Os gráficos abaixo mostram as características do submarino Scorpène Evolved oferecido à Indonésia em comparação com outros submarinos.

O Scorpène Evolved é dotado de Baterias de Íon-Lítio (LiB) que, segundo o Naval Group, abrangem os mais altos padrões de segurança e permite uma maior faixa de energia útil, uma melhor taxa de indiscrição e um tempo de recarga reduzido.

Graças a esta tecnologia, a alta velocidade está disponível independentemente do estado de carga, aumentando a mobilidade tática do submarino.

FONTE: Defense Studies

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Mauro S

Naval Group admitindo que Scorpene tem “taxa de indiscrição” pior do que Type 214?

Alexandre Galante

Não, no gráfico a taxa de indiscrição do Scorpène é menor, portanto melhor.

Last edited 27 dias atrás by Alexandre Galante
Mauro S

Olhe novamente: segundo o gráfico, quem tem taxa de “taxa de indiscrição” menor é o “Evolved Scorpene” (verde). No “Scorpene 2021” (amarelo) a medida é ligeiramente maior do que no “SSK Type 214” (laranja).

Alexandre Galante

Sim, eu me referi ao Scorpène Evolved. De fato o Type 214 com AIP tem taxa de indiscrição um pouco menor que a do Scorpène.

Last edited 27 dias atrás by Alexandre Galante
Mauro S

Esse Evolved Scorpene é uma proposta ainda. Eu me referi\ aos dois subs operacionais.

Dificilmente a gente vê um fabricante admitir que o seu produto possui algum aspecto inferior ao produto concorrente. Foi isso que me chamou atenção e motivou o comentário.

[]s

Alexandre Galante

O Evolved acabou de ser vendido para a Indonésia.

Esteves

2 assinados. Podem chegar a 6.

Jean

Deve ser Scorpene sem AIP Mesma x 214 com AIP.

Fabio

78 dias submergido (bat. de lítio), contra 12 dias com bateria normal, é isso mesmo que eu li? (nas fotos do primeiro slide)

Last edited 27 dias atrás by Fabio
EduardoSP

O que diz é que ele faz missões com duração equivalente às de um submarino de ataque nuclear, 78 dias submergido em uma missão de 80 dias.

Carlos Campos

o subnuclear pode navegar em velocidade máxima, com bateria não, mas vemos como os Japas são espertos, pontos de fixação no casco reduzido, motores stirling para reduzir vibração, baterias de ionlitio, pumpjet para reduzir sons na propulsão, ódio do PROSUB só aumenta

Alexandre Galante

São 78 dias submerso e 2 dias usando esnorquel. Divide 48h por 80 dias de operação e terá o tempo de esnorquel por dia, tempo de recarga bem mais curto que o submarino equipado com baterias de chumbo ácido.

Last edited 26 dias atrás by Alexandre Galante
Makarov

Um meio militar da Indonésia perguntou a um representante do Naval Group se eles poderiam ajudar a Indonesia em um programa de submarinos nucleares “como no Brasil”, o representante respondeu que sim, que bastaria a Indonésia querer… Acho que nesse século muitos outros países irão de SSN….

Last edited 27 dias atrás by Makarov
Guacamole

Também acho. O problema é o custo de operação que países que ainda não operam esse tipo de Sub vão ter que arcar.

Acho que muita gente vai querer SSN no futuro mas não vão conseguir manter por muito tempo.

Camargoer.

Olá. Há alguns anos, a MB divulgou um estudo que comparava os custos de operação de um submarino convencional com um equipado com AIP. O AIP era cerca de 6 vezes mais caro por causa da necessidade de uma infraestrutura para produção e liquefação de gás hidrogẽncio e gás oxigẽnio, além dos custos de operação e manutenção das células combustível.

O AIP tem um desempenho superior ao do convencional, contudo inferior ao de um submarino nuclear.

Quem opera um submarino convencional pode fazer um upgrade para AIP ou nuclear, mas não faz sentido operar os dois. São mutuamente excludentes.

