta de proximidade ou pré-programada) ou do tipo AHEAD ajudaria. Tem um outro fator a se considerar que é se o Sea Snake será escravizado ao radar de CT ou só o 76 mm está. Ter um radar dedicado melhora a efetividade do canhão principalmente contra alvos aéreos de alta velocidade (mísseis) já que fornece em tempo real a distância do alvo e consegue rastrear os projéteis do canhão, permitindo correção automática… Read more »

rommelqe

Obrigado Nunao. Nao havia visto a sua respeosta.

Fernando "Nunão" De Martini

Ok, acabei respondendo também à sua pergunta porque só vi esse comentário posterior agora.

Victor F

Bom, da pra ver que ao contrario dos AK-630 do Moskva, o Phalanx funciona muito bem.

Maurício.

O Phalanx foi usado em sua função principal ou teve que lidar com um ataque de saturação de lanchas kamikazes que são rápidas e ágeis durante a noite?

Victor F

O Moskva foi afundado por misseis.

Maurício.

Verdade, me enganei, mas repare que no seu comentário para o Paulo Sollo, você disse que “existem algumas coisas que precisam ser questionadas”.
Você questionou no caso do Moskva? Pergunto isso porque em alguns casos o pessoal só acusa e fala mal, já em outros querem detalhe por detalhe do que aconteceu…
Quantos mísseis de fato acertaram o navio?
Sobre o Phalanx funcionar “muito bem”, concordo que é um bom sistema, mas no Iraque o C-RAM as vezes come mosca e deixa passar foguetes, ou seja, funciona, mas alguma coisa pode passar, e passa.

Victor F

Eu tenho um relatório do status do Moskva pouco antes da guerra na Ucrânia começar. já ate mandei pros editores a muito tempo atrás

antes da guerra dos 6 AK-630 apenas 1 estava funcionando.

fora outros sistemas de defesa que estavam offline.

O sistema literalmente não funcionava.

Dalton

Era o menos capaz dos 3 da classe mas a Rússia carente de grandes navios havia decidido que ele permaneceria em serviço até o fim da década, mas um comentarista russo que faz tempo não aparece aqui ele mesmo escreveu que não seria possível.

Maurício.

Se de fato, apenas um estava funcionando, aí os russos pediram para acontecer uma tragédia, que de fato ocorreu.

Henrique

Eu aposto 800 Rublos que no relatório, para o alto comando da Frota do Mar Negro e pro Kremlin, informando quais unidades estava aptas a combate o Moskva constava que estava perfeitamente operacional com todas as armas e sistemas prontos pra combate

kkkkkkk

Dalton

Alguns “Burkes” IIA – com hangares – não receberam a princípio nenhum “Phalanx” pois considerou-se uma redundância por conta do míssil “ESSM” lançado do “VLS”, mas 10 anos atrás mudou-se de ideia e hoje todo “Burke” tem ao menos 1 instalado. . O USS Gravely (DDG 107) apesar de relativamente novo, 13 anos, não tem o que há de mais atual no sistema AEGIS; navios mais antigos tem preferência para atualizações e só a partir do DDG 113 se passou a contar com o que há de mais atual desde o início mas ele é um candidato a receber futuramente… Read more »

JPonte

É um sistema que faz muita falta em nossos navios de combate , mesmo os que agora estão sendo construídos .
A nau capitanea sem este recurso fica com sua ação muito prejudicada quando inserida numa zona de combate intenso … não sei se algum dia será exposta a isso .
Nem sei se há abertura para aquisição destas armas , mas as qualificariam muito .

Fernando Vieira

A Marinha do Brasil hoje só teria condições de participar de um Teatro de Operações quente participando de uma coalizão com países que possam prover escoltas com defesas contra esse tipo de ameaça.

O Atlântico e o Bahia operando em conjunto fornecem um bom centro de comando e permitem projetar uma boa força para abrir uma cabeça de praia por exemplo. Talvez nessa hipótese, essa seria a parte do Brasil na suposta coalizão.

Carlos Campos

Bom sorte dos Houthis que não atingiu o Navio se não iam ver os B52

Esteves

Podem ver na Internet.

