Fragata HMS Richmond assume patrulha do Mar Vermelho no lugar do destróier HMS Diamond
À medida que os ataques dos Houthis contra embarcações comerciais continuam, o navio de guerra da Marinha Real HMS Richmond (F239) assume do HMS Diamond (D34) para garantir a liberdade de navegação no Mar Vermelho.
O HMS Diamond juntou-se à Operação Prosperity Guardian, uma força-tarefa internacional para proteger o transporte marítimo na região, em dezembro e manteve uma presença quase constante em uma “área de alta ameaça” do Mar Vermelho. O destróier foi alvo de três ataques separados por rebeldes Houthis apoiados pelo Irã, destruindo com sucesso nove drones usando seu sistema de mísseis Sea Viper de classe mundial e armas.
O Reino Unido continua na vanguarda da resposta internacional aos ataques ilegais dos Houthis a embarcações comerciais – participando da Operação Prosperity Guardian, interceptando o contrabando de armas para o Iêmen, impondo sanções para responsabilizar membros dos Houthis e realizando ataques necessários, proporcionais e direcionados contra alvos militares Houthis no Iêmen.
O HMS Diamond agora passará por um período de manutenção e reabastecimento enquanto HMS Richmond assume sua importante missão. O HMS Richmond, que partiu de Plymouth no início de janeiro, tem uma tripulação de 200 marinheiros e fuzileiros navais e um sistema de mísseis Sea Ceptor, capaz de proteger a navegação espalhada por uma área do tamanho da Grande Manchester – cerca de 500 milhas quadradas de oceano.
O HMS Richmond também está armado com uma variedade de armas médias, metralhadoras, armas pequenas, torpedos, uma equipe de abordagem dos fuzileiros navais e um helicóptero Wildcat, que pode procurar vastas áreas em patrulhas por ameaças hostis na água – e destruí-las, se necessário, com mísseis antinavio Martlet.
O HMS Diamond navegou quase 20.000 milhas náuticas em patrulhas desde que deixou Portsmouth no final de novembro – quase o suficiente para levá-la ao redor do globo – enquanto seu helicóptero Wildcat voou mais de 53 horas de missões sobre o Mar Vermelho e o Golfo de Áden, tornando sua tripulação a mais ocupada da Marinha Real.
FONTE: www.gov.uk
ok, mas a HMS Richmond não possui mísseis anti-aéreos de defesa de área, apenas os Sea Ceptors. Se os Sea Ceptors são capazes de defender os mercantes, então nossas Tamandarés também serão!
Agora vai ser a chance de testar o Sea Ceptor em combate real.
Friozinho na barriga…mas vamos que vamos.
exatamente. aí, só a quantidade é que precisará ser revista, pq os Houthis têm muitos mísseis para serem abatidos.
E…não tem o CIWS Phalanx me parece!
As fragatas Tipo 23 nunca tiveram Phalanx. As futuras fragatas Tipo 31 também não terão (a defesa próxima com armamento de tubo estará a cargo de dois canhões BAE/Bofors 40mm mk4).
Em compensação, os britânicos reaproveitaram os Phalanx de seus destróieres Tipo 42 nos novos do Tipo 45 e nas futuras fragatas Tipo 26.
Brasil vai enviar embarcações e tropas ou vamos continuar com a estratégia do ceguinho bobao que fica repetindo “não é problema meu”.
Igual o Getúlio nazista que fingia de ceguinho enquanto milhões eram exterminados.
Essa característica de brasileiro é terrível.
Putz, Jefferson, “Getúlio nazista” é de doer. Há inúmeras críticas possíveis aos 15 anos de era Vargas (1930-45, não conto nesse caso o período 1951-54) a maior parte desse tempo em estado de exceção, prisões e assassinatos, mas Getúlio não se fingiu de ceguinho. Entre meados da década de de 1930 e o início da IIGM o governo manobrou entre interesses que Alemanha e Estados Unidos tinham no Brasil para tirar a maior vantagem possível dos dois lados. E conseguiu ser bem-sucedido nisso. Além disso, antes mesmo do início da guerra passou a reprimir os movimentos pró-nazismo que eram instigados… Read more »
Nossas atuais embarcações não tem mais nem para se defender eficientemente naquele contexto, quanto mais defender embarcações comerciais.
Até a incorporação das Tamandarés não tememos meios capazes de e encarar um ambiente saturado de ataques aéreos.
Pra que? Nossas rotas comerciais não passam por ali, a Europa e EUA sim.
Podemos enviar bandas de música para alegrar o ambiente, ou alguns dentistas para dar suporte…mas para por aí…nossa doutrina é essa.