Rodrigo Bueno

Fim do AIP?

No One

Muitas marinhas não tiveram ( o LADA russo e o Isaac peral espanhol estão nesse prejuízo, mas a Índia e a China também ) nem o tempo de desenvolver e colocar os próprios sistemas AIP em operação que já foram superados pelas baterias de íon-lítio.

A JMSDF foi a pioneira, a MM italiana pegou o embalo com os seus NFS … Os demais irão correr atrás do prejuízo.

Nereu

as baterias de estado sólido estão batendo na porta

Carlos Campos

sim, imagino que em breve a China, Coreia ou Japão vão pular pra essa tecnologia

Zehpedeo

Eita! Ler essa matéria trás aquele sentimento de quando vc acabou de tirar um carro zero da concessionária e no dia seguinte vc vê que ela lançou um modelo novo, muito mais legal que o seu! 🙁

Luís Henrique

Normal. Nosso contrato foi assinado lá por volta de 2008. Um assinado em 2024 com certeza será um produto evoluído.

Fabio

Se não me engano tinha lido em uma revista internacional de que a conversão dos scorpenes convencionais para lítio é possível e projetaram todo o sistema para isso, talvez na manutenção de meia vida dos nossos esse upgrade seja cogitado.

Carlos Campos

com o sub que tem quer ser alimentado a cada 4 anos com uranio, duvido que esse upgrade seja pensado, talvez em 2040 a MB vá comprar subs novos com baterias de ponta

Camargoer.

Olá Carlos. O que importa para um reator nuclear é a potência, qualquer que seja o tipo de combustível. Um reator de uma usina comercial usa combustível a 4% e gera uma quantidade enorme quantidade de energia. Usinas comerciais para por um mẽs anualmente. Durante este período, 1/3 do combustível é trocado. Então, um reator comercial opera com 1/3 de combustivel novo, 1/3 de combustível com 2 anos de uso e 13 de combustível com 3 anos. Neste período, todo o sistema passa por manutenção. O reator naval vai usar um perfil parecido, mas ele vai ser recarregado e revisado… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Apenas um adendo em relação aos números mencionados: 20% já seria o limite para não gerar ainda mais celeuma internacional.

Tem que ficar no máximo em 19,99999% rsrsrsrs

Camargoer.

Verdade. 19,9….% < 20% riso Isso inclusive é questão de prova O U-235 é o isótopo físsil, seja para gerar energia seja para construir uma bomba. O U-235 absorve um neutro que provoca a fissão, produzindo elementos mais leve e liberando neutrons que vão atingir outros U-235, em uma reação em cadeia O U-238 não é físsil, mas ele absorve neutrons, eventualmente formando um átomo de plutônio. 20% de U-235 significa 80% de U-238. Esta enorme quantidade de U-238 absorve a maior quantidade de neutrons, o que evita uma reação em cadeia rápida o suficiente para uma explosão nuclear. Quando… Read more »

Last edited 24 dias atrás by Camargoer.
Camargoer.

Então… o problema é que as baterias de íon-lítio são menos densas que as baterias de chumbo ácido. Isso muda o centro de gravidade do submarino.

Talvez… a conversão de baterias chumbo ácido para baterias de íon-litio seja uma tarefa de engenharia bastante complexa e cara.

Fernando Vieira

Se o problema for só o centro de gravidade é só por lastro. Não acho que nenhuma marinha no mundo vai reclamar de ter que colocar mais peso num submarino.

Camargoer.

Olá Fenando. Vocẽ tem razão. O problema é que são as demais coisas. As baterias podem ter tamanhos diferentes, os sistemas de controle das baterias são diferentes… etc, etc, etc…..

teria que reconstruir o submarino. Isso demandaria muito dinheiro e tempo.

Talvez seja mais produtivo construir um outro submarino que usa íon-lítio desde o projeto.

DanielJr

É assim mesmo, os contratos tem em tempo longo para se concretizarem. Acho que os Chilenos são um pouco inferiores aos nossos, agora esses um pouco mais modernos, e assim vai.