Henrique

nem iam ver kkkkk

ja tem algum tempo que ensinaram o oB52 a atirar tomahawk

comment image

Bosco

Henrique,
A versão lançada do ar do Tomahawk não entrou em operação. Essa foto é ou montagem ou quando o Tomahawk MRASM estava sendo avaliado.
Todo Tomahawk é lançado ou de lançadores de terra, superfície do mar ou de submarinos submersos.
O míssil que foi escolhido como sendo o míssil de cruzeiro subsônico convencional da USAF foi o AGM-86C ALCM e que depois foi substituído pelos JASSM , JASSM-ER e JASSM-XR

Henrique

vlw pela info.

mas ainda da tempo de ensinar então kkkk

Carlos Campos

ainda bem pra eles

Carlos Campos

Imagina se os Houthis fossem capaz de lançar diversos mísseis em um único navio, os EUA não poderiam se aproximar da Somália

bitten

De fato os debates técnicos interessantes e imagino q seja o objetivo do blog. Mas no q me diz respeito, minha curiosidade é saber como os Houthis, grupo ativista armado de um país paupérrimo e destruído pela guerra conseguem meios e organização suficiente para conseguir atacar efetivamente um navio da Marinha dos EUA. Guerrilheiros são gente q anda pra cima e pra baixo com armamento da escala de batalhão de inf leve – no máximo. Aí chega um dos comentaristas e diz “ainda bem q não acertaram pq senão iriam sentir os B-52”. Anos atrás eu acharia tal comentário uma… Read more »

Esteves

Primeira curiosidade. São mais de 100 mil xiitas. O lema: “Ala é o maior, Morte à América, Morte a Israel, Maldição aos judeus, Vitória ao Islã” inspira todos que lutam pelo xiismo. Patrocinadores são obviedades. Segunda curiosidade. A guerra interessa a muitos e a guerra em Gaza interessa muito mais ou Israel já teria saído daquele açougue. O lobby judeu nos EUA encontra simetria no crescimento extremista mundial. Terceira curiosidade. O Brasil não têm duas ou três unidades de esquadra para enviar a uma zona de engajamentos desse nível…mísseis anti-navio, mísseis balísticos, mísseis sea skiming, drones suicidas, localização por satélite… Read more »

Carlos Campos

Sobre Israel, é uma decisão acabar de vez com o Hamas em Gaza, infelizmente ainda é estimado que 60 por cento dos integrantes estejam vivos.
Iemen é um país dividido, e os Houth não são só perrapados, existem gente que veio o exército de lá e foi treinado pelo Irâ, forças Quds, receberam armas também, só não controlam 100 por cento do país pq os EAU e a A. Saudita não permitiram, empregando a fome como arma de contenção, além de vários bombardeios, inclusive foi usado foguetes e bombas cluster da AVIBRAS

Bispo

🤔 Os Houthis, já provaram que podem ser eficientes com o pouco de armamentos que possuem e com esse incidente pode “aprimorar a abordagem” , tipo, e se fossem 03 mísseis a última camada de defesa do navio teria evitado um impacto.

Esteves

Pouco? Quem contou?

Bispo

Como são abastecidos pelo Irã não creio que tenham um suprimento considerável e grande variedades.

Esteves

Essa capacidade do Irã como fornecedor de conteúdos e contestações parece sobrar.

Henrique

Houthis afundam um navio e do nada o Yemen vira o 52 Estado dos EUA ou um puxado da Arabia Saudita kkkkk

Carlos Campos

vai virar um puxado da Arábia Saudita e dos EAU, eles odeiam o Irã

H.saito

Por que usaram o phalanx? Possibilidades:

(1) Por diversos motivos a embarcação pode ter se aproximado demais do inimigo.
(2) Eles podem ter recebido permissão do pentágono para testar e validar o funcionamento do phalanx contra mísseis de origem iraniana.
(3) Foram múltiplos disparos contra a embarcação e um míssil chegou mais perto da última defesa.
(4) Eles quiseram economizar milhares de dólares evitando o lançamento de míssil.
(5) Eles estão fornecendo um aviso político aos terroristas e aos políticos que possuem opções de defesa.
(6) Eles estão demonstrando aos inimigos que possuem culhões.

Abner

Fica a dúvida.

A defesa de longo alcance teve alguma falha ou tem outro motivo para chegar nesse ponto.

Ainda bem que não teve danos ou mortes.

Neural

Uma hora vai acertar algum recurso da US Navy e vai ser feio

Toro

R2D2 provando a que veio…

Bigliazzi

Normal, ninguém aponta a possibilidade de uma gestão do risco eminente e a forma mais adequada de abate. Esse míssil houti vinha a 5.000km/h ou a 300km/h????

Fernando "Nunão" De Martini

Míssil pode ser subsônico, supersônico ou hipersônico.

Mas um míssil voando a entediantes 300km/h seria sonosônico.

Alex Barreto Cypriano

Sonosônico, kkkkk. Nunão bem humorado é um colírio.