O Submarino “Tonelero” (S42) será batizado e lançado ao mar na próxima quarta-feira (27), em Itaguaí, no Rio de Janeiro. O evento marcará a prontificação do processo construtivo do terceiro Submarino Convencional com Propulsão Diesel-Elétrica (S-BR), construído totalmente no Brasil, no escopo do Programa de Desenvolvimento de Submarinos (PROSUB), que é resultado de uma parceria estratégica firmada, em 2008, entre o Brasil e a França, para a transferência de tecnologia na fabricação de embarcações.

Há a expectativa de que o Presidente da República do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, esteja presente na Cerimônia de Lançamento ao Mar, acompanhado do Presidente da França, Emmanuel Jean-Michel Frédéric Macron. A primeira-dama brasileira, Janja Lula da Silva, será a madrinha de batismo do novo submarino da Marinha do Brasil (MB), que contribuirá para a defesa da Pátria e da Amazônia Azul.

O PROSUB tem acumulado diversos benefícios para o País desde a sua criação, tais como: geração de emprego e renda; formação de mão de obra especializada; arrasto tecnológico; nacionalização e transferência de tecnologia; e o desenvolvimento da Base Industrial de Defesa.

Um moderno meio de dissuasão

O Brasil está construindo atualmente quatro submarinos S-BR dentro do Programa Prosub
Visão em corte do submarino S-BR, Scorpène modificado para a Marinha do Brasil

Submarinos equipados com modernos sensores, mísseis e torpedos, como é o caso dos novos submarinos brasileiros construídos no âmbito do PROSUB, possuem alta capacidade dissuasória por serem armas letais de difícil localização quando submersos. A possibilidade da presença de submarinos em uma área marítima obriga uma força naval oponente a mobilizar muitos meios e esforços para a localização e o combate a essas embarcações furtivas.

O projeto do “Tonelero” incorpora a modernidade das embarcações francesas da classe Scorpène, com adaptações e incrementos para atender às necessidades específicas das operações da MB. Maior que o modelo francês, o “Tonelero” tem mais de 71 metros de comprimento e possui deslocamento submerso de 1.870 toneladas. Após ser colocado na água, o “Tonelero” vai dar início ao processo de testes para avaliar as condições de estabilidade no mar e os sistemas de navegação e de combate.

Submarino Riachuelo - S40
Submarino Riachuelo – S40, primeiro da classe

Com o fim de proteger a Amazônia Azul e garantir a soberania brasileira no mar, a Marinha do Brasil tem procurado investir na expansão da Força Naval e no desenvolvimento da indústria de defesa. A Estratégia Nacional de Defesa, lançada em 2008, estabeleceu que o Brasil dispusesse de uma “força naval de envergadura”, o que motivou a concepção do PROSUB com a construção de quatro submarinos com propulsão diesel-elétrica em território nacional, que além da modernização da Força de Submarinos da MB, propiciaria a capacitação do País para a construção do seu primeiro submarino convencionalmente armado com propulsão nuclear.

Desde então, além do “Tonelero”, já foram prontificados os submarinos “Riachuelo” (S40) e o “Humaitá” (S41). Ainda estão previstas a entrega de mais um submarino convencional, o “Angostura” (S43); e a fabricação do submarino brasileiro convencionalmente armado com propulsão nuclear, o  “Álvaro Alberto”, o que representará uma elevação sem precedentes no patamar dissuasório e tecnológico da Defesa Nacional.

Submarino Humaitá – S41

Benefícios do PROSUB para o Brasil e para a população

Itaguaí – Estaleiro e Base Naval
Complexo Naval de Itaguaí – Estaleiro e Base Naval

Ao priorizar a aquisição de produtos e sistemas nacionais em toda a cadeia de produção, o PROSUB fomenta o desenvolvimento de indústrias brasileiras na área de defesa, englobando setores como eletrônica, mecânica (fina e pesada), eletromecânica e química, além da área naval. Desta forma, colabora para o crescimento econômico do País, bem como para a geração de 22 mil empregos diretos e quase 40 mil indiretos.