Mauro S

Deixar os outros testarem o conceito pode não ser uma má ideia. Quem sabe num futuro não tão distante tenhamos novas unidades já com esta atualização? Afinal, pra que temos uma fábrica de subs?

Camargoer.

Olá Mauro. O que sei, o SNB terá baterias de íon lítio, ao contrário das baterias dos Scorpenes que são convencionais do tipo chumbo ácido.

Tecnologicamente, as baterias dos IKL e dos Scorpenes são similares, mas elas tem projetos diferentes, o que implica tamanho, desenho interno das grades, potência, densidade de carga e até tempo de recarga, ainda que ambas sejam chumbo-ácido

Flavio Henrique

O interessante dessa proposta é que o maior incremento está nas baterias que por ocuparem um menor espaço dá esse ganho…sendo que se forem do tipo LiPo podem serem substituída pela LiFeSO4 nas baterias de “grande porte” por serem mais segura porém tem uma capacidade menor, mas pensando em escala pode ser mais assertivo a longo prazo!!! sobre o AIP confessional estão se criando a possibilidade de se usar células de Hidrogênio em carros ou seja podem ser que essas tecnologia se tomem mais barata no futuro….fale salienta que um dos países que estão recebendo investimento na produção de H2… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Penso que o uso de baterias de Lítio seria muito interessante para instalação nos atuais SBR da MB quando chegar a hora de trocar as baterias atuais, nos futuros PMGs, assim como pensar em novos SBR já com essa tecnologia, paralelamente à construção do Álvaro Alberto (nem estou falando aqui de haver verba pra isso…). Mas pegando o seu gancho sobre Hidrogênio, penso num desenvolvimento que a MB (e o Brasil, de forma mais geral) teria muito a ganhar: um sistema de propulsão totalmente novo para futuros submarinos, baseado em hidrogênio produzido a partir de etanol num sistema que funcionará… Read more »

Satyricon

Interessantíssimo o processo Nunão

Torçamos para que se viabilize, em uma tecnologia 100% nacional.

Mesmo que não, acredito que o atual volume colossal de investimentos em tecnologias de baterias pelo mundo, inevitavelmente gerará um avanço nas baterias sólidas.

Vamos rezar para chegar a tempo do PMG dos SBR.

Palpiteiro

Os elevados investimentos em pesquisa para transição energética está trazendo muitas melhorias nos sistemas de armazenamento de energia, o que é muito bom como na configuração deste submarino. Quanto a está solução com etanol, não precisa armazenar o H2 que já é consumido. Seria interessante embarcar uma unidade destas em navios e começar a testar, um ponto é que é de difícil partida devido a alta temperatura, sendo melhor ser utilizado sem desligar o motor (que pode ser fonte de ruído). Outro ponto é que demanda uma boa capacidade de refrigeração.

Helio Eduardo

Nunão, Existem estruturas de investimento sólidas nessa direção, e nosso país está na frente desses estudos, com centros de pesquisa universitários e montadoras trabalhando juntos. No plano dos automóveis será uma revolução, pois ao invés de se buscar viabilizar as caríssimas estruturas de produção, transporte, armazenamento e distribuição de hidrogênio, aproveita-se a atual estrutura de armazenamento e distribuição de etanol. A aplicação militar me parece ter os mesmo benefícios, mas se sou estudioso do tema em automóveis, não tinha imaginado isso no meio militar. Acredito que o futuro dos automóveis esta no hidrogênio, eliminando-se as caríssimas, e nada amigáveis, em… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Helio,

No caso dos submarinos, uma das vantagens que vejo é uma simplificação mecânica com a eliminação dos motores diesel e, consequentemente, geração de ruído muito menor também durante a operação com snorkel.

No caso dos automóveis, vi que entre as fábricas interessadas existem as que apostam na redução do peso e volume dos reformadores, enquanto outras ainda estão um pouco céticas, mas apostam que, para veículos maiores como caminhões e ônibus, o sistema etanol – hidrogênio- eletricidade estará bem dimensionado e capaz de ser viabilizado bem mais cedo.