Vai continuar a ser ceguinho mesmo, por inúmeros motivos: não temos o que mandar, o que temos não serve ou não presta, o Brasil não se mete em conflitos , mas depois gosta de chamar os EUA de “polícia do mundo”,porém, não fazemos nada para mudar…Se depender do Brasil o mundo já tinha acabado há muito tempo. O que REALMENTE funciona no Brasil, não tem crise, não falta dinheiro, não falta combustível e ninguém reclama chama-se GTE da FAB.
Carnaval, processo eleitoral…mídia engajada…também não falta dinheiro…
Realmente não é problema do Brasil.
Olha, fico pasmo com a falta de inteligência das marinhas das grandes potências. O grupo guerrilheiro já venceu. Ele nem precisa atingir navio algum. Só de ter a ameaça, a marinha mercante começa a desviar a rota, o seguro fica mais caro e o frete idem. Prejudica a economia de diversos países e tudo por que? A mania dos países da OTAN em se meter em crises que não lhe dizem respeito. A polícia do mundo, os EUA é mestre nisto. A Arábia Saudita com todo o poderio econômico enfrenta estes guerrilheiros tem uma década e não vence. Não se… Read more »
Mas, qual a solução Daniel ? Abandonar a região, deixar tudo para chineses e russos
seja interesses, parceiros comerciais, aliados.
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Guerra assimétrica não é novidade e quando esse tipo se intensifica é preciso investir
e os resultados não surgem do dia para a noite.
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O Grupo Guerrilheiro que “venceu” será sempre a escória da humanidade apoiado por países como o Irã que dispensa comentários.
Dalton, qual país já venceu uma guerra assimétrica? Sou Precursor Paraquedista, hoje na reserva, era minha atividade profissional durante 35 anos. Posso te citar inúmeras potências militares que se afundaram em países, gastaram bilhões de dólares e não alçaram objetivo. Não se vence uma ideia, Israel não me deixa mentir. Os povos que você chama de escória, algo que deveria rever, lutam pelo que acreditam. O Ocidente, que você deve acreditar serem os mocinhos da história, lutam pelas riquezas naturais de terceiros. Você já entrou no site da OTAN? Leia o que eles pensam do Brasil e da Amazônia. Que… Read more »
Para mim terrorista é escória e também quem os apoia e é meu direito acreditar que eles estão errados e lutam por causas erradas, isso quando muitas vezes não iludem e maltratam seu próprio povo, é “cultural” dirão, mas, mesmo assim ! .. Não sou ingênuo mas também não carrego comigo essa “aversão” pelo que você chama de “Polícia do Mundo” e já estou “velho” para mudar. . Seja como for, você apenas expôs sua visão cheia de críticas a um mundo que longe de ser perfeito, pertenço, mas, a sua solução parece implicar que os EUA deveriam novamente isolar-se… Read more »
Claro a OTAN, sempre a OTAN e os EUA com a culpa. Já os terroristas, nunca têm culpa. A luta no Afeganistão, Líbia, Mali, RCA, Iraque e Síria pode não ter eliminado todo o mal, mas pelo menos enfraqueceu e de que maneira, os vários tentáculos da Al Qaeda no médio oriente, África e Ásia, enfraqueceu também o EI no Iraque, Síria e em África. Com o Iémen, está a agir com cautelas, para não alargar mais a guerra. Os EUA e a Europa quando agem em África ou Ásia, vão negociar com os líderes dessas regiões, mas põe sempre… Read more »
Rui, quem criou o ISIS? Sabe? Os EUA. Ao invadirem o Iraque, de forma ilegal, alegando que Saddam possuía armas de destruição em massa. Posteriormente os EUA e OTAN enfraqueceram o regime do Assad a na Síria. O resultado? ISIS. Enfraqueceu o Taliban? Hoje estão mais bem armados, com material bélico Ocidental de ponta e enfrentaram a maior coalisão militar do século XXI. A Líbia, destituíram Gaddafi que unia as tribos do país, hoje vivem em uma guerra civil. No Mali, guerra civil. Quem criou a Al Qaeda? Os EUA que financiaram Osama para enfrentar a URSS no Afeganistão. Você… Read more »
Estão falando que os Houthis acertaram um drone no HMS Diamond. Estranho substituírem eles por um navio mais antigo e defasado
Não está nem um pouco defasado para essa missão. A defesa antiaérea e antimíssil da fragata foi modernizada recentemente, com novo radar e sistema Sea Ceptor / CAMM.
Uma pergunta o Sea Ceptor, já não tinha sido usado em combate ?