O PROSUB também contempla a construção do complexo de infraestrutura industrial e de apoio à operação dos submarinos, que abrange estaleiros, bases navais e a Unidade de Fabricação de Estruturas Metálicas, em Itaguaí (RJ), além de laboratórios de ensaios e testes para diversas aplicações.

Em função da transferência de tecnologia entre os países envolvidos, o Brasil terá a capacidade de projetar, construir, operar e manter seus próprios submarinos convencionais e com propulsão nuclear. O arrasto tecnológico, proporcionado pelo desenvolvimento e aprimoramento das tecnologias embarcadas no submarino, estimulará não só a área de Defesa, mas também setores nacionais civis nos campos de Ciência, Tecnologia e Inovação. Em perspectiva de longo prazo, o Brasil poderá mitigar sua dependência da contribuição externa para seus projetos de submarinos, podendo, inclusive, gerar oportunidades para exportação dessas tecnologias.

FONTE: Marinha do Brasil

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Burgos

Só notícia boa 👍🇧🇷⚓️💪

Nilo

Artigo cita fatos já relatados, de novo, o anúncio da visita, que esperamos traga benefícios em negociações complementares que envolvam o desenvolvimento do Submarino Nuclear brasileiro, como exemplo a integração do reator nuclear ao sistema de propulsão.

Dragonfly

Eu me espanto (positivamente) a cada nova notícia do Prosub…

Infelizmente nós brasileiros não estamos acostumados a projetos sendo cumpridos do início ao fim e com certa obediência aos prazos.

Todos os envolvidos estão de parabéns!

EduardoSP

“…certa obediência aos prazos”?
Em 2021 era para ter os quatro submarinos entregues. Em 2024 ainda estão fazendo o segundo.
comment image

Caravaggio

Sendo o Brasil, está de ótimo tamanho. Deixe de reclamar, só ver lados negativos e lamba os beiços.

EduardoSP

Tá certo, verdade. Poderiam ter gasto os 8 bilhões de euros e não ter nenhum submarino construído.

Graças a Deus temos uma marinha que se preocupa em entregar resultados, não importa a que custos.

MMerlin

Não vejo como absurdo o atraso em 5 anos no lado convencional do PROSUB, conhecendo o histórico da importância que o executivo e legislativo dão ao setor de defesa no Estado. Principalmente quando existe problemas de orçamento. Adicione ainda o tempo com a linha de aprendizado da ToT. Agora gostaria de saber quem foi o gerente de projetos que especificou um cronograma de 6 anos para desenvolvimento da propulsão somada com a construção da embarcação nuclear. Esse sim merece um prêmio. Tem pessoas que acreditam que dinheiro resolve tudo. A sistema de propulsão da versão nuclear é, de longe, o… Read more »

Last edited 6 meses atrás by MMerlin
Kornet

______

COMENTÁRIO APAGADO. NÃO INICIE UMA DISCUSSÃO QUE VAI DESANDAR PARA A BRIGA POLÍTICA E IDEOLÓGICA.

VOCÊ JÁ É VETERANO DESTE ESPAÇO E DEVERIA CONHECER AS REGRAS.

LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Kornet

Desculpem,não resiste rs.

Jagderband#44

Eu também não resistiria.
Mas, dado o atual contexto, prefiro ficar silente.

Fábio Jeffer

Ótimo! A Baía de Guanabara vai estar bem protegida

Fernando "Nunão" De Martini

Até pra piada precisa de um pouco de conhecimento, Fábio.

A base dos novos submarinos não fica na Baía de Guanabara.

MMerlin

Olha Nunão que se não tivesse tão saturada a Baia a MB tentaria daria um jeito de construir ali o Estaleiro.