Fernando Vieira

eu só vejo um problema dessa tecnologia ser instalada em submarinos: O Diesel usado em submarinos e em qualquer embarcação é o Diesel Marítimo. Ele é fabricado para ter um ponto de fulgor de 60°C. Existe também uma versão do querosene de aviação, se não me engano é o JP5 que tem o mesmo requisito. Isso é importante porque o ponto de fulgor desses elementos normais fica próximo de 40°C e em uma embarcação essa temperatura pode ser facilmente superada. Com isso haveria formação de atmosfera explosiva em toda a embarcação e aí bastaria uma centelha qualquer para… kabum. O… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Fernando,

Esqueci de acrescentar um dado: o Etanol utilizado é uma mistura 50% com água.

Isso talvez ajude a evitar ainda mais a criação de uma atmosfera explosiva em caso de vazamento de vapores (lembrando também que não seria utilizado motor a explosão).

Mas é uma questão, de fato.

Fernando Vieira

Eu tenho uma outra pergunta sobre esse sistema de hidrogênio nos carros que você mostrou: Considerando que você queima o álcool no reformador, afinal você precisa de calor, no final de todo o processo você tem os mesmos resíduos de combustão: CO2 e água. Tudo bem que o etanol não está colocando carbono “novo” na atmosfera como os derivados de petróleo mas pensando em redução de emissões, como esse sistema ganha de um motor ciclo Otto queimando etanol? Por favor leve como “estou querendo entender” e não como “esse sistema é uma droga nunca vai funcionar”. Infelizmente somos obrigados a… Read more »

Carlos Campos

de onde vem o C02? não é gerado CO2, só sobra água,

Last edited 26 dias atrás by Carlos Campos
Fernando "Nunão" De Martini

O reformador precisa de água na reação com o etanol. Das moléculas de água saem mais átomos de oxigênio, e estes se combinam com os átomos de carbono que saem das moléculas de etanol, formando CO2.

É a maneira de separar os átomos de Hidrogênio e ter onde combinar os átomos de carbono e oxigênio da molécula de etanol (que tem seis átomos de hidrogênio, dois de carbono e um de oxigênio). As ilustrações mostram bem o processo.

O Camargo, químico, seria bem-vindo nesta discussão.

Camargoer.

Ola Crispim. A base da célula combustível é a produção de água. 2 H2 + O2 -> 2 H2O Esta reação é muito exotérmica. Por muito tempo, isso foi usado para obter energia queimando o gás hidrogênio com ar. O H2 era gerado jogando limalha de ferro em ácido sulfúrico. Este tipo de procedimento é o mesmo que se usa carvão ou óleo combusivel em uma usina termoelétrica ou gasolina ou etanol em um motor de ciclo otto. O problema é que uma grande parte da energia é perdida, assim como acontece no motor de gasolina. È preciso manter o… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“como esse sistema ganha de um motor ciclo Otto queimando etanol?” Ganha porque não gera resíduos da queima incompleta e outros poluentes (que existem na queima do etanol, embora muito menos que da gasolina), pois o etanol não é efetivamente queimado, e sim decomposto no reformador. Ganha também na eficiência, gerando mais autonomia do que a queima no ciclo Otto, ou seja, ainda que a quantidade de carbono emitida continue a ser compensada pela absorvida pela cana do mesmo jeito, a maior eficiência leva a uma otimização do consumo. “Por favor leve como “estou querendo entender” e não como “esse… Read more »

Camargoer.

Olá Nunão Vocẽ está certo, Um motor a combustão interna é menos eficiente. Além dos problemas de combustão incompleta, etc, estes motores (ciclo otto ou cilco diesel) perdem muita energia com a refrigeração. Quando ocorre a combustão interna, uma parte da energia faz o gás expandir, movendo o pistão, que no fim faz o eixo girar. Mas só uma parte da energia é usada para isso, Outra parte acaba aquecendo a temperatura das peças (pistão, válvulas e bloco do motor). Se o ciclo continuasse rodando, a temperatura do motor seria mais alta que a da resitência dos componentes, fundindo o… Read more »

Palpiteiro

Este sistema já é utilizado em longa data em aplicações espaciais e em unidades auxiliares em caminhões de grande porte (EUA)

Helio Eduardo

Nunão, obrigado pela resposta.

