Operação “Southern Seas – 2024” ocorre no litoral entre Rio de Janeiro e Espírito Santo, em proveito da passagem da Força-Tarefa dos EUA pelo Brasil

A Marinha do Brasil (MB) iniciou, nesta quarta-feira (15), a Operação “Southern Seas – 2024”, com a visita oficial de quatro navios dos Estados Unidos da América (EUA) ao Rio de Janeiro (RJ), entre os quais, o Porta-Aviões USS “George Washington”.

A comissão se estenderá até o dia 24 de maio, por ocasião da passagem da Força-Tarefa Norte-Americana pelo Brasil. No período, serão realizadas operações navais e aeronavais com a Guarda Costeira (USCG) e a Marinha dos EUA (USN), na área marítima compreendida entre os estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo. A ação visa aprimorar a interoperabilidade, a cooperação e os laços de amizade entre as Forças envolvidas, contribuindo para a atuação da Marinha do Brasil no campo da Diplomacia Naval.

Na segunda-feira (13), com a chegada do navio USCGC “James”, na Base Naval do Rio de Janeiro, em Niterói (RJ), militares da USCG promoveram uma oficina sobre técnicas de abordagem. Na oportunidade, ocorreu um exercício na Fragata “União” da MB, dando início ao intercâmbio e à troca de experiências entre os países.

A “Southern Seas-2024”, que teve seu planejamento iniciado em 2023, também se dará em comemoração aos duzentos anos de relações diplomáticas entre Brasil e EUA. “Este exercício não somente testará e ampliará a capacidade das Forças participantes de atuarem em conjunto em situações reais, mas também reforça o compromisso de ambas as nações com a segurança marítima mundial”, destacou o Capitão de Mar e Guerra Caetano Quinaia Silveira, Comandante do 1º Esquadrão de Escolta, que está à frente do Grupo-Tarefa responsável por planejar e executar as atividades relacionadas à Operação.Navios e aeronaves participantesNa “Southern Seas – 2024”, a Marinha do Brasil está empregando as Fragatas “Independência” e “União”, além dos helicópteros UH-15/AH-15B “Super Cougar”, AH-11B “Wild Lynx” e AF-1 “Skyhawk”.

Pelos EUA, estarão envolvidos, o Porta-Aviões USS “George Washington”, o Destroyer da classe Arleigh Burke, USS “Porter”, o Navio de apoio logístico, USNS “John Lenthall”, e o Navio da Guarda Costeira dos EUA, USCGC “James”, além das aeronaves F-35 “Lighting II”, F/A-18 E/F “Super Hornet”, EA-18G “Growler”, E-2C “Hawkeye” e SH-60 “Seahawk”, componentes da Ala Aérea do USS “George Washington”.

FONTE: Agência Marinha de Notícias

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Nbs

É essencial que as forças armadas se mantenham em constante adestramento, aprendizado e desenvolvimento de doutrinas junto a forças parceiras e aliadas. Isso é crucial devido às sinergias geradas, como o aprimoramento das capacidades operacionais, fortalecimento das relações internacionais, padronização de procedimentos, preparação para situações de emergência, melhoria da logística e do suporte, desenvolvimento pessoal e profissional, e redução de custos. Entretanto, é importante ressaltar que não deve haver um alinhamento ideológico que impeça a realização de exercícios militares com países que possuem fortes relações econômicas com o nosso. As Forças Armadas não são responsáveis pela formulação das políticas de… Read more »

Rinaldo Nery

Refere-se à China?

NBS

China, Índia e, posteriormente, membros dos BRICS. Quem sabe, num futuro não tão distante, essa integração conjunta possa ser aventada, sem que isso se configure como uma aliança militar, mas sim como exercícios conjuntos entre os países, sem que para isso seja necessário pedir licença ou autorização, mantendo assim autonomia e independência

Rinaldo Nery

Mas a MB não pede licença pra ninguém para realizar exercícios conjuntos.

Vanguard

“Operação” para manter a Marinhas e as outras FAs com as opções e situação de sempre.

Augusto José de Souza

A marinha construindo novas fragatas e submarinos e navios patrulha e ainda vem dizer que fica na mesma situação? Pelo amor de Deus.