Fernando "Nunão" De Martini

Mais ou menos, Merlin. A decisão por novo estaleiro e base é ligada diretamente ao objetivo final do submarino nuclear. A infraestrutura para construir, manter e operar um submarino nuclear é incompatível com a base de submarinos em Niterói e com o AMRJ. Este último só receberia uma nova modernização em sua oficina de submarinos (que foi erguida em parte do espaço de uma oficina antiga na época da construção da classe Tupi) se a decisão original de 2007 para construir novas versões de submarinos alemães (deixando o objetivo final de construir submarino nuclear ainda mais para o futuro) não… Read more »

MMerlin

Eu entendo Nunão. Falei mais pela questão devido a centralização da MB na área. Sempre achei que a MB deveria ser mais distribuída. Mas aí é um assunto que foge do tema.
Considero a região de Itaguaí mais do que acertada. Relativamente próxima do Comando e com muito espaço para uma eventual expansão. Diferente da Baia de Guanabara, que acredito que não suportaria a construção do complexo da ICN. Em nenhuma das duas Ilhas, em termos de espaço, sem dúvida alguma não.

Fernando Vieira

A se confirmar, dois submarinos da classe terão primeiras damas como madrinhas: Marcela Temer foi madrinha do Riachuelo e a Janja será do Tonelero. Eu não estava sabendo era da visita do Macron.

Agora, o Camargoer vai ficar chateado comigo mas considerando que submarino nuclear é só pra 2030, se sair, deveriam encomendar mais dois para manter a linha e a mão de obra ativas.

“Ah mas não tem tripulação” bom, o que não falta é efetivo na Marinha. Oferece ou transferência para a Força de Submarinos, com todo o treinamento claro, ou baixa.

Camargoer.

Olá FV. Tranquilão…. lá atrás, quando os bichos falavam, eu defendia a modernização de alguns (senão todos) os Tupis para operar uma fronta entre 6~7 submarinos convencionais.

Gosto bastante dos Scorpenes, mas sabemos que um SBN novo custa algo entre 2~3 Scorpenes. Neste cenário de prioridade, defendo que agora que a MB tem uma frota moderna de submarinos convencionais, que todo esforço seja no SBN.

Nilo

A desativação dos Tupis são cruciais para criação de uma linha de produção de peças para os submarinos Classe Riachuelo, sendo que a MB optou dar prioridade a peças que exigem um número considerável de produção e reposição, intenção também que, essas peças certificadas pelos franceses possam fazer parte de cadeia de fornecimento para o mercado externo.
O SubNuc deve fazer parte dessa cadeia de produção já que é uma extensão do projeto Riachuelo.

Camargoer.

Exato. Lá, quando ainda se amarravam os cachorros con linguiça, a MB teve a oportunidade de modernizar os Tupis, ao menos alguns, para operarem por mais tempo. Também poderiam ter transferiso alguns deles para a Argentina.

O tempo passou e os cachorros aprenderam a comer linguiça.

Fernando Vieira

Eu gostaria muito de uma frota de submarinos nucleares, mas não consigo levar fé no Álvaro Alberto. Não sei, tem muito tempo de projeto, o urânio para o reator não é enriquecido em uma porcentagem alta o que vai obrigar a diversos abastecimentos, parece que vai demorar muito até ele sair de modo que a mostra de armamento dele talvez seja junto com a mostra de desarmamento do Riachuelo.

É por não levar fé nesse submarino nuclear que acho que deveríamos encomendar mais diesel elétricos.

Fernando "Nunão" De Martini

Fernando,
A França também não utiliza urânio com enriquecimento superior a 20%. Se não me engano, a China também não.
Ainda não está claro qual será o grau de enriquecimento do reator do Álvaro Alberto.

Dalton

Fernando, os “diversos abastecimentos” se é que serão muitos, serão feitos aproveitando-se períodos de manutenção mais prolongada então isso não impactará na disponibilidade caso por exemplo também do NAe Charles de Gaulle onde se aproveita para fazer o “reabastecimento” a cada 8 anos quando ele obrigatoriamente precisa ir para um dique seco como qualquer outro navio
que seja bem mantido.

Camargoer.

Olá Dalton. Acredito que os franceses usam o mesmo protocolo de recarga parcial do reator, como acontece nas grandes usinas comerciais. Teria que confirmar isso, mas este tipo de procedimento é muito mais eficiência que trocar todos o combustǘiel

Camargoer.