Mais uma vez sua postagem vai ao ponto, ao “x” da questão!

Eu comecei a me interessar por esse assunto quase que por acaso, ao topar com projetos de financiamento das pesquisas em curso. O que me chamou a atenção é a enorme vantagem competitiva do Brasil, dada a cadeia de produção e distribuição de etanol.

Oxalá esse seja o bonde que, não só não vamos perder, como ainda seremos o condutor!

No campo dos automóveis já surgiram protótipos de reformadores menores, viabilizando automóveis de passeio.

Fernando "Nunão" De Martini

Helio, só esqueci de acrescentar uma coisa na minha resposta ao seu comentário: as baterias não são eliminadas no caso dos veículos terrestres. Elas ainda são fundamentais, porém de tamanho muito menor, o necessário para relativamente poucos quilômetros e, principalmente, para os primeiros minutos de uso (atualmente o sistema, após ser acionado, leva cerca de 15 minutos “esquentando”e iniciando a “quebra” da molécula de etanol até o hidrogênio resultante gerar energia na célula de combustível e abastecer as baterias com carga suficiente para iniciar o uso). No caso do submarino como eu imagino, as baterias continuarão fundamentais. A diferença principal… Read more »

Fernando Vieira

Mas no esquema que você postou, o reformador pede calor. De onde vem esse calor?

Fernando "Nunão" De Martini

Fernando,
O calor é gerado pela reação de hidrogênio e oxigênio na célula de combustível, que também gera água em forma de vapor.

Fernando Vieira

Agora entendi, a reação é exotérmica…

Camargoer.

Olá Fernando. Apenas uma observação. Ainda que muita gente confunda “calor” com “temperatura” ou “energia”, são coisas bem diferentes. “calor” é a transferência de energia de um corpo quente para um corpo frio. Então quanto a gente coloca um bloco de gelo sobre a pia, a energia do ar (mais quente) é transferida para o gelo (mais frio), O gelo começa a esquentar (aumento de temperatura) porque está acumulando energia, até que ele começa a fundir e virar água. A água fria continua recebendo energia do ar mais quente (este processo é o calor, mas o que é transferido é… Read more »

Carlos Campos

A USP e a Unicamp têm pesquisado equipamentos reformadores capazes de separar hidrogênio de moléculas de Etanol (6 átomos de hidrogênio por molécula) e um protótipo já existe na Unicamp, do tamanho de um celular e escalável (são adicionados módulos para a necessidade em vista, nesse caso pensando em automóveis). A USP está construindo uma usina de maior tamanho no campus para transformar Etanol em hidrogênio e abastecer com este veículos elétricos com células de combustível a hidrogênio. Já imaginei isso, até para avião, imagina um avião com etanol renovável voando de forma elétrica, um grande motor elétrico para navios… Read more »

Gilson Elano

Já falei isso!
MB deveria contratar mais dois subs e simultaneamente iniciar as pesquisas para desenvolvimento das baterias de lítio. Acredito que não seja algo muito extraordinário essas pesquisas. Se tudo caminhasse bem, aplicaria a tecnologia no segundo submarino contratado.

Camargoer.

Olá Flávio. Sobre as células a combustivel, existem vários tipos. O mais comum é a de hidrogẽnio e oxigênio. De um lado, é injetado gás H2 (que pode ser armazenado como gás comprimido, líquido ou na forma de hidreto) de um lado e gás O2 (armazenado como oxigẽnio líquido) do outro lado. Existe uma membrana na qual os dois gases reagem, formando água, que sai de um lado e eletricidade que sai do outro. Esta reação é bastante exotérmica e a própria entalpia da reação sustenta a temperatura necessária para o sistema operar. A células combustível é cara e demanda… Read more »

Camargoer.