Snake

Perde seu tempo não mano

Dalton

Segundo o Almirante Olsen até 2028 serão retirados 6 unidades da Esquadra e 29 meios distritais então as novas fragatas, submarinos, navios patrulha estarão quando muito substituindo parte do que já foi e será retirado até lá.
.
Pode ser que o comentário dele esteja referindo-se a essa situação de obsolescência
em bloco com um número menor de unidades sendo incorporada e um número maior
de baixas.

Augusto Jose de Souza

O almirante certamente expôs isso para obter verbas para continuar investindo nesses programas para repor a altura as baixas futuras com quantidades ate maiores de novos meios navais.

Dalton

Não diria “certamente”, ainda mais quando se sabe a situação delicada de vários meios e mesmo que o orçamento duplique ano que vem não haverá como “segurar” por mais tempo unidades antigas e obsoletas para que sejam substituídas na base de uma para uma.
.

Moriah

Sempre achei a Classe Legend interessante não só como cutter ou OPV, mas como uma fragata de emprego geral, como de fato desenvolveram no projeto.

Moriah

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Last edited 4 meses atrás by Moriah
Pedro

Olá nobre forista.

Eu pensei isso ao ver a foto desta unidade. Será que houve algum interesse por ocasião da abertura da licitação das Tamandarés?

Fernando "Nunão" De Martini

Na matéria abaixo você pode conferir as empresas que retiraram o RFP (pedido de propostas) do programa classe Tamandaré, em 2018:

https://www.naval.com.br/blog/2018/01/20/marinha-do-brasil-avanca-no-projeto-classe-tamandare/

Augusto José de Souza

É uma boa oportunidade essas duas fragatas e o porta aviões darem suporte ao Rio Grande do Sul,quem sabe os americanos não doem algum equipamento para ajudar.

Renato

Este exercício conjunto me lembrou uma piada: Diz uma velha piada do interior paulista que o homem estava sendo traído pela esposa com o Valter, seu melhor amigo. – Abre o ôio, cumpádi! – diziam os amigos. – Quar nada, o Várte é meu irmão de fé, cêis acha que ele ia fazê uma coisa dessas cumigo? – Pois é verdade, cê tem que creditá! – Tá bão, vô faze o siguinte: na hora qui eu fô saí pa mor di trabaiá, vô fingi qui saio e mi iscondo no armário. – Pois cê vai vê! No dia seguinte, o… Read more »

BVR

Olá Renato !
Muito bom o “causo” que vc trouxe.
Se fosse com bichos daria uma boa fábula sobre ignorar a verdade.
Contudo, não tenho certeza se pode ser aplicada plenamente neste exercício, pois são ações que a MB domina (inclusive passando conhecimento para outras marinhas). Talvez por conta dos meios utilizados pela US Navy…
Enfim, saudações

ElBryan

[Off-Topic] Essa farda OP3 da marinha deveria ser como a da Itália, Turquia, Índia e outros países, com a patente e símbolo do quadro no ombro, muito mais fácil de ver. Agora deixa um quadradinho na gola que só é possível ver há poucos metros, além de ter várias tonalidades de azul rsrs… só Brasil mesmo para destoar do mundo.

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Last edited 4 meses atrás by ElBryan
Renato R

Nossa agora que reparei que tem vários tons de azul nessa foto da Marinha Brasileira o militar da ponta esquerda está mais escuro que o da conta direita é outro tipo de azul. Todo fora do padrão devia ser tudo roupa preta logo

Fernão de Magalhões

Fabricantes diferentes da mesma farda, isso é fácil de reparar até nas cerimônias da MB onde vocd vê alguns com um branco amarelado e outros com branco azulado

Fernando Vieira

Ou de repente estão usando alvejantes errados na lavagem.

Fernão de Magalhões

Dos oficiais é fácil, agora o dos praças onde as divisas ficam no braço que não dá pra ver.

Tutor

É somente eu que acho horrível esses capacetes brilhantes da Forças Armadas do Brasil?

Pedro Moura

Não sei se você está se referindo ao modelo do capacete ou ao reluzir dele. Caso seja a segunda opção, não creio que seja apenas os brasileiros, conforme na imagem abaixo:

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Marcos

Alguém poderia me explicar porque os americanos com todo o seu poderio usam fardas mais simples e os brasileiros usam fardas cheias de babados, brocados, bordados, dourados e insígnias?
Não é meio brega?

Thor

Chato para …

Rinaldo Nery

É porque é desenhada por carnavalescos…