Olá FV. Os EUA usam reatores abastecidos com urânio com mais de 90% de enriquecimento porque eles têm isso sobrando, depois do desmantelamento de milhares de bombas desde o fim do colapso da URSS. Uma usina comercial usa combustível com 4% e gera muito mais energia que um reator naval. O ponto chave é a potẽncia do reator. É possível construir um reator de grande potência com combustível de baixo enriquecimento ou o inverso. A operação de um submarino depende da potência, não do nível de enriquecimento do combustível. Um dado curioso é que os grande reatores comerciais para produção… Read more »

carvalho2008

Endosso em genero numero e grau, amigo Camargoer…..

Willber Rodrigues

Pombas, 70 mil candangos na MB, e não tem gente pra passar e cursas as escolas de submarinistas, pra fomar mais 1 ou 2 tripulações?

“deveriam encomendar mais dois para manter a linha e a mão de obra ativas.”

Venho falado isso a trocentos anos….

carvalho2008

Com todo o respeito aos marinheiros, mas submarinista é um sujeito especial….não é para qualquer um não….

Leonardo

E cada um dos 3 submarinos foram lançados em um governo(pra vc ver como foi rápido), dava pra ter 3 primeiras damas como madrinhas.

Marcelo Baptista

Fernando, por mais que eu concorde com a questão quantidade de efetivos, ser submarinista não é para qualquer um, como já foi dito aqui por outros colegas, e mesmo em documentários e reportagens que tem por ai.
Esta é uma função que exige querência, não mandancia. ehehhe.

Fernando Vieira

Então, não estou sugerindo colocar uma arma na cabeça do marinheiro e obrigá-lo a ir para a força de submarinos. Apenas esclarecer a ele que, na marinha, no momento só há vagas para a força de submarinos. Se ele quiser ir pra lá, será bem vindo, senão ele será baixado.

Marcelo Baptista

Fernando, sim eu entendi seu ponto, mas ser obrigado a optar entre ser submarinista ou dar baixa, não acho correto.
Se for para enxugarmos as FFAA, o governo deveria fazer um PDV. Coisa que eu duvido.

Andre

A marinha pretende operar mísseis à partir desses submarinos?

André Macedo

Sim, os SM39 Exocet lançados pelos tubos de torpedo.

Fernando "Nunão" De Martini

Sim, já opera.
Dois dos 6 tubos são adaptados para lançamento do míssil antinavio SM39 Exocet. Já foram adquiridos.

Fernando Vieira

Será que dá pra botar um Mansup nesses tubos?

Fernando "Nunão" De Martini

Se desenvolverem o casulo autoptopulsado etc, com características semelhantes ao SM39 Exocet, sim.

Salomon

Ótimo. Só lembremos de duas coisas:
1-O nome não é benfazejo, o outro afundou no cais por motivos misteriosos, o inquérito deu em nada.
2-Até a rua com esse nome é mal assombrada, lá aconteceu o atentado que feriu um irmão da FAB e precipitou o suicídio de Getúlio.
3- ______
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COMENTÁRIO EDITADO. NÃO INICIE UMA DISCUSSÃO QUE VAI DESANDAR PARA A BRIGA POLÍTICA E IDEOLÓGICA.

LEIA AS REGRAS DO BLOG:
https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Jordan Silva

KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

André Macedo

Não se brinca com tradições navais mesmo, dizem que se um navio mudar de nome é um mau presságio, o Kuznetsov mudou de nome 3 vezes e se vê o resultado.

Rodrigo

Sim com certeza mudar nome, influência…. é cada uma que leio. Só falta falar que astrologia é ciência agora.

André Macedo

Amigão, é óbvio que cientificamente falando não há diferença alguma, eu só citei uma das muitas superstições e tradições navais, muitos marinheiros tratam o navio quase como um ser vivo mesmo. Não faz diferença fazer cerimônia de batimento de quilha, quebrar champanhe no casco e por aí vai, mas são tradições.