Ola Flávio. Sobre os carros, parece que a tendência está revertendo para carros híbridos e flex, principalmente pela facilidade de reabastecimento, elevada eficiência, uso de combustível verde (como etanol), facilidade de manutenção e do elevado custo de substituição das baterias de ion-lítio. Carros 100% elétricos parece se uma vantagem para frotas urbanas em grandes cidades, principalmente para transporte público. A eletrificação de uma rede, como eram os trólebus, parecem mais caras do que o uso de baterias. A vantagem é que as frotas podem fazer rodízios, enquanto são abastecidas. O H2 verde é produzido a partir do excedente de fontes… Read more »

dretor

Ta ai. classe NEW riachuelo + 4 submarinos com modificações internas nacionalisadas e com baterias de Lition

So fechar o contrato para comesarem a sair no meio pro fim de 2030 ( aquele padrao BR de atrasar 10 anos )

Aéreo

Baterias de lítio possuem densidade energética em torno de 5 vezes maiores em relação a baterias de chumbo ácido. Isto permite uma série de ganhos de projeto, você pode privilegiar a autonomia submersa mantendo a mesma massa reação massa de baterias por deslocamento. Também é possível embarcar menos baterias de lítio e aumentar a capacidade de diesel, viveres, conforto, enfim, o que for mais demandado pelos requisitos dos operadores. As baterias de lítio tiveram uma série de problemas (aquecimento e durabilidade principalmente) a serem superados antes de serem embarcadas em aeronaves por exemplo e agora em submarinos, mas são uma… Read more »

Fabio

Só está estranho alegarem 78 dias de autonomia submerso, sendo que baterias de chumbo garantem 12 dias no máximo, as contas não fecham

Alexandre Galante

78 dias de autonomia submerso para um total de 80 dias de operação, os outros dois dias passam usando esnorquel. Dividindo 2 dias por 80, dá 36 minutos de esnorquel por dia, uma exposição mínima. Para os Scorpene com baterias de chumbo ácido depois de 12 dias precisam usar esnorquel, mas o tempo de recarga é maior que 36 minutos.

Dalton

Acredito que o uso do esnórquel faça parte da equação.

IvanF

Só complementando as respostas já dadas, a autonomia das baterias está no outro gráfico, e não colocaram valores, mas pelas barras dá pra dizer que a autonomia seria aproximadamente o dobro do Scorpene brasileiro.

Camargoer.

Ola Aéreo. Você tem razão sobre dois pontos. As baterias ion-lítion são mais leves e possuem uma densidade de carga maiores que as baterias de chumbo ácido. Por outro lado, as baterias chumbo ácido são extremamente seguras e robustas. Não há como um bateria chumbo ácido explodir ou pegar fogo (a não ser que o sistema passe a produzir hidrogẽnio, dai é uma bomba) O problema de trocar um sistema de baterias de chumbo ácido por um sistema de ion-litio em um submarino é o peso (melhor, a densidade). Como as baterias de íon litio são menos densas e menos… Read more »

Fabio

Se for verídico essa revolução toda de autonomia apenas trocando o banco de baterias pode-se dizer que praticamente enterrou todos esses projetos de AIPs (mesma, células de hidrogênio …)
A MB acertou em não ter comprado essas jossas caríssimas que de quebra limitaria a velocidade de operação a incríveis 6 nós

Last edited 26 dias atrás by Fabio
Carlos Campos

celulas de hodrogenio ainda podem ser úteis

Camargoer.

Pelo que lembro, os japoneses estão indo na direção das células combustível e baterias de ion litio. O fato das baterias de litio terem uma densidade de carga maior e uma velocidade de recarga mais rápida que as baterias de chumbo ácido não altera a equação da demanda de potência de operação do submarino. O submarino continua demandando recarga. Um sistema de célula combustível permite recarregar as baterias em tempo menor, mas o submarino continuará demandando uma potência para operar. O tempo de recarga vai depender o regime de operação. Se o submarino demandar maiores velocidades, vai ter que acionar… Read more »

Bispo

Será que surgirá uma tecnologia disruptiva , como foram os drones para os tanques, infantaria, que torne os submarinos, no quesito furtividade , inócuos. ??

Guacamole

Dificil prever esse tipo de coisa.

Me lembro de ter lido que os estados unidos estavam pesquisando sobre um sensor que detécta quando algas são pressionadas contra o casco soltando um tipo de eletricidade ou algo do tipo e que eles queria usar isso para detectar submarinos sem ter que usar sonar.

Mas se isso vai dar certo, só vamos saber em 20 ou 30 anos.

Camargoer.

O Guacamole tem razão. A gente não consegue prever quando uma tecnologia irá revolucionar um setor. A internet já existia antes do padrão adotado hoje. Foi um laboratório de pesquisas europeu que desenvolveu os protocolos e o formato da internet que a gente conhece agora. Isso começo ali nos primeiros anos da década de 90 e era restrito para o sistema científco. A primeira rede de internet no Brasil foi a RNP, rede nacional de pesquisa, financiado pelo governo federal e pela FAPESP… ninguém imaginou que isso teria impacto econômico. Depois da popularização da internet, estamos vendo todas as míidas… Read more »

Carlos Campos

Pelo que lembro fora o Japão eles vão ser os únicos com essas baterias, interessante como isso gerou um aumeto enorme da capacidade do sub de ficar no mar e navegar mais rápido, imagino a classe Soryuu em comparação, olhando tudo isso, sinto mais ódio do PROSUB, vão ter quase um sub nuclear, em questã de tempo de operação, isso pq as baterias ainda vão evoluir ainda mais, até que fique pronto nosso SubNuc

Last edited 26 dias atrás by Carlos Campos
Carvalho2008

Está frequente o número de vídeos de motonetas e carros com estas baterias pegando fogo….

Carlos Campos

baterias de baixa qualidade

Camargoer.

Olá Carvalho. O número de acidentes com as baterias é estatisticamente insignificante.

Claro que para o dono do carro é um desastre, mas o número de problemas considerano o número de baterias construídos é pequeno, Creio que existam mais kombis pegando fogo por vazamento de gasolina e superaquecimento do motor (que era refrigerado a ar) do que bateria de ion litio pegando fogo.

RPiletti

Se tivermos $$$ basta substituir no PMG as atuais pelas de lítio ou outra de melhor desempenho para aquela data…

Camargoer.

Olá RP. Eu sei que nem é uma questão técnica, mas acho que o mais apropriado é fazer o PMG tradicional nos Scorpenes, que já são excelentes, mantendo as baterias chumbo-ácido, homologando uma empresa brasileira para produzi-las (são 4 conjuntos de baterias que serão trocadas pelo menos trẽs vezes ao longa da vida útil do submarino, ou algo entre 12 a 16 conjuntos, dependendo do que a MB conseguir esticar a operação dos Scorpenes. Enquanto isso, focar na questão do submarinio nuclear. Pelo que sei, ele vai usar baterias íon-litio, provavelmente as baterias francesas. Acho que nenhuma empresa brasileirao tem… Read more »

Camargoer.

O Japão foi o primeiro país a produzir baterias de ion-lition. A industria japonesa tem um amplo domínio desta tecnologia.

O Brasil tem amplo domínio da tecnologia de bateria chumbo ácido. Ainda que seja antiga, houve um enorme progresso e compreensão deste tipo de material nos últimos 20~30 anos. As baterias de chumbo ácido hoje são muito mais eficientes e seguras que aquelas de anos atrás.

o problema das baterias de ion-litio são as reservas de lítio no mundo.

IvanF

Todo mundo animado com baterias de lítio em submarinos até o primeiro incêndio acontecer…

Pra quem não sabe, apagar incêndio em baterias de lítio é um terror, literalmente pega fogo até em baixo d’água (trocadilhos com submarino a parte).