Dalton

O “Kuznetsov” foi vítima de falta de verbas para uma muito necessária revitalização que foi ano pós ano postergada até que se chegou ao limite por volta de 2016 não se poderia esperar coisa diferente.
.
E falando em mudar de nome o “Ticonderoga” USS Chancellorsville comissionado em 1989 teve seu nome mudado, além de toda a “papelada”, “bonés”, etc para
USS Robert Smalls em 2023 já que o nome original comemorava uma vitória dos confederados na Guerra Civil, de qualquer forma, ele não irá durar muito mais mesmo.

Makarov

O Álvaro Alberto será construído junto ao último SBR em Itaguai?

Fernando "Nunão" De Martini

Não. As seções construídas do último SBR, Angostura, já iniciaram no ano passado o processo de transferência da UFEM para o galpão de montagem e integração final (que chamam de Main Hall), junto ao mar. Se não me engano já estão todas ali. O Álvaro Alberto ainda está na fase de construção da seção de qualificação na Nuclep, que fica vizinha à UFEM, do outro lado do complexo. E só depois da validação dessa seção a Nuclep iniciará a construção as seções do casco resistente para enviar à UFEM, que produz a parte interna e instala os componentes mais pesados,… Read more »

Makarov

Entendi.

Fernando Vieira

Esse é o problema. O que o pessoal da UFEM vai fazer durante esse intervalo?

Abner

Boa notícia, espero um dia um projeto desse porte ser seguido a risca o planejamento.

Talvez o @Camargoer concorde.

A MB deveria manter uma frota de submarinos nuclear em vez de convencionais.

Porém espero uma encomenda de pelo menos + 1 ou 2, para manter a linha de produção e conhecimento ativos, antes da construção do Sub nuclear.

carvalho2008

Já eu, acho que a proporção para o nosso caso deveria ser 1 Subnuke a cada 4ou5 SSKs…

Augusto José de Souza

Não podem ficar só nesses quatro submarinos,é necessário mais para termos meios descentes e aproveitar o estaleiro e sua mão de obra e pode ser ampliado para os navios patrulha de 500 toneladas.

Pedro

Desculpem, mas tem uns termos usados aqui na trilogia que são recorrentes e incomodam muito quem respeita nossa língua pátria.
Esse “descentes” é um deles…
(A menos que por acaso refira-se ao fato dos submarinos “descerem” abaixo da superfície…)

Franz A. Neeracher

Ele deve pensado em “decentes”.

Pior é a mania de escrever EEUU….(espanhol).

Pedro

O trecho entre parênteses foi uma piada.
Claro que dá para entender, mas irrita, principalmente a recorrência…

Armando

Sou completamente leigo no assunto, entretanto quando vi a foto do submarino Toneleiro, parece que está todo remendado, como fosse feito de sucata. Sei que não foi, mas para um leigo como eu, passa essa impressão. É assim mesmo um submarino?

Burgos

Boa tarde Armando;
Provavelmente o que vc viu na foto são as comportas dos torpedos elas pra vedarem bem o compartimento do torpedo são um pouco mais salientes em relação ao casco do submarino.
Talvez seja essa sua estranheza em relação ao acabamento do Sub de resto não vi nenhuma anormalidade 👍

renato

Compare a foto do Tonelero com a do Riachuelo mais abaixo na matéria. As portas dos compartimentos de torpedo parecem ser provisórias de tão mal acabadas no Tonelero. Está no mínimo estranho…

renato

Na realidade olhando a foto com calma reparamos que há um submarino pronto para o lançamento ao fundo e o do primeiro plano ainda está com a vela inacabada. Ou a foto é antiga, da época do lançamento do Humaita, ou o submarino em primeiro plano é o Angostura e o Tonelero é o que está no fundo da foto.

Wilson Look

E o primeiro caso.

A foto é do lançamento do Humaita, em que houve também a união das seções do casco do Tonlero.