A Naval group deve ter implementado recursos pra mitigar esse risco, claro, e fiquei curioso pra saber quais foram. Eu pensaria em colocar elas em estruturas “ejetáveis”. Deu ruim? Ejeta aquele pack de baterias problemático… e vida que segue.

Alexandre Galante

Os japoneses estão usando baterias de lítio sem problemas até agora.

IvanF

E espero que não tenham, porque as vantagens são muitas em relação às baterias de chumbo (que também possuem seus riscos) e pelo jeito, também comparadas aos sistemas AIP.
O primeiro submarino com baterias de lítio japonês foi comissionado em 2020, tá novinho ainda!

dretor

O problema nem é esse de pegar fogo; seria mais um fator de detonação em caso de danificação do submarino em ataques. Com as baterias de chumbo, a equipe de controle de danos pode atuar. Já as de lítio so são seguras se ficarem em um compartimento sem oxigênio e ou rico em ozônio, assim não pegam fogo.

Tendo em vista os ganhos das baterias de lítio, o risco compensa, pois, convenhamos, no mundo atual, se o submarino for atingido, já era! A tecnologia de mísseis e torpedos é muito mais letal do que na Segunda Guerra Mundial.

Rogerio

Manearão chegando as baterias de Sódio … lembra da tabela periódica … (Li Na Karta RoBerto casou na França) … o lítio (Li) e o Sódio (Na) são metais alcalinos …o Sódio eh mais barato que o lítio e mais abundante (água do mar) … as futuras (já atuais) “baterias de sal” podem ficar mais baratas e são mais seguras com respeito a fogo, mas tem menor densidade de energia …elas tem que ser um pouco maior que as de Li para produzir o mesmo kWh

Camargoer.

Olá Rogério. De fato, há gente pesquisando baterias de sódio. Vocẽ tem razão quanto lembra que o lítio e o sódio são ambos do mesmo grupo na tabela periódica (ambos formam íons com uma carga positiva na água, neste Li+ e Na+) Contudo, existe um problema. O lítio está abaixo do hidrogẽnio na tabela periódica e o sódio está abaixo do lítio. Isso significa que o sódio tem mais elétrons que o lítio. O Li+ tem apenas dois elétrons (configuração igual á do He) e o Na+ tem 10 elétrons (configuarção do Ne) As baterias de lítio só se tornaram… Read more »

Rogerio

Fazendo as contas: Em uma bateria de chumbo ácido você so pode “descarregar” 30%, para manter a vida util (profundidade de descarga) uma LiFePO4 chega até 80%. Comparando uma chumbo ácido de 100Ah com uma equivalente de LiFePO4, a primeira pesa 20 kg e a de Lítio 10 kg. Portanto, com um sistema com mesma capacidade e mesmo peso, você terá 6 vezes maior kWh nas de lítio. Se as de chumbo davam 12 dias, nesta conta de padeiro as baterias de lítio chegariam a 72 dias. Outra coisa, as baterias de lítio duram mais que a de chumbo ácido,… Read more »

Esteves

Tecnologia está associada ao tempo. Lembro de uma resposta do Galante para um questionamento sobre o assunto. Galante afirmou que o passado garantia o uso da bateria de chumbo nos Riachuelos. Testadas e aprovadas enquanto as baterias de lítio eram uma incógnita. Melhor ficar com a segurança do passado do chumbo. Deve ter sido penso…uns 3/4 anos atrás. Nesse tempo ainda aguardamos a incorporação e a operação dos 4 Riachuelos Scorpenes com baterias de chumbo, torcendo pela disponibilidade financeira e técnica da substituição quando do PMG…precisa cortar o casco? Tecnologia esta associada à velocidade. Pesquisa é bacana. Emprego é melhor.… Read more »

USP

Submarinos são U-boat…

Camargoer.

A maioria dos U-boat eram submersíveis… eles eram navios que tinham capacidade de submergir por algum tempo e depois emergir.

Submarino mesmo a partir do modelo XXI.

cipinha

Um segundo lote de submarinos já poderia vir com essas mudanças?