Burgos

Pode ser isso também 👀
Eu ampliei a foto e observei que realmente parece ser algo improvisado no lugar das comportas do compartimento de lançamento do torpedo e tem coisa ainda inacabada aí 👍

Fernando "Nunão" De Martini

Certamente é uma proteção provisória, por qualquer motivo que desconheço.

Esta foto abaixo é do Riachuelo, anos atrás, numa fase semelhante de construção e, naquela ocasião (cerimônia de integração final das seções) dentro do galpão.

Dá pra ver a diferença na proa, muito mais “lisa” na área das portas dos tubos de torpedo:
comment image

renato

Torcendo para que seja isso mesmo. Vamos ver nas fotos da cerimônia de lançamento. Por sinal a trilogia vai cobrir o evento presencialmente?

Rodrigo

Sobre o sub nuclear se eu tivesse que aposta, apostaria que não sai..

Satyricon

A construção do SN-1 está diretamente condicionada à construção do complexo radiológico da base naval de Itaguaí, que sequer foi iniciada ainda.
Equivale a uma usina nuclear, sem a unidade geradora de energia.
Lembremos que a última usina nuclear brasileira, Angra 3, está em construção há quase 40 anos, e ainda não foi concluída.

Daí dá pra ter uma ideia de quando o Álvaro Alberto estará navegando…

Camargoer.

O complexo radiológico é necessário para a operação do SN10. O fato das obras civis neste momento estarem relacionadas com a operação dos Scorpenes faz todo sentido.

Angra 3 é outra história. Talvez ela seja a última usina nuclear, talvez seja apenas a mais recente. Eu não sei

Rodrigo

Estranho pensar que a Madrinha do Alvaro Alberto ainda não nasceu…

Aéreo

Há 31 anos já produzimos projetos estrangeiros de submarinos diesel elétricos no Brasil. Mas claro, como temos memória curta, só nos resta dizer…”Agora vai…”

Klesson Nascimento

Pergunta: Existe a intenção de um novo lote destes Scorpenes convencionais ?
Somente 4 sub Scorpenes são insuficientes, o Tikuna dará baixa em breve, a tecnologia foi absorvida, muita gente especializada ficará parada, ou subutilizada, o Sub Nuclear somente em 2030, e neste prazo, haverão necessidades

Camargoer.

Desconheço qualquer movimento da MB para adquirir um segundo lote de Scorpenes.

Sei que a prioridade agora é o SN10

Dalton

Não vejo condições para se ampliar a força de submarinos por enquanto e na verdade já se estará ampliando com as 4 novas unidades inclusive com um grau de disponibilidade maior já que por alguns anos não se precisará fazer manutenção de grande monta. . Em contraste o que se viu nos últimos anos foi se ter apenas 1 submarino em atividade justamente o mais antigo o Tupi que foi reforçado pelo retorno do Tikuna em 2021 depois de alguns anos passando por manutenção geral enquanto os outros 3 “Tupis” se encontravam indisponíveis desde antes até que finalmente se deu… Read more »

Fagundes

Agora eu indago, um complexo de tecnologia militar importante para o país como esse tem defesa antiaérea? No momento não temos um país inimigo más existe o terrorismo, deixasse lá pelo menos o de baixa altitude(até 5km de raio de prontidão).

Satyricon

Fagundes, o projeto original previa infraestrutura e a instalação de uma bateria anti-aérea no topo do morro da ilha da madeira, contíguo à base naval.
Mas como está tudo atrasado mesmo…

Guilherme Lins

Incrível o quanto a marinha mandou bem nesse programa do PROSUB!! Parabéns a todos os envolvidos!! Talvez o maior programa da história das forças armadas!

Camargoer.

Olá Guilherme. O programa teve problemas e atrasos, mas vocẽ tem razão em dizer que o ProSub é o maior programa militar da história do Brasil. Já foi feito muito e também tem muito para ser feito.

Jáckson da Silva

Um projeto de bilhões numa cidade onde tem vários pai de família desempregado ,este eo projeto do prosub e junto com a marinha numa cidade onde não existe a sustentabilidade para o cidadão